sábado, 31 de julho de 2021

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SANTA MISSA DIRETO DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA 31 07 2021

Hoje é a festa de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus

 


REDAÇÃO CENTRAL, 31 jul. 21 / 05:00 am (ACI).- Hoje, 31 de julho, é a festa de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, conhecida como os jesuítas, ordem que desempenhou um papel importante na contrarreforma. O santo mestre dos discernimentos de espíritos é também padroeiro dos exercícios espirituais, dos retiros e dos soldados.

O processo de conversão de Santo Inácio começou ao ler o livro ‘Vida de Cristo’, assim como ‘Flos sanctórum’. Ao refletir sobre essas leituras e a vida dos santos, questionava-se a si mesmo: “E se eu fizesse o mesmo que São Francisco ou São Domingos?”.


São João Paulo II assinalava que Inácio “soube obedecer quando, recuperando-se das suas feridas, a voz de Deus pulsou com força no seu coração. Foi sensível às inspirações do Espírito Santo”.

“Ad Majorem Dei Gloriam”, que significa em latim “Para a maior glória de Deus” foi o lema com o qual o santo mais se identificou, assim como “Rogue a Deus por todos os que como tu desejamos estender o Reino de Cristo, e fazer amar mais o nosso Divino Salvador”.

Uma das grandes obras deixadas por Santo Inácio é o livro ‘Exercícios Espirituais’. O Papa Pio XI indicou em uma oportunidade que o método inaciano de oração “guia o homem pelo caminho da própria abnegação e do domínio dos maus hábitos para os mais altos cumes da contemplação e o amor divino”.

O Papa Francisco, o primeiro Pontífice jesuíta na história da Igreja, ao celebrar a festa do seu fundador em 2013, refletiu e recordou a seus irmãos da Companhia o lema que os identifica ‘Iesus Hominum Salvator’, que os chama a ter sempre como centro Cristo e a Igreja, a quem devem servir.

Santo Inácio morreu no dia 31 de julho de 1556. Paulo V o beatificou em 1609 e foi canonizado por Gregório XV em 1622. Na cidade de Roma (Itália), os restos mortais do santo são venerados na Igreja de Jesus.


(acidigital)

"A guerra mudou": Revelados documentos norte-americanos sobre variante Delta


Segundo documentos norte-americanos divulgados, a variante Delta é tão contagiosa como a varicela, provavelmente causa uma doença mais grave e os casos entre vacinados podem ser tão transmissíveis como entre não vacinados. 


Diapositivos de uma apresentação do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, divulgada pelo jornal The Washington Post e verificados agência France-Press (AFP), ressalvam que "a guerra mudou" nos EUA por causa da variante Delta. E que é prioritário subir as taxas de vacinação no país.

Uma das conclusões mais reveladoras é a que explica que os surtos em pessoas vacinadas são altamente contagiosos, de acordo com um estudo recente de um surto em Provincetown, Massachusetts.

Os especialistas baseiam-se num número (Ct) que indica a carga viral de uma pessoa. Quanto menor o número, maior será a carga. Em Provincetown, "não houve diferença nos valores médios (de Ct) em casos vacinados e não vacinados", segundo os diapositivos da apresentação.

O CDC divulgou esta sexta-feira um relatório preliminar sobre um evento de supertransmissão, no qual quase três quartos das pessoas estavam vacinadas. O surto coincidiu com as celebrações do 4 de julho, com o número de infetados a disparar.

Porém, ao contrário de outros surtos de grande dimensão, houve apenas sete hospitalizações, segundo o site MassLive, sendo que até ao momento não há óbito declarado.

"Este é o ponto-chave e a parte do motivo pelo qual o CDC mudou a sua orientação [relativamente à utilização da máscara]", disse à AFP Celine Gounder, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Nova Iorque.

"Na realidade, não é tanto pela proteção pessoal: como pessoa vacinada, se for infetada, pode ter sintomas leves ou nenhum. No entanto, com base no que estamos a ver, a pessoa vacinada pode contagiar as outras", explicou. 


Jennifer Nuzzo, epidemiologista da Universidade Johns Hopkins, advertiu que o surto de Provincetown ocorreu num local com baixa transmissão comunitária pelo que a nova recomendação do CDC sobre o uso de máscaras não teria ajudado a prevenir o surto.

"Além disso, uma investigação sobre o surto sugere que as exposições ocorreram em locais como bares ou festas em habitações particulares, onde o uso de máscaras seria improvável", afirmou à AFP.

Os documentos do CDC também sugerem que as infeções não são tão raras quanto se pensava anteriormente, e atualmente existem "35 mil infeções assintomáticas por semana entre os 162 milhões de americanos vacinados".

Ao olhar para outros países, percebe-se que, embora o vírus original SARS-CoV-2 fosse tão contagioso como uma gripe comum, todos os infetados com a variante Delta infetam outros oito, o que a torna tão transmissível quanto a varicela, mas menos que o sarampo.

Relatórios do Canadá e da Escócia também sugerem que a variante pode ser mais grave, com maior probabilidade de levar à hospitalização. Também na Singapura foram registados maiores índices de internamentos e mortes.

As estimativas da eficácia da vacinação variam de país, mas no último diapositivo, o CDC considera que o risco de doença grave ou morte é reduzido em 10 vezes ou mais nos vacinados e o risco de infeção é reduzido em três vezes ou mais. Isto significa que existe uma eficácia de pelo menos 90% contra casos graves e mortes de pelo menos 67% contra as infeções.


Por: Issam AHMED da agência France-Press (AFP)

https://24.sapo.pt

Palavra de Vida – julho 2021

 



Tem confiança, minha filha, a tua fé te salvou (Mt 9,22)


Jesus ia a caminho, circundado pela multidão. Um pai desesperado implora-lhe que vá socorrer a sua filha que está a morrer. Enquanto para lá se dirige, dá-se um outro encontro: uma mulher, que há muitos anos sofria de perdas de sangue, abre caminho por entre as pessoas. A sua condição física tinha consequências tão graves que a obrigavam até a limitar os relacionamentos familiares e sociais. A mulher não chama por Jesus, não fala, mas aproxima-se por trás e ousa tocar na orla do seu manto. Tem uma forte convicção: “Se eu, ao menos, conseguir tocar no seu manto, ficarei curada deste sofrimento que me atormenta”.

Nesse momento, Jesus, voltando-se e olhando para ela, assegura-lhe que a sua fé obteve a salvação. Não apenas a saúde física mas, através do olhar de Jesus, o encontro com o amor de Deus.

Tem confiança, minha filha, a tua fé te salvou


Este episódio do Evangelho de Mateus abre também para nós perspetivas inesperadas: Deus vem sempre ao nosso encontro, mas espera também a nossa iniciativa para não perdermos o encontro com Ele. O nosso percurso de fé, embora acidentado e marcado por erros, fragilidades e deceções, tem um valor muito grande. Ele é o Senhor daquela Vida verdadeira que quer derramar sobre todos nós, seus filhos e filhas, revestidos de uma dignidade que nenhuma circunstância pode suprimir. Hoje, por isso, Jesus diz-nos também a nós:

Tem confiança, minha filha, a tua fé te salvou


Para vivermos esta Palavra, pode ajudar-nos o que Chiara Lubich escreveu, meditando precisamente sobre esta passagem evangélica: «Pela fé, o homem mostra claramente que não se apoia em si mesmo, mas que se confia a Alguém mais forte do que ele. […] Jesus chama à mulher curada “Filha”, para lhe revelar aquilo que deseja realmente dar-lhe: não só um dom para o seu corpo, mas a vida divina que a pode renovar inteiramente. Com efeito, Jesus realiza os milagres para que seja acolhida a salvação de que é portador, o perdão, o dom do Pai que é Ele mesmo e que, comunicando-se ao homem, o transforma. […] Como viver, então, esta Palavra? Demonstrando a Deus, nas necessidades graves, toda a nossa confiança. Esta atitude não nos isenta das nossas responsabilidades, não nos dispensa de fazer toda a nossa parte. […] Pode acontecer que a nossa fé seja posta à prova. É o que verificamos nesta mulher que sofre, mas que consegue ultrapassar o obstáculo da multidão que a separa do Mestre. […] Devemos, portanto, ter fé. Mas aquela fé que não vacila diante da provação. Devemos também mostrar a Jesus que compreendemos o imenso tesouro que Ele nos trouxe, o dom da vida divina, estando-Lhe gratos e correspondendo a esse dom»(1).


Tem confiança, minha filha, a tua fé te salvou


Esta certeza permite-nos também ser portadores de salvação, “tocando” com ternura quem está, por sua vez, em sofrimento, em necessidade, na escuridão, sem rumo.

Assim aconteceu com uma mãe da Venezuela, que encontrou a coragem de perdoar: «Numa desesperada procura de ajuda, participei num encontro sobre o Evangelho, onde ouvi comentar as frases de Jesus: “Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus”(2) e “Amai os vossos inimigos”(3). Como podia eu perdoar a quem tinha assassinado o meu filho? Entretanto, a semente tinha entrado em mim e, finalmente, prevaleceu a decisão de perdoar. Agora posso chamar-me de verdade: “filha de Deus”. Recentemente fui chamada para encontrar o assassino do meu filho, que tinha sido preso. Foi muito difícil, mas interveio a graça. No meu coração não havia ódio nem rancor, mas apenas uma grande compaixão e a intenção de o confiar à misericórdia de Deus».

Letizia Magri


1) C. Lubich, Palavra de Vida de julho de 1997, in Parole di Vita, a/c Fabio Ciardi (Opere di Chiara Lubich 5), Città Nuova, Roma 2017, pp. 583-585. 2) Cf. Mt 5,9. 3) Cf. Lc 6,35.


(focolares)

Dar a vida pela verdade | (Mt 14, 1-12) #468 - Meditação da Palavra

Laudes de Memória de Memória de Santo Inácio de Loiola, presbítero

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Euronews em direto

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 30.07.2021

Canaã, antiga Galileia, no Sul do Líbano

Encontro Mundial das Famílias: a imagem oficial dedicada ao amor

 


O evento tão esperado, agora na sua décima edição, após ter sido adiado por um ano devido à pandemia, será realizado em Roma de 22 a 26 de junho de 2022. A imagem que o representará foi escolhida: o autor é o artista jesuíta e teólogo padre Marko Ivan Rupnik, que a dedicou ao episódio das bodas de Caná.

Silvonei José – Vatican News

Foi o Padre Marko Ivan Rupnik, artista e teólogo, que pintou a imagem oficial do X Encontro Mundial das Famílias, a qual acontecerá de 22 a 26 de junho de 2022 e terá por centro Roma. A pintura, em que predominam cores quentes, tem um formato 80 cm x 80 cm e foi realizado em tinta vinílica sobre gesso aplicado em madeira. A obra intitula-se: “É grande este mistério”.


Como contexto da imagem, foi escolhido o episódio das bodas em Caná da Galileia. À esquerda figuram os esposos, cobertos por um véu. O servo que verte o vinho tem o rosto com os traços de São Paulo, segundo a antiga iconografia cristã. É ele que afasta com a mão o véu e, referindo-se ao matrimônio, exclama: “É grande este mistério: refiro-me à relação entre Cristo e sua Igreja.” (Ef 5, 32). A imagem revela assim o amor sacramental entre o homem e a mulher como reflexo do amor e da unidade indissolúvel entre Cristo e a Igreja: Jesus derrama o Seu sangue por ela. “Em Caná — explica o padre Rupnik —, na transformação da água em vinho, abrem-se os horizontes do sacramento, ou seja, da passagem do vinho ao sangue de Cristo”. “O sangue que Paulo verte, pois, é o mesmo que a esposa recolhe no cálice”.


“Espero — ressalta ainda — que através deste texto e desta pequena imagem possamos compreender que, para nós, cristãos, a família é a expressão do Sacramento” do Matrimonio, “e isso muda totalmente o seu sentido, porque um sacramento acarreta sempre uma transformação.” No casamento cristão, com efeito, o amor dos esposos transforma-se, porque se torna participação do amor de Cristo pela Igreja. Nesse sentido, o casamento tem uma dimensão eclesial e é inseparável da Igreja.


Os vídeos com as catequeses e explicações do autor (legendados em 5 idiomas) são publicados na página do YouTube da diocese de Roma. 

(Clique aqui para a versão curta: https://www.youtube.com/watch?v=plT31q1JhSg)


A imagem do Padre Rupnik é o terceiro símbolo a ser publicado, depois da oração e do logotipo, como instrumento pastoral de preparação e caminho das famílias para o Encontro Mundial de 2022.


O décimo Encontro Mundial das Famílias tem uma nova fórmula. Assumirá uma dimensão "multicêntrica e generalizada". Roma será o local principal, mas nos mesmos dias cada diocese poderá promover um encontro local para suas próprias famílias e comunidades. Todas as famílias do mundo podem ser protagonistas. Na mensagem de vídeo de 2 de julho passado, por ocasião da apresentação da forma extraordinária do encontro, o Papa Francisco enfatizou que "todos poderão participar, mesmo aqueles que não podem vir a Roma". 

Sempre que possível, o Papa Francisco exorta as comunidades diocesanas a planejarem iniciativas com base no tema do encontro: "O amor familiar: vocação e caminho de santidade". "Peço-lhes que sejam vivazes, ativos e criativos", acrescenta o Papa, "que se organizem com as famílias, em sintonia com o que acontecerá em Roma". Esta é uma oportunidade preciosa para nos dedicarmos com entusiasmo à pastoral familiar: cônjuges, famílias e pastores juntos".


Para o fundo da imagem, foi escolhido o episódio das bodas em Caná da Galileia.

A interpretação que tiramos da imagem baseia-se no grande padre da Igreja Jacó de Serugh. Quando o livro do Gênesis diz: “Por isso um homem deixa seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, e eles se tornam uma só carne” (Gn 2, 24), trata-se de uma imagem velada. Fala-se da unidade no amor do homem e da mulher, mas na verdade Moisés viu a Cristo, Filho de Deus, e a Igreja, união entre o Filho de Deus e da humanidade, no amor absoluto do Pai e do Filho. No entanto, explica Jacó, considerando que o povo ainda não estava em condições de entendê-lo, Deus cobriu este mistério com a imagem homem-mulher. Contudo, quando as núpcias do Filho se consumaram na sua Páscoa, vem Paulo e tira o véu, e fala do matrimônio exclamando: “É grande este mistério: refiro-me à relação entre Cristo e sua Igreja.” (Ef 5, 32). Com efeito, na pintura, o servo que verte o vinho aos esposos tem o rosto com os traços de São Paulo, segundo a antiga iconografia cristã. Pode-se, assim, contemplar a unidade indissolúvel de Cristo e da Igreja como fundamento do casamento. O sacramento do amor entre o homem e a mulher funda os esposos no amor entre Cristo e a Igreja, e o matrimonio é, por sua vez, enquanto sacramento, expressão desse amor realizado na unidade de Cristo e da humanidade. Como todos os sacramentos, assim também o matrimônio realiza a transformação. Mesmo a família, que, em si, faz parte de uma existência segundo a natureza como característica dos seres vivos, dos pássaros, dos peixes, dos animais, etc., em Cristo é transfigurada, porque pelo Espírito Santo é-nos dado participar do amor de Cristo pela sua Igreja. Em Caná, na transformação da água em vinho, abrem-se os horizontes do sacramento, ou seja, da passagem do vinho ao sangue de Cristo. Trata-se da Eucaristia, o sacramento que nos realiza e nos manifesta como o Corpo de Cristo, participantes da sua própria vida. O sangue que Paulo verte, pois, é o mesmo que a esposa recolhe no cálice: é a sua bebida de vida segundo o amor, isto é, a comunhão das Pessoas divinas. É a nós que Paulo serve este sangue. Vê-se, assim, que a família transcende a ideia de sangue como fato puramente natural, e é transfigurada segundo a união com o Sangue de Cristo, através do sacramento do Matrimonio. Este manifesta o núcleo constitutivo da própria Igreja, como já dizia São João Crisóstomo.


A família é uma realidade eclesial enquanto participação à vida de Cristo, de quem, como diria Nicolau Cabásilas, somos verdadeiros consanguíneos.


Explicação da pintura realizada pelo padre Marko Ivan Rupnik para o X Encontro Mundial das Famílias


A família, por si, pertence à existência segundo a natureza. Sabemos que mesmo no mundo animal há famílias. Até mesmos os pássaros e os peixes têm uma família.

Isso quer dizer que a família exprime o modo de existir dos seres vivos: é uma realidade que pertence à natureza do mundo criado.

Mas, para a nossa fé, segundo a tradição cristã, não é assim. Pelo Batismo, nós, cristãos, recebemos uma vida nova, não conforme a existência da natureza, mas conforme uma vida que pertence a Deus. Deus faz-nos participantes do seu modo de existir.


Para nós, cristãos, a família é a expressão de um sacramento, o Matrimonio. E isso muda totalmente o seu sentido, porque um sacramento acarreta sempre uma transformação. É em meio à vida natural que o Espírito Santo realiza a transformação do modo de existência. E fá-lo transfigurando a vida natural, não a negando, mas assumindo-a e transformando-a, porque a primazia não é mais da natureza, mas da relação.


Assim, para realizar esta pintura, por ocasião desta grande reunião das famílias, pensei por onde começar.

O que eu considerava mais importante era mostrar a novidade da família segundo a Igreja, segundo o Batismo, segundo a vida em Cristo, segundo o homem novo. Por isso lembrei-me do grande padre da Igreja siríaco, São Jacó de Serugh, que fala do “véu de Moisés”.

São Jacó compõe uma belíssima homilia em versos sobre a passagem do livro do Gênesis em que se diz que “Deus criou-os homem e mulher”, e depois que “O homem deixará o seu pai e a sua mãe e unir-se-á à sua mulher de modo a tornarem-se um só”, isto é, uma realidade só, uma só carne.

São Jacó de Serugh diz que Moisés falou, sim, de homem e mulher, mas o que ele viu foi algo além dessa realidade, uma realidade mais profunda, da qual não ousava falar. Por esta razão, pôs sobre ela um véu, de modo que ninguém pudesse ver realmente o que os seus olhos contemplaram. Por quê? Porque a humanidade ainda não estava pronta para acolher este grande Mistério.

Já que se trata da união do homem e da mulher, escolhi a imagem das bodas de Caná. Sabemos através dos textos sapienciais — como o Eclesiástico, por exemplo — que o vinho é o que dá gosto à vida, porque o vinho é o amor que encerra em si o sentido da existência humana. Nesse sentido, no episódio de Caná, quando Maria diz “Não têm mais vinho”, naquele momento, o que Maria diz a Cristo na verdade é: “São esposos, mas já não têm amor”.

E dado que na imagem homem-mulher via-se a relação entre Deus e a Igreja (basta pensar no Cântico dos Cânticos), podemos deduzir desta passagem que a relação entre o homem e Deus se esgotou, não é mais vivida, não é mais fundamentado no Amor.

Assim, a tradição patrística vê nas seis talhas a lei de Moisés que devia servir para a purificação. Essas seis talhas, porém, estão vazias. Além do quê, são de pedra. Desta forma, no episódio de das bodas de Caná, dá-se um passo enorme na relação entre o homem e Deus: acaba uma relação baseada numa lei que vem de fora, lei que vinha sendo cada vez mais lida e percebida de maneira moralista; no seu lugar, manifesta-se uma nova relação entre Deus e o homem, que é uma relação entre Pai e Filho, na qual tomam parte todos os que fazem sua a vida do Filho.

É uma relação construída verdadeiramente no Amor e que se torna expressão do Amor.


….


É muito forte o fato de o homem e a mulher, no sacramento do Matrimônio, serem enxertados na unidade do Filho de Deus com a humanidade, com a Igreja. Cristo não existe mais sem um corpo, mas se trata de um corpo de glória, de um corpo ressuscitado. O Matrimônio participa dessa união indissolúvel e inabalável entre Deus e o homem.

Vou parafrasear aqui, mas só um pouquinho, São João Crisóstomo, que afirma uma coisa que hoje muitos poderiam contestar. Ele afirma que o sacramento do Matrimônio é um testemunho mesmo para os consagrados que seguem o caminho da virgindade. Este sacramento, com efeito, atesta-lhes algo que poderiam não perceber imediatamente, nomeadamente que o Matrimônio realiza e é a expressão, na vida e na história, da unidade de Cristo com a sua esposa, de Cristo com a Igreja. Portanto, mesmo os celibatários, através dos casais desposados, compreendem que eles, graças à sua vocação batismal, participam também desta unidade de Cristo, Filho de Deus, com a humanidade.

Acredito que Nikolaj Berdjaev, neste contexto histórico atual, tem algo valioso a nos dizer. Uma vez, escreveu que nas tradições cristãs, o Matrimônio não foi ainda explorado, porque o cobrimos rapidamente com a família segundo a natureza. Espero que através deste texto e desta pequena imagem possamos compreender que, para nós, cristãos, a família é a expressão do Sacramento, e que essa expressão tem uma dimensão eclesial, logo, é inseparável da Igreja. Nela, os laços de sangue não podem estar em oposição à nossa participação ao Sangue de Cristo, embora seja fácil deixar vencer o sangue segundo a natureza e não o sangue da Eucaristia. Mas, como diz outro grande padre, Nicolau Cabásilas: “Somos verdadeiros consanguíneos de Cristo”. Os nossos pais deram-nos o sangue, mas o nosso sangue não é o dos nossos pais. Do momento em que no-lo deram, o sangue não é mais deles. Ao mesmo tempo, nós alimentamo-nos da vida, do sangue de Cristo, que se torna o nosso. Portanto, para os cristãos, a família é expressão do sacramento e da eclesialidade, e mostra como vive neste mundo o homem quando permanece unido a Deus. Torna-se expressão da divina humanidade de Cristo.


(vaticannews)


A importância da fé | (Mt 13, 54-58) #467 - Meditação da Palavra

Laudes de Sexta-feira da 17ª Semana do Tempo Comum

quarta-feira, 28 de julho de 2021

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Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 28.07.2021

Como são amáveis tuas moradas - Salmo 84 (83)

Tráfico de Seres Humanos: com a pandemia as vítimas são invisíveis

 


“Save the Children” lançou um Relatório sobre a situação do Tráfico de Seres Humanos no qual afirma que com a pandemia as vítimas são menos visíveis e mais difíceis de serem rastreadas e as redes criminosas deslocaram seu trabalho para dentro das casas e sobretudo online

Vatican News


Estar nas mãos de traficantes sem escrúpulos, explorados em trabalho humilhante ou explorados sexualmente, sem qualquer esperança de resgate ou salvação. Antes da pandemia havia 50.000 vítimas confirmadas de tráfico humano em 2018 em todo o mundo, um número que provavelmente terá aumentado com a crise da Covid-19 que levou mais 142 milhões de crianças e adolescentes para a pobreza. De fato, nas fases agudas da pandemia, as medidas de isolamento deixaram 1,6 bilhões de meninos e meninas fora da escola, com a séria consequência de um forte aumento do abandono escolar e um maior risco de tráfico e exploração no trabalho ou sexual, casamentos forçados ou gravidez precoce, particularmente nos países de baixa renda. Estima-se que só a exploração do trabalho poderia acabar com a vida de outros 8,9 milhões de crianças e adolescentes até o final de 2022, mais da metade deles com menos de 11 anos de idade. São informações da Organização Save the Children que publicou o Relatório "Little Invisible Slaves" (Pequenos escravos invisíveis) em vista do dia 30 de julho que é dedicado ao Dia Mundial contra o Tráfico de Seres Humanos.


Com a pandemia vítimas invisíveis


O 11° Relatório do Save the Children focado em crianças vítimas do tráfico, evidenciou que a crise da Covid-19 tornou as vítimas menos visíveis e mais difíceis de serem rastreadas à medida que as redes criminosas deslocaram seu trabalho para dentro das casas e online. Aumentando o número de crianças vítimas da prostituição do contrabando de drogas ou o trabalho forçado. A combinação de pobreza, fechamento de escolas e mais tempo online aumentaram o risco de se tornarem vítimas do tráfico.


Maioria das vítimas são meninas


O relatório constatou que a Europa Ocidental e do Sul teve o maior número confirmado de casos de tráfico de crianças em todo o mundo, com 4.168 crianças vítimas. Globalmente mais de uma em cada três vítimas confirmadas do tráfico (34%) é criança, a maioria meninas - uma porcentagem que mais do que triplicou nos últimos 15 anos. Em algumas regiões de baixa renda, cerca da metade das vítimas são crianças. As meninas são principalmente traficadas para exploração sexual (72%), enquanto os meninos são em sua maioria traficados para trabalhar (66%).


Aumenta a exploração online


Save the Children afirma também em seu Relatório que os números provavelmente são a ponta do iceberg, pois mostram apenas casos registrados e o mercado do tráfico pode ter mudando, mas não mostra sinais de diminuição. Segundo a Europol, a tecnologia ampliou a capacidade das redes criminosas, tanto nos países de origem quanto nos de trânsito e destino. Pois podem utilizar comunicações criptografadas, evitando assim a interação direta com as vítimas recrutadas, evitando também o contato com a polícia e obtendo o acesso a aplicativos baseados em GPS. Segundo a Organização Save the Children até agora não houve comprometimento suficiente dos governos para monitorar, prevenir e combater o tráfico de crianças. A Organização dirige vários programas para e com as vítimas do tráfico na Itália. Concluindo foi afirmado que é vital fortalecer a colaboração entre todos os envolvidos, das forças policiais aos provedores de serviços online e ONGs, e responder adequadamente ao crescimento da exploração online.


(vaticannews)

Padre António Rego: Navegar na comunicação

Homilia Diária | Prata por fora, outro por dentro (Quarta-feira da 17.ª ...

Laudes de Quarta-feira da 17ª Semana do Tempo Comum

terça-feira, 27 de julho de 2021

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SANTA MISSA DIRETO DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA 27 07 2021

Irmã Lúcia

MENSAJE DEL SANTO PADRE FRANCISCO



 MENSAJE DEL SANTO PADRE FRANCISCO

 AL SEÑOR ANTÓNIO GUTERRES,

SECRETARIO GENERAL DE LAS NACIONES UNIDAS,

PARA LA PRE-CUMBRE SOBRE LOS SISTEMAS ALIMENTARIOS DE LA ONU


[ROMA, 26 DE JULIO DE 2021]

 

Excelencias,

Señoras y Señores:


Saludo cordialmente a cuantos participan en este importante encuentro, que pone nuevamente de manifiesto cómo uno de nuestros mayores retos actuales es vencer el hambre, la inseguridad alimentaria y la malnutrición en la era de la COVID-19.

Esta pandemia nos ha enfrentado con las injusticias sistémicas que socavan nuestra unidad como familia humana. Nuestros hermanos y hermanas más pobres, y la Tierra, nuestra Casa Común que "clama por el daño que le provocamos a causa del uso irresponsable y del abuso de los bienes que Dios ha puesto en ella" [1], exigen un cambio radical.

Desarrollamos nuevas tecnologías con las que podemos aumentar la capacidad del planeta para dar frutos, y sin embargo seguimos explotando la naturaleza hasta el punto de esterilizarla [2], ampliando así no solamente desiertos externos sino también desiertos espirituales internos [3]. Producimos alimentos suficientes para todas las personas, pero muchas se quedan sin su pan de cada día. Esto "constituye un verdadero escándalo" [4], un crimen que viola derechos humanos básicos. Por lo tanto, es un deber de todos extirpar esta injusticia [5] mediante acciones concretas y buenas prácticas, y a través de políticas locales e internacionales audaces. 

En esta perspectiva, juega un papel importante la transformación cuidadosa y correcta de los sistemas alimentarios, que debe estar orientada  para que sean capaces de aumentar la resiliencia, fortalecer las economías locales, mejorar la nutrición, reducir el desperdicio de alimentos, brindar dietas saludables accesibles para todos, ser ambientalmente sostenible y respetuosas con las culturas locales.

Si queremos garantizar el derecho fundamental a un nivel de vida adecuado [6] y cumplir nuestros compromisos para alcanzar el objetivo Hambre Cero [7], no basta con producir alimentos. Se necesita una nueva mentalidad y un nuevo enfoque integral [8]y diseñar sistemas alimentarios que protejan la Tierra y mantengan la dignidad de la persona humana en el centro; que garanticen suficientes alimentos a nivel mundial y promuevan el trabajo digno a nivel local; y que alimenten al mundo hoy, sin comprometer el futuro.

Es esencial recuperar la centralidad del sector rural, del que depende la satisfacción de muchas necesidades humanas básicas, y es urgente que el sector agropecuario recupere un rol prioritario en el proceso de toma de decisiones políticas y económicas, orientadas a delinear el marco del proceso de “reinicio” post-pandemia que se está construyendo. En este proceso los pequeños agricultores y las familias agrícolas deben ser considerados actores privilegiados. Sus conocimientos tradicionales no deben pasarse por alto ni ignorarse, mientras que su participación directa les permite comprender mejor sus prioridades y necesidades reales. Es importante facilitar el acceso de los pequeños agricultores y de la agricultura familiar a los servicios necesarios para la producción, comercialización y uso de los recursos agrícolas. La familia es un componente esencial de los sistemas alimentarios, porque en la familia “se aprende a disfrutar el fruto de la tierra sin abusar de él y se descubren las mejores herramientas para difundir estilos de vida respetuosos del bien personal y colectivo" [9]. Este reconocimiento debe ir acompañado de políticas e iniciativas que satisfagan plenamente las necesidades de las mujeres rurales, fomenten el empleo de los jóvenes y mejoren el trabajo de los agricultores en las zonas más pobres y remotas.

Somos conscientes de que los intereses económicos individuales, cerrados y conflictivos —pero poderosos— [10] nos impiden diseñar un sistema alimentario que responda a los valores del Bien Común,a la solidaridad y a la “cultura del encuentro”. Si queremos mantener un multilateralismo fructífero [11] y un sistema alimentario basado en la responsabilidad, la justicia, la paz y la unidad de la familia humana es primordial [12].

La crisis a la que actualmente nos enfrentamos es en realidad una oportunidad única para entablar diálogos auténticos, audaces y valientes [13], abordando las raíces de nuestro sistema alimentario injusto.

A lo largo de esta reunión, tenemos la responsabilidad de realizar el sueño de un mundo en donde el pan, el agua, las medicinas y el trabajo fluyan en abundancia y lleguen primero a los más menesterosos. La Santa Sede y la Iglesia católica se pondrán al servicio de este noble fin, ofreciendo su contribución, uniendo fuerzas y voluntades, acciones y sabias decisiones.

Pido a Dios que nadie quede atrás, que toda persona pueda hacer frente a sus necesidades básicas. Que este encuentro para la regeneración de sistemas alimentarios nos ponga en camino para construir una sociedad pacífica y próspera, y sembrar semillas de paz que nos permitan caminar en autentica fraternidad [14].


Vaticano, 26 de julio de 2021

Francisco

 

.......................................

[1] Papa Francisco, 2015, Laudato Si - Sobre el Cuidado de Nuestra Casa Común, 2.

[2] Cf. Pablo VI, 1971, Octogesima Advenien s, 21.

[3] Benedicto XVI, 2005, Homilía en el solemne inicio del ministerio petrino, 710.

[4] Fratelli Tutti - Sobre la Fraternidad y la Amistad Social, 189.

[5] Cf. Papa Francisco, 2017, Mensaje del Santo Padre Francisco a los Participantes en la 40 Conferencia de la Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la agricultura (FAO).

[6] Asamblea General de la Organización de las Naciones Unidas, 1948, La Declaración Universal de Derechos Humanos.

[7] Asamblea General de la Organización de las Naciones Unidas, 2015, Transformar nuestro mundo: la Agenda 2030 para el Desarrollo Sostenible.

[8] Papa Francisco, 2019, Mensaje del Santo Padre Francisco para la Jornada Mundial de la Alimentación 2019.

[9] Papa Francisco, 2019, Mensaje del Santo Padre Francisco para la Jornada Mundial de la Alimentación 2019.

[10] Cf. Fratelli Tutti - Sobre la Fraternidad y la Amistad Social, 12, 16, 29, 45, 52.

[11] Cf. Fratelli Tutti - Sobre la Fraternidad y la Amistad Social, 174.

[12] Papa Francisco, 2015, Video Mensaje del Santo Padre Francisco con ocasión de la 75 Asamblea General de las Naciones Unidas .

[13] Cf. Fratelli Tutti - Sobre la Fraternidad y la Amistad Social, 201-203.

[14] Cf. Fratelli Tutti - Sobre la Fraternidad y la Amistad Social, 2.


Parábola do joio | (Mt 13, 36-43) #464 - Meditação da Palavra

Laudes de Terça-feira da 17ª Semana do Tempo Comum

domingo, 25 de julho de 2021

Homilia no Dia Mundial dos Avós e dos Idosos (Texto)

 Dia Mundial dos Avós e dos Idosos

Homilia do Santo Padre Francisco

St.

Domingo de Pedro , 25 de julho de 2021


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Irmãos e irmãs, tenho o prazer e a honra de ler a homilia preparada para esta ocasião pelo Santo Padre Francisco.


Quando o Senhor Jesus, sentando-se para ensinar, “ergueu os olhos e viu que muitas multidões se aproximavam dele, disse a Filipe:“ Onde compraremos pão para comerem? ”( Jo 6, 5). Jesus não só ensina, mas se deixa desafiar pela fome que está presente na vida das pessoas. Assim, ele sacia a fome da multidão distribuindo cinco pães de cevada e dois peixes que o menino lhe deu. Finalmente, visto que ainda restam algumas sobras de pão, ele diz aos discípulos para recolhê-las, "para que nada se perca" (v. 12).

Neste dia dedicado aos avós e aos idosos, gostaria de me concentrar nestes três momentos: Jesus que vê a fome da multidão; Jesus que divide o pão com os outros; Jesus o instrui a coletar os fragmentos restantes. Três momentos que podem ser resumidos em três verbos: ver, compartilhar com os outros, guardar .

Primeiro veja. O evangelista João enfatiza este detalhe no início da descrição: Jesus olha para cima e vê uma multidão faminta que percorreu um longo caminho para encontrá-lo. Assim começa o milagre, com o olhar de Jesus, que não é indiferente nem ocupado, mas nota a fome aguda que atinge a humanidade cansada. Ele está preocupado conosco, ele se preocupa conosco, ele quer saciar nossa fome de vida, amor e felicidade. Nos olhos de Jesus, vemos o olhar de Deus: é um olhar atento que nos vê, que penetra nas expectativas que carregamos no nosso coração, que vê o cansaço, o cansaço e a esperança com que avançamos. É um olhar que pode captar as necessidades de cada ser humano: aos olhos de Deus não há multidão anônima, mas cada pessoa com sua fome. Jesus tem um olhar contemplativo, ou seja, capaz de

É também a visão que os avós e os idosos têm sobre a nossa vida. É assim que eles cuidaram de nós desde a infância. Depois de uma vida cheia de sacrifícios, eles não foram indiferentes a nós, nem absorvidos em seus próprios assuntos. Seus olhos eram sensíveis, cheios de ternura. Quando crescemos e nos sentimos incompreendidos ou com medo dos desafios da vida, eles nos notaram, perceberam o que estava mudando em nossos corações, nossas lágrimas escondidas e os sonhos que carregávamos dentro de nós. Estávamos todos no colo dos nossos avós, que nos seguraram nos braços. E graças a esse amor, também nos tornamos adultos.

E nós: como vemos os avós e os idosos? Quando foi a última vez que fizemos companhia ou chamamos um idoso para expressar nossa proximidade a ele e permitir que ele nos abençoasse com suas palavras? Sofro ao ver uma sociedade apressada, ocupada e indiferente, absorta em tantas coisas e incapaz de parar para um único olhar, saudação, expressão de ternura. Tenho medo de uma sociedade onde todos somos uma multidão anônima e não podemos mais olhar para cima e nos reconhecer. Os avós que hoje alimentam nossas vidas têm fome de nós: nossa atenção, nossa ternura em sentir que estamos próximos deles. Vamos levantar nossos olhos para eles como Jesus fez para nós.

Segundo verbo: compartilhar . Vendo que essas pessoas estão com fome, Jesus quer alimentá-las. No entanto, isso é graças ao presente de um menino que dá seus cinco pães e dois peixes. É lindo que no centro desse milagre que tantos adultos têm beneficiado - cerca de cinco mil pessoas - esteja um menino, um jovem que compartilha o que possui.

Hoje é necessária uma nova aliança entre jovens e velhos, é preciso compartilhar o tesouro comum da vida, sonhar juntos, superar os conflitos de gerações, preparar o futuro de todos. Sem essa aliança de vida, sonhos e futuro, corremos o risco de morrer de fome porque os laços rompidos, a solidão, o egoísmo e as forças desintegradoras aumentam. Freqüentemente, em nossas sociedades, sujeitamos nossas vidas à ideia de que "todos têm que cuidar de si mesmos". Mas isso mata! O Evangelho nos convida a compartilhar o que somos e temos: só então podemos estar satisfeitos. Muitas vezes lembrou o que isso diz sobre o profeta Joel (cf .. Jl3, 1): jovens e velhos juntos. Jovens, futuros profetas que não se esquecem da história da qual vêm; sonhadores mais velhos, que nunca se cansam, que passam sua experiência aos jovens sem bloquear seu caminho. Jovens e velhos, um tesouro de tradição e a frescura do Espírito. Jovens e velhos juntos. Na sociedade e na Igreja: juntos.

Terceiro verbo: guardar . Depois de comerem, o Evangelho menciona que sobraram muitos pedaços de pão. E Jesus ordena: “recolhe os fragmentos que sobraram, para que nada se perca” ( Jo 6,12 ). Este é o coração de Deus: Ele não apenas nos dá mais do que precisamos, mas também garante que nada seja perdido, nem mesmo um fragmento. Um pequeno pedaço de pão pode parecer algo insignificante, mas aos olhos de Deus nada deve ser rejeitado. Além do mais, ninguém pode ser rejeitado. É um incentivo profético, e somos chamados a fazê-lo ressoar dentro de nós e no mundo: coletar, preservar, proteger. Avós e idosos não são migalhas de vida, resíduos que precisam ser jogados fora. Esses são os preciosos pedaços de pão deixados na mesa de nossas vidas que ainda podem nos nutrir com o perfume que perdemos, "a fragrância da misericórdia e da lembrança". Não percamos a memória dos idosos, porque somos filhos desta história e murcharemos sem raízes. Eles nos guardaram no caminho do desenvolvimento, agora cabe a nós resguardar suas vidas, amenizar suas dificuldades, ouvir suas necessidades, criar condições para que possam ser auxiliados em suas tarefas diárias e para que não se sintam sós. Vamos nos perguntar: “Já visitei meus avós? Pessoas mais velhas na minha família ou bairro? Eu os escutei? Passei algum tempo com eles? ” Vamos protegê-los para que nada se perca: nada de suas vidas e sonhos. Somos nós que devemos prevenir os arrependimentos de amanhã, hoje,

Irmãos e irmãs, avós e idosos são o pão que nutre nossas vidas. Sejamos gratos pelos seus olhos atentos que nos viram, pelos seus joelhos que nos seguraram, pelas suas mãos que nos acompanharam e levantaram, pelas brincadeiras e pelas carícias com que nos confortaram. Por favor, não nos esqueçamos deles. Deixe-nos ser seus aliados. Vamos aprender a parar, reconhecê-los, ouvi-los. Nunca os rejeitemos. Vamos protegê-los com amor. E vamos aprender a compartilhar o tempo com eles. Nós vamos melhorar. E juntos, jovens e velhos, ficaremos satisfeitos na mesa de partilha abençoada por Deus.

(vatican.va)

Santa Missa por ocasião do I Dia Mundial dos Avós e dos Idosos 25 de jul...

Angelus 25 de julho de 2021 Papa Francisco

Laudes do 17º Domingo do Tempo Comum

sábado, 24 de julho de 2021

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SANTA MISSA DIRETO DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA 24 07 2021

Louvai o Senhor povos todos da Terra - cantos do caminho neocatecumenal

Mosteiro de clausura é fundado no Tajiquistão, país ex-soviético e muçulmano



REDAÇÃO CENTRAL, 23 jul. 21 / 04:50 pm (ACI).- A família religiosa do Instituto do Verbo Encarnado (IVE) fundou o primeiro mosteiro de vida contemplativa no Tajiquistão, ex-república da União Soviética. O mosteiro é dedicado a São João Paulo II, que promoveu as missões na Ásia Central, na época que o comunismo proibia a confissão pública da fé.

O mosteiro fica a poucos metros da paróquia de São José, uma das duas únicas igrejas católicas no país. Ali vivem quatro religiosas do Instituto do Verbo Encarnado originárias do Uzbequistão, Paraguai e Argentina. A cerimônia de fundação do novo mosteiro coincidiu com o Dia da Unidade Nacional do Tajiquistão, celebrada em 27 de junho.

A missa foi presidida pelo administrador apostólico do Uzbequistão, padre Jerzy Maculewicz, e terminou com a procissão, nos arredores do mosteiro, de uma imagem da Virgem de Luján, padroeira da Argentina e das missões do Instituto do Verbo Encarnado.

O grupo de religiosas e fiéis fez a procissão cantando e rezando à Nossa Senhora por um trajeto curto, de quase cinquenta metros.

O padre Pedro López, responsável pelos católicos no Tajiquistão, considerou a procissão um momento especialmente “emotivo para as pessoas, porque não são coisas que vemos nestes países, como vemos em países cristãos europeus ou latino-americanos. Aqui, embora não haja proibições explícitas, não existe o costume de fazer manifestações públicas da fé”.

O Tajiquistão vive um período de instabilidade. A violência dos talibãs no Afeganistão tem feito com que muitos afegãos se refugiem no Tajiquistão. O padre Pedro López afirmou que “este mosteiro é providencial porque surgiu antes de começarem os problemas com o Afeganistão”.

“Para nós, o mosteiro tem um significado muito importante porque são religiosas que estão em missão, rezando pelos frutos dos apostolados que se realizam ali onde estamos trabalhando. E é algo muito oportuno nestes tempos de conflito. É um privilégio muito grande”, assegurou o padre López.

As quatro religiosas que moram no novo mosteiro se unem à pequena comunidade cristã, que não chega a 120 fiéis e que também conta com a presença de dois sacerdotes e três religiosas de vida ativa. Há também uma comunidade de Irmãs da Caridade.

O Tajiquistão tem cerca de 9 milhões de habitantes e praticamente todos são muçulmanos.

A Igreja católica está presente no Tajiquistão desde o final dos anos 70, quando sacerdotes e leigos católicos chegaram ao país deportados pelo regime soviético.

Na década de 90, ao regressar aos seus respectivos países, os católicos deixaram dois templos construídos e uma pequena comunidade de irmãs de Santa Teresa de Calcutá, única presença católica até a chegada de um sacerdote do Verbo Encarnado, em 1997.

(acidigital)

Oração com o Papa pelo Dia Mundial dos Avós e dos Idosos

Homilia Diária | Há muito joio que pode virar trigo (Sábado da 16.ª Sema...

Laudes de Sábado da 16ª Semana do Tempo Comum

sexta-feira, 23 de julho de 2021

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SANTA MISSA DIRETO DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA 23 07 2021

Hoje é celebrada Santa Brígida, padroeira da Europa

 


REDAÇÃO CENTRAL, 23 jul. 21 / 05:00 am (ACI).- Hoje, 23 de julho, recorda-se Santa Brígida, padroeira da Suécia, fundadora da Ordem do Santíssimo Salvador, mãe de Santa Catarina da Suécia e proclamada por São João Paulo II como padroeira da Europa.

A esta santa mística, o Senhor revelou algumas orações com grandes promessas para a conversão e salvação das almas.

O Sumo Pontífice Emérito Bento XVI assinalou em 2010, ao falar desta santa, que sua vida mostra o papel e a dignidade da mulher na Igreja e que se caracterizava sempre por sua “atitude de respeito e de fidelidade integral ao Magistério da Igreja, de modo particular ao Sucessor do Apóstolo Pedro”.

Santa Brígida nasceu na Suécia em 1302 e faleceu em Roma (Itália), aos 70 anos, em 23 de julho de 1373, sendo canonizada 18 anos após sua morte.

Esposa e mãe de oito filhos, ao ficar viúva decidiu renunciar a um segundo matrimônio e dedicar-se à oração, à penitência e às obras de caridade. Vendeu o que tinha e ingressou sem a consagração religiosa no mosteiro cisterciense de Alvastra, em seu país natal.

Em suas experiências místicas, recebeu da Santíssima Virgem Maria a devoção diária às Sete Dores, que consiste em rezar sete Ave Marias diariamente meditando as lágrimas e as dores da Mãe de Deus, com a promessa de que quem as fizer, a Virgem concederá paz, dará o que pedem, sempre e quando não for contrário à vontade de Deus, defenderá as almas no combate espiritual, entre outras promessas.

Por sua parte, o Senhor lhe revelou quinze orações que se rezam por um ano acompanhadas também de grandes promessas, assim como as orações por doze anos. Na igreja de São Paulo, em Roma, encontra-se acima do sacrário, na Capela do Santíssimo Sacramento, o Crucifixo Milagroso esculpido por Pierre Cavallini, diante do qual a santa recebeu as orações ajoelhada.

(acidigital)

O semeador

Terra boa | (Mt 13, 18-23) #460 - Meditação da Palavra

Laudes de Sexta-feira da 16ª Semana do Tempo Comum

quinta-feira, 22 de julho de 2021

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SANTA MISSA DIRETO DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA AO VIVO

Ser capelão na pandemia, a experiência do padre Fernando Sampaio

Divulgado o programa da viagem do Papa à Hungria e Eslováquia


A viagem apostólica do Papa Francisco à Hungria e Eslováquia está programada de 12 a 15 de setembro próximo.

Vatican News


Foi divulgado, nesta quarta-feira (21/07), o programa da viagem apostólica do Papa Francisco à Hungria e Eslováquia de 12 a 15 de setembro próximo.


Domingo, 12 de setembro


O Santo Padre partirá no domingo, 12 de setembro, do Aeroporto Internacional de Roma/Fiumicino para Budapeste, às 6h da manhã. A chegada ao Aeroporto Internacional de Budapeste está prevista para às 7h45, onde haverá a cerimónia oficial de boas-vindas.


Depois, às 8h45, o Papa se encontrará com o presidente húngaro e com o primeiro-ministro no Museu de Belas Artes de Budapeste. A seguir, no mesmo local, haverá o encontro com os bispos às 9h15 e Francisco fará um discurso.


Às 10h, haverá o encontro com os representantes do Conselho Ecumênico das Igrejas e algumas Comunidades Judaicas da Hungria, no Museu de Belas Artes de Budapeste. Ali, Francisco fará o seu segundo discurso.


Às 11h30, o Papa celebrará a Santa Missa de encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional, na Praça dos Heróis, em Budapeste, onde fará a homilia e o Angelus.


Às 14h30, haverá a Cerimónia de Despedida no Aeroporto Internacional de Budapeste e às 14h40 parte para Bratislava, na Eslováquia, onde chegará por volta das 15h30 ao aeroporto internacional da capital eslovaca. No Aeroporto Internacional de Bratislava, haverá a cerimónia de boas-vindas.


Às 16h30, o encontro ecumênico na Nunciatura Apostólica de Bratislava onde o Papa fará um discurso. Às 17h30, haverá o encontro privado com os membros da Companhia de Jesus na Nunciatura Apostólica de Bratislava.


Segunda-feira, 13 de setembro


Na segunda-feira, 13 de setembro, às 9h15, haverá a cerimônia de boas-vindas no Palácio Presidencial em Bratislava, e às 9h30, a visita de cortesia ao presidente da Eslováquia na Sala de Ouro do Palácio Presidencial de Bratislava.


Às 10h, o Papa se encontrará com as autoridades, a sociedade civil e o corpo diplomático no jardim do Palácio Presidencial de Bratislava, onde fará seu segundo discurso no país.


 Às 10h45, o Santo Padre se encontrará com os bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas, seminaristas e catequistas na Catedral de São Martinho, em Bratislava, onde fará um discurso.


Às 16h, o Papa fará uma visita privada ao "Centro Belém" em Bratislava. A seguir, às 16h45, se encontrará com a Comunidade Judaica na Praça Rybné námestie, em Bratislava. Ali, haverá mais um discurso do Pontífice.


Às 18h, a visita do presidente do Parlamento na Nunciatura Apostólica de Bratislava. Às 18h15, a visita do primeiro-ministro na Nunciatura Apostólica de Bratislava.


Terça-feira, 14 de setembro


Na terça-feira 14 de setembro, o Santo Padre partirá de Bratislava de avião às 08h10 da manhã para Košice onde chegará por volta das 9h.


Às 10h30, haverá a Divina Liturgia Bizantina de São João Crisóstomo presidida pelo Santo Padre na Praça do Mestská športová hala, em Prešov. Ali, Francisco fará a homilia.


Às 16h, o Santo Padre se encontrará com a Comunidade Cigana no bairro Luník IX, em Košice, onde fará uma saudação.


Às 17h, haverá o encontro com os jovens no Estádio Lokomotiva em Košice, onde o Papa fará um discurso. Às 18h30, o Papa parte de avião para Bratislava onde chegará por volta das 19h30 ao Aeroporto Internacional de Bratislava.


Quarta-feira, 15 de setembro


Na quarta-feira, 15 de setembro, último dia da viagem apostólica, às 09h10 da manhã, haverá o momento de oração com os bispos no Santuário Nacional de Šaštin. A seguir, às 10h, o Santo Padre celebrará a missa neste mesmo santuário onde fará sua homilia.


Às 13h30, haverá a cerimónia de despedida no Aeroporto Internacional de Bratislava. Às 13h45, o Papa partirá para Roma onde chegará por volta das 15h30 ao Aeroporto Internacional de Roma/Ciampino.


(vaticannews)

Homilia Diária | Festa de Santa Maria Madalena

Laudes da Festa de Santa Maria Madalena

terça-feira, 20 de julho de 2021

Praça Pública - Queima das Fitas de Coimbra - Maio 1994 (Homenagem ao meu marido)

SANTA MISSA DIRETO DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA 20 07 2021

A hora dos leigos na Diocese de Coimbra

Adorador noturno conta como é “acompanhar Jesus em sua solidão”

 



Blanca Ruiz | ACI Prensa


Logroño, 16 jul. 21 / 04:32 pm (ACI).- Álvaro Ridruejo mora na diocese de Calahorra-Logroño, na Espanha, e participa da adoração noturna ao Santíssimo Sacramento. Ele falou sobre o encontro com “Jesus na sua solidão” da noite, que recorda a oração do Senhor no Horto das Oliveiras. 


Casado e pai de dois filhos, Álvaro explicou que, embora seus pais nunca tenham praticado a fé, ele tampouco experimentou na família “uma oposição ou rejeição à Igreja ou ao cristianismo”. “A gente pode viver sem confessar em Cristo, mas não podemos viver sem confessar os valores de Cristo. Na minha família foi assim, talvez ela tenha trabalhado, sem saber, essa terra preciosa para que a semente germinasse”. Ele afirmou ter encontrado sua vocação na adoração noturna, porque “assim como outras realidades da Igreja, não se decide entrar ou não”, mas “quando você chega e sente que aquele é o seu lugar e que Deus lhe pede para estar ali, você vê que se encaixa, que se sente confortável”.

Álvaro disse que “nós que estamos apaixonados por Cristo, vemos que Ele saiu ao nosso encontro. É verdade que, para encontrar-se com Ele, é preciso dar um passo e atirar-se à piscina, e não é fácil. Mas por cada passo que se dá, Deus dá 100. Eu dei o passo em um determinado momento de minha vida e Deus se abriu em sua plenitude”. Para ele, a adoração noturna faz lembrar a oração de Jesus no Horto das Oliveiras, quando ele “sentia falta da companhia dos discípulos. ´Não pudestes vigiar uma hora comigo´. Ele também nos diz isso. Por que pelo menos uma noite por mês não acompanhamos Jesus na solidão?”.

Segundo Álvaro, há uma diferença entre a adoração eucarística em geral e a adoração noturna, em particular, que “tem um aspecto de intimidade com Jesus”.

Ele explicou que “não somos um grupo de oração, mas um grupo de pessoas que nos reunimos para rezar. Procuramos fazer grupos muito pequenos para que o Senhor seja velado por muitas horas durante a noite”. Álvaro afirmou que “quando alguém descobre Cristo e se encontra com Ele, descobre a vida”. Descobre também “que não há vida fora de Deus. Você se sente amado, vê as circunstâncias da vida na sua verdadeira dimensão. É o Amor, com maiúsculas, a felicidade real. Você encontra o sentido nos sofrimentos, porque ele tem um potencial redentor tremendo. Quando você percebe isso, é importantíssimo, essencial”.

(acidigital)

Deus nos livra de nossos inimigos | (Ex 14, 21-15, 1) #458 - Meditação d...

Laudes de Terça-feira da 16ª Semana do Tempo Comum

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Euronews em direto

SANTA MISSA DIRETO DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA AO VIVO

Aprenda a rezar o Terço

A solidariedade de Francisco ao povo cubano

 


"Peço ao Senhor que o ajude a construir em paz, diálogo e solidariedade uma sociedade sempre mais justa e fraterna. Exorto todos os cubanos a se entregarem à materna proteção da Virgem Maria da Caridade do Cobre. Ela os acompanhará neste caminho", foram as palavras do Papa ao final do Angelus dominical. Na Praça, havia inúmeras bandeira de Cuba.

Bianca Fraccalvieri - Cidade do Vaticano


Paz, diálogo e solidariedade: estes foram os votos do Papa Francisco ao “querido” povo cubano.

Ao final da oração mariana, o Pontífice manifestou sua proximidade à população, em especial às famílias que mais sofrem.


“Peço ao Senhor que os ajude a construir em paz, diálogo e solidariedade uma sociedade sempre mais justa e fraterna. Exorto todos os cubanos a se entregarem à materna proteção da Virgem Maria da Caridade do Cobre. Ela os acompanhará neste caminho.”


Há uma semana, milhares de cubanos protestam contra a deterioração da situação econômica e social que atravessa o país e que se agravou acentuadamente com a pandemia.


No decorrer dos últimos dias, os bispos da Conferência Episcopal, do Conselho Episcopal Latino-americano, as Caritas local e internacional manifestaram sua preocupação, pedindo diálogo e respeito de ambas as partes.


Os prelados dizem entender que "o Governo tem responsabilidades e que tem procurado tomar medidas para amenizar as referidas dificuldades", mas também entendem “que o povo tem o direito de expressar suas necessidades, anseios e esperanças" e se expressar publicamente contra "algumas medidas que foram tomadas e que o afetam seriamente.”


(vaticannews)

Canto de Moisés - Êxodo 15, 1-18

O Senhor combaterá por vós | (Ex 14, 5-18) #457 - Meditação da Palavra

Laudes de Segunda-feira da 16ª Semana do Tempo Comum

domingo, 18 de julho de 2021

SANTA MISSA DIRETO DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA 18 07 2021

Madre del Silencio | Música Católica | Canción a la Virgen María

Angelus (Texto)

 PAPA FRANCESCO

ANGELUS

Praça de São Pedro,

domingo, 18 de julho de 2021

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Queridos irmãos e irmãs, bom dia!


A atitude de Jesus, que observamos no Evangelho da liturgia hodierna ( Mc 6,30-34), ajuda-nos a captar dois aspectos importantes da vida. O primeiro é o descanso . Aos Apóstolos, que voltam dos labores da missão e começam a contar com entusiasmo tudo o que fizeram, Jesus dirige com ternura um convite: "Venha sozinho para um lugar deserto, e descanse um pouco" (v 31). . Convide para descansar.

Ao fazer isso, Jesus nos dá um ensino valioso. Embora se alegre ao ver seus discípulos felizes pelos prodígios da pregação, ele não se detém em elogios e perguntas, mas se preocupa com seu cansaço físico e interior. E por que ele faz isso? Porque ele quer alertá-los de um perigo, que sempre está à espreita para nós: o perigo de nos deixarmos apanhar no frenesi do fazer, de cair na armadilha do activismo, onde o mais importante são os resultados que obtemos e sentindo-nos protagonistas absolutos. Quantas vezes acontece também na Igreja: estamos ocupados, corremos, pensamos que tudo depende de nós e, no final, corremos o risco de negligenciar Jesus e voltamos sempre ao centro. Para isso, ele convida os seus a repousar um pouco à parte, com Ele. Não é apenas o descanso físico, é também o descanso do coração. Porque não basta “desligar”, é preciso descansar de verdade. E como isso é feito? Para fazer isso, você tem que volte ao cerne das coisas : pare, cale-se, reze, para não passar da correria do trabalho à correria das férias. Jesus não se retirou das necessidades da multidão, mas todos os dias, antes de mais nada, retirou-se na oração, no silêncio, na intimidade com o pai. O seu terno convite - repousar um pouco - deve acompanhar-nos: acautelemo-nos, irmãos e irmãs, da eficiência, paremos a corrida frenética que dita os nossos planos. Aprendemos a fazer uma pausa, a desligar o telemóvel, a contemplar a natureza, a regenerar-nos no diálogo com Deus.

No entanto, o Evangelho narra que Jesus e seus discípulos não podem descansar como gostariam. As pessoas os encontram e se aglomeram de todos os lugares. Nesse ponto, o Senhor move-se em compaixão. Aqui está o segundo aspecto: compaixão , que é o estilo de Deus. O estilo de Deus é proximidade, compaixão e ternura. Quantas vezes no Evangelho, na Bíblia, encontramos esta frase: "Ele teve compaixão". Comovido, Jesus se dedica ao povo e retoma o ensino (cf. vv. 33-34). Parece uma contradição, mas na realidade não é. Na verdade, só o coração que não se deixa levar pela pressa é capaz de se comover, isto é, de não se deixar levar por si mesmo e pelas coisas a fazer e perceber os outros, suas feridas, suas necessidades. A compaixão surge da contemplação. Se aprendermos a descansar verdadeiramente, nos tornaremos capazes de ter verdadeira compaixão; se cultivarmos o olhar contemplativo, continuaremos nossas atividades sem a atitude voraz de quem quer possuir e consumir tudo; se permanecermos em contato com o Senhor e não anestesiarmos nossa parte mais profunda, as coisas a fazer não terão o poder de nos tirar o fôlego e nos devorar. Precisamos - ouçam - precisamos de uma " ecologia do coração ", que seja feita de descanso, contemplação e compaixão. Vamos aproveitar o horário de verão para isso!

E agora rezemos a Nossa Senhora, que cultivou o silêncio, a oração e a contemplação, e sempre se move em terna compaixão por nós, seus filhos.

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Depois do Angelus

Queridos irmãos e irmãs ,

Expresso minha proximidade às populações da Alemanha, Bélgica e Holanda afetadas por inundações catastróficas. Que o Senhor dê as boas-vindas aos mortos e conforte seus familiares. Apoie o compromisso de todos em ajudar aqueles que sofreram danos graves.

Na última semana, infelizmente, chegaram notícias de episódios de violência que agravaram a situação de muitos de nossos irmãos na África do Sul, já atingidos por dificuldades econômicas e de saúde devido à pandemia. Juntamente com os Bispos do país, dirijo um apelo de coração a todos os líderes envolvidos, para que trabalhem pela paz e colaborem com as autoridades na assistência aos necessitados. Não esqueçamos o desejo que levou o povo da África do Sul a renascer em harmonia entre todos os seus filhos!

Também estou perto do querido povo cubano nestes tempos difíceis, em particular das famílias que mais sofrem com eles. Rezo ao Senhor que o ajude a construir uma sociedade cada vez mais justa e fraterna, em paz, diálogo e solidariedade. Exorto todos os cubanos a se confiarem à proteção materna da Virgem Maria da Caridade do Cobre. Ela os acompanhará nesta jornada.

Saúdo os numerosos jovens presentes, em particular os grupos do Oratório de Sant'Antonio de Nova Siri, da paróquia Maria Rainha de todos os Santos de Parma, da paróquia do Sagrado Coração de Brescia e do Oratório de Dom Bosco de San Severo. Caros jovens, boa caminhada rumo ao Evangelho! Saúdo as noviças das Filhas de Maria Auxiliadora, fiéis da Unidade Pastoral de Camisano e Campodoro da Diocese de Vicenza. Desejo saudar calorosamente os meninos CVS de Puglia, que estão conectados conosco através da televisão.

E desejo a todos um feliz domingo. Por favor, não se esqueça de orar por mim. Bom almoço e adeus!


Angelus 18 de julho de 2021 Papa Francisco

Laudes do 16º Domingo do Tempo Comum

sábado, 17 de julho de 2021

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Missa a Nossa Senhora de Fátima desde o Recinto de Oração 17.07.2021

Papa: misericórdia oferecida aos últimos e sofredores, raiz da espiritualidade franciscana


"Encorajo-vos a ir ao encontro dos homens e mulheres que sofrem na alma e no corpo, para oferecer a sua presença humilde e fraterna, sem grandes discursos, mas fazendo sentir a sua proximidade de irmãos menores”.

Vatican News

“Vocês têm uma herança espiritual de riqueza inestimável, enraizada na vida evangélica e caracterizada pela oração, a fraternidade, a pobreza, a minoridade e a itinerância. Não se esqueçam que receberam um olhar renovado, capaz de nos abrir ao futuro de Deus, da proximidade com os pobres, as vítimas da escravidão moderna, os refugiados e os excluídos deste mundo. Eles são seus mestres. Abracem-os como São Francisco!”


Essa foi a exortação do Papa Francisco na mensagem enviada aos participantes do Capítulo Geral da Ordem dos Frades Menores que elegeu o novo Ministro Geral, P. Massimo Giovanni Fusarelli, que sucede ao P. Michael A. Perry, ambos saudados pelo Santo Padre no início da mensagem.

O Papa recorda que esta experiência crítica que temos vivido devido à pandemia nos estimula, por um lado, “a reconhecer o quanto a nossa vida terrena é um caminho a percorrer como peregrinos e forasteiros, homens e mulheres itinerantes, dispostos a livrar-nos das coisas e pretensões pessoais”. Por outro lado, “é uma ocasião propícia para intensificar a relação com Cristo e com os irmãos: penso nas vossas comunidades – disse Francisco - chamadas a ser humilde presença profética no meio do povo de Deus e testemunho para todos de fraternidade e de uma vida simples e alegre.”



Celebrar o Capítulo Geral neste tempo difícil e complexo “já é motivo de louvor e de agradecimento a Deus”, disse o Pontífice, que se inspirando no versículo de Efésios que guia o Capítulo - "Levanta-te ... e Cristo te iluminará" – dirige-se aos Frades Menores dizendo ser esta “uma palavra de ressurreição, que os enraíza na dinâmica pascal, porque não há renovação e não há futuro senão em Cristo ressuscitado”. Neste sentido, agradecidos, os frades devem estar abertos “para acolher os sinais da presença e ação de Deus e redescobrir o dom do seu carisma e da sua identidade fraterna e minoritária.”

Fazendo menção ao Testamento de São Francisco, onde conta que o princípio da própria conversão foi o encontro com os leprosos”, o Papa disse que na raiz da espiritualidade dos franciscanos “está este encontro com os últimos e com os sofredores, no sinal de ‘fazer misericórdia’”:


“Deus tocou o coração de Francisco pela misericórdia oferecida ao irmão e continua a tocar nosso coração pelo encontro com os outros, especialmente com os mais necessitados. A renovação da vossa visão só pode partir deste novo olhar com o qual contemplar o irmão pobre e marginalizado, sinal, quase sacramento da presença de Deus. Deste olhar renovado, desta experiência concreta de encontro com o próximo e com as suas feridas, pode nascer uma renovada energia para olhar para o futuro como irmãos e como menores, como vocês são, segundo o belo nome de "frades menores", que São Francisco escolheu para si e para vocês.”


A força renovadora de que os Frades Menores têm necessidade “provém do Espírito de Deus” - enfatizou o Pontífice. “Aquele Espírito que transformou a amargura do encontro de Francisco com os leprosos em doçura de alma e de corpo, age ainda hoje para dar novo frescor e energia a cada um de vocês, se vocês se deixarem provocar pelos últimos de nosso tempo”.

O Papa então encorajou os Frades Menores “a ir ao encontro dos homens e mulheres que sofrem na alma e no corpo, para oferecer a sua presença humilde e fraterna, sem grandes discursos, mas fazendo sentir a sua proximidade de irmãos menores”:


“A ir em direção de uma criação ferida, nossa casa comum, que sofre de uma exploração distorcida dos bens da terra para o enriquecimento de poucos, enquanto se criam condições de miséria para muitos. A ir como homens de diálogo, tentando construir pontes em vez de muros, oferecendo o dom da fraternidade e da amizade social em um mundo que luta para encontrar a rota de um projeto comum. A ir como homens de paz e reconciliação, convidando os que semeiam o ódio, a divisão e a violência à conversão do coração e oferecendo às vítimas a esperança que vem da verdade, da justiça e do perdão. Destes encontros recebereis o impulso de viver o Evangelho cada vez mais plenamente, segundo aquela palavra que é o vosso caminho: «A vida e a regra dos Frades Menores é esta: observar o santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo» ( Regra 1, 1).”


E diante dos desafios da queda numérica e do envelhecimento, “não permitam que a ansiedade e o medo os impeçam de abrir seus corações e mentes para a renovação e revitalização que o Espírito de Deus desperta em vocês e entre vocês”, disse o Papa, concluindo com sua Bênção Apostólica.

(vaticannews)

Motu proprio


Novas normas sobre a missa antiga, maior responsabilidade ao bispo


O Papa publica um motu proprio para redefinir as modalidades de uso do missal pré-conciliar: as decisões voltam à disponibilidade dos pastores das dioceses. Os grupos ligados à antiga liturgia não devem excluir a legitimidade da reforma litúrgica, os ditames do Concílio Vaticano II e o Magistério dos Pontífices

Vaticann News


O Papa Francisco, após consultar os bispos do mundo, decidiu mudar as normas que regem o uso do missal de 1962, que foi liberalizado como "Rito Romano Extraordinário" há catorze anos por seu predecessor Bento XVI. O Pontífice publicou esta sexta-feira (16/07) o motu proprio "Traditionis custodes", sobre o uso da liturgia romana anterior a 1970, acompanhando-o com uma carta na qual explica as razões de sua decisão. Eis as principais novidades.

A responsabilidade de regulamentar a celebração segundo o rito pré-conciliar volta para o bispo, moderador da vida litúrgica diocesana: "é de sua exclusiva competência autorizar o uso do Missale Romanum de 1962 na diocese, seguindo as orientações da Sé Apostólica". O bispo deve certificar-se de que os grupos que já celebram com o antigo missal "não excluam a validade e a legitimidade da reforma litúrgica, os ditames do Concílio Vaticano II e o Magistério dos Sumo Pontífices".

As missas com o rito antigo não serão mais realizadas nas igrejas paroquiais; o bispo determinará a igreja e os dias de celebração. As leituras devem ser "na língua vernácula", utilizando traduções aprovadas pelas Conferências episcopais. O celebrante deve ser um sacerdote delegado pelo bispo. O bispo também é responsável por verificar se é ou não oportuno manter as celebrações de acordo com o antigo missal, verificando sua "utilidade efetiva para o crescimento espiritual". De fato, é necessário que o sacerdote responsável tenha no coração não apenas a digna celebração da liturgia, mas também o cuidado pastoral e espiritual dos fiéis. O bispo "terá o cuidado de não autorizar a constituição de novos grupos".

Os sacerdotes ordenados após a publicação hodierna do Motu próprio, que pretendem utilizar o missal pré-conciliar "devem enviar um pedido formal ao Bispo diocesano que consultará a Sé Apostólica antes de conceder a autorização". Enquanto aqueles que já o fazem devem pedir a autorização ao bispo diocesano para continuar usando-o. Os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, "na época erigidos pela Pontifícia Comissão Ecclesia Dei", estarão sob a competência da Congregação para os Religiosos. Os Dicastérios para Culto, e para os Religiosos supervisionarão a observância destas novas disposições.

Na carta que acompanha o documento, o Papa Francisco explica que as concessões estabelecidas por seus predecessores para o uso do antigo missal foram motivadas sobretudo "pelo desejo de favorecer a recomposição do cisma com o movimento liderado pelo bispo Lefebvre". O pedido, dirigido aos bispos, de acolher generosamente as "justas aspirações" dos fiéis que solicitavam o uso daquele missal, "tinha, portanto, uma razão eclesial de recomposição da unidade da Igreja". Essa faculdade, observa Francisco, "é interpretada por muitos dentro da Igreja como a possibilidade de usar livremente o Missal Romano promulgado por São Pio V, determinando um uso paralelo ao Missal Romano promulgado por São Paulo VI".

O Papa lembra que a decisão de Bento XVI com o motu proprio "Summorum Pontificum" (2007) foi apoiada pela "convicção de que tal medida não colocaria em dúvida uma das decisões essenciais do Concílio Vaticano II, atingindo de tal modo sua autoridade". Há 14 anos o Papa Ratzinger declarou infundado o temor de divisões nas comunidades paroquiais, porque, escreveu, "as duas formas de uso do Rito Romano poderiam enriquecer-se mutuamente". Mas a sondagem recentemente promovida pela Congregação para a Doutrina da Fé entre os bispos trouxe respostas que revelam, escreve Francisco, "uma situação que me aflige e me preocupa, confirmando-me na necessidade de intervir", vez que o desejo de unidade foi "gravemente desatendido", e as concessões oferecidas com magnanimidade foram usadas "para aumentar as distâncias, endurecer as diferenças, construir contraposições que ferem a Igreja e dificultam seu caminho, expondo-a ao risco de divisões".

O Papa diz ficar triste com os abusos nas celebrações litúrgicas "de um lado e do outro", mas também diz contristar-se por um "uso instrumental do Missale Romanum de 1962, cada vez mais caracterizado por uma crescente rejeição não só da reforma litúrgica, mas do Concílio Vaticano II, com a afirmação infundada e insustentável de que ele traiu a Tradição e a 'verdadeira Igreja'". Duvidar do Concílio, explica Francisco, "significa duvidar das próprias intenções dos Padres, que exerceram solenemente seu poder colegial cum Petro et sub Petro no Concílio ecumênico, e, em última análise, duvidar do próprio Espírito Santo que guia a Igreja".

Por fim, Francisco acrescenta uma razão final para sua decisão de mudar as concessões do passado: "é cada vez mais evidente nas palavras e atitudes de muitos que existe uma relação estreita entre a escolha das celebrações de acordo com os livros litúrgicos anteriores ao Concílio Vaticano II e a rejeição à Igreja e suas instituições em nome do que eles julgam ser a 'verdadeira Igreja'. Este é um comportamento que contradiz a comunhão, alimentando aquele impulso à divisão... contra o qual o Apóstolo Paulo reagiu com firmeza. É para defender a unidade do Corpo de Cristo que sou obrigado a revogar a faculdade concedida por meus Predecessores".


(vaticannews)

Esperei, Esperei no Senhor Pt/Pt - Caminho Neocatecumenal

Depositar a esperança em Deus | (Mt 12, 14-21) #455 - Meditação da Palavra

Laudes da Memória do Bem aventurado Inácio de Azevedo, presbítero, e seu...

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 16.07.2021

Conheça a gruta onde viveu Elias o grande profeta do antigo testamento

Nossa Senhora, flor do Carmelo


Hoje queremos dizer como Santa Teresinha do Menino Jesus em seu poema Porque te amo Maria: “Faz-me sentir que não é impossível seguir os teus passos, ó Rainha dos eleitos. O estreito caminho do Céu, tornaste-o visível, praticando sempre as mais humildes virtudes”.

Vatican News

Hoje, 16 de julho, celebramos a Festa de Nossa Senhora do Carmo, solenidade na Ordem Carmelita que desde suas origens cultiva e propaga a devoção à Santíssima Virgem Maria.


O Monte Carmelo na Palestina, lugar que nos remete aos grandes feitos do Profeta Elias narrados no Antigo Testamento, foi o lugar escolhido no final do século XII por um grupo de eremitas que ali se estabeleceu para viver em obséquio de Jesus Cristo, meditando dia e noite na Lei do Senhor. Essa comunidade eremítica deu origem a uma Ordem Religiosa, os Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo. Através do testemunho de alguns peregrinos que passavam pelo local, sabemos que no meio das celas onde os irmãos viviam existia uma capela dedicada à Virgem Maria, que chamavam carinhosamente de “Senhora do Lugar”.


Foi esse amor e intimidade com Nossa Senhora que levou São Simão Stock em 1251 a suplicar a ajuda e a proteção de Maria em um momento de dificuldade. A resposta veio do céu: o Santo Escapulário, que representa o olhar amoroso e atento de uma Mãe que está sempre pronta a nos socorrer. Depois de tantos séculos, o Escapulário do Carmo continua sendo um sinal da providência divina para com aqueles que confiam e se abandonam na Vontade de Deus.


A raiz do nome “carmelo” é jardim, de fato, a Ordem Carmelita é um verdadeiro jardim, com flores dos mais diversos tipos que fizeram brotar sementes de amor e de esperança no seio da Igreja. Tantos homens e mulheres que por meio dessa espiritualidade e desse carisma deixaram um exemplo maravilhoso de como servir a Jesus Cristo. O beato Tito Brandsma, carmelita holandês morto no campo de concentração nazista em Dachau em 1942, dizia que no jardim do Carmelo a mais bela flor é a Virgem Maria. Para ele, Nossa Senhora é como um girassol, levantando-se acima de todas as outras flores, revela seu esplendor e a sua beleza. O girassol ainda carrega uma característica importante, está sempre voltado na direção do sol, como Nossa Senhora que tudo fez sem tirar os olhos do Deus que havia roubado seu coração.


Segundo as Constituições da Ordem do Carmo, os carmelitas encontram em Maria tudo aquilo que esperam e desejam ser, ela é modelo perfeito de escuta da Palavra, silêncio orante, contemplação, serviço e fraternidade. Hoje queremos dizer como Santa Teresinha do Menino Jesus em seu poema Porque te amo Maria: “Faz-me sentir que não é impossível seguir os teus passos, ó Rainha dos eleitos. O estreito caminho do Céu, tornaste-o visível, praticando sempre as mais humildes virtudes”.


Que a Virgem do Carmo nos ajude a trilhar os seus passos em direção ao Céu. Boa Festa aos corações carmelitas espalhados por tantos lugares. Deus vos abençoe!


Frei Juliano Luiz da Silva, O. Carm.

Roma, 16 de julho de 2021.

SALVE RAINHA DOS CÉUS - Hino

Homilia Diária | Memória de Nossa Senhora do Carmo

Laudes da Festa de Nossa Senhora do Carmo

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Euronews em direto

SANTA MISSA DIRETO DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA 15 07 2021

Levanto os meus olhos para os montes - Caminho Neocatecumenal

Uma bela história: Bailarina que nasceu sem os dois braços encanta o mundo da dança

Depois de receber alta, Papa agradece carinho e pede orações pelos doentes

 


Com uma mensagem no Twitter, o Papa Francisco agradeceu ontem todas as orações e as manifestações de afeto recebidas nos dez dias em que esteve internado no Hospital Agostino Gemelli

Bianca Fraccalvieri - Cidade do Vaticano


Agradeço a todos que estiveram próximos de mim com a oração e o carinho durante os dias de hospitalização. Não nos esqueçamos de rezar pelos doentes e por aqueles que os assistem.”


Com uma mensagem no Twitter, o Papa Francisco agradeceu ontem todas as orações e as manifestações de afeto recebidas nos dez dias em que esteve internado no Hospital Agostino Gemelli, onde se submeteu a uma cirurgia no cólon.


O Pontífice recebeu alta na quarta-feira e antes de regressar ao Vaticano foi até à Basílica de Santa Maria Maior rezar diante do ícone mariano da “Salus Populi romani” para agradecer pelo bom êxito da operação.


Mas como indica a mensagem no Twitter, o pensamento do Santo Padre se dirige aos doentes e aos profissionais da área de saúde. No comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé, especifica-se que Francisco rezou de modo especial pelos pacientes que encontrou na Policlínica durante sua convalescência.


O Papa e as crianças


E entre estes pacientes, estão as crianças da Unidade de Oncologia Pediátrica. A comunicação entre eles começou através de uma mensagem enviada pelo Papa aos pequenos, que prontamente responderam com um desenho, acompanhado de um bilhete: "Ouvimos dizer que não está muito bem e que agora se encontra no nosso mesmo hospital. Embora não possamos nos ver, nós lhe enviamos um forte abraço e lhe desejamos uma rápida recuperação".


O encontro pessoalmente ocorreria dias depois, e foi feito em público durante o Angelus dominical. Na ocasião, Francisco falou justamente sobre o mistério da dor e da doença nas crianças. Por que elas sofrem é uma pergunta sem resposta.


Contudo, com os boletins diários que comunicavam um progresso na recuperação, a presença do Papa no Gemelli se transformou aos poucos numa ocasião para manifestar proximidade a todos os enfermos. “Que ninguém fique só”, foi o seu apelo, unido ao pedido de que todos tenham acesso a serviços de saúde gratuitos.

(vaticannews)


Vinde a mim na Eucaristia | (Mt 11, 28-30) #453 - Meditação da Palavra

Laudes da Memória de São Boaventura, bispo e doutor da Igreja

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Euronews em direto

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 14.07.2021

1 O casamento não é um dia, mas um processo

Papa deixa o hospital. A oração na Basílica de Santa Maria Maior

 


Francisco ficou dez dias internados para se submter a uma cirurgia no cólon. Diante do ícone mariano, rezou por todos os doentes, em especial por aqueles que encontrou durante sua internação.

Vatican News

O Papa Francisco recebeu alta do Hospital Agostino Gemelli, assim confirmou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, respondendo a perguntas dos jornalistas.


O Pontífice deixou a Policlínica pouco depois das 10h30 locais e antes de regressar para a Casa Santa Marta, no Vaticano, o Papa foi até à Basílica de Santa Maria Maior. Ali, de acordo com o comunicado da Sala de Imprensa, diante da Virgem "Salus Populi Romani" Francisco agradeceu pelo bom êxito da sua cirurgia e dirigiu a Nossa Senhora uma oração por todos os doentes, especialmente por aqueles que o Papa encontrou durante os dias de sua internação. 


Pouco antes das 12h, voltou para a Casa Santa Marta.


(vaticannews)

Só os pequenos acolhem o Reino | (Mt 11, 25-27) #452 - Meditação da Palavra

Laudes de Quarta-feira da 15ª Semana do Tempo Comum

terça-feira, 13 de julho de 2021

Euronews em direto

SANTA MISSA DIRETO DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA 13 07 2021

Terça-feira, dedicaçao aos Santos Anjos - Encontraram-se Dois Anjos, Caminho Neocatecumenal.

Por que as crianças sofrem?

 


"Perguntas como essas nos colocam de joelhos diante do Mistério", afirma Pe. Lugi Epicoco em editorial da edição desta segunda-feira (12) do L'Osservatore Romano. Ele se envolve na pergunta de Francisco sobre o sofrimento das crianças, feita no domingo (11), durante o Angelus no Hospital Gemelli: o Papa invoca olhares aos crucificados de hoje e lembra que ter fé significa "deixar de pensar em nós como absolutos" para trazer "tudo ao que conta: Cristo".


Andressa Collet - Vatican News


O editorialista do L’Osservatore Romano e assistente eclesiástico do Dicastério para a Comunicação, Pe. Luigi Maria Epicoco, em edição do jornal vaticano desta segunda-feira (12) compartilha com os leitores uma reflexão sobre as palavras do Papa Francisco pronunciadas no Angelus do último domingo (11), direto do Hospital Gemelli, em Roma, onde está se recuperando de uma cirurgia. Em especial, o editorialista se envolve na pergunta feita pelo Pontífice sobre o sofrimento das crianças.


Com o título “De uma sacada incômoda”, Pe. Luigi escreve que “a figura branca do Papa” naquela posição do hospital e diante de tantos fiéis que o seguiam da praça naquele momento, lembrou a muitos de nós um outro Papa, São João Paulo II. Uma presença que também fez recordar, através da “voz não particularmente clara e do rosto um pouco tenso”, que Francisco têm vivido dias desafiadores.


Por que os inocentes sofrem?


No entanto, continua Pe. Luigi, “aquela sacada do Hospital Gemelli tornou-se em poucos instantes um ambão incandescente”. Isso porque o Papa demonstrou gratidão pelos cuidados recebidos, além de ter dado “um grito de justiça por todos aqueles que não têm livre acesso aos tratamentos médicos”, direcionando o olhar, mais uma vez, “sobre os invisíveis, sobre aqueles que a sociedade não vê mais, os últimos”, assim como fazia Jesus, observou o editorialista, que conseguia notar essas pessoas em meio o ir e vir do povo. Como aconteceu com o Papa Francisco que, de repente, “direcionou o seu olhar para algumas crianças doentes ao seu lado e disse textualmente: ‘Por que as crianças sofrem? Por que as crianças sofrem é uma pergunta que toca o coração". E Pe. Luigi refletiu:


Perguntas como essas nos colocam de joelhos diante do Mistério. Elas nos lembram que há coisas diante das quais só podemos parar e outras pelas quais podemos fazer algo. Parece que o Papa quis nos dizer que temos que enfrentar a humilhação da impossibilidade e, ao mesmo tempo, temos que nos lembrar que há coisas pelas quais existe a responsabilidade do nosso possível. Não podemos dizer ‘por que’ um inocente sofre, mas do jeito de Maria, de João, podemos decidir permanecer sob a cruz desses inocentes não os deixando sozinhos.”


Nestes dias, recordou ainda o Pe. Luigi ao finalizar o editorial desta segunda-feira (12), Francisco procurou “plantar a sua Cruz” no meio de tantas outras pessoas crucificadas nos dias de hoje:


O Papa quis que esquecêssemos a sua doença para que recordássemos daquela dos últimos. Isto é o relativismo cristão, o único relativismo lícito porque nos faz parar de pensar em nós como absolutos e traz tudo ao que conta: o próprio Cristo, igualmente escondido na Eucaristia e nos últimos.



(vaticannews)