sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025
Hoje é celebrado o beato Pio IX, o papa que se declarou prisioneiro
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Por Redação central
7 de fev de 2025 às 00:01
Hoje (7), a Igreja Católica celebra o beato Pio IX, 255º papa da Igreja Católica. Seu pontificado, de 16 de junho de 1846 a 7 de fevereiro de 1878, é considerado o segundo mais longo da história com um total de 31 anos, 7 meses e 22 dias. O papa são João Paulo II o beatificou junto com o papa são João XXIII em 3 de setembro de 2000.
Início de um itinerário
Giovanni Maria Battista Pellegrino Isidoro Mastai Ferretti, papa Pio IX, nasceu em Senigallia, Itália, em 13 de maio de 1792. Seus pais eram Gerolamo e Caterina Solazzi, que o batizaram no mesmo dia em que nasceu.
Em 1809 viajou para Roma a fim de continuar os estudos que iniciara em sua cidade natal. Mesmo sem ter uma orientação clara para o sacerdócio, vivia de forma exemplar, como o demonstram alguns propósitos feitos em 1810 após um retiro espiritual: lutar contra o pecado, evitar qualquer ocasião perigosa, estudar "não por ambição de conhecimento", mas para o bem dos outros, o abandono de si nas mãos de Deus.
Ele interrompeu seus estudos em 1812 devido a uma doença e foi exonerado do serviço militar. Em 1815, tentou ingressar na Guarda Pontifícia, mas também teve que desistir devido a problemas de saúde. Giovanni Maria sofria de epilepsia desde muito jovem, doença que foi diminuindo com o passar dos anos até desaparecer completamente, acredita-se, graças à intercessão de Nossa Senhora de Loreto.
A serviço de Deus, a serviço da Igreja
Ele recebeu as ordens menores em 1817, o subdiaconato em 1818 e o diaconato em 1819. Nesse mesmo ano foi ordenado sacerdote. Celebrou sua primeira missa na Igreja de Santa Ana dos Carpinteiros, do Instituto Tata Giovanni, do qual foi nomeado reitor, cargo que ocupou até 1823.
O padre Giovanni Maria já dava claros indícios da sua personalidade: um homem de oração constante, consagrado ao ministério da Palavra e do sacramento da Reconciliação; sempre perto dos mais humildes e necessitados.
Ele soube conciliar a vida ativa com a contemplativa de maneira admirável. Muito dedicado ao trabalho pastoral e social, mostrava-se também muito recolhido, dada a sua intensa devoção eucarística e a sua piedade à Virgem.
Em 1820 deixou o Instituto Tata Giovanni e empreendeu uma viagem ao Chile, acompanhando o núncio apostólico, dom Giovanni Muzzi. Ficou nesse país até 1825.
Voltando à Itália, em 1825, foi eleito diretor do Asilo São Miguel, importante obra eclesial a serviço da comunidade, que foi reformada por ele de forma eficaz. Aos 36 anos, foi nomeado bispo e enviado à arquidiocese de Spoleto. Esta foi uma fase muito difícil da sua vida dada a sua juventude e a imensa responsabilidade que foi colocada sobre os seus ombros.
Em 1832, dom Giovanni Maria foi transferido para outra diocese, desta vez para Imola, onde continuou o seu estilo de pregador fecundo e persuasivo, pronto para a caridade com todos, pai zeloso dos seus sacerdotes diocesanos, clérigos e seminaristas, promotor de iniciativas em favor da educação dos jovens. Em 1840, com apenas 48 anos, dom Giovanni Maria foi criado cardeal.
Pontificado sob o sinal da Cruz
Na tarde de 16 de junho de 1846, o cardeal Giovanni Maria foi eleito papa e assumiu a Sé de São Pedro com o nome de Pio IX.
Durante o seu pontificado, devido às circunstâncias políticas derivadas da unificação da Itália e da perda dos Estados Pontifícios, a sua tarefa tornou-se extremamente difícil. Foram tempos muito difíceis que o papa teve de enfrentar com sabedoria e prudência.
Por isso, o papa Pio IX é reconhecido como um dos maiores pontífices; "Vigário de Cristo" e ao mesmo tempo cumprindo um papel político, assumido para o bem da Igreja de Cristo.
A sua obra doutrinal implicava uma visão programática destinada a enfrentar os principais problemas e ameaças tanto para a Igreja como para a civilização cristã: condenava as sociedades secretas, a maçonaria, o comunismo e o liberalismo.
Dentre as ações ou medidas mais marcantes do papado de Pio IX, pode-se destacar: a restauração da hierarquia católica na Inglaterra, Holanda e Escócia; a definição solene, em 8 de dezembro de 1854, do dogma da Imaculada Conceição; o envio de missionários para as zonas do norte da América e da Europa , para a Índia, Birmânia, China e Japão; a promulgação do Syllabus errorum, na qual alertava para os erros do chamado modernismo; a celebração, com particular solenidade, do XVIII centenário do martírio dos apóstolos Pedro e Paulo; a celebração do Concílio Ecumênico Vaticano I, iniciado em 1869 e concluído (por suspensão) em 18 de julho de 1870. Durante esse concílio, foi estabelecida a chamada doutrina da infalibilidade do papa.
De volta para casa
Após a queda de Roma em 20 de setembro de 1870 e o fim do poder temporal do papa, Pio IX trancou-se no Vaticano, declarando-se “prisioneiro”. Sua posição se tornou um exemplo de dignidade e desapego da ordem temporal por ser um exercício de liberdade religiosa, firme diante do poder secular.
Em 7 de fevereiro de 1878, com sua piedosa morte, terminou seu pontificado.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
Hoje a Igreja celebra são Paulo Miki e companheiros mártires no Japão
![São Paulo Miki e companheiros mártires no Japão](https://www.acidigital.com/images/06fev.png?w=680&h=378)
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Por Redação central
6 de fev de 2025 às 00:01
A caminho de sua morte, os mártires do Japão entoavam louvores a Deus. Quando chegaram a Nagasaki, foram crucificados e são Paulo Miki pregou: “Declaro-lhes, pois, que o melhor caminho para conseguir a salvação é pertencer à religião cristã, ser católico”. Sua festa é celebrada hoje (6).
São Paulo Miki, oriundo do Japão, nasceu em 1566 em uma família rica. Recebeu educação com os jesuítas e mais tarde ingressou na Companhia de Jesus. Sendo sacerdote, tornou-se um grande pregador.
Nessa época, a perseguição contra os cristãos e os missionários se recrudesceu. Em vez de fugir, seguiam ajudando os cristãos. Padre Paulo Miki foi preso junto a outros cristãos.
Os perseguidores cortaram a orelha esquerda dos 26 prisioneiros e depois, ensanguentados, fizeram-nos caminhar de povoado em povoado em pleno inverno com a finalidade de atemorizar os que pretendiam se tornar católicos.
Em Nagasaki, os leigos do grupo puderam se confessar com os sacerdotes e, em seguida, todos foram crucificados. Foram atados com cordas e cadeados nas pernas e braços. Além disso, sujeitaram-nos ao madeiro com uma argola de ferro ao pescoço.
Algumas testemunhas de seu martírio relataram que, “uma vez crucificados, era admirável ver o ardor e a paciência de todos. Os sacerdotes animavam os outros a sofrer tudo por amor a Jesus Cristo e a salvação das almas”.
Os mártires, que eram jesuítas, franciscanos e leigos (adultos, jovens e meninos), nesse momento cantavam, rezavam e invocavam Jesus, Maria e José. Também aconselhavam os presentes a se manterem fiéis à santa religião sempre.
“Meu Senhor Jesus Cristo me ensinou com suas palavras e seus bons exemplos a perdoar os que nos ofenderam, eu declaro que perdoo o chefe da nação que deu a ordem de nos crucificar e todos os que contribuíram com o nosso martírio, e lhes recomendo que se façam instruir em nossa santa religião e se façam batizar”, disse São Paulo Miki.
Depois, olhando seus companheiros, são Paulo os dava ânimo. Nos rostos dos mártires se via uma grande alegria por dar sua vida por Deus.
Finalmente, os carrascos tiraram suas armas e transpassaram duas vezes com suas lanças cada um dos crucificados. Morreram em 5 de fevereiro de 1597.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025
Audiência Geral 05 de fevereiro de 2025 - Papa Francisco
PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL
Sala Paulo VI
Quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025
O texto a seguir inclui também as partes não lidas que são igualmente consideradas como pronunciadas:
Ciclo – Jubileu 2025. Jesus Cristo Nossa Esperança. I. A infância de Jesus. 4. "Bem-aventurada sois vós que acreditastes" (Lc 1, 45). A Visitação e o Magnificat
Estimados irmãos e irmãs, bom dia!
Hoje contemplamos a beleza de Jesus Cristo, nossa esperança, no mistério da Visitação. A Virgem Maria visita Santa Isabel; mas é sobretudo Jesus, no seio da mãe, que visita o seu povo (cf. Lc 1, 68), como diz Zacarias no seu hino de louvor.
Depois da admiração e maravilha por aquilo que lhe foi anunciado pelo Anjo, Maria levanta-se e põe-se a caminho, como todos os chamados da Bíblia, pois «o único ato com que o homem pode corresponder ao Deus que se revela é o da disponibilidade ilimitada» (H.U. von Balthasar, Vocazione, Roma 2002, 29). Esta jovem filha de Israel não decide proteger-se do mundo, não teme os perigos e os julgamentos alheios, mas vai ao encontro dos outros.
Quando alguém se sente amado, experimenta uma força que faz circular o amor; como diz o apóstolo Paulo, «o amor de Cristo constrange-nos» (2 Cor 5, 14), impele-nos, move-nos. Maria sente o impulso do amor e vai ajudar uma mulher que é sua parente, mas é também uma idosa que, depois de longa espera, acolhe uma gravidez inesperada, difícil de enfrentar na sua idade. Mas a Virgem vai ao encontro de Isabel também para partilhar a fé no Deus do impossível e a esperança no cumprimento das suas promessas.
O encontro entre as duas mulheres produz um impacto surpreendente: a voz da “cheia de graça” que saúda Isabel provoca a profecia no menino que a idosa traz no ventre e suscita nela uma dupla bênção: «Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre!» (Lc 1, 42). E também uma bem-aventurança: «Bem-aventurada sois vós que acreditastes, porque se hão de cumprir as coisas que Senhor vos disse» (v. 45).
Perante o reconhecimento da identidade messiânica do seu Filho e da sua missão de mãe, Maria não fala de si mesma, mas de Deus, elevando um louvor cheio de fé, esperança e alegria, um cântico que ressoa todos os dias na Igreja durante a oração das Vésperas: o Magnificat (Lc 1, 46-55).
Este louvor a Deus salvador, que jorra do coração da sua humilde serva, é um memorial solene que resume e cumpre a prece de Israel. Está imbuído de ressonâncias bíblicas, sinal de que Maria não quer cantar “fora do coro”, mas sintonizar-se com os pais, exaltando a sua compaixão pelos humildes, os pequeninos que, na sua pregação, Jesus declarará «bem-aventurados» (cf. Mt 5, 1-12).
A presença maciça do motivo pascal faz do Magnificat também um cântico de redenção, que tem como pano de fundo a memória da libertação de Israel do Egito. Os verbos estão todos no passado, impregnados de uma memória de amor que acende o presente de fé e ilumina o futuro de esperança: Maria canta a graça do passado, mas é a mulher do presente que no seio traz o futuro.
A primeira parte deste cântico louva a ação de Deus em Maria, microcosmo do povo de Deus que adere plenamente à aliança (vv. 46-50); a segunda dilui-se na obra do Pai no macrocosmo da história dos seus filhos (vv. 51-55), mediante três palavras-chave: memória - misericórdia - promessa.
O Senhor, que se inclinou sobre a pequena Maria para nela fazer “grandes coisas” e para a tornar mãe do Senhor, começou a salvar o seu povo desde o êxodo, recordando-se da bênção universal prometida a Abraão (cf. Gn 12, 1-3). O Senhor, Deus fiel para sempre, fez fluir uma corrente ininterrupta de amor misericordioso, «de geração em geração» (v. 50) sobre o povo fiel à aliança, e agora manifesta a plenitude da salvação no seu Filho, enviado para salvar o povo dos seus pecados. De Abraão a Jesus Cristo e à comunidade dos crentes, a Páscoa aparece assim como a categoria hermenêutica para compreender todas as libertações posteriores, até à realizada pelo Messias na plenitude dos tempos.
Amados irmãos e irmãs, peçamos hoje ao Senhor a graça de saber esperar o cumprimento de todas as suas promessas; e de nos ajudar a acolher na nossa vida a presença de Maria. Colocando-nos na sua escola, todos nós podemos descobrir que cada alma que crê e espera «concebe e gera o Verbo de Deus» (Santo Ambrósio, Exposição do Evangelho segundo Lucas 2, 26).
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Saudações:
Saúdo cordialmente todos os fiéis de língua portuguesa. Irmãos e irmãs, peçamos ao Senhor que o exemplo de Maria nos torne arautos da esperança na realização das promessas divinas, aprendendo a sua disponibilidade para o serviço a todos os necessitados. Que a Mãe de Deus vos proteja sempre!
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Resumo da catequese do Santo Padre:
A contemplação do mistério da Visitação lembra-nos que Jesus, nossa esperança, vem ao encontro da humanidade. Após a revelação do Anjo, a Mãe do Salvador passa do espanto e admiração à única resposta possível para aqueles que experimentam o verdadeiro Amor: colocar-se em caminho para ajudar quem precisa. A visita a Isabel produz um impacto surpreendente nas duas mulheres: a voz de Maria gera a alegria na criança que está no ventre de sua parente e, em seguida, louva a Deus com o Magnificat. Este canto, caracterizado pelo tema pascal, exalta a humilde disponibilidade da Serva do Senhor e faz memória das várias ações da misericórdia divina presentes na história do povo eleito. Exprime, assim, a sintonia entre o Antigo e o Novo Testamento, revelando a realização da promessa de salvação em Cristo.
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Hoje é celebrada santa Águeda, virgem e mártir
![Santa Águeda](https://www.acidigital.com/images/santaagueda.png?w=680&h=378)
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Por Redação central
5 de fev de 2025 às 00:01
Hoje (5), a Igreja recorda a memória litúrgica de uma jovem que, por amor a Cristo e para preservar sua pureza, foi martirizada, santa Águeda ou Ágata, como também é chamada.
Nasceu por volta de 230 e pertenceu a uma família rica e ilustre, de Catânia, na Sicília. Desde pequena, consagrou-se ao Senhor, prometendo se manter casta para servi-lo.
De grande beleza, atraiu os olhares do governador da Sicília, que a pediu em casamento. Mas, como o coração de Águeda tinha como único dono o próprio Cristo, ela recusou o pedido.
Diante disso, foi denunciada ao tribunal que decidiu entregá-la a uma mulher de má conduta para desviá-la. Mas, Águeda se manteve fiel ao Senhor.
Quando perguntada o que havia escolhido para sua salvação, Águeda respondeu: “A minha salvação é Cristo”.
A jovem foi duramente torturada, passando por inúmeros sofrimentos, até que morreu pronunciando louvores ao Senhor, em 254.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
São João de Brito, santo português e grande evangelizador na Índia
Origens
São João de Brito é um santo português, nasceu em Lisboa no ano de 1647.
Relação com o Brasil
Em 1640, seu pai Salvador Pereira de Brito foi enviado pelo rei Dom João
IV para ser governador no Brasil, lugar onde faleceu. São João de
Brito, com sua mãe e seus irmãos, permaneceram na corte. Desde cedo, São
João dava testemunho da busca de viver em Deus.
Saúde na infância
Com sua saúde fragilizada, os médicos chegaram a perder as esperanças.
Sua mãe, voltando-se para o céu em oração e intercessão, fez também uma
promessa a São Francisco Xavier, e o pequeno João recobrou a saúde
milagrosamente. São João passou um ano com uma batina, pois isso fazia
parte do cumprimento da promessa. Mais do que isso, Deus foi trabalhando
a vocação em seu coração, até que, com 15 anos apenas, ele entrou para a
Companhia de Jesus.
São João Brito: a ida para Índia e o difícil sacerdócio
Sacerdócio na Índia
Em 1673, foi ordenado sacerdote e enviado para evangelizar na Índia.
Viveu em Goa, depois no Sul da Índia, onde aprofundou-se nos estudos; e
todo aquele lugar, toda aquela região conheceu o ardor deste apóstolo.
Homem que comunicava o Evangelho com a vida, ele buscava viver a
enculturação para que muitos se rendessem ao amor de Deus num diálogo
constante com as culturas, o que não quer dizer que sempre encontrou
acolhimento.
Perseguição e intervenção de Deus
Junto aos povos de Maravá, ele evangelizou, e muitos foram batizados. Ao
retornar desta missão, ele e outros catequistas acabaram sendo presos
por soldados pagãos e anticristãos, e fizeram de tudo para que este
sacerdote santo renunciasse à fé. Ele renunciou à própria vida e estava
aberto para o martírio se fosse preciso. O rei chegou a condená-lo, mas
um príncipe quis ouvir a doutrina que ele espalhava e muitos mudavam de
vida e abandonavam os deuses; a conclusão daquele príncipe pagão era de
que aquela doutrina era justa e santa. São João foi liberto junto com os
outros.
O retorno a Portugal
Não demorou muito, por obediência, voltou para Portugal, mas o seu
coração queria, de novo, retornar para a Índia e até mesmo ser mártir.
Foi o que aconteceu.
O Martírio de São João Brito e o seu legado
Páscoa
Após dar seu testemunho em vários colégios dos jesuítas em Portugal,
voltou para a Índia. Logo foi preso. Desta vez, até um príncipe pagão
chegou a se converter. Mas o rei se revoltou, mandou castigar aquele
padre. Em 4 de fevereiro de 1693, foi degolado. Sofreu muito antes
disso, mas tudo ofereceu por amor a Cristo e pela salvação das almas.
Santuário na Índia
Foi canonizado por Pio XII em 22 de junho de 1947. No local do seu
martírio, em Oriyur, na Índia, foi construído um Santuário. Conta-se que
o seu sangue abençoou o solo, tornando-o vermelho. Os peregrinos
consideram esta areia vermelha como sagrada e encontram nela cura para
os seus males.
São João de Brito no Brasil
Na Diocese de Santo Amaro (SP), o santo é padroeiro de uma paróquia
desde 1951. Tal devoção surgiu após uma visita do então bispo de Santo
Amaro a Portugal, que trouxe uma imagem que ganhou no país europeu e
sugeriu que a nova Paróquia que surgia levasse o nome de São João de
Brito.
Minha oração
“Ó santo sacerdote, exímio
missionário e evangelizador, fortalecei e encorajai aqueles que têm a
mesma missão de evangelizar os povos mais distantes. Intercedei pelas
vocações, a fim de suscitar outros homens e mulheres com a mesma
generosidade. Amém.”
São João de Brito, rogai por nós!
(Canção Nova)
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025
Hoje é celebrado são Brás, padroeiro das enfermidades da garganta e dos laringologistas
![São Brás](https://www.acidigital.com/images/03fev.png?w=680&h=378)
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Por Redação central
3 de fev de 2025 às 00:01
São Brás, médico e bispo do Sebaste, Armênia, era conhecido por obter curas milagrosas com sua intercessão. Certo dia, salvou um menino que estava sufocando por um espinho de peixe agarrado na garganta. Foi daí que surgiu o costume de abençoar as gargantas no dia de sua festa, hoje (3).
São Brás nasceu no seio de uma família pomposa, de pais nobres. Recebeu educação cristã e se consagrou como bispo quando era ainda muito jovem. Com a perseguição aos cristãos, por inspiração divina, retirou-se a uma cova nas montanhas, frequentada por feras selvagens, às quais o santo atendia e curava quando estavam doentes.
Quando alguns caçadores foram procurar animais para os jogos da areia no bosque do Argeus, encontraram muitos deles que estavam esperando fora da cova onde estava são Brás.
O santo justo se encontrava orando e foi tomado prisioneiro. Agrícola, governador da Capadócia, buscou fazer com que são Brás renegasse a fé, mas não conseguiu. O tempo na prisão serviu ao santo para interceder a Deus e obter curas para alguns detentos.
Ele sofreu muitas ameaças e flagelos para que renunciasse a fé, mas, por amor a Cristo e à Igreja, renunciou à própria vida e foi decapitado no ano de 316.
São Brás foi um pastor muito querido pelos fiéis. Durante o seu cativeiro, na escuridão do calabouço, obteve de presente de algum de seus amigos um par de velas, com as quais recebia luz e calor. Por isso, na representação iconográfica, o santo aparece portando duas velas.
domingo, 2 de fevereiro de 2025
Angelus 02 de fevereiro de 2025 - Papa Francisco
PAPA FRANCISCO
ANGELUS
Praça São Pedro
Domingo, 2 de fevereiro de 2025
Amados irmãos e irmãs, bom domingo!
O Evangelho da liturgia de hoje (Lc 2, 22-40) fala-nos de Maria e José que levam o menino Jesus ao Templo de Jerusalém. Segundo a Lei, eles apresentam-no na morada de Deus, para recordar que a vida vem do Senhor. E enquanto a Sagrada Família faz o que sempre se fazia no povo de Israel, de geração em geração, passa-se algo que nunca tinha acontecido antes.
Dois idosos, Simeão e Ana, profetizam sobre Jesus: ambos louvam a Deus e falam do menino «a quantos esperavam a redenção de Jerusalém» (v. 38). As suas vozes comovidas ressoam entre as velhas pedras do Templo, anunciando a realização das expectativas de Israel. Deus está verdadeiramente presente no meio do seu povo: não porque habita entre quatro paredes, mas porque vive como homem entre os homens. É esta a novidade de Jesus. Na velhice de Simeão e Ana, acontece a novidade que muda a história do mundo.
Maria e José, por seu lado, ficaram admirados com as coisas que ouviram (cf. v. 33). Quando Simeão toma o menino nos braços, de facto, chama-o de três maneiras muito bonitas, que merecem reflexão. Três modos, três nomes que lhe dá. Jesus é a salvação; Jesus é a luz; Jesus é sinal de contradição.
Antes de mais, Jesus é a salvação. Assim diz Simeão, rezando a Deus: «Os meus olhos viram a tua salvação, preparada por ti diante de todos os povos» (vv. 30-31). Isto deixa-nos sempre estupefactos: a salvação universal concentrada num só! Sim, porque em Jesus habita toda a plenitude de Deus, do seu Amor (cf. Cl 2, 9).
Segundo aspeto: Jesus é «luz para iluminar os gentios» (v. 32). Como o sol que nasce sobre o mundo, este menino redimirá o mundo das trevas do mal, da dor e da morte. Como temos necessidade, ainda hoje, de luz, desta luz!
Por fim, o menino abraçado por Simeão é sinal de contradição «para que sejam revelados os pensamentos de muitos corações» (v. 35). Jesus revela o critério para julgar toda a história e o seu drama, e também a vida de cada um de nós. E qual é esse critério? É o amor: quem ama vive, quem odeia morre.
Jesus é a salvação, Jesus é a luz, Jesus é o sinal de contradição.
Iluminados por este encontro com Jesus, podemos então interrogar-nos: o que espero eu na minha vida? Qual é a minha grande esperança? O meu coração anseia por ver o rosto do Senhor? Espero a manifestação do seu projeto de salvação para a humanidade?
Rezemos juntos a Maria, Mãe Puríssima, para que nos acompanhe nas luzes e nas sombras da história, nos acompanhe sempre ao encontro do Senhor.
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Depois do Angelus
Queridos irmãos e irmãs!
Hoje, em Itália, celebramos a Jornada pela Vida, com o tema «Transmitir a vida, esperança para o mundo». Uno-me aos Bispos italianos para exprimir a minha gratidão às numerosas famílias que acolhem de bom grado o dom da vida e para encorajar os jovens casais a não terem medo de conceber filhos. E saúdo o Movimento pela Vida italiano, que completa 50 anos. Felicidades!
A Cimeira Internacional sobre os Direitos da Criança, intitulada “Amemo-las e protejamo-las”, que tive a alegria de promover e na qual participarei, terá lugar amanhã no Vaticano. Trata-se de uma oportunidade única para chamar a atenção do mundo para as questões mais urgentes que dizem respeito à vida dos mais pequenos. Convido-vos a unir-vos na oração pelo seu bom êxito.
E a propósito do valor primário da vida humana, reitero o “não” à guerra, que destrói, destrói tudo, destrói a vida e induz ao desprezo por ela. E não esqueçamos que a guerra é sempre uma derrota. Neste Ano jubilar, renovo o meu apelo, especialmente aos governantes cristãos, para que se empenhem ao máximo nas negociações para pôr fim a todos os conflitos em curso. Rezemos pela paz na martirizada Ucrânia, na Palestina, em Israel, no Líbano, em Myanmar, no Sudão, no Kivu do Norte.
Saúdo todos vós de Itália e de outras partes do mundo. Saúdo em particular os fiéis de Valência, Barcelona, Sevilha; os alunos do Instituto “Rodríguez Moñino” de Badajoz, Espanha, e os da “École de Provence” de Marselha; o grupo paroquial de Nanterre e os da Polónia, Croácia, Bulgária e Índia. Saúdo os jovens da Imaculada.
Saúdo os fiéis de Cantù, Vighizzolo, Seregno e Cologno Monzese; a Unitalsi da diocese de Camerino-San Severino Marche; os escuteiros de Nola e os membros do Serra Club International. Saúdo os ministros da comunidade pastoral “Regina degli Apostoli”, diocese de Milão.
Desejo a todos bom domingo. Por favor, não vos esqueçais de rezar por mim. Bom almoço e adeus!
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FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR
CELEBRAÇÃO DAS PRIMEIRAS VÉSPERAS
XXIX DIA MUNDIAL DA VIDA CONSAGRADA
HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Basílica Vaticana
Sábado, 1 de fevereiro de 2025
«Eis que venho […] para fazer, ó Deus, a tua vontade» (Heb 10, 7). Com estas palavras, o autor da Carta aos Hebreus manifesta a total adesão de Jesus ao projeto do Pai. Hoje, lemo-las na festa da Apresentação do Senhor, Dia Mundial da Vida Consagrada, durante o Jubileu da Esperança, num contexto litúrgico caracterizado pelo simbolismo da luz. E todos vós, irmãs e irmãos, que escolhestes o caminho dos conselhos evangélicos, vos consagrastes, como «Esposa na presença do Esposo […] envolvida pela sua luz» (São João Paulo II, Exort. ap. Vita consecrata, 15), àquele mesmo desígnio luminoso do Pai que remonta às origens do mundo. Ele terá a sua plena realização no fim dos tempos, mas já agora se torna visível através das «maravilhas que Deus realiza na frágil humanidade das pessoas chamadas» (ibid., 20). Meditemos, pois, sobre o modo como, através dos votos de pobreza, castidade e obediência que professastes, também vós podeis ser portadores de luz para as mulheres e homens do nosso tempo.
Primeiro aspecto: a luz da pobreza. Ela está radicada na própria vida de Deus, eterno e total dom recíproco do Pai, do Filho e do Espírito Santo (cf. ibid., 21). Exercendo a pobreza, a pessoa consagrada, pelo uso livre e generoso de todas as coisas, com elas faz-se portadora de bênção: manifesta a sua bondade na ordem do amor, rejeita tudo o que pode ofuscar a sua beleza – o egoísmo, a avareza, a dependência, o uso violento e para fins de morte – e abraça, em vez disso, tudo o que a pode exaltar: a sobriedade, a generosidade, a partilha, a solidariedade. Paulo diz: «Tudo é vosso. Mas vós sois de Cristo e Cristo é de Deus» (1Cor 3, 22-23).
O segundo elemento é a luz da castidade. Também esta tem a sua origem na Trindade e manifesta um «reflexo do amor infinito que une as três Pessoas divinas» (Vita consecrata, 21). Na renúncia ao amor conjugal e no caminho da continência, a sua profissão reafirma o primado absoluto, para o ser humano, do amor de Deus, acolhido com um coração indiviso e esponsal (cf. 1Cor 7, 32-36), e aponta-o como fonte e modelo de qualquer outro amor. Sabemos que estamos a viver num mundo frequentemente marcado por formas distorcidas de afetividade, em que o princípio “o que me agrada acima de tudo” – este princípio – leva a procurar no outro mais a satisfação das próprias necessidades do que a alegria de um encontro fecundo. É verdade! Isto gera, nas relações, atitudes de superficialidade e precariedade, egocentrismo, hedonismo, imaturidade e irresponsabilidade moral, em que o esposo e a esposa de uma vida inteira são trocados pelo parceiro do momento, e os filhos recebidos como dom são substituídos pelos filhos exigidos como “direito” ou eliminados como “incómodo”.
Irmãs, irmãos, num contexto assim, perante a «necessidade crescente de transparência interior nas relações humanas» (Vita consecrata, 88) e de humanização dos laços entre as pessoas e as comunidades, a castidade consagrada mostra-nos – ao homem e à mulher do século XXI – um caminho para curar o mal do isolamento, no exercício de um modo de amar livre e libertador, que acolhe e respeita todos e não obriga nem rejeita ninguém. Que remédio para a alma é encontrar religiosas e religiosos capazes deste tipo de relacionamento maduro e alegre! Eles são um reflexo do amor divino (cf. Lc 2, 30-32). Para isso, porém, é importante, nas nossas comunidades, cuidar do crescimento espiritual e afetivo das pessoas, já desde a formação inicial, mas também na permanente, para que a castidade mostre verdadeiramente a beleza do amor que se doa, e não surjam fenómenos deletérios como o endurecimento do coração ou a ambiguidade das escolhas, fonte de tristeza, insatisfação e causa, por vezes, em sujeitos mais frágeis, do desenvolvimento de verdadeiras “vidas duplas”. A luta contra a tentação da “vida dupla” é quotidiana.
E chegamos ao terceiro aspecto: a luz da obediência. O texto que escutámos fala-nos também disso, apresentando-nos, na relação entre Jesus e o Pai, a «graça libertadora de uma dependência filial e não servil, rica de sentido de responsabilidade e animada pela confiança recíproca» (Vita consecrata, 21). É precisamente a luz da Palavra que se torna dom e resposta de amor, sinal para a nossa sociedade, na qual se tende a falar muito e a escutar pouco: na família, no trabalho e sobretudo nas redes sociais, onde podemos trocar uma quantidade infinita de palavras e imagens sem nos encontrarmos realmente, porque não nos comprometemos verdadeiramente uns com os outros. E isto é algo interessante. Tantas vezes, no diálogo quotidiano, antes que alguém acabe de falar, já sai a resposta. Não se escuta. Devemos escutar-nos antes de responder; acolher a palavra do outro como uma mensagem, um tesouro, uma ajuda para mim. A obediência consagrada é um antídoto contra esse individualismo solitário, promovendo como alternativa um modelo de relação marcado pela escuta ativa, onde ao “dizer” e ao “ouvir” se segue a concretude do “agir”, e isto também à custa de renunciar aos meus próprios gostos, planos e preferências. Só assim, com efeito, a pessoa pode experimentar profundamente a alegria do dom, superando a solidão e encontrando o sentido da sua existência no grande projeto de Deus.
Gostaria de concluir recordando um outro ponto: o “retorno às origens”, de que tanto se fala hoje na vida consagrada. Mas não um regresso às origens como um voltar a um museu. Não! Que seja precisamente um regresso à origem da nossa vida. A este propósito, a Palavra de Deus que escutámos recorda-nos que o primeiro e mais importante “retorno às origens” de cada consagração é, para todos nós, aquele retorno a Cristo e ao seu “sim” ao Pai. Lembra-nos que a renovação, antes dos encontros e das “mesas redondas” – que se devem fazer e são úteis –, se faz diante do Sacrário, na adoração. Irmãs, irmãos, perdemos um pouco o sentido da adoração! Somos demasiado práticos, desejamos fazer as coisas, mas... Adorar! Adorar! A capacidade de adorar em silêncio. Assim se redescobrem as próprias Fundadoras e os próprios Fundadores, sobretudo como mulheres e homens de fé, repetindo com eles, na oração e na oferta: «Eis que venho […] para fazer, ó Deus, a tua vontade» (Heb 10,7).
Muito obrigado pelo vosso testemunho. É fermento na Igreja. Obrigado!
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A Igreja celebra hoje festa de Nossa Senhora da Candelária
![Nossa Senhora da Candelária](https://www.acidigital.com/images/virgendelacandelaria.png?w=680&h=378)
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Por Redação central
2 de fev de 2025 às 00:30
A festa da "Candelária" é celebrada hoje (2), coincidindo com a celebração da apresentação do Senhor e com a purificação ritual da Virgem Maria. Em meados do século V, esta celebração era conhecida como a "festa das luzes".
Alguns argumentam que começou no Oriente com o nome de "Encontro" e depois se espalhou para o Ocidente no século VI, chegando a ser celebrada em Roma com caráter penitencial.
Não se sabe ao certo quando começaram as procissões com velas relacionadas a esta festa, mas já no século X celebravam solenemente.
A devoção mariana de Nossa Senhora da Candelária ou Virgem das Candeias teve sua origem em Tenerife (Espanha). Segundo a tradição, a Virgem apareceu em 1392 a dois nativos "Guanches” que pastoreavam seu rebanho. Quando chegaram à beira de um barranco, viram que os gados não avançavam.
Um dos pastores avançou para ver o que estava acontecendo e viu uma pequena imagem de madeira de uma mulher, com cerca de um metro de altura. Na imagem, a senhora carregava uma vela na mão esquerda e uma criança no braço direito, que segurava um pássaro de ouro.
A Virgem das Candeias é a padroeira das Canárias e venerada na Basílica de Nossa Senhora da Candelária em Tenefire. Mais tarde, esta devoção se estendeu por toda a América.
Hoje é celebrada a Apresentação do Senhor e o Dia Mundial da Vida Consagrada
![Apresentação do Senhor](https://www.acidigital.com/images/02-fev.png?w=680&h=378)
![Redação central](https://www.acidigital.com/images/authors/iYuQyJgD0io0L14Qjdy9iXXdBeiUZReBHtcS0Oas.webp?w=48&h=48)
Por Redação central
2 de fev de 2025 às 00:01
Hoje (2), a Igreja celebra a apresentação de Jesus no templo, quando se realizou o encontro com Simeão e Ana, o qual se entende como o encontro do Senhor com o seu povo, e também aconteceu o ritual de purificação da Virgem Maria.
Naquela época, quando nascia o primogênito, era levado após quarenta dias ao templo para sua apresentação, como descreve a Lei de Moisés. Assim, desde o nascimento do Verbo encarnado, em 25 de dezembro, até 2 de fevereiro, José e Maria cumpriram o tempo e levaram o menino para se consagrar.
O Evangelho de São Lucas relata: “Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor” (Lc 2,22).
Ao chegar ao templo, eles encontraram Simeão, a quem o Espírito Santo havia prometido que não morreria antes de ver o Salvador do mundo, e foi o Espírito que disse ao profeta que aquele menino era o Redentor e Salvador da humanidade.
Após tomar o menino nos braços e bendizer ao Senhor, o profeta disse à Maria: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma” (Lc 2,34-35).
Também neste dia, encontrava-se no Templo a filha de Fanuel, da tribo de Aser, chamada Ana, de idade já avançada. Ana ficou viúva sete anos depois de ter se casado e assim permaneceu até 84 anos de idade. Ficava dia e noite no Templo servindo a Deus e oferecia jejum e oração. Ao ver a criança, Ana louvou a Deus e faloudo menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.
Neste dia, a Igreja recorda também o Dia Mundial da Vida Consagrada. Ao celebrar esta festa em 2014, o papa Francisco convidou, “à luz desta cena evangélica, a considerar a vida consagrada como um encontro com Cristo: é Ele que vem até nós, trazido por Maria e José, e somos nós que vamos até Ele, guiados pelo Espírito Santo. Mas no centro está Ele. É Ele que move tudo, é Ele que atrai ao Templo, à Igreja, onde podemos encontrá-lo, reconhecê-lo, recebê-lo e também abraçá-lo”.
Hoje é celebrada a purificação de Nossa Senhora
![Festa da purificação de Nossa Senhora](https://www.acidigital.com/images/02fev.png?w=680&h=378)
![Redação central](https://www.acidigital.com/images/authors/iYuQyJgD0io0L14Qjdy9iXXdBeiUZReBHtcS0Oas.webp?w=48&h=48)
Por Redação central
2 de fev de 2025 às 00:15
Hoje (2), é celebrada a festa da Purificação de Nossa Senhora e a apresentação do Nosso Redentor no Templo de Jerusalém.
A Lei Judaica exigia duas coisas sobre o nascimento. Em primeiro lugar, que todas as mães que haviam dado à luz deveriam se purificar apresentando-se no Templo; e, segundo, que todo primogênito deveria ser oferecido a Deus (mesmo que depois fosse pago um ‘resgate’ para liberar o recém-nascido das responsabilidades do Templo).
Seguindo a Lei, a Virgem Maria ficou 40 dias sem ser vista, abstendo-se de entrar no Templo e de participar das cerimônias de culto. Depois foi a Jerusalém com Jesus nos braços, entregou as oferendas em ação de graças e, para sua expiação, apresentou o Filho diante do sacerdote, que o ofereceu ao Pai Celestial.
O costume exigia que os pais pagassem cinco shekels para o sacerdote devolver o bebê aos braços de sua mãe, mas havia a possibilidade de que o Pai o pedisse de volta.
Cristo deu-nos um exemplo de humildade, obediência e desapego de si mesmo, não só ao se submeter às leis do seu povo, sendo oferecido pelo sacerdote a Deus, mas ao se tornar uma oblação agradável ao Pai no final de sua vida terrena.
sábado, 1 de fevereiro de 2025
Hoje é celebrada santa Brígida, conhecida pelo "milagre da cerveja"
![Santa Brígida](https://www.acidigital.com/images/01fev.png?w=680&h=378)
![Redação central](https://www.acidigital.com/images/authors/iYuQyJgD0io0L14Qjdy9iXXdBeiUZReBHtcS0Oas.webp?w=48&h=48)
Por Redação central
1 de fev de 2025 às 00:01
Hoje (1º) é celebrada santa Brígida de Kildare, padroeira da Irlanda junto com são Patrício e são Columbano.
Livre para servir a Deus
Santa Brígida é considerada a fundadora do monaquismo feminino na Irlanda, onde nasceu. Ela viveu entre os anos 451 e 525. Nasceu na cidade de Faughart, filha de um rei pagão e de uma escrava, segundo a tradição.
Desde muito nova foi apresentada ao cristianismo e se consagrou a Deus. Graças à sua vida de virtudes, conquistou a liberdade e foi batizada por são Patrício. Mais tarde receberia o véu das virgens das mãos de são Melo, sobrinho de são Patrício.
Servidora de seu povo
Brígida, junto com outras virgens consagradas, foi morar na cidade de Meath, onde serviu aos mais pobres. Lá ela fez muitos milagres, principalmente curando leprosos, mudos e cegos. A ela é creditado o "milagre da cerveja", com o qual, de um único barril, teria abastecido dezoito igrejas.
Há muitos registros históricos que mostram como santa Brígida chegou a ser considerada uma santa em vida.
Mosteiro de Kildare
Santa Brígida, também conhecida como Brígida da Irlanda, fundou o mosteiro de Kildare por volta do ano 513, adotando a regra de são Cesário. Esta decisão levou outros mosteiros a adotar ou retomar a mesma regra. O mosteiro de Kildare, liderado por Brígida, promoveu uma extensa renovação do catolicismo em toda a nação.
Santa Brígida foi considerada uma mãe espiritual por muitas religiosas ao longo da história. Ela morreu no ano 525 em Kildare e seu corpo foi enterrado em Downpatrick, junto a são Patrício e são Columbano.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
Palavra de Vida – janeiro 2025
«Acreditas nisto?» (Jo 11,26)
Jesus estava a chegar a Betânia, onde Lázaro tinha morrido há quatro dias. Quando soube da Sua vinda, a irmã de Lázaro, Marta, correu esperançosa ao Seu encontro. Jesus gostava muito dela, e da sua irmã Maria e de Lázaro, como assinala o Evangelho[1]. Apesar do sofrimento, Marta manifestou ao Senhor a sua confiança n’Ele, convicta de que, se Ele estivesse ali antes da morte do irmão, este ainda estaria vivo. Mas também que agora, qualquer pedido que Jesus fizesse a Deus, seria atendido. «O teu irmão ressuscitará» (Jo 11,23), afirmou então Jesus.
«Acreditas nisto?»
Jesus esclareceu que se referia ao regresso de Lázaro à vida física, aqui e agora, e não apenas à vida que espera o crente depois da morte. Depois pediu a Marta a adesão da fé, não só para realizar um dos seus milagres – a que o evangelista João chama “sinais” – mas para lhe dar, como a todos os crentes, uma vida nova e a ressurreição. «Eu sou a ressurreição e a vida» (Jo 11,25), afirmou Jesus. A fé que Jesus pede é um relacionamento pessoal com Ele, uma adesão ativa e dinâmica. Acreditar não é como aceitar um contrato – que se assina uma vez e fica para sempre –, mas é um facto que transforma e impregna a vida quotidiana.
«Acreditas nisto?»
Jesus convida-nos a viver uma vida nova, aqui e agora. Convida-nos a experimentá-la cada dia, sabendo que, como descobrimos no Natal, Ele próprio no-la trouxe, tomando a iniciativa de nos procurar e de vir habitar no meio de nós.
Como responder à Sua pergunta? Olhemos para Marta, a irmã de Lázaro.
Em diálogo com Jesus, desponta nela uma profissão de fé plena n’Ele. O original grego exprime-o com uma força ainda maior. Aquele “eu creio” por ela pronunciado significa “fiquei a acreditar”, “creio firmemente” que «Tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo»[2], com todas as consequências. É uma convicção amadurecida no tempo, posta à prova nas diversas circunstâncias que enfrentou na vida.
O Senhor faz-me a mesma pergunta a mim. Também a mim pede uma grande confiança n’Ele, a adesão ao Seu estilo de vida alicerçado no amor generoso e concreto para com todos. A perseverança amadurecerá a minha fé, que se reforçará ao verificar, dia após dia, a veracidade das palavras de Jesus colocadas em prática, e que não deixará de se expressar no meu agir quotidiano para com todos. Entretanto, podemos fazer nosso o pedido dos apóstolos a Jesus: «Aumenta a nossa fé» (Lc 17, 6).
«Acreditas nisto?»
«Uma das minhas filhas tinha perdido o trabalho, assim como todos os seus colegas, porque o governo tinha fechado a agência pública onde trabalhavam», conta a Patrícia, da América do Sul. «Como forma de protesto, organizaram um acampamento diante da sede. Eu procurava apoiá-los participando em algumas das suas atividades, levando-lhes comida ou simplesmente ficando a falar com eles.
Na Quinta-Feira Santa, um grupo de sacerdotes que os acompanhava decidiu fazer ali uma celebração onde se ofereciam também espaços de escuta, leu-se o Evangelho e realizou-se o gesto do lava-pés, recordando o que Jesus fez. A maior parte dos presentes não eram pessoas religiosas. Contudo, foi um momento de profunda união, de fraternidade e de esperança. Sentiram-se abraçados e, emocionados, agradeceram àqueles sacerdotes que os acompanhavam na incerteza e no sofrimento».
Esta palavra de Jesus foi escolhida como lema para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2025. Rezemos então e façamos de tudo para que a nossa fé comum seja o motor da procura da fraternidade com todos: é a proposta e o desejo de Deus para a humanidade, mas requer a nossa adesão. A oração e a ação serão eficazes se nascerem da nossa confiança em Deus e do nosso agir em conformidade.
Texto preparado por Silvano Malini e pela equipa da Palavra de Vida
[1] Jo 11,5. [2] Jo 11, 27.
Maçonaria tentou matar são João Bosco
![Masones-Pixabay-Juan-Bosco-Dominio-publico-310122.webp](https://www.acidigital.com/imagespp/Masones-Pixabay-Juan-Bosco-Dominio-publico-310122.webp?w=680&h=378)
![David Ramos](https://www.acidigital.com/images/authors/ic21G08LDEmWUm8iDPA7XkDh7LKVfJaQhlwh8fUK.webp?w=48&h=48)
Por David Ramos
31 de jan de 2025 às 03:00
São João Bosco, fundador da família salesiana, sofreu tentativas de assassinato ordenadas pela maçonaria.
Artigo publicado em 1º de junho de 1980 no Bollettino Salesiano, publicação oficial da Família Salesiana, relata duas tentativas de assassinato ordenadas pela maçonaria contra dom Bosco.
No final de junho de 1880, conta o Bollettino, um ex-aluno de dom Bosco, Alessandro Dasso, "veio à portaria" pedindo para falar com o santo sacerdote.
“Seus olhos estavam angustiados”, diz o artigo. “Dom Bosco o recebeu com sua habitual gentileza”, mas diante da “crescente agitação” do jovem, o fundador da Família Salesiana lhe disse: “O que você quer de mim? Fala! Você sabe que dom Bosco te ama”.
Depois destas palavras, Alessandro Dasso “caiu de joelhos, começou a soluçar de tanto chorar” e lhe disse a verdade.
“O próprio jovem estava ligado à maçonaria. A seita condenara dom Bosco à morte. Doze homens foram sorteados. Doze indivíduos deveriam cumprir com essa ordem, para executar a sentença”, lê-se no Bollettino Salesiano.
Dasso disse a dom Bosco que ele deveria ser o primeiro “só eu! E vim para isso! Nunca farei tal ação. Carregarei sobre mim a vergonha dos outros. Revelar o segredo é a minha morte, estou perdido, eu sei. Mas, matar dom Bosco, nunca!”.
Após confessar qual era a sua missão, o jovem jogou a arma que escondia no chão.
Apesar das tentativas de dom Bosco de consolá-lo, o jovem saiu rapidamente da casa. Em 23 de junho, Dasso tentou se suicidar jogando-se no rio Pó, mas foi resgatado a tempo pela polícia.
Algum tempo depois, dom Bosco conseguiu ajudá-lo a fugir da Itália e viveu escondido "até o fim de seus dias", diz a publicação salesiana.
Meses depois, em dezembro de 1880, "um jovem de cerca de vinte e cinco anos visitou dom Bosco".
Os olhos do jovem deram ao santo sacerdote "pouquíssima confiança", mostrando um brilho "sinistro".
O jovem, recorda o Bollettino Salesiano, se expressava como "um homem exaltado".
Enquanto falava, “um pequeno revólver de seis tiros escorregou de seu bolso para o sofá”, continuou ele.
"Dom Bosco, sem que ele percebesse, colocou habilmente a mão sobre ele e lentamente o colocou no bolso."
O jovem então procurava sem sucesso a arma no bolso, mostrando um gesto de espanto.
Dom Bosco, muito calmo, perguntou-lhe: "O que procura, senhor?" O jovem respondeu confuso: "Tinha uma coisa aqui no bolso... quem sabe como... Mas para onde foi?"
“Dom Bosco, aproximando-se rapidamente da porta e colocando a mão esquerda na maçaneta para abri-la, apontou a arma para ele e sem se irritar disse: 'Esta é a ferramenta que você procurava, não é?' Vendo isso, o sem-vergonha ficou atordoado”.
O Bollettino Salesiano contou que o jovem então “quis pegar seu revólver. Mas, dom Bosco lhe disse energicamente: ‘Vamos, sai logo daqui! E Deus tenha misericórdia!”
“Então, ele abriu a porta e disse a alguns dos que estavam na ante-sala para que acompanhassem o cavalheiro à portaria. O assassino hesitou; mas dom Bosco respondeu: 'Saia e não volte!'”, e o jovem que queria acabar com a vida dele teve que ir embora, junto com seus comparsas que o esperavam em um carro do lado de fora.
(acidigital)
São João Bosco ressuscitou um jovem para tirá-lo do inferno e levá-lo ao céu
![São João Bosco](https://www.acidigital.com/images/san-juan-bosco-y-el-milag-1.webp?w=680&h=378)
![Abel Camasca](https://www.acidigital.com/images/authors/ucs2zfnAxwVFYltvTGSZnHptXyS1vGEjjbMzwaP0.jpg?w=48&h=48)
Por Abel Camasca
31 de jan de 2025 às 05:00
Hoje (31) é a festa do pai e mestre da juventude, são João Bosco, ou simplesmente dom Bosco. Ele ressuscitou um jovem para tirá-lo do inferno e levá-lo ao céu.
Nas “Memórias Biográficas”, uma coleção de 19 volumes sobre a vida de dom Bosco, conta-se a história de Carlos, um adolescente de 15 anos que participava do oratório de são Francisco de Sales, onde dom Bosco jogava com os meninos e lhes dava uma educação humana e cristã.
Certo dia, Carlos adoeceu e o médico, ao vê-lo tão mal, aconselhou a família a procurar um padre para ouvir sua confissão. O menino pediu que ligassem para dom Bosco, mas quando foram procurar o santo, ficaram surpresos ao descobrir que ele estava fora da cidade. Então, chamaram o vigário da paróquia.
Carlos continuou insistindo em ver dom Bosco até que, um dia e meio depois, ele morreu. Quando dom Bosco voltou, soube o que havia acontecido com seu amigo e foi imediatamente vê-lo. Ao chegar onde ele morava, encontrou um homem que trabalhava lá. Ele lhe disse que o santo tinha chegado tarde demais porque o menino já estava morto há meio dia.
Dom Bosco sorriu dizendo que na verdade estava dormindo e que queria ver o menino, em meio ao pranto dos familiares. Ele foi levado ao local em que estava sendo velado o cadáver, que estava envolto em um lençol costurado e com um véu cobrindo o rosto.
O santo pediu para ficar sozinho, fez uma oração profunda, deu uma bênção e chamou duas vezes o jovem com uma voz de comando: "Carlos, Carlos, levanta-te". O morto começou a se mexer e dom Bosco imediatamente desamarrou o lençol com as mãos e descobriu seu rosto.
Carlos acordou como se tivesse saído de um sonho e perguntou por que estava daquele jeito. Depois, olhou para dom Bosco, reconheceu-o e se encheu de alegria. Ele disse ao santo que estava esperando por ele. O padre, então, o encorajou a lhe contar tudo o que quisesse.
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O menino lhe explicou que, em sua última confissão, não havia dito nada sobre um pecado que havia cometido semanas antes. Depois, contou-lhe que havia tido um sonho terrível no qual se encontrava a beira de uma enorme fornalha.
Ali ele tentava escapar de muitos demônios e, quando eles estavam prestes a pegá-lo, apareceu uma senhora e se colocou entre ele e os malignos, dizendo-lhes que esperassem porque ele ainda não havia sido julgado. Então, ele ouviu a voz de dom Bosco e acordou.
Carlos, arrependido, se confessou com dom Bosco e, quando o padre estava lhe dando a absolvição, sua mãe e toda a família entraram. O jovem olhou para a mãe e disse: "Dom Bosco me salvou do inferno".
Carlos permaneceu lúcido por quase duas horas, movia-se e falava, mas seu corpo continuava frio. Além disso, pediu a dom Bosco que sempre aconselhasse os rapazes a serem sinceros na confissão.
Finalmente, dom Bosco lhe perguntou: "Agora você está na graça de Deus: tem o céu aberto. Quer ir para cima ou ficar aqui conosco?". Carlos respondeu: " Quero ir para o céu". E dom Bosco lhe disse: "Então, nos veremos novamente no paraíso”.
Carlos pôs a cabeça sobre o travesseiro, fechou os olhos e dormiu na paz do Senhor.
É interessante o que dom Bosco
disse a Carlos, porque o santo dos jovens vivia convencido de que ele
também iria para o céu. As últimas palavras de dom Bosco antes de morrer
foram: "Amem-se como irmãos... Façam o bem a todos, e o mal a
ninguém... Digam aos meus meninos que os espero, a todos no Paraíso".
(acidigital)
Hoje é celebrado são João Bosco, fundador dos salesianos
![São João Bosco](https://www.acidigital.com/images/31jan.png?w=680&h=378)
![Redação central](https://www.acidigital.com/images/authors/iYuQyJgD0io0L14Qjdy9iXXdBeiUZReBHtcS0Oas.webp?w=48&h=48)
Por Redação central
31 de jan de 2025 às 00:01
“Um só é meu desejo: que sejam felizes no tempo e na eternidade”, escreveu pouco antes de sua morte são João Bosco, cuja memória litúrgica é recordada hoje (31). O fundador da Congregação Salesiana (os salesianos) ficou também conhecido como patrono e mestre da juventude.
João Melchior Bosco Occhiena nasceu 16 de agosto de 1815 na aldeia del Becchi, perto de Morialdo em Castelnuovo (norte da Itália), em uma família muito humilde. Quando tinha dois anos, seu pai morreu e sua mãe, a serva de Deus Margarida Occhiena, sendo analfabeta e pobre, foi responsável pela educação dos seus filhos.
Aos nove anos, João Bosco teve um sonho no qual viu uma multidão de meninos que brigavam e blasfemavam. Ele tentou silenciá-los com os punhos. Então, apareceu Jesus Cristo e lhe disse que devia ganhar os meninos com a mansidão e a caridade e que sua professora seria a Virgem Maria. A Mãe de Deus disse: “a seu tempo compreenderá tudo”.
Não conseguiu entender este sonho inicialmente, mas Deus mesmo o foi esclarecendo de diferentes maneiras com o tempo.
Dom Bosco teve que estudar e trabalhar ao mesmo tempo, com seu desejo de ser sacerdote. Ingressou no seminário de Chieri e conheceu são José Cafasso, que lhe mostrou as prisões e os bairros onde havia jovens necessitados. Foi ordenado sacerdote em 1841.
Iniciou o oratório salesiano, no qual todo domingo se reunia com centenas de meninos. No começo, esta obra não tinha um lugar fixo, até que conseguiram se estabelecer no bairro periférico de Valdocco. Depois de uma enfermidade que quase lhe custou a vida, prometeu trabalhar até o final por Deus através dos jovens.
São João Bosco se dedicou inteiramente a consolidar e estender sua obra. Deu alojamento a meninos abandonados, ofereceu oficinas de aprendizagem e, sendo um sacerdote pobre, construiu uma igreja em honra a são Francisco de Sales.
Em 1859, fundou os salesianos, tomando como modelo são Francisco de Sales. Mais adiante, fundou as filhas de Maria Auxiliadora e os cooperadores salesianos. Além disso, construiu a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, em Turim, e a basílica do Sagrado Coração, em Roma, somente com doações.
Morreu em 31 de janeiro de 1888. Foi beatificado em 1929 e canonizado em 1924.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
Seguir o exemplo de são José que confia em Deus e “não pede mais provas”, exorta o papa Francisco
![São José e o papa Francisco ??](https://www.acidigital.com/images/papafrancisco-aciprensa-sanjose-wikimedia-commons.webp?w=680&h=378)
![Victoria Cardiel](https://www.acidigital.com/images/user.png?w=48&h=48)
Por Victoria Cardiel
29 de jan de 2025 às 09:56
Na Audiência Geral de hoje (29) o papa Francisco exortou a seguir o exemplo de são José que, ao descobrir a gravidez de Maria, confiou completamente em Deus e "não pediu mais provas".
“José não pede mais provas, confia! José confia em Deus, aceita o sonho de Deus sobre a sua vida e a da sua noiva”, disse Francisco na catequese para centenas de peregrinos reunidos na Sala Paulo VI do Vaticano.
Ao assumir a paternidade adotiva de Jesus, continuou o papa, são José “entra na graça de quem sabe viver a promessa divina com fé, esperança e amor”. “Em tudo isto, José não pronuncia sequer uma palavra, mas crê, espera e ama”, disse.
"Não se expressa com ‘palavras ao vento’, mas com gestos concretos", acrescentou. Francisco exortou os católicos a pedirem ao Senhor “a graça de escutar mais do que falamos, a graça de sonhar os sonhos de Deus e de acolher responsavelmente Cristo que, a partir do momento do nosso batismo, vive e cresce na nossa vida”.
O tema da catequese de hoje foi o mistério das origens de Jesus, narrado pelos Evangelhos da Infância. Segundo o papa, são Lucas mostra isso a partir da perspectiva da mãe, a Virgem Maria, enquanto são Mateus coloca a ênfase na perspectiva de são José, o homem que assume a paternidade legal de Jesus, “enxertando-o no tronco de Jessé e ligando-o à promessa feita a Davi”.
Ele disse que são José entra em cena no Evangelho segundo são Mateus como “o noivo de Maria”, um compromisso que para os judeus implicava “um verdadeiro vínculo jurídico”, que preparava a celebração do casamento, “quando a mulher passava da guarda do pai para a do marido”.
O papa disse que foi justamente nessa época que são José descobriu a gravidez de Maria, o que colocou seu amor à “dura prova”. Na verdade, a lei judaica propunha duas soluções possíveis que resultariam na “interrupção do noivado”: um ato jurídico público, como convocar a mulher ao tribunal, ou uma ação privada, como dar à mulher uma carta de repúdio.
São José age “com ponderação”, continuou o papa, porque não se deixa vencer por “sentimentos instintivos”, mas prefere ser guiado pela “sabedoria divina”.
“Prefere separar-se de Maria sem clamor, privadamente”, disse.
Uma escolha – disse na sua catequese – que lhe permite “não se enganar, abrir-se e tornar-se dócil à voz do Senhor, que ressoa nele através do canal dos sonhos”.
O papa Francisco disse que são José sonha “com o milagre que Deus realiza na vida de Maria”, e também com o que realiza “na sua própria vida”; isto é, “assumir uma paternidade capaz de conservar, proteger e transmitir uma herança material e espiritual”.
Apelo pela paz na República Democrática do Congo
Por fim, em suas saudações aos fiéis de língua italiana, o papa lamentou a situação na República Democrática do Congo que sofre a ofensiva do grupo rebelde Movimento 23 de Março (M23) em Goma.
A escalada do conflito no leste do país africano causou deslocamentos em massa, com mais de 178 mil pessoas fugindo, de acordo com Vivian van de Perre, a número dois da missão de paz das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO).
“Exorto todas as partes no conflito a se comprometerem com a cessação das hostilidades e a proteção da população civil de Goma e outras áreas afetadas por operações militares”, disse o papa Francisco.
Hoje celebra-se santa Martina, mártir, padroeira de Roma
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Por Redação central
30 de jan de 2025 às 00:01
Segundo a tradição, santa Martina foi uma mulher romana de origem nobre, que viveu na primeira metade do século III. Por se recusar a renunciar a sua fé cristã foi presa e submetida a cruéis tormentos.
A jovem terminaria entregando sua vida em martírio nos tempos de Alexandre Severo, imperador entre os anos 222 e 235.
Santa Martina é considerada uma das santas padroeiras da cidade de Roma.
As relíquias dos mártires, âncoras da fé
A devoção a santa Martina ganhou força com a descoberta de seu túmulo e a recuperação de suas relíquias. Isto aconteceu muitos séculos depois de sua morte, em 1624, durante as escavações da antiga igreja dedicada a santa pelo papa Honório I no século VII, localizada em frente ao fórum romano.
Na época das descobertas, o papa Urbano VIII, preocupado com a renovação espiritual da igreja, transferiu seus restos mortais para outro templo, colocando o crânio em um relicário especial, com o objetivo de promover a devoção à santa. Foi esse papa que fixou sua celebração em 30 de janeiro.
Fé e tradição
As fontes textuais históricas mais antigas sobre santa Martina datam do século VI, ou seja, depois de sua morte, o que levou alguns hagiógrafos a duvidar de sua existência. Este cepticismo para alguns é acentuado se considerar que, em geral, a falta de fontes cronologicamente próximas a sua execução abriu caminho para a divulgação de algumas imprecisões ou lendas.
A força com que a tradição da igreja preservou o nome e a devoção a santa Martina ao longo dos séculos permitiu que ela se mantivesse sempre na lista dos santos.
A moda cristã: generosidade e altruísmo
O relato tradicional mais difundido sobre ela é que Martina ficou órfã de pai, um homem rico e nobre, e herdou seus bens. Ela os teria distribuído entre os pobres da cidade, à moda de muitos convertidos daquele tempo, e teria se dedicado à oração e ao serviço da igreja nascente.
Justamente, por causa da prática pública de sua fé, por volta do ano 235, ela foi presa por ordem de Alexandre Severo e levada ao templo de Apolo. Ali lhe foi oferecida a liberdade se ela renunciasse a sua fé cristã e adorasse os deuses Apolo e Diana. Martina recusou, proclamando Cristo como seu único Deus e Senhor.
A recusa fez com que ela fosse submetida aos habituais tormentos romanos: espancamentos, açoites, óleo fervente sobre suas feridas. Ela foi até mesmo jogada em um poço cheio de animais ferozes, mas eles não a tocaram, por fim, ela foi decapitada.