sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Assis de Francisco e Clara - Lugares de Peregrinação

Comentário à liturgia do 27.º Domingo do Tempo Comum

Missa desde a Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima 04...

Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis - Tradução de Frei Mário...

Homilia Diária | A verdadeira razão da pobreza de São Francisco (Memória...

Hoje é celebrado são Francisco de Assis, exemplo de pobreza, harmonia e paz


São Francisco de Assis São Francisco de Assis
 

“Conheço Jesus pobre e crucificado e isso me basta”, dizia são Francisco de Assis, cuja festa se celebra hoje (4). O papa, que escolheu o nome Francisco por causa deste santo, definiu-o como homem de harmonia e de paz.

São Francisco nasceu em Assis (Itália) em 1182, em uma família abastada. Tinha muito dinheiro e o gastava com ostentação. Só se interessava por “gozar a vida”.

Em sua juventude, foi à guerra e acabou sendo feito prisioneiro. Logo depois de ser libertado, ficou doente até que escutou uma voz que lhe questionou: “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?”.  Retornou para casa e com a oração foi entendendo que Deus queria algo a mais dele.

Começou a visitar e servir aos doentes, até dar de presente suas roupas e dinheiro. Desta maneira desenvolvia seu espírito de pobreza, humildade e compaixão.

Certo dia, enquanto rezava na igreja de São Damião, pareceu-lhe que o crucifixo repetia três vezes: “Francisco, vai e repara a minha Igreja que, como vês, está toda em ruínas”. Então, acreditando que lhe pedia que reparasse o templo físico, foi, vendeu os vestidos da loja de seu pai, levou o dinheiro ao sacerdote do templo e pediu para viver ali.

O presbítero aceitou que ficasse, mas não o dinheiro. Seu pai o buscou, golpeou-o furiosamente e, ao ver que seu filho não queria retornar para casa, exigiu o dinheiro. Francisco, ante o conselho do Bispo, devolveu-lhe até a roupa que levava no corpo.

Mais adiante, ajudou a reconstruir a igreja de São Damião e de São Pedro. Com o tempo, transferiu-se para uma capela chamada Porciúncula, a qual reparou e onde viveu. Pelos caminhos, costumava saudar dizendo: “A paz do Senhor esteja contigo”.

Sua radicalidade de vida foi atraindo algumas pessoas que queriam ser seus discípulos. Foi assim que, em 1210, Francisco redigiu uma breve regra e junto a seus amigos foi a Roma, onde obteve a aprovação.

O santo fez da pobreza o fundamento de sua ordem e o amor à pobreza se manifestava na maneira de se vestir, nos utensílios que usavam e nos atos. Apesar de tudo, sempre eram vistos alegres e contentes.

Sua humildade não era um desprezo sentimental de si mesmo, a não ser na convicção de que “ante os olhos de Deus o homem vale pelo que é e não mais”.

“Muitos há que, insistindo em orações e serviços, fazem muitas abstinências e macerações dos seus corpos, mas por causa de uma única palavra que lhes parece ser uma injúria a seu próprio eu ou por causa de alguma coisa que se lhes tire, sempre se escandalizam e se perturbam. Estes não são pobres de espírito, porque quem é verdadeiramente pobre de espirito se odeia a si mesmo e ama quem lhe bate a face”, dizia.

Considerando-se indigno, chegou a receber só o diaconato e deu à sua Ordem o nome de frades menores porque queria que seus irmãos fossem os servos de todos e buscassem sempre os lugares mais humildes.

É atribuído a ele ter começado a tradição do “presépio” que se mantém até os dias de hoje. Além disso, Deus lhe concedeu o milagre dos estigmas.

Ao visitar Assis em 4 de outubro de 2013, o papa Francisco disse que são Francisco “dá testemunho de respeito por tudo, dá testemunho de que o homem é chamado a salvaguardar o homem, de modo que o homem esteja no centro da criação, no lugar onde Deus – o Criador – o quis; e não instrumento dos ídolos que nós criamos! A harmonia e a paz! Francisco foi homem de harmonia e de paz”.

 

Laudes da Memória de São Francisco de Assis

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Queria? Já não quer?

Missa desde a Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima 03...

A semana do Papa Francisco. 03 de outubo de 2024

Palavra de Deus | Receba a paz (Lc 10,1-12) Ir. Maria Raquel 03/10

SANTO DO DIA : Santo André de Soveral e os 30 companheiros mártires


André de Soveral segurando em sua mão direita um cálice e uma adaga cravada no lado esquerdo do peito.

Mártir

Origens 

A evangelização no Rio Grande do Norte, estado do nordeste do Brasil, começou em 1597. Iniciaram com a catequese dos índios e com a formação das primeiras comunidades cristãs. Tudo isso, graças aos missionários jesuítas e padres diocesanos do Reino Católico de Portugal. 

Nas décadas seguintes, houve desembarques naquelas terras de franceses e holandeses. Vieram para o Brasil, com o intuito de expulsar os portugueses dos lugares colonizados. Em 1630, os holandeses conseguiram seu objetivo, estabelecendo-se na região Nordeste do Brasil. 

Eles, de confissão calvinista e acompanhados de seus párocos, provocaram forte conflito na região. A princípio de forma pacífica, devido à restrição da liberdade de culto aos católicos. A partir daquele momento, passaram a ser perseguidos. 

“Mártires, durante a missa dominical. Prisioneiros, junto com o pároco, torturados e mutilados”

São André de Soveral

O padre André de Soveral, pároco de Cunhaú, nasceu por volta de 1572 em São Vicente, na ilha de Santos; aos 21 anos ingressou na Companhia de Jesus. Ao final dos estudos, foi enviado para Olinda, em Pernambuco. Especificamente ao centro missionário de catequese dos índios de toda a vasta região. A partir de 1607, tendo deixado os jesuítas, o encontramos como membro do clero diocesano e pároco de Cunhaú: na época do martírio tinha 73 anos.

Páscoa

O Primeiro Momento  Martírio

No domingo, 16 de julho de 1645, enquanto celebrava a missa na capela local, apareceu Jacó Rabe. Ele anunciou importantes comunicações das autoridades governamentais. Logo após a consagração, uma legião de soldados holandeses, acompanhados de índios das tribos Tapuias e Potiguari, todos armados, invadiu o local sagrado, trancou suas portas e atacou ferozmente os fiéis indefesos. Padre André de Soveral, obrigado a interromper a celebração, conseguiu entoar as orações dos moribundos com os fiéis. Todos eles foram mortos à espada, exceto cinco fiéis portugueses que foram feitos reféns. Os assassinos roubaram roupas e objetos dos cadáveres, depois os destruíram. Os católicos mortos em Cunhaú tinham ao todo mais de sessenta anos, mas deles só se sabe o nome do pároco e do leigo Domingo Carvalho.

O Segundo Momento do Martírio

O segundo momento do martírio ocorreu cerca de três meses depois. Em 3 de outubro de 1645, em Uruaçu, dentro da paróquia Nossa Senhora da Apresentação, liderada pelo padre Ambrósio Francisco Ferro.

Tomados pelo terror do que aconteceu em Cunhaú, os católicos de Natal tentaram fugir, em segurança, em abrigos improvisados, mas em vão. Presos, juntamente com o pároco padre Ambrósio Francisco Ferro, foram transferidos para perto de Uruaçu. Ali, eles esperavam os soldados holandeses e cerca de 200 índios sob o comando do líder indígena Antonio Paraopaba, que, tinha um verdadeiro aversão aos católicos. Os fiéis e seu pároco foram terrivelmente torturados e deixados para morrer em meio a mutilações desumanas. Os cronista da época ficaram horrorizado ao descrever em detalhes.

Via de Santificação

Dos numerosos fiéis mortos por causa da fé, em 16 de julho e 3 de outubro de 1645, e para os quais se manifestou imediatamente uma sólida reputação de martírio, infelizmente, apenas 30 puderam ser identificados com certeza. 

A história do martírio do Padre André de Soveral e do Padre Ambrósio Francisco Ferro, do leigo Mateus Moreira e dos seus vinte e oito Companheiros, beatificados pelo Santo Padre João Paulo II, em 5 de março de 2000. Foram canonizados pelo Sumo Pontífice, Papa Francisco, no dia 15 de outubro de 2017.

Minha oração

“Aos mártires que entregaram a sua vida em testemunho da fé na terra de Santa Cruz, rogamos que nunca falte a fé para o nosso povo, nunca nos falte a esperança no Cristo e em sua glória, assim como a misericórdia para a nossa salvação na vida futura. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!”

Santo André de Soveral e companheiros mártires, rogai por nós!

 

Laudes da Memória de Santo André de Soveral, Santo Ambrósio Francisco, m...

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Papa anuncia súplica de paz e dia de oração e jejum para dissipar os "ventos de guerra"


Na missa de abertura da segunda sessão do Sínodo sobre a sinodalidade, Papa convoca todos os fiéis a implorarem de Maria o dom da paz "neste momento dramático de nossa história, enquanto os ventos da guerra e os fogos da violência continuam a devastar povos e inteiras nações".

Vatican News

Uma súplica de paz e um dia de oração e jejum: este foi o anúncio feito pelo Papa na celebração da Santa Missa de abertura da segunda sessão da Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, na Praça São Pedro na manhã desta quarta-feira.

Inspirando-se nos Santos Anjos da Guarda, que a liturgia celebra neste 2 de outubro, na homilia o Papa propôs à reflexão três imagens: a voz, o refúgio e a criança.

No caminho para a Terra Prometida, Deus aconselha o povo a escutar a “voz do anjo” que Ele enviou, mas como fazê-lo, questionou Francisco.

Um modo possível é certamente o de nos aproximarmos com respeito e atenção, na oração e à luz da Palavra de Deus, a todos os contributos recolhidos ao longo destes três anos de intenso trabalho. Trata-se, com a ajuda do Espírito Santo, de escutar e compreender as vozes, ou seja, as ideias, as expectativas, as propostas, para discernir juntos a voz de Deus que fala à Igreja. O Santo Padre recordou que o Sínodo não é uma assembleia parlamentar, mas um lugar de escuta em comunhão.

Porém, para que isso aconteça, há uma condição: libertar-se da arrogância, da presunção e da pretensão de exclusividade na escuta da voz do Senhor. Na prática, significa ter o cuidado de não transformar os nossos contributos em teimosias a defender ou agendas a impor. Caso contrário, acabaremos por nos fechar num diálogo de surdos, onde cada um tenta “puxar água ao seu moinho” sem ouvir os outros e, sobretudo, sem ouvir a voz do Senhor.

“A solução para os problemas a enfrentar não a temos nós, mas Ele”, reforçou o Pontífice. E não só, é preciso se recordar que no deserto não se brinca: se alguém, presumindo-se autossuficiente, não presta atenção ao guia, pode morrer de fome e de sede, arrastando também consigo os outros. “Portanto, escutemos a voz de Deus e do seu anjo, se realmente quisermos prosseguir em segurança o nosso caminho para além dos limites e das dificuldades.”

Quanto à imagem do refúgio, o símbolo é o das asas protetoras. Sob essas asas, cada um pode se sentir tanto mais livre de se exprimir espontânea e abertamente, com o "coração em diálogo": "Não é do Espírito do Senhor um coração fechado nas próprias convicções, isso não é do Senhor. É um dom abrir-se. A Igreja tem necessidade de lugares de paz e abertura, a serem criados principalmente nos corações, onde cada um se sinta acolhido como uma criança nos braços da mãe”, disse o Papa.

Por fim, a terceira imagem: a criança. É o próprio Jesus, no Evangelho, que a “coloca no meio”. Falando do Sínodo, pode parecer um paradoxo, já que, de certo modo, é preciso ser “grandes” – na mente, no coração, nas visões –, porque os temas a tratar são “grandes” e delicados, e os cenários em que se inserem são amplos, universais.

Mas, precisamente por isso, explicou o Pontífice, “não podemos deixar de olhar para a criança, para nos recordar que a única maneira de estar ‘à altura’ da tarefa que nos está confiada é fazermo-nos pequenos e acolhermo-nos uns aos outros como tal, com humildade”. As crianças, acrescentou, são um “telescópio” do amor do Pai.

O Papa concluiu a homilia convidando os fiéis a voltarem o olhar para o mundo, "porque a comunidade cristã está sempre a serviço da humanidade para proclamar a alegria do Evangelho a todos. Precisamos disso, especialmente nesta hora dramática de nossa história, enquanto os ventos da guerra e os fogos da violência continuam a devastar povos e nações inteiras".

Francisco então anunciou dois eventos nos dias 6 e 7 de outubro:

"Para invocar da intercessão de Maria Santíssima o dom da paz, no próximo domingo irei à Basílica de Santa Maria Maior, onde rezarei o Santo Rosário e dirigirei à Virgem uma sincera súplica. Se possível, peço também a vocês, membros do Sínodo, que se unam a mim nessa ocasião."

No dia seguinte, 7 de outubro, o convite do Pontífice se estendeu a toda a comunidade dos fiéis para viver um dia de oração e jejum pela paz no mundo:  "Vamos caminhar juntos. Vamos ouvir o Senhor. E deixemo-nos guiar pela brisa do Espírito".

 

(vaticannews)

Santa Missa, Papa Francisco 02 de outubro de 2024

Homilia Diária | Anjo da Guarda é “coisa de criança”? (Memória dos Santo...

Hoje é a festa dos anjos da guarda, mensageiros de Deus


Anos da Guarda. Anjos da Guarda. | ACI Digital.
 

“Todo fiel tem junto de si um anjo como tutor e pastor, para levá-lo à vida”, dizia são Basílio ao se referir ao anjo da guarda, aquele que Deus dispõe a cada um desde a concepção e cuja festa se celebra hoje (2).

Na Bíblia, anjo significa “mensageiro”. Estes espíritos muito puros são citados, por exemplo, no Salmo 90 quando diz: “Aos seus anjos ele mandou que te guardem em todos os teus caminhos”.

De igual modo Jesus os menciona quando declara essa famosa frase: “Guardai-vos de desprezar algum desses pequeninos, pois eu vos digo, nos céus os seus anjos se mantêm sem cessar na presença do meu Pai que está nos céus” (Mt 18,10).

No Novo Testamento é tão viva a crença de que cada um tem um anjo da guarda que, quando São Pedro, ao ser tirado do cárcere, chega a bater na porta da casa onde estão reunidos os discípulos de Jesus, eles acreditam a princípio que não é Pedro em pessoa e exclamam: “Será seu anjo” (At 12, 15).

São Bernardo, no ano 1010, aconselhou os fiéis a respeitar a presença dos anjos, portando-se como é devido, agradecer seus favores que são muitos e confiar em sua ajuda.

A festa dos anjos da guarda foi instituída no dia 2 outubro para toda a Igreja Universal em 1608, pelo papa Paulo V.

Entretanto, já era comemorada anos antes. No ano 800, celebrava-se na Inglaterra uma festa aos Anjos da Guarda e desde ano 1111 existe uma oração que diz: “Anjo do Senhor – que por ordem da piedosa providência Divina, sois meu guardião – guardai-me neste dia (tarde ou noite); iluminai meu entendimento; dirigi meus afetos; governai meus sentimentos para que eu jamais ofenda ao Deus e Senhor. Amém”.

 

Laudes da Memória dos Santos Anjos da Guarda

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Missa desde a Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima 01...

Palavra de Deus | Como corrigir aqueles que erram (Lc 9, 51-56) Ir. Mari...

A devoção mariana que ajudou santa Teresinha do Menino Jesus contra a depressão


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Em seus escritos, santa Teresinha do Menino Jesus relatava que quando era criança sofria de uma doença que, pelos sintomas, se assemelha ao que hoje conhecemos como depressão, um mal que aflige milhões de pessoas em todo o mundo e que a santa teria superado graças à “Nossa Senhora do Sorriso”.

Em seus textos, a santa carmelita relatou: “Dia 13 de maio de 1883, festa de Pentecostes. Do leito, virei meu olhar para a imagem de Nossa Senhora, e, de repente, a Santíssima Virgem apareceu-me bonita, tão bonita que nunca vira algo semelhante. Seu rosto exalava uma bondade e uma ternura inefáveis, mas o que calou fundo em minha alma foi o ‘sorriso encantador da Santíssima Virgem’”.

“Todas as minhas penas se foram naquele momento, duas grossas lágrimas jorraram das minhas pálpebras e rolaram pelo meu rosto. Eram lágrimas de pura alegria… Ah! pensei, a Santíssima Virgem sorriu para mim, estou feliz… (…) Fora por causa dela, das suas intensas orações, que eu tivera a graça do sorriso da Rainha dos Céu…”, expressou.

Santa Teresinha do Menino Jesus chamou esta imagem de “Nossa Senhora do Sorriso” e difundiu esta devoção primeiro em sua família. Em seguida, levou-a ao Carmelo de Lisieux. Finalmente, foi divulgada em todas as ordens carmelitas e se propagou no mundo.

Segundo o site IlTimone.org, ao redor do mundo, muitas pessoas asseguraram que foram curadas da depressão e de outras doenças da alma graças a esta devoção.

O que é a depressão

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a depressão como “um transtorno mental frequente, caracterizado pela presença de tristeza, perda de interesse ou prazer, sentimentos de culpa ou falta de autoestima, transtornos do sono e do apetite, sensação de cansaço e falta de concentração”.

A OMS adverte que “a depressão pode chegar a se tornar crônica ou recorrente e dificultar sensivelmente o desempenho no trabalho ou na escola e a capacidade para enfrentar a vida diária. Em sua forma mais grave, pode conduzir ao suicídio. Se for leve, pode ser tratada sem necessidade de medicamentos, mas quando tem caráter moderado ou grave, pode ser necessário medicamentos e psicoterapia profissional”.

A oração à Nossa Senhora do Sorriso

Ó Maria, Mãe de Jesus e nossa,
que com um claro sorriso vos dignastes consolar
e curar vossa filha Santa Teresinha do Menino Jesus da depressão,
devolvendo-lhe a alegria de viver e o sentido da sua existência em Cristo Ressuscitado,
olhai com maternal afeto para tantos filhos e filhas que sofrem com a depressão,
transtornos e síndromes psiquiátricas e males psicossomáticos.
Que Jesus Cristo cure e dê sentido à vida de tantas pessoas,
cuja existência às vezes está deteriorada.
Maria, que seu belo sorriso não deixe que as dificuldades da vida obscureçam nosso ânimo.
Sabemos que só seu filho Jesus pode satisfazer os anseios mais profundos do nosso coração.
Maria, mediante a luz que brota de seu rosto,
transparece a misericórdia de Deus.
Que seu olhar nos acaricie, e nos convença que Deus nos ama e nunca nos abandona,
e a sua ternura renove em nós a autoestima,
a confiança nas próprias capacidades, o interesse pelo futuro e o desejo de viver feliz.
Que os familiares dos que sofrem com a depressão ajudem no processo de cura,
nunca os considerando farsantes da enfermidade com interesses de comodidade,
mas os valorizem, escutem, compreendam e os animem.
Virgem do Sorriso, alcança-nos de Jesus a verdadeira cura
e livra-nos de alívios temporários e ilusórios.
Curados, comprometemo-nos a servir com alegria, disposição e entusiasmo a Jesus,
como discípulos missionários, com nosso testemunho de vida renovada.
Amém.

Além disso, recomenda rezar duas Ave Marias em honra às lágrimas de alegria que deslizaram sobre a face da santa quando foi tocada pelo Sorriso de Nossa Senhora.

 

Maria Pequena Maria Caminho Neocatecumenal na Voz do Pequeno Caio.

Hoje é celebrada santa Teresinha do Menino Jesus, doutora da Igreja


Santa Teresinha do Menino Jesus Santa Teresinha do Menino Jesus
 

“Quero passar meu céu fazendo o bem na terra”, dizia Santa Teresa de Lisieux, conhecida como santa Teresinha do Menino Jesus, cuja festa é celebrada hoje (1º). A santa carmelita, mesmo com sua vida contemplativa, tornou-se a padroeira das missões e doutora da Igreja.

Santa Teresa viveu somente 24 anos. Mas, deixou um grande legado de amor para a Igreja, o qual se tornou muito conhecido com o passar do tempo.

Marie Françoise Thérèse Martin nasceu em Alençon (França), em 2 de janeiro de 1873, filha do casal Louis Martin e Zélia Guérin, que foram canonizados em 2015 pelo papa Francisco.

Uma família modesta e temente a Deus, que teve como frutos oito filhos antes da caçula Teresa. Quatro deles, porém, morreram ainda novos, restando em vida Maria, Paulina, Leônia e Celina.

Teresinha entrou para o mosteiro das carmelitas em Lisieux aos 15 anos de idade, com a autorização do papa Leão XIII. Sua vida se passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.

Entregou-se com inteira decisão e consciência à tarefa de ser santa. Sem perder o ânimo, diante da aparente impossibilidade de alcançar os pontos mais elevados da renúncia de si mesma, costumava repetir: “Deus não inspira desejos impossíveis. Não tenho que me fazer mais do que sou, mas sim me aceitar tal como sou, com todas minhas imperfeições”.

Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o Pai, livre como um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus e tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou a pequena via da infância espiritual.

Teresinha tinha um profundo desejo em seu coração de ter sido missionária “desde a criação do mundo até a consumação dos séculos”. Queria ser tudo, até que descobriu sua vocação: “No coração da Igreja, minha mãe, eu serei o amor”.

Santa Teresa morreu de tuberculose, em 30 de setembro de 1897, dizendo suas últimas palavras: “Oh!… amo-O. Deus meu,… amo-Vos!”.

Um ano depois de sua morte, a partir de seus escritos, foi publicado o livro “História de uma alma”, que conquistou o mundo porque deu a conhecer o muito que esta religiosa tinha amado Jesus.

Foi beatificada em 1923 e canonizada em 1925, pelo papa Pio XI, que a declarou “Patrona Universal das Missões Católicas”, em 1927.

Em 19 de outubro de 1997, são João Paulo II a proclamou doutora da Igreja. Na ocasião, disse: “Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face é a mais jovem dos ‘Doutores da Igreja’, mas seu ardente itinerário espiritual manifesta tal maturidade, e as intuições de fé expressas em seus escritos são tão vastas e profundas, que lhe merecem um lugar entre os grandes professores do espírito”.

“O desejo que Teresa expressou de ‘passar seu céu fazendo o bem na terra’ segue cumprindo-se de modo admirável. Obrigado, Pai, porque hoje nos faz próxima de uma maneira nova, para louvor e glória de seu nome pelos séculos!”, concluiu são João Paulo II.

 

Laudes da Memória de Santa Teresinha do Menino Jesus, virgem e doutora d...