quinta-feira, 31 de outubro de 2013

IGNACIO LARRAÑAGA

Eu vim para minha casa

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"Como eu posso dizer?Eu vim para a minha casa.Estou em casa. Eu vim para o meu país.Para sempre. Não há exílio.Eu vivo em uma festa eterna" Nosso amado fundador p. Ignacio Larrañaga, partiu para a casa do Pai ontem, 28 de outubro, na cidade de Guadalajara. Ele estava em trabalho de evangelização dando palestras para os TOV aos Guias do México.   Vamos relatar os detalhes de seu retorno ao Chile e seu funeral, uma vez confirmado os dados.


(www.tovpil.org)

Origens do “halloween”



Halloween não é um termo cuja explicação seja consensual. A festa que halloween celebra é a passagem ao Inverno que, na cultura celta se comemorava sensivelmente a meados do Outono. A celebração era um espécie de culto aos mortos que, acreditavam os celtas, habitavam uma região de felicidade.

Bonifácio IV no séc. VII, consagra o Panteão Romano (Templo de todos os deuses) como Igreja de Todos os Santos. No séc. VIII, Gregório III muda a data da celebração da festa de Todos os Santos, que era a 13 de maio, para 1 de novembro, data em que se celebrava o aniversário da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro. No século IX Gregório IV ordenou que esta festa fosse celebrada em todo o mundo. Há quem diga que os celtas souberam juntar o útil ao agradável e cristianizaram os seus festejos tradicionais, de origem pagã, em honra dos seus mortos associando-os à celebração da festa de Todos os Santos.

Daí que muitos entendam Halloween como derivando de All Hallow's Eve (=Véspera de todos os Santos).
Estas festividades celtas não tinham nada a ver com bruxas, nas suas origens. Por isso, senhores pastoralistas e pastores do séc. XXI, mais do que que pregar contra o Halloween, talvez fosse importante perceber como fizeram os celtas há mais de 1000 anos para cristianizar uma festa que era pagã. É que o halloween, por incrível que pareça, já foi cristão. E foram os cristãos que o deixaram escapar a favor do vil negócio por falta de imaginação e de atenção. E não vale a pena querermos que o homem do séc. XXI seja cidadão do mundo e depois dizer: "Ah, e tal, o halloween é uma importação americana que não tem nada que ver com a nossa cultura". Por incrível que pareça, faz muito mais parte da nossa cultura a fachada da Casa Branca do que os portões do Palácio de Belém... Ou não será?

É mais fácil criticar as formas do que dar-lhes conteúdo.
Por isso, desejo a todos um bom e santo halloween, cheio de gosturas ou travessuras, de pão-por-Deus, de castanhas assadas e de vinho abafado (seja responsável, beba com moderação - Parece que agora tem se incluir estes avisos)


(Dr Jorge Reis - Facebook)


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O KERIGMA: SUGESTÃO PARA UM MOMENTO DE LEITURA


Se queres conhecer as origens do Caminho Neocatecumenal!
Se queres "experimentar"  vivências com quem respondeu ao chamamento do Senhor!
Se queres verdadeiramente iniciar este caminho cristão para Deus, sério e eficaz, lê o livro:



PASSA UM BOM DIA DE LEITURA


Papa fala aos fiéis sobre a comunhão dos santos

Santo Padre disse que a comunhão dos santos 
é uma bela realidade de fé 
que mostra que o homem não está só
Jéssica Marçal

Da Redação

Na catequese desta quarta-feira, 30, Papa Francisco falou sobre a comunhão dos santos. Ele destacou que esta  realidade da fé recorda que o homem não está só, mas existe uma comunhão de vida entre todos aqueles que pertencem a Cristo.
O tema vem às vésperas da solenidade de Todos os Santos, celebrada nesta sexta-feira, 1º. Recordando o que diz o Catecismo da Igreja Católica, Francisco explicou que a comunhão dos santos entende-se de dois sentidos: comunhão nas coisas santas e a comunhão entre as pessoas santas. O Santo Padre concentrou-se neste segundo aspecto.
“Recorda-nos que não estamos sozinhos, mas existe uma comunhão de vida entre todos aqueles que pertencem a Cristo. Uma comunhão que nasce da fé”, disse.
Francisco lembrou que o Evangelho de João mostra que, antes de sua Paixão, Jesus rezou ao Pai pela comunhão entre os discípulos. Nesse sentido, a Igreja é comunhão com Deus e esta relação entre Jesus e o Pai é a matriz do vínculo entre os cristãos.
“Se estamos intimamente inseridos nesta ‘matriz’, nesta fornalha ardente de amor que é a Trindade, então podemos nos tornar realmente um só coração e uma só alma entre nós, porque o amor de Deus queima os nossos egoísmos, os nossos preconceitos, as nossas divisões interiores e exteriores. O amor de Deus queima também os nossos pecados”.
Na catequese, Papa fala aos fiéis sobre a comunhão dos santos
Fiéis compareceram em massa à Praça São Pedro para a catequese com o Papa / Foto: Reprodução CTV
O Papa explicou então que a experiência da comunhão fraterna conduz à comunhão com Deus. E por isso ele acrescentou que a fé precisa do apoio dos outros, especialmente nos momentos difíceis, nos quais é preciso confiar na ajuda de Deus e ter a coragem de abrir-se ao outro para pedir ajuda.
Um último aspecto abordado pelo Pontífice foi o fato de que a comunhão dos santos vai além da vida terrena, vai além da morte e dura para sempre. Graças ao Cristo Ressuscitado, disse, essa união entre os seres humanos, que nasce do Batismo, encontra sua plenitude na vida eterna.
E a comunhão entre terra e céu se realiza especialmente na oração de intercessão. “Sigamos adiante neste caminho com confiança e também com a ajuda dos irmãos e das irmãs que estão no Céu e rezam a Jesus por nós”.

L´OSSERVATORIO ROMANO: NOTÍCIAS




Na Coreia do Sul a décima assembleia do World Council of Churches
O movimento ecuménico olha para Busan

Busan, 29.
Últimos preparativos no centro de congressos Bexco de Busan que por dez dias, de 30 de Outubro a 8 de Novembro, será sede da décima assembleia do World Council of Churches (Wcc). Nestas horas  estão a chegar à  importante cidade portuária da Coreia do Sul os delegados de 345 Igrejas e comunidades eclesiais ortodoxas, protestantes e anglicanas de todas as partes do mundo, chamados a confrontar-se sobre o tema «Deus da vida, guiai-nos para a justiça e a paz»…

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O anúncio do cardeal Sandri na inauguração do ano académico do Ponttifício Instituto Oriental

Um summit com o Papa
para a Síria e o Médio Oriente

Terá lugar a 21 de Novembro no Vaticano um «summit» para a Síria, o Iraque e o Médio Oriente na presença do Papa Francisco, dos patriarcas e dos arcebispos-mores das Igrejas orientais. A notícia foi dada pelo cardeal Leonardo Sandri, prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais no discurso de abertura do ano académico 2013-2014 do Pontifício Instituto Oriental, na manhã de sábado, 26 de Outubro…

……..

A actividade de Cor Unum para enfrentar a crise humanitarian

A Igreja em ajuda  dos sírios

Setenta e dois milhões de dólares destinados pelas organizações humanitárias católicas para a crise na Síria e nas regiões limítrofes; 55 entidades que trabalham in loco; 20 cidades sírias socorridas graças às ajudas enviadas e 32 instituições católicas até agora activas; ajudas oferecidas também aos refugiados presentes no Líbano, Jordânia, Turquia, Iraque, Chipre e Egipto. São estes os dados que sobressaíram da análise feita   a 9 de Outubro em relação às  ajudas  distribuídas na Síria…

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O Congresso eucarístico internacional será realizado
nas Filipinas em 2016

A bússola da esperança
aponta para a  Ásia

Os Congressos eucarísticos internacionais tiveram um impacto profundo, embora nem sempre mensurável, na vida da Igreja. No coração do século XX eles contribuíram de maneira determinante para reencontrar a consciência   da relação essencial entre Igreja e Eucaristia, para desenvolver a «participação activa» dos fiéis na liturgia, reinserir a Eucaristia dentro do seu sulco originário, isto é, a celebração. Estas realidades, incluídas no plano global da reforma litúrgica, já são património de toda a Igreja.

O aprofundamento constante do mistério eucarístico em benefício da Igreja universal continuará também em Cebu, baseando-se na relação esperança e Eucaristia: tema – a esperança – frequentemente ignorado na reflexão e na prática pastoral das comunidades cristãs. Tema que ilumina também os desafios que a Igreja nas Filipinas está chamada a enfrentar na perspectiva do 51º Congresso eucarístico internacional…



domingo, 27 de outubro de 2013

HOJE É O DIA DO SENHOR


XXX DOMINGO DO TEMPO COMUM


Fariseu ou Publicano?

No domingo passado, refletimos
sobre a necessidade da Oração perseverante:
Um apelo muito atual ao homem moderno,
tão ocupado e preocupado com tantas coisas,
que quase não sobra tempo para si mesmo.
E o tempo que sobra gasta na TV ou outras diversões.

Mas não basta rezar, precisa rezar bem...
- E qual é o espírito que deve animar a nossa oração
   para que seja agradável a Deus e proveitosa para nós?

As leituras da Liturgia de hoje nos dão uma resposta.

Na 1ª Leitura, Deus afirma que escuta as sua súplicas os HUMILDES:
"A oração do humilde penetra as nuvens..." (Eclo 35,15a-17.20-22a)

* A nossa oração só tem valor e é acolhida por Deus,
   quando parte de um coração pobre, humilde e justo
   e é solidária com todos os oprimidos e empobrecidos.

Na 2ª Leitura, Paulo, velho, preso, condenado à morte,
medita e reza sobre a sua VIDA... (1Tm 4,6-8.16-18)
"Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé..."

* É o testamento de alguém que está com a consciência do dever cumprido
   e aguarda com humildade e confiança  a recompensa de Deus.

No Evangelho, Jesus mostra a ORAÇÃO HUMILDE de um pecador,
que se apresenta diante de Deus de mãos vazias,
mas disposto a acolher o Dom de Deus. (Lc 18,9-14)

- Os destinatários da Parábola do Fariseu "santo" e do Publicano "pecador"                   
  são: "alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros".
- Os dois rezam no Templo: um espera a recompensa e o outro a misericórdia...
  O modo de rezar dos dois é bem diferente:
  O Fariseu pelo caminho do orgulho, o Publicano pelo caminho da humildade.

+ O FARISEU: na frente... "de pé"... reza satisfeito pelo que é e pelo que faz:
- Sua oração é longa: é uma arrogante exaltação de si.
  Agradece a Deus por não ser como os demais, nos quais só vê erros e pecados.
- É auto-suficiente: não precisa de Deus e despreza os irmãos.
  A sua Salvação não é dom de Deus, mas conquista de suas "boas obras".

+ O PUBLICANO: no fundo... de cabeça baixa... batendo no peito...
   Reconhece com humildade a soberania de Deus e a própria pequenez...
   Ele precisa de Deus e aceita a salvação que Deus lhe oferece.
  
   - Sua oração é breve: resume-se em pedir perdão:
     "Meu Deus, tem piedade de mim, que sou um pecador..."

+ À primeira vista, daria a impressão que o fariseu era mau e o publicano bom. No entanto, o fariseu era "bom praticante" e o publicano praticava injustiças. Mas, quem se comportava bem foi condenado e o pecador voltou "justificado".
O fariseu ofereceu suas obras, o publicano sua miséria e seus pecados...

- E Jesus conclui:
  "Quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado".

A Parábola nos fala de DOIS TIPOS de Pessoas:


+ O Fariseu é modelo do homem "justo", cumpridor de todas as leis,
que leva uma vida impecável. Ninguém o pode acusar de ações contra Deus,
nem contra os irmãos. Está contente por não ser como os outros.
Vai à missa todos os domingos... Paga o dízimo... Confessa de vez em quando... Mas na confissão "não tem pecados". Só tem boas obras a declarar...
Na Oração, ao invés de louvar a Deus, louva-se a si mesmo...
Umas práticas religiosas bem observadas lhe dão a segurança da salvação.

   * CRISTO quer uma religião em espírito e verdade, com o mandamento do amor.
 E ele a reduz a umas obrigações, para estar em dia com Deus...

+ O Publicano é modelo do homem humilde, que se reconhece pecador.

Sente necessidade de Deus, confia nele e lhe oferece seu pobre coração abatido.

* Aceita com humildade os meios da Confissão, da Missa e da Comunhão.
   Não se considera melhor do que os outros... Nem os julga...

+ Os novos Fariseus...

O FARISAÍSMO é uma atitude religiosa que nos impede de ver-nos como somos
e deturpa nossa relação com Deus e com os irmãos.
Ninguém está isento da contaminação dessa perene soberba humana.

PUBLICANOS são todos aqueles que tomam consciência de seus erros
e pedem perdão.

+ Quais são os sentimentos que animam o nosso coração na oração?
   - Do Fariseu ou do Publicano?
   - Como pretendemos voltar para casa?

- Será que muitas vezes não imitamos a posição de suficiência do fariseu?
- Ao invés de escutar Deus e suas exigências,
  preferimos convidá-lo a que admire a boa pessoa que somos?
- Não seria melhor, nos colocar ao lado do publicano,
  reconhecendo com humildade nossa condição de pecadores,
  confiando na misericórdia de Deus.

Assim voltaremos para casa participando mais perfeitamente
de sua justiça e de sua santidade.

Com este espírito, continuemos a nossa oração,
para que ela seja realmente agradável a Deus e proveitosa para nós.


                                 Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 27-10-2013