sábado, 1 de março de 2025

Hino a São José

Homilia Diária | Recebamos o Reino dos céus como crianças (Sábado da 7ª ...

Francisco: que a liturgia seja sem ostentações e sem ignorar alegrias e sofrimentos do povo de Deus



Em uma mensagem enviada do Hospital Gemelli de Roma, o Papa se dirige aos participantes da segunda edição do “Curso Internacional de Formação para Responsáveis das Celebrações Litúrgicas do Bispo”, realizado na capital italiana, de 24 a 28 de fevereiro, no Pontifício Santo Anselmo, e os exorta a “propor e encorajar um estilo litúrgico que expresse o seguimento de Jesus, evitando ostentações ou protagonismos inúteis”.

Tiziana Campisi - Vatican News

A liturgia “deve ser sempre encarnada, inculturada”, pois expressa “a fé da Igreja”, “toca a vida do povo de Deus e lhe revela a sua verdadeira natureza espiritual”. Do Hospital Gemelli de Roma, onde está internado desde 14 de fevereiro e continua a realizar as suas atividades, Francisco se dirige em uma mensagem aos participantes do Curso Internacional de Formação para Responsáveis das Celebrações Litúrgicas do Bispo, realizado na capital italiana de 24 a 28 de fevereiro, no Pontifício Sant'Anselmo.

O Pontífice exorta a não ignorar “as alegrias e os sofrimentos, os sonhos e as preocupações do povo de Deus”, porque “possuem um valor hermenêutico”, e a “propor e encorajar um estilo litúrgico que expresse o seguimento de Jesus, evitando ostentações ou protagonismos inúteis”. “Convido vocês a exercer o ministério com discrição, sem se vangloriar dos resultados do seu serviço”, escreve o Papa, que também incentiva a "transmitir essas atitudes aos ministrantes, aos leitores e aos cantores’.

Acompanhar os fiéis no evento sacramental

O Pontífice enfatiza que “toda diocese olha para o bispo e para a catedral como modelos celebrativos a serem imitados” e que o responsável pelas celebrações litúrgicas “é um mestre colocado a serviço da oração da comunidade” e, portanto, “enquanto ensina humildemente a arte da liturgia, deve guiar” os celebrantes, “marcando o ritmo ritual e acompanhando os fiéis no evento sacramental”. É sua tarefa preparar “cada celebração com sabedoria, para o bem da assembleia”; deve garantir que “os princípios teológicos expressos nos livros litúrgicos” se tornem “práxis celebrativa”; acompanhar e apoiar “o bispo em seu papel de promotor e guardião da vida litúrgica”, de modo que o pastor possa “conduzir gentilmente toda a comunidade diocesana na oferta de si mesmo ao Pai, à imitação de Cristo”.

Na liturgia, o encontro com o Senhor

“O cuidado com a liturgia é, antes de tudo, o cuidado com a oração”, enfatiza Francisco, acrescentando que isso significa cuidar do "encontro com o Senhor". Há uma “grande mestra da vida espiritual” que pode servir de exemplo, Santa Teresa d'Ávila, proclamada Doutora da Igreja por Paulo VI, que observou a “sabedoria das coisas divinas e das coisas humanas”. E “preparar e orientar as celebrações litúrgicas significa” precisamente conjugar “sabedoria divina e sabedoria humana”: “a primeira se adquire rezando, meditando, contemplando”, explica o Papa, “a segunda vem do estudo, do empenho em aprofundar, da capacidade de escutar”.

Ter sempre o povo de Deus no coração

Para realizar “essas tarefas”, o conselho de Francisco é “manter o olhar fixo no povo” - que tem o bispo como “pastor e pai” - e isso para entender “as necessidades dos fiéis, bem como as formas e modalidades para favorecer sua participação na ação litúrgica”. Por fim, o Papa espera que aqueles que cuidam da liturgia “tenham sempre no coração o povo de Deus” e o acompanhem “no culto com sabedoria e amor”, e conclui a mensagem pedindo mais uma vez que rezem por ele.

 

(vaticannews)

 

A noite do Papa foi tranquila no Hospital Gemelli

 


 

A Sala de Imprensa da Santa Sé faz uma nova atualização sobre a saúde do Papa Francisco, desde o dia 14 de fevereiro internado no Hospital Gemelli, de Roma. Na comunicação, informa-se que o Pontífice mantém seu repouso.

Vatican News

"A noite foi tranquila, e o Papa mantém seu repouso", informa a Sala de Imprensa da Santa Sé na atualização da manhã deste sábado, 1° de março, sobre o estado de saúde do Pontífice, internado desde 14 de fevereiro no Hospital Gemelli de Roma. Como ainda informado, o Papa não teve mais crises depois do broncoespasmo da sexta (28/02). Na manhã deste sábado (01/03) tomou o café da manhã, além de um café e leu alguns jornais. A situação continua complexa e o prognóstico reservado.

No boletim divulgado na noite desta sexta-feira (28/02), o Papa passou a manhã do dia "alternando fisioterapia respiratória e oração na capela", recebendo a Eucaristia, quando no início da tarde "apresentou uma crise isolada de broncoespasmo que, no entanto, resultou em um episódio de vômito com aspiração e um repentino agravamento do quadro respiratório. O Santo Padre foi prontamente submetido a uma broncoaspiração e iniciou a ventilação mecânica não invasiva, com uma boa resposta nas trocas gasosas". Ainda foi informado que o Pontífice "permaneceu sempre vigilante e orientado, colaborando com as manobras terapêuticas. O prognóstico ainda permanece reservado".

Serão necessárias de 24 a 48 horas para avaliar as condições clínicas do Papa após essa crise isolada de broncoespasmo. Graças à ventilação mecânica não invasiva, os valores da troca gasosa voltaram aos níveis anteriores à crise.

 

(vaticannews)

Hoje começa o mês de são José

 


20190319_St_Joseph_statue_Daniel_Ibanez_17.jpg São José | Daniel Íbañez (ACI Digital)
 

A tradição da Igreja atribuiu uma devoção especial a cada mês do ano, e o mês de março é dedicado em particular a são José, casto esposo da Virgem Maria e padroeiro da Igreja Universal.

São José é conhecido como o “santo do silêncio” porque não se conhece uma palavra pronunciada por ele, mas sim as suas obras, sua fé e amor que influenciaram em Jesus e em seu santo matrimônio.

Uma das pessoas que mais difundiu a devoção a são José foi santa Teresa d’Ávila, que através da intercessão do santo foi curada de uma doença que a deixou quase paralisada e que era considerada incurável.

Santa Teresa costumava repetir que “outros santos parecem ter um poder especial para resolver certos problemas. Mas Deus concedeu a são José um grande poder para ajudar em tudo”.

Até o final de sua vida, a santa carmelita disse que “durante 40 anos, todos os anos, na festa de são José, pedi-lhe alguma graça ou favor especial, e não falhou comigo nem uma vez. Eu digo àqueles que me escutam que façam o ensaio de rezar com fé a este grande santo, e verão os grandes frutos que conseguirão”.

O papa Francisco também dedicou várias reflexões a são José. Através de um decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, decidiu fazer uma pequena modificação nas orações da missa para incentivar a devoção a este santo.

Com esta modificação, são José é mencionado nas Orações Eucarísticas II, III e IV da terceira edição típica do Missal Romano, colocando-se após o nome da Virgem Maria.

Em dezembro de 2017, na homilia da missa que presidiu na Casa Santa Marta, o papa disse sobre são José que “deste homem que assumiu a paternidade e o mistério afirma-se que era a sombra do Pai, a sombra de Deus Pai. E Jesus homem aprendeu da vida, do testemunho de José, a chamar ‘papá’, ‘pai’, ao seu Pai que conhecia como Deus: o homem que preserva, que faz crescer, o homem que leva em frente qualquer paternidade e qualquer mistério, mas nada conserva para si. Nada”.

O papa convocou um Ano de São José de 8 de dezembro de 2020 a 8 de dezembro de 2021, para comemorar os 150 anos do decreto Quemadmodum Deus, por meio do qual o beato Pio IX declarou são José como patrono da Igreja.

Para isso, Francisco escreveu a carta apostólica Patris corde para que “todos os fiéis, seguindo o seu exemplo (de são José), possam fortalecer diariamente a sua vida de fé em plena realização da vontade de Deus”.

“Todos podem encontrar em são José – o homem que passa despercebido, o homem da presença cotidiana discreta e escondida – um intercessor, um amparo e uma guia nos momentos de dificuldade”, escreveu o papa em Patris corde.

Hoje é celebrado santo Albino, que salvou vários adolescentes condenados à morte


Santo Albino Santo Albino
 

Hoje (1º), a Igreja celebra santo Albino de Angers, bispo francês do século VI, uma das figuras mais influentes na reforma moral da sociedade francesa de seu tempo.

Homem de oração

Albino nasceu no ano 496 em Vannes, França. Nobre de nascimento, ele renunciou ao seu título e herança para viver inteiramente para Deus como um monge. Entrou no mosteiro de Tincillac, que era regido pela Regra de Santo Agostinho. Ele tornou-se abade (superior do mosteiro) aos 35 anos, permanecendo no cargo até 529, quando foi eleito bispo de Angers.

Homem de ação

Santo Albino foi bispo de Angers entre os anos 529 e 550.

Como bom pastor, guiava zelosamente o seu rebanho, guardando sempre os bons costumes e a virtude. Isso lhe deu certa fama de severo ou rígido, mas não de bispo carente de humanidade, muito pelo contrário.

Santo Albino se preocupou em ser o primeiro a dar o exemplo e exigir que as autoridades ou os poderosos fizessem o mesmo. Como bispo, promoveu a caridade e a ajuda aos mais necessitados. Ele também trabalhou pela restauração da disciplina eclesiástica e foi um dos principais promotores do III Concílio de Orleans.

Nesse concílio, santo Albino advogou, por exemplo, pelo restabelecimento das condições canônicas relativas ao matrimônio que proibiam os contraentes de ter laços próximos de parentesco; condição que havia sido flexibilizada em favor dos interesses da nobreza ou por motivos relacionados com a instituição da herança.

Homem de Deus

Santo Albino é considerado o santo padroeiro das crianças que sofrem de cegueira e tosse convulsa.

A tradição fala dele como alguém que fez muitos milagres em vida. Uma história famosa conta que por sua intercessão, um jovem chamado Albaldo foi trazido de volta à vida. Outra tradição relata que o santo, depois de ter intercedido sem sucesso pela vida de um grupo de ladrões condenados à morte, uma parte do muro da prisão onde eles estavam caiu durante a noite e conseguiram escapar.

Conta-se que aqueles jovens entenderam que Deus lhes dera uma nova oportunidade e voltaram para ver o santo, prometendo mudar de vida. Sabe-se que ele também curou várias pessoas que sofriam de cegueira, principalmente crianças.

A devoção a santo Albino hoje é bastante difundida em países europeus como Itália, Espanha, Alemanha e Polônia. Muitos templos e paróquias são dedicados à sua memória na França, sua terra natal.

Santo Albino de Angers morreu no ano 550 e seu corpo foi sepultado na igreja originalmente dedicada a são Germano de Auxerre, construída pelo rei franco Childeberto I e são Germano de Paris. Esta Igreja depois foi dedicada a santo Albino de forma definitiva.

 

Liturgia das Horas: Laudes (3ªss.sab) 01/03/25