REDAÇÃO
CENTRAL, 01 Out. 19 / 05:00 am (ACI).- “Quero passar meu céu fazendo o bem na
terra”, dizia Santa Teresa de Lisieux, conhecida como Santa Teresinha do Menino
Jesus, cuja festa é celebrada neste dia 1º de outubro. A santa carmelita, mesmo
com sua vida contemplativa, tornou-se a padroeira
das missões e doutora da Igreja.
Santa
Teresa viveu somente 24 anos. Mas, deixou um grande legado de amor para a
Igreja, o qual se tornou muito conhecido com o passar do tempo.
Marie
Françoise Thérèse Martin nasceu em Alençon (França), em 2 de janeiro de 1873,
filha do casal Louis Martin e Zélia Guérin, que foram canonizados em 2015 pelo
Papa Francisco.
Uma
família modesta e temente a Deus, que teve como frutos oito filhos antes da
caçula Teresa. Quatro deles, porém, morreram ainda novos, restando em vida
Maria, Paulina, Leônia e Celina.
Teresinha entrou para o Mosteiro das Carmelitas em Lisieux aos 15 anos de
idade, com a autorização do Papa Leão XIII. Sua vida se passou na humildade,
simplicidade e confiança plena em Deus.
Entregou-se
com inteira decisão e consciência à tarefa de ser santa. Sem perder o ânimo,
diante da aparente impossibilidade de alcançar os pontos mais elevados da
renúncia de si mesma, costumava repetir: “Deus não inspira desejos impossíveis.
Não tenho que me fazer mais do que sou, mas sim me aceitar tal como sou, com
todas minhas imperfeições”.
Santa
Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o Pai,
livre como um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus e tomada pelo Espírito de
amor, que a ensinou a pequena via da infância espiritual.
Teresinha
tinha um profundo desejo em seu coração de ter sido missionária “desde a
criação do mundo até a consumação dos séculos”. Queria ser tudo, até que
descobriu sua vocação: “No coração da Igreja, minha mãe, eu serei o amor”.
Santa
Teresa morreu de tuberculose, em 30 de setembro de 1897, dizendo suas últimas
palavras: “Oh!… amo-O. Deus meu,… amo-Vos!”.
Um ano
depois de sua morte, a partir de seus escritos, foi publicado o livro “História
de uma alma”, que conquistou o mundo porque deu a conhecer o muito que esta
religiosa tinha amado Jesus.
Foi
beatificada em 1923 e canonizada em 1925, pelo Papa Pio XI, que a declarou
“Patrona Universal das Missões Católicas”, em 1927.
Em 19 de
outubro de 1997, São João Paulo II a proclamou doutora da Igreja. Na ocasião,
disse: “Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face é a mais jovem dos ‘Doutores
da Igreja’, mas seu ardente itinerário espiritual manifesta tal maturidade, e
as intuições de fé expressas em seus escritos são tão vastas e profundas, que
lhe merecem um lugar entre os grandes professores do espírito”.
“O desejo
que Teresa expressou de ‘passar seu céu fazendo o bem na terra’ segue
cumprindo-se de modo admirável. Obrigado, Pai, porque hoje nos faz próxima de
uma maneira nova, para louvor e glória de seu nome pelos séculos!”, concluiu
São João Paulo II.
(acidigital)
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