sexta-feira, 31 de março de 2023

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A solução para os seus problemas (Jo 10,31-42) Palavra de Deus #587 | 31...

Santo do Dia : São Benjamim, o santo torturado com farpas embaixo das unhas

 

Jovem mártir [394 – 424]

Origem

Nasceu na Pérsia no ano 394. E, logo que evangelizado, engajou-se na igreja e descobriu a sua vocação ao diaconato. “Para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Fl 1,21). Jovem mártir da igreja, São Benjamim encarnou na vida as palavras do apóstolo Paulo aos filipenses, dando a sua vida pelo evangelho e conversão das almas.

Vida

Naquela época, tensões políticas e religiosas, entre o rei persa e o domínio romano, desencadearam numa grande perseguição aos cristãos que durou cerca de três anos. O diácono Benjamim, cuja atividade e influência desagradaram ao rei Isdeberg, foi espancado e preso.

Ardor apostólico

Benjamim era um jovem com muito ardor apostólico e amor pelas almas. Exímio pregador, falava com eloquência levando muitos a se converterem, inclusive sacerdotes persa de uma seita pagã. Durante o período de um ano de encarceramento, dedicou-se à oração, à meditação e à escrita.

São Bejamin: santidade e martírio

A Prisão e Negociação

Do lado de fora da prisão, ocorriam negociações para restabelecer a paz entre o rei persa e o embaixador de Roma. O embaixador pediu a liberdade de Benjamim. O rei consentiu, mas impôs a condição do diácono prometer não voltar a exercer o seu ministério entre os magos e sacerdotes da religião persa. Benjamim declarou que nunca fecharia aos homens as fontes da graça divina, nem deixaria de fazer brilhar diante dos seus olhos a verdadeira luz – disse ainda: “de outra forma, eu próprio incorreria nos castigos que o Mestre reserva aos servos que enterram o seu talento”. Mesmo assim, foi posto em liberdade sob fiança do embaixador romano.

O Retorno ao serviço a Deus

Com a alegria singular daqueles que fazem o encontro pessoal com Jesus, Benjamim, agora em liberdade, rapidamente colocou-se a servir o Senhor e a anunciar o evangelho. Muitos sinais foram realizados por meio dele: cegos voltaram a ver, leprosos foram curados e muitas pessoas se converteram.

Confrontou o Rei

Logo que Isdeberg, o rei persa, ficou sabendo das atividades de Benjamim, ele o intimou para estar na presença dele e, desta vez, ordenou-lhe que adorasse o sol e o fogo. O diácono respondeu: “faz de mim o que quiseres, mas eu nunca renegarei o Criador do Céu e da terra, para prestar culto a criaturas perecedouras”. E, corajosamente, confrontou o rei indagando: “Que juízo farias de um súdito que prestasse a outros senhores a fidelidade que te é devida a ti?”.

Farpas embaixo das unhas

Furioso, Isdeberg ordenou que o torturassem em lugar público e, enquanto enfiavam farpas embaixo das unhas e em outras partes sensíveis do corpo, o impeliam a negar a sua fé. Como persistiu em não negar a Cristo, aplicaram-lhe o suplício da empalação. Por volta do ano 424, morre São Benjamim, martirizado por anunciar e testemunhar Cristo.

Minha oração

Senhor Jesus, aos 30 anos Benjamim teve a coragem de sofrer e morrer por Ti. Dá-me essa graça, se preciso for. Amém.”

São Benjamim, rogai por nós!


(cancaonova)

Laudes de Sexta-feira da 5ª Semana da Quaresma

quinta-feira, 30 de março de 2023

Palavra de Vida – março 2023

 



«Procedei como filhos da luz, pois o fruto da luz está em toda a espécie de bondade, justiça e verdade». (Ef 5, 8-9)


Paulo escreveu esta frase à comunidade de Éfeso, uma cidade grande e imponente, onde ele tinha vivido, tinha batizado e evangelizado. 

Quando a escreveu, por volta do ano 62, encontrava-se provavelmente em Roma, na prisão. Estava numa situação de sofrimento. Apesar disso escreveu a estes cristãos, não tanto para resolver problemas da comunidade, mas para lhes anunciar a beleza do desígnio de Deus sobre a Igreja nascente. 

Fê-lo para recordar aos efésios que, pelo dom do Batismo e da fé, eles deixaram de “ser trevas” e passaram a “ser luz”. Encorajou-os assim a comportarem-se de modo coerente. 

Para Paulo, trata-se de percorrer um caminho de contínuo crescimento no conhecimento de Deus e da sua vontade que é sempre amor, recomeçando em cada dia. 

Quis, por isso, exortá-los a viverem no seu dia a dia de acordo com o chamamento que tinham recebido: serem “imitadores” do Pai[1], como filhos muito queridos, santos e misericordiosos.


«Procedei como filhos da luz, pois o fruto da luz está em toda a espécie de bondade, justiça e verdade»


Também nós, cristãos do século XXI, somos chamados a “ser luz”. Contudo, condicionados pelos nossos limites ou agitados pelas circunstâncias externas, podemos sentir-nos inadequados. 

Como podemos caminhar com esperança, apesar das trevas e das incertezas que por vezes parecem dominar-nos? 

Paulo persiste em encorajar-nos: será a Palavra de Deus, vivida, a iluminar-nos e a tornar-nos capazes de “brilhar como astros”[2] no meio desta humanidade transviada. 

«Como outro Cristo, cada homem e cada mulher pode dar um contributo […] em todos os campos da atividade humana: na ciência, na arte, na política. […] Se acolhermos a Sua Palavra, sintonizamo-nos cada vez mais com os Seus pensamentos, os Seus sentimentos, os Seus ensinamentos. A Palavra ilumina todas as nossas atividades, orienta e corrige todos os aspetos da nossa vida. […] O nosso “homem velho” está sempre pronto a isolar-se no seu espaço privado, a cultivar os seus pequenos interesses pessoais, a esquecer-se das pessoas que passam ao seu lado, a permanecer indiferente ao bem comum, às necessidades da humanidade que nos circunda. Reacendamos, por isso, no nosso coração a chama do amor e teremos olhos novos para olhar à nossa volta»[3].


«Procedei como filhos da luz, pois o fruto da luz está em toda a espécie de bondade, justiça e verdade»


A luz do Evangelho, vivido pelos indivíduos e pelas comunidades, dá esperança e reforça os laços sociais, mesmo quando as calamidades, como a Covid, causam dor e agravam as pobrezas. 

Nas Filipinas, como o Jun nos conta, em plena pandemia, uma aldeia foi devastada por incêndios e muitas famílias perderam tudo: «Apesar de sermos pobres, a minha mulher Flor e eu, sentimos um forte desejo de ajudar. Partilhei esta situação com o grupo de motociclistas de que faço parte, sabendo que estavam a sofrer como nós. Isso não impediu os meus amigos de se comprometerem. Angariámos sardinhas enlatadas, massa, arroz e outros alimentos que oferecemos às vítimas dos incêndios. 

Por vezes, quando pensamos sobre o que o futuro nos reserva, a minha mulher e eu sentimo-nos desencorajados, mas recordamos sempre a frase do Evangelho que diz: “Aquele que quiser salvar a sua vida há de perdê-la, mas aquele que perder a sua vida por causa de mim e do evangelho há de salvá-la”[4]. Mesmo se não somos ricos, sabemos que temos sempre alguma coisa para partilhar, por amor a Jesus no outro. É este amor que nos leva a continuar a dar com sinceridade e a ter confiança no amor de Deus».

O que está em causa é deixarmo-nos iluminar na profundidade do nosso coração. Os bons frutos deste caminho – bondade, justiça e verdade – são agradáveis aos olhos do Senhor e, mais do que qualquer discurso, dão testemunho da bondade da vida do Evangelho. 

Não esqueçamos o apoio que recebemos de todos aqueles com quem partilhamos esta Santa Viagem da vida. O bem que recebemos, o perdão recíproco que experimentamos, a partilha de bens materiais e espirituais que vivemos: todos estes são auxílios preciosos, que nos enchem de esperança e nos tornam testemunhas. 

Jesus prometeu: “Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos”[5].

Ele, o Ressuscitado, fonte da nossa vida cristã, está sempre connosco na oração comum e no amor recíproco, a aquecer o nosso coração e a iluminar a nossa mente.

Letizia Magri e a equipa da Palavra de vida


[1] Ef 5,1. [2] Fil 2,15. [3] C. Lubich, Palavra de Vida de setembro de 2005, em Parole di Vita, a/c Fabio Ciardi (Opere di Chiara Lubich 5), Città Nuova, Roma 2017, p. 760. [4] Mc 8,35. [5] Cf. Mt 28,20.

(focolares)

Estado de saúde do Papa Francisco “melhorou substancialmente”: “Pode sair do hospital nos próximos dias”

 


Papa foi diagnosticado com uma bronquite e não vai presidir à missa do Domingo de Ramos

O estado de saúde do Papa Francisco “melhorou substancialmente” esta quinta-feira após lhe ser administrado um antibiótico por via intravenosa, referiu o Vaticano em comunicado.

Os médicos do Hospital Gemelli, em Roma, diagnosticaram uma bronquite ao líder da Igreja Católica, que requereu a “administração de uma terapia antibiótica que produziu os efeitos esperados, com uma melhoria substancial do seu estado de saúde”, pode ler-se num comunicado citado pela Associated Press.

"Com base no curso esperado, o Santo Padre poderá ser dispensado nos próximos dias”, conclui o comunicado.

Contudo, é ainda incerto que o Papa Francisco consiga presidir a algumas cerimónias da época pascal, incluindo a principal, no dia 9 de abril. Para já, sabe-se que a missa do Domingo de Ramos vai ser presidida este domingo pelo vice-decano do Colégio Cardinalício, Leonardo Sandri.

“Sim, claro, posso confirmar que vou celebrar o Domingo de Ramos: já na passada segunda-feira fui avisado pelo mestre pontifício de cerimónias que os ritos da Semana Santa seriam cada um celebrados por um cardeal e pediram-me o Domingo de Ramos", disse Sandri à agência ANSA.

Para a principal cerimónia, a de dia 9 de abril, foi chamado Giovanni Battista Re, o decano do Colégio Cardinalício. Contudo, a imprensa italiana salienta que este cenário depende da recuperação ou não do Papa Francisco.


(cnnportugal)


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Hoje é celebrado são João Clímaco, monge e mestre espiritual


REDAÇÃO CENTRAL, 30 Mar. 23 / 05:00 am (ACI).- São João Clímaco foi um monge cristão, mestre espiritual e autor do livro “Escada do Paraíso”, que chegou a ser muito popular na Idade Média. O nome desta obra é a fonte do nome deste santo, já que é uma transliteração latina do termo grego klímakos, que significa “da escada”.

O santo “da escada” nasceu na Palestina em 575 e sua vida se desenvolveu quando Bizâncio, capital do Império romano do Oriente, estava em decadência ante as invasões bárbaras e a perda de território

Desde muito pequeno, formou-se lendo os livros de são Gregório Nazianzeno e são Basílio. Aos 16 anos, decidiu ser monge e partiu para o Monte Sinais (Egito).

Segundo os escritos do monge Daniel de Raito, Clímaco teve como mestre o abade Martírio (superior do mosteiro) e, depois de quatro anos de preparação, foi admitido como religioso.

Aos 20 anos, escolheu viver como eremita em uma gruta aos pés de um monte localizado a oito quilômetros do atual mosteiro de Santa Catarina (Monte Sinais).

Desde então, dedicou-se por 40 anos à meditação da Bíblia, oração e alguns trabalhos manuais. Assim, tornou-se um dos maiores sábios da Bíblia e diretor espiritual de dezenas de monges no Oriente.

Em sua velhice, os monges o elegeram abade do mosteiro do Monte Sinais. Naquele tempo, escreveu diversos textos e a “Escada do Paraíso”, um tratado de vida espiritual que descreve o caminho do monge desde a renúncia ao mundo até a perfeição do amor.

No livro, distingue-se três fases sucessivas para alcançar esta perfeição do amor: a primeira é a ruptura com o mundo a fim de voltar ao estado de infância evangélica; a segunda é constituída pela combate espiritual contra as paixões; e a terceira é a perfeição cristã.

São João Clímaco morreu por volta do ano 650. A Igreja o comemora no dia 30 de março.


(acidigital)

Laudes de Quinta-feira da 5ª Semana da Quaresma

quarta-feira, 29 de março de 2023

Vaticano confirma: Papa Francisco está hospitalizado com uma infeção respiratória

 


Francisco foi transportado para um hospital em Roma e deverá permanecer internado durante os próximos dias. O Papa poderá ficar impedido de participar nas celebrações da Semana Santa.

 O Papa Francisco sofre de uma infeção respiratória, de acordo com um comunicado do gabinete de imprensa do Vaticano, e vai permanecer internado no Hospital Gemelli, em Roma. O Sumo Pontífice terá de se sujeitar a "alguns dias de tratamento médico hospitalar adequado", referiu a mesma fonte, enquanto garantiu que a infeção não está relacionada com a covid-19.

Francisco deu entrada esta quarta-feira naquele hospital e cancelou as audiências para os próximos dois dias. Inicialmente, o Vaticano disse que o objetivo era o de realizar exames previamente agendados, sem acrescentar mais pormenores, incluindo quanto tempo o Papa, de 86 anos, permaneceria no Hospital Universitário Gemelli, onde foi operado em 2021. As audiências papais até sexta-feira foram canceladas e ficou a dúvida sobre se Francisco irá participar nas atividades da Semana Santa no Vaticano, que começam no domingo.

O jornal italiano “Corriere della Sera” adiantou que o Sumo Pontífice teria sofrido problemas de natureza cardíaca e respiratória ainda durante a manhã desta quarta-feira, de acordo uma fonte hospitalar, e foi transportado de ambulância para o Hospital Gemelli. O mesmo jornal adiantou que o Papa terá começado a sentir dores no peito logo após a audiência geral realizada na Praça de São Pedro, quando já se encontrava na sua residência na casa de Santa Marta.

Francisco apareceu hoje publicamente, aparentemente com saúde, durante a sua audiência geral regular, embora tenha demonstrado trejeitos de dor ao entrar e sair do "Papamóvel". O objetivo dos exames médicos que Francisco está a realizar não é claro.

O Papa teve parte de um pulmão removido quando era jovem, devido a uma infeção respiratória, o que explica a forma como fala, quase sussurrando. Francisco passou 10 dias no hospital Gemelli após a cirurgia de 2021, para um estreitamento intestinal, que incluiu a remoção de 33 centímetros do seu cólon.

Há mais de um ano que o Papa se socorre de uma cadeira de rodas para se mover, devido a uma tensão nos ligamentos do joelho direito e a uma pequena fratura no joelho. O Papa não foi operado ao joelho porque não respondeu bem à anestesia geral durante a cirurgia intestinal de 2021.


(expresso.pt)

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AUDIÊNCIA GERAL (Texto)

 PAPA FRANCISCO


AUDIÊNCIA GERAL


Praça São Pedro

Quarta-feira, 29 de março de 2023


Catequeses. A paixão pela evangelização: o zelo apostólico do crente - 9.  Testemunhas: São Paulo. 1


Estimados irmãos e irmãs, bom dia!


No caminho das catequeses sobre o zelo apostólico, começamos hoje a olhar para algumas figuras que, de modos e em tempos diversos, deram um testemunho exemplar do que significa a paixão pelo Evangelho. E a primeira testemunha, naturalmente, é o apóstolo Paulo. A ele, gostaria de dedicar duas catequeses.


A história de Paulo de Tarso é emblemática sobre este tema. No primeiro capítulo da Carta aos Gálatas, assim como na narração dos Atos dos Apóstolos, podemos relevar que o seu zelo pelo Evangelho aparece após a sua conversão, e toma o lugar do seu zelo anterior pelo judaísmo. Era um homem zeloso da lei de Moisés para o judaísmo e depois da conversão este zelo continua, mas para proclamar, para pregar Jesus Cristo. Paulo era um apaixonado por Jesus. Saulo - o primeiro nome de Paulo - já era zeloso, mas Cristo converte o seu zelo: da Lei para o Evangelho. O seu impulso primeiro queria destruir a Igreja, mas depois ao contrário edifica-a. Podemos perguntar-nos: o que aconteceu, como passou da destruição à construção? O que mudou em Paulo? Em que sentido o seu zelo, o seu impulso para a glória de Deus se transformou?


São Tomás de Aquino ensina que a paixão, sob o ponto de vista moral, não é boa nem má: o seu uso virtuoso torna-a moralmente boa, o pecado torna-a má [1]. No caso de Paulo, o que o mudou não foi uma mera ideia ou convicção: para Saulo, o encontro com o Senhor ressuscitado – não esqueçais isto, aquilo que muda uma vida é o encontro com o Senhor – transformou todo o seu ser. A humanidade de Paulo, a sua paixão por Deus e a sua glória não foi aniquilada, mas transformada, “convertida” pelo Espírito Santo. O único que pode mudar os nossos corações é o Espírito Santo. E o mesmo é válido para cada aspeto da sua vida. Precisamente como acontece na Eucaristia: o pão e o vinho não desaparecem, mas tornam-se o Corpo e o Sangue de Cristo. O zelo de Paulo permanece, mas torna-se o zelo de Cristo. Muda o sentido mas o zelo é o mesmo. O Senhor é servido com a nossa humanidade, com as nossas prerrogativas e caraterísticas, mas o que muda tudo não é uma ideia mas a verdadeira vida, como o próprio Paulo diz: «Se alguém está em Cristo, é uma criação; passou o que era velho; eis que tudo se fez novo»  ( 2 Cor 5, 17). O encontro com Jesus Cristo muda-te a partir de dentro, faz de ti outra pessoa. Se alguém estiver em Cristo é uma nova criatura, este é o sentido de ser uma nova criatura. Tornar-se cristão não é uma maquiagem que te muda o rosto, não! Se fores cristão muda-te o coração mas se fores cristão de aparência, não está bem... cristão de maquiagem não serve. A verdadeira mudança é do coração. E isto aconteceu a Paulo.


A paixão pelo Evangelho não é uma questão de compreensão ou de estudos, que certamente são úteis, mas não a geram; significa antes passar por aquela mesma experiência de “queda e ressurreição” que Saulo/Paulo viveu e que está na origem da transfiguração do seu impulso apostólico.  Podes estudar toda a teologia que quiseres, podes estudar a Bíblia e tudo o resto, mas seres ateu ou mundano, não é uma questão de estudos; na história existiram muitos teólogos ateus! Estudar é útil, mas não gera a nova vida da graça. De facto, como diz Santo Inácio de Loyola: «O muito saber não sacia nem satisfaz a alma, mas o sentir e o saborear as coisas internamente» [2]. Trata-se das coisas que te mudam dentro, que te fazem conhecer outra coisa, saborear outra coisa. Cada um de nós pense nisto: “Sou um religioso?” – “Pois bem” – “Rezo?” – “sim” – “Procuro observar os mandamentos?” – “sim” – “Mas onde está Jesus na tua vida?” – “Ah, não faço as coisas que manda a Igreja”. Mas Jesus onde está? Encontraste Jesus, falaste com Jesus? Lês o Evangelho ou falas com Jesus, recordas quem é Jesus? E esta é uma coisa que nos falta muitas vezes. Quando Jesus entra na tua vida, como entrou na vida de Paulo, Jesus entra e muda tudo. Muitas vezes ouvimos comentários sobre as pessoas: “Mas olha aquele, que era um pobre coitado e agora é um homem bom, uma mulher bondosa... Quem o mudou? Jesus, encontrou Jesus. A tua vida que é cristã mudou? “Não, mais ou menos, sim...”. Se não entrar Jesus na tua vida ela não muda. Podes ser cristão só por fora. Não, Jesus deve entrar e isto muda-te e aconteceu a Paulo. É preciso encontrar Jesus e por isso Paulo dizia que o amor de Jesus nos constrange, mos leva em frente. A mesma mudança aconteceu a todos os santos, que quando encontraram Jesus foram em frente.


Podemos fazer uma ulterior reflexão sobre a mudança que ocorreu em Paulo, o qual de perseguidor se tornou apóstolo de Cristo. Notemos que nele ocorre uma espécie de paradoxo: de facto, enquanto ele se considerar justo perante Deus, então sente-se autorizado a perseguir, a aprisionar, até  a matar, como no caso de Estêvão; mas quando, iluminado pelo Senhor ressuscitado, descobre que foi “um blasfemador e um homem violento” (cf. 1 Tm 1, 13), - assim diz de si mesmo: “fui um blasfemador e um violento” – então começa a ser verdadeiramente capaz de amar.  Este é o caminho. Se um de nós disser: “Ah, obrigado Senhor, porque sou uma pessoa bondosa, pratico coisas boas, não cometo grandes pecados...”: este não é um bom caminho, é uma estrada de autossuficiência, é um caminho que não te justifica, faz de ti um católico elegante, mas um católico elegante não é um católico santo, é elegante. O católico verdadeiro, o cristão verdadeiro é aquele que recebe Jesus dentro, que muda o coração. Esta é a pergunta que faço a todos vós hoje: o que significa Jesus para mim? Deixei-o entrar no coração ou só o tenho ao alcance da mão mas que não venha muito dentro? Deixei-me mudar por Ele? Ou Jesus é apenas uma ideia, uma teologia que prossegue... E isto é o zelo, quando alguém encontra Jesus sente o fogo e como Paulo deve pregar Jesus, deve falar de Jesus, deve ajudar as pessoas, deve praticar o bem. Quando alguém encontra a ideia de Jesus permanece um ideólogo do cristianismo e isto não salva, só Jesus nos salva, se tu o encontraste e lhe abriste a porta do coração. A ideia de Jesus não te salva! O Senhor nos ajude a encontrar Jesus, a encontrar Jesus, e que Jesus a partir de dentro nos mude a vida e nos ajude a ajudar os outros.


________________________________

[1] Cf. Quaestio “De veritate”, 24, 7.

[2] Exercícios espirituais, Anotações, 2, 4.


Saudações:


Dirijo uma cordial saudação aos peregrinos lusófonos, nomeadamente aos Professores brasileiros de Direitos Humanos e aos grupos portugueses de Alcobaça e Anadia bem como aos Colégios Cedros e Horizonte de Vila Nova de Gaia. Agradeço a vossa presença e encorajo-vos a continuar a dar, com fé, o vosso testemunho cristão na sociedade. Deixai-vos guiar pelo Espírito Santo, para crescerdes repletos dos seus frutos. De bom grado vos abençoo a vós e aos vossos entes queridos.


Resumo da catequese do Santo Padre:


A paixão e o zelo pelo Evangelho não são questão de boa compreensão ou de estudos, que podem ajudar, mas não os geram; aquela é gerada no contexto da mesma experiência de «queda e ressurreição» que viveu o apóstolo Paulo e que está na origem da transformação do seu zelo apostólico: de perseguidor que era, tornou-se apóstolo de Cristo. Saulo – o primeiro nome de Paulo – já antes como fariseu era zeloso, mas Cristo converte o seu zelo da Lei de Moisés ao Evangelho. Antes, o seu impulso levava-o a destruir a Igreja, depois constrói-a… Que foi que o mudou? Foi o encontro com o Senhor ressuscitado às portas de Damasco, que transformou todo o seu ser. A humanidade de Paulo não é aniquilada, mas transformada, «convertida» pelo Espírito Santo. Precisamente como sucede na Eucaristia: o pão e o vinho não desaparecem, mas tornam-se o Corpo e o Sangue de Cristo. O zelo de Paulo permanece, mas torna-se o zelo de Cristo. Na vida de Paulo, vemos um paradoxo: no período em que ele se considerava justo aos olhos de Deus, sentia que podia perseguir, prender e até matar, como no caso de Estêvão; mas, quando foi iluminado pelo Senhor ressuscitado, descobre que tinha sido, até então, «blasfemo e violento» e só agora começava a ser verdadeiramente capaz de amar. Como a Virgem Maria, depois da anunciação do Anjo, foi, cheia de zelo, ajudar a prima Isabel, assim Paulo levou às nações aquela graça de Cristo que, primeiro, o tinha alcançado a ele no caminho de Damasco, corrigindo o sentido do seu zelo, da paixão missionária na sua vida.



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Audiência Geral 29 de março de 2023 Papa Francisco

A ARQUEOLOGIA DE SODOMA! Especial Israel com Aline e Rodrigo Silva

Renuncie a todo espírito de revolta (Jo 8,31-42) Palavra de Deus #585 | ...

Hoje é dia de são Jonas e são Barachiso, testemunhas de Cristo, o 'Rei dos reis'


REDAÇÃO CENTRAL, 29 Mar. 23 / 06:00 am (ACI).- Hoje (29), a Igreja comemora são Jonas e são Barachiso, mártires. São dois irmãos nascidos em Beth-Asa, na Pérsia, hoje território do Irã, que deram a vida como mártires no ano 327.

O incentivo dos mártires

No décimo oitavo ano do reinado de Sapor II, rei da Pérsia, começou uma cruel perseguição contra os cristãos no Oriente. Por ordens reais, mosteiros e templos foram arrasados ​​ou queimados; qualquer cristão que professasse sua fé em público estava sob ameaça.

Aconteceu que um grupo de cristãos foi capturado e condenado à morte. Então, enquanto eles permaneciam nas masmorras esperando o momento final, dois bravos monges de Beth-Iasa se aproximaram do local para dar-lhes água e comida. Mais tarde, quando os prisioneiros foram levados ao local onde seriam torturados, os monges os seguiram, encorajando-os com orações e arengas enquanto sofriam os castigos. Nesse dia nenhum dos condenados à morte abdicou da fé. Esses monges eram os irmãos Jonas e Barachiso.

Só há um 'Rei dos reis'

Quando tudo acabou, um grupo de soldados persas avançou contra os irmãos e os fez prisioneiros. Então, o encarregado de fazer o massacre os exortou a adorar o sol, a lua, a terra e a água. Pediu-lhes também que prestassem homenagem ao 'rei dos reis', referindo-se a Sapor, mas os monges se recusaram, porque para eles o único rei dos reis era Cristo que, ao contrário de Sapor, nunca morrerá.

Isso foi motivo de escândalo entre os juízes persas, que chamaram Sapor de 'imortal'. Em retaliação, Barachiso foi jogado em uma masmorra estreita, enquanto Jonas foi chicoteado e depois jogado em uma cisterna de água gelada. Ambos pernoitaram nestas condições, para depois serem submetidos a um jogo cruel, bastante comum entre os sayons (carrascos). Como os irmãos haviam sido separados, os carrascos começaram a "jogar" cruelmente com eles. Barachiso foi informado de que Jonas havia renunciado a Cristo com o propósito de fazer ele se render. O monge ignorou tais mentiras e reafirmou a sua fé. Logo em seguida, por ter reagido dessa forma, os juízes determinaram que ele fosse espancado com varas de gado, assim como seu irmão Jonas.

Pérsia, terra de mártires

Por fim, Jonas acabou sendo esmagado por uma prensa de uvas, e em Barachiso derramaram piche quente e colocaram chumbo pela boca. Um homem chamado Abdisotas resgatou os dois corpos pagando quinhentos daries (a moeda persa da época) aos soldados. Então, ele deu aos irmãos um enterro cristão.

A história de Jonas e Barachiso, assim como a dos outros mártires da Pérsia, ocorreu em um momento em que o Edito de Milão já vigorava no Ocidente e as perseguições haviam cessado. No Oriente, porém, a situação era bem diferente.


(acidigital)

Laudes de Quarta-feira da 5ª Semana da Quaresma

terça-feira, 28 de março de 2023

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 28.03.2023

ALAM CARRION | SantoFlow Podcast - Ep. 99.6

Dom Henrique Soares — Como oferecer Missa pelas almas dos falecidos

O elo entre os cristãos do mundo e os Lugares Santos

 


A Coleta da Sexta-Feira Santa ajuda a manter os Santuários e as “pedras vivas”, os cristãos que vivem na Terra Santa. É o elo entre os cristãos do mundo e os Lugares Santos.

Lurdinha Nunes- Christian Media Center- Jerusalém


Os franciscanos estão presentes na Terra Santa há mais de 800 anos e receberam a missão de guardar os Lugares Santos, por mandato papal com a bula Gratias Agimus de Clemente VI. Esta missão também foi renovada através do Papa Francisco, com uma carta enviada pelos 800 anos da presença franciscana na Terra Santa.


Por séculos, os franciscanos recebem peregrinos de todo o mundo e uma forma de ajudar os cristãos da Terra Santa é a "Coleta da Sexta-Feira Santa", que nasce da vontade dos papas de manter forte o elo entre os cristãos do mundo e os Lugares Santos.


Frei Tony Choucry é o ecônomo da Custódia da Terra Santa. O responsável pela gestão das receitas e despesas de toda a Província, que inclui os territórios de Israel, Palestina, Jordânia, Síria, Líbano, Egito, Chipre e Rodes.


FREI TONY CHOUCRY- Ecônomo da Custódia da Terra Santa


“Vivemos a tradição cristã que nos foi transmitida pelos Apóstolos e pelos primeiros cristãos.

Os Atos dos Apóstolos dizem que os cristãos viviam como uma única comunidade, na qual dividiam todos os seus bens. Agora esta antiga comunidade tornou-se mais ampla, maior: atualmente nós somos os apóstolos e os primeiros cristãos daquele tempo e devemos nos ajudar mutuamente para suprir as necessidades de todos, em tudo o que for preciso.


A Coleta da Sexta-Feira Santa ajuda a manter os Santuários e as “pedras vivas”, os cristãos que vivem na Terra Santa.


A Custódia da Terra Santa faz é cria oportunidades de trabalho para os cristãos locais. Conta com a ajuda dos peregrinos que vêm visitar a Terra Santa, para manter os Lugares Santos, mas também para apoiar os cristãos desta terra.


As consequências econômicas da pandemia do Coronavírus não pouparam a Custódia da Terra Santa.


FREI TONY CHOUCRY- Ecônomo da Custódia da Terra Santa


A pandemia afetou totalmente nossa situação econômica. O fluxo de peregrinos diminuiu, as receitas diminuíram, postos de trabalho foram fechados, mas a Custódia não mudou a sua presença junto do povo: manteve-se sempre fiel às suas obras de caridade, à ajuda aos mais necessitados.

 

Outra emergência que envolve diretamente a Custódia é a grave situação na Síria depois do violento terremoto de 6 de fevereiro, que causou milhares de vítimas e desabrigados.


Por exemplo, em Alepo tivemos duas mil pessoas que vieram todas juntas e estava frio na época, e nossos espaços não estão  equipados para acomodar famílias. Os frades começaram a dividir as salas de aula com madeira, para criar mais cômodos para acomodar as famílias que já não tinham uma casa”.

Em outros lugares também, além de Alepo. Em Latakia, por exemplo, muitas pessoas nos procuraram para encontrar calor, alimento, água, para encontrar uma comunidade onde pudessem se sentir seguras. Temos também os vilarejos do Orontes, perto de Idlib, onde um bairro inteiro foi destruído.


Em poucas palavras, esta é a nossa missão

FREI TONY CHOUCRY- Ecônomo da Custódia da Terra Sant


Convido todos a serem generosos com a Custódia da Terra Santa, generosos com Deus, porque a Sexta-Feira Santa nos recorda toda a história da salvação, esta grande paixão que o Senhor padeceu para nos trazer vida. Se participamos doando algo do que temos aos pobres, significa que participamos desta economia salvífica, do desígnio salvífico do Senhor e diminuímos o sofrimento dos mais  necessitados”.

(vaticannews)

As primeiras palavras do bispo condenado pelo governo da Nicarágua

 

Dom Rolando Álvarez na prisão "La Modelo" / Cortesia


Walter Sánchez Silva


MANÁGUA, 27 Mar. 23 / 03:33 pm (ACI).- O meio “El 19 digital”, ligado ao governo de Daniel Ortega na Nicarágua, publicou um vídeo com as primeiras declarações do bispo de Mataagalpa, dom Rolando Álvarez, depois que foi condenado a 26 anos e quatro meses de prisão por “traição à pátria”.

Ao responder sobre como ele está, disse: “Graças a Deus bem, com muita força interior, com muita paz no Senhor e na Santíssima Virgem”.

Comentando o encontro que teve com seus irmãos no sábado (25), dom Álvarez disse que eles “conversaram, comeram bem gostoso aqui com uma comidinha que os amigos do sistema penitenciário nos proporcionaram, com carinho e gentileza”.

Álvarez está preso no centro penitenciário Jorge Navarro conhecido como prisão "La Modelo". Há denúncias de uma série de violações de direitos humanos na prisão, como superlotação das celas, falta de atendimento médico, agressões pelos agentes penitenciários aos presos e retenção de familiares que visitam os presos.

Depois de agradecer às autoridades competentes e à prisão por ter recebido um bom tratamento, dom Álvarez brincou sobre seu estado atual. "Você me vê bem, saudável, e como você vê meu rosto?"

Vestindo o uniforme de preso e visivelmente mais magro, Álvarez também agradeceu "à Santíssima Virgem porque hoje, dia da Anunciação do anjo à Mãe, para que com o seu sim o Verbo se fizesse carne e habitasse entre nós para a nossa salvação e redenção, porque no dia dela meus irmãos puderam vir me ver”.

“A Mãe nos protege e sempre nos cobre com o mesmo amor maternal”, concluiu dom Álvarez no vídeo publicado após a divulgação das primeiras fotos após a sua sentença.

(acidigital)

O amor é paciente (Jo 8,21-30) Palavra de Deus #584 | 28/03 | Instituto ...

Santo do Dia : São Sebastião Pelczar, em tudo serviu a Deus, por isso, se consumiu

 

Bispo e fundador [1842 – 1924]

Origens

José Sebastião Pelczar nasceu em 17 de janeiro de 1842, na Polônia. Cresceu e viveu a sua infância impregnado da religiosidade popular da casa dos seus pais. Desde criança já apresentava uma sabedoria diferenciada. E, ainda estudante, decidiu dedicar a vida ao serviço de Deus, e isso o conduziu até o último dia de sua vida. 

Trajetória

Ingressou no Seminário Menor e, em 1860, iniciou os estudos teológicos no Seminário Maior de Przemysl, na Polônia. Em 1864, foi ordenado sacerdote. Nos inícios do seu ministério sacerdotal, estudou em Roma; e, em 1868, voltou à Polônia para lecionar no seminário de Przemysl. Em 1882 e 1883 foi reitor da Universidade de Almae Matris de Cracóvia, se destacando como professor e um homem culto. Em 1899, foi nomeado Bispo Auxiliar de Przemysl. Um ano depois, se tornou bispo titular da diocese. Morreu no dia 28 de março de 1924, deixando o exemplo de um homem que em tudo serviu a Deus, por isso, se consumiu. 

Vocação

Desde jovem apresentou o desejo de servir a Deus. E, certa vez, escreveu em seu diário: “Os ideais terrenos vão-se desvanecendo, vejo o ideal de vida no sacrifício e o ideal do sacrifício vejo-o no sacerdócio”. Com 22 anos, quando foi ordenado sacerdote, passou a dedicar a sua vida ao estudo e à caridade. Foi membro da Sociedade de São Vicente de Paulo e da Sociedade de Educação Popular. Usando da inteligência que possuía, fundou centenas de bibliotecas e organizou cursos gratuitos com a intenção de ajudar na formação religiosa e social da época. 

São Sebastião Pelczar: fundador da Congregação das Servas do Sagrado Coração de Jesus

Fundador

Em 1894, impulsionado por Deus e pelas necessidades da sociedade do seu tempo, fundou a Congregação das Servas do Sagrado Coração de Jesus, que tem como carisma a difusão do Reino de amor do Coração de Jesus. Conduziu as Irmãs da congregação a serem sinal e instrumento de amor para as jovens, para os doentes e a todos aqueles que estivessem necessitados. 

Intelectual e caridoso

Soube com a própria vida dar exemplo de comunhão entre intelectualidade e caridade. Com os seus conhecimentos acadêmicos, ajudou a muitos padres e fiéis da sua diocese, mas também não esqueceu do seu dever moral e social, ajudando-os no cultivo da piedade popular e nas necessidades sociais que possuíam. Cuidou dos pobres, criou jardins de infância, forneceu refeições para os pobres, casas para os desabrigados, escolas para os jovens e ensino gratuito no Seminário para os rapazes pobres. Durante o seu pastoreio, a diocese de Przemysl cresceu na construção de novas igrejas e capelas, a fim de conter a piedade popular do culto ao Sacratíssimo Coração de Jesus e de Nossa Senhora, suscitado por São Sebastião Pelczar. 

Beatificação e Canonização

Foi beatificado em 2 de junho de 1991, na Igreja do Sagrado Coração, em Rzeszów, por São João Paulo II, em ocasião da sua visita à Polônia. Aos 18 de maio de 2003, foi canonizado no Vaticano. 

Oração

Senhor, que chamastes São Sebastião Pelczar para ser fiel a tua voz e formar um povo para a santidade, ajuda-nos a, seguindo o seu exemplo, caminhar em direção à Tua vontade, sem nos esquecer de que somos os primeiros chamados a esta vida de santidade. Amém! 

Minha oração

“Senhor Jesus, como São Sebastião Pelczar, que eu saiba em tudo servir a Deus e por Ele me consumir. Amém.”

São Sebastião Pelczar, rogai por nós!


(cancaonova)

Laudes de Terça-feira da 5ª Semana da Quaresma

segunda-feira, 27 de março de 2023

TEL DAN - A capital de uma das 12 tribos de Israel!

Sweden

🌞Catequesis 🙏los TRES (3) 👼ÁNGELES 👼por KIKO ARGUELLO👀Camino Neocatecume...

Na chaga dos abusos a Igreja pode “reconstruir-se a partir do Evangelho”

 


Rita Sacramento Monteiro vê no Sínodo uma oportunidade única de renovação da Igreja e sublinha que o Papa propõe uma atitude de escuta e de questionamento. Num caminho conjunto no qual “nem sacerdotes, nem cardeais, nem bispos vão sozinhos”. “Porque a Igreja somos todos”.

Rui Saraiva – Portugal

Recebe com um sorriso e fala com entusiasmo. Tem a atitude assertiva de quem vive por convicções. É serena e direta quando comunica. Não gosta de meias palavras e olha o futuro com esperança.


Rita Sacramento Monteiro tem 36 anos e faz parte do movimento internacional “A Economia de Francisco” lançado pelo Papa. Está atualmente ligada à área da transição ecológica, mas é para a transição na Igreja vivida em ritmo sinodal, que direciona a sua atenção.


Da fragilidade dos abusos fazer caminho em conjunto

Partindo da chaga dos abusos sexuais na Igreja, situação que está na ordem do dia em Portugal, Rita Sacramento Monteiro reconhece que a Igreja está fragilizada e com uma estrutura que tem “doença dentro de si”. Mas isso até pode ser uma oportunidade para a Igreja “reconstruir-se a partir do Evangelho”, assume Rita, que anseia por uma Igreja “mais colaborativa, que trabalha em conjunto”.


“Eu vejo esta questão (dos abusos), em primeiro lugar, como uma chaga da Igreja e da contemporaneidade. Mas vejo também como uma oportunidade, porque neste momento a Igreja está a descoberto, os abusos trouxeram ao de cima tudo o que está a montante do abuso. De uma estrutura que encobre, que, em algumas circunstâncias, perante a pessoa e o poder preferiu o poder. É uma estrutura que está doente, que tem doença dentro de si. Não é toda a estrutura que está doente, mas há doença na estrutura. E esta é uma oportunidade da Igreja, estando fragilizada, reconstruir-se a partir do Evangelho. E curar essa doença, curar essa perversão. E é também uma oportunidade para se perceber que nem sacerdotes, nem cardeais, nem bispos vão sozinhos. E não vão sozinhos porque a Igreja somos todos. Portanto, esta é uma oportunidade de renovação da estrutura, de uma Igreja mais colaborativa, que trabalha em conjunto”, afirma.


Escuta, atenção, questionamento

Foi num evento comemorativo dos 5 anos do Ponto SJ, espaço de comunicação da Companhia de Jesus em Portugal, que ouvimos Rita Sacramento Monteiro. A jovem acha que o processo sinodal iniciado pelo Papa Francisco em 2021 pode ser “uma oportunidade única de renovação do espírito da Igreja”. Para “caminhar em conjunto” na nova atitude que nos propõe o Papa Francisco.


“Eu creio que mais do que um processo, o Papa Francisco quer propor à Igreja uma nova atitude: todos nós batizados e filhos de Deus, escutando o Espírito que nos fala devemos partilhar essa revelação, devemos partilhar o que vemos, o que intuímos, o que sentimos e a partir dai caminhar em conjunto. Uma Igreja em movimento. É também um desinstalar. É o Papa a dizer: estes são tempos desafiantes, precisamos de estar numa atitude de movimento, de flexibilidade, de escuta, de atenção, de questionamento, de fazer mais perguntas e não só dar respostas. Portanto, eu creio que mais do que ouvirmos o que dizem as comunidades, de se poderem fazer novas experiências pastorais, religiosas, litúrgicas, o Sínodo é uma oportunidade única de renovação do espírito da Igreja”, sublinha Rita Sacramento Monteiro


Um exercício de consulta, um trabalho colaborativo

Encontrar em conjunto a melhor pergunta, em vez de estarmos tão focados nas respostas é uma ideia proposta por Rita Sacramento Monteiro que salienta a importância da escuta, do diálogo e do caminho em conjunto. Assume que a sua experiência com o projeto lançado pelo Papa “A Economia de Francisco”, inspirado no santo de Assis, influencia a sua atitude sinodal.


“Eu creio que o nosso espírito da ‘Economia de Francisco’ tem sido sempre muito sinodal. Nós fazemos muitas perguntas e isso é uma coisa que desconcerta muito as pessoas. Encontrar em conjunto a melhor pergunta, em vez de estarmos tão focados nas respostas. Eu creio que em Portugal o processo teve, como noutros países, limitações. Terá havido maior ou menor adesão consoante as paróquias ou as dioceses. É um exercício em relação ao qual nós não estávamos habituados: é uma auscultação, uma consulta, um trabalho colaborativo que a Igreja de repente lançou e que, se calhar, os fiéis não vinham fazendo esse exercício. O que eu espero é que as pessoas não se prendam só com a forma e possam olhar além da forma, para aquilo que é o valor deste processo. E que é a escuta, que é o diálogo, que é fazermos caminho em conjunto mesmo que tenhamos visões diferentes e ideias para fazer o caminho diferentes”, salienta a jovem.


Rita Sacramento Monteiro é membro de uma Comunidade de Vida Cristã da Companhia de Jesus em Portugal e está ligada à Casa Velha, uma Associação de Ecologia e Espiritualidade. Participou em missões e projetos de acolhimento e integração de refugiados. Nestas declarações propõe que é importante estarmos ao lado do Papa Francisco, partindo das fragilidades da Igreja para fazer “caminho conjunto”.


“Este é o tempo de continuarmos a rezar uns pelos outros, mas também de nos pormos ao lado do Papa Francisco e de dizermos a Deus: Senhor eis-nos aqui, somos esta Igreja com estas fragilidades, com estas forças, com este trabalho, com esta história, com esta revelação, com estes desejos, ajuda-nos a sermos capazes de fazer caminho conjunto para sermos de facto sinal para o mundo”, declara Rita Sacramento Monteiro.


Laudetur Iesus Christus



(vaticannews)

Semana Mariológica de Aparecida: palestras on-line e gratuitas começam em 28 de março


A terceira edição da 3ª Semana Mariológica promovida pela Academia Marial de Aparecida começa na próxima terça-feira (28). Serão 4 dias de palestras on-line e gratuitas pelo YouTube. Teólogos e especialistas na vida de Maria também podem fazer parte da Associação Brasileira de Mariologia.

Andressa Collet - Vatican News

Já dá para se inscrever para a 3ª Semana Mariológica promovida pela Academia Marial de Aparecida, no Brasil, que será realizada na próxima semana, de 28 a 31 de março. As atividades dirigidas ao público em geral, estudantes de Teologia, devotos e romeiros, serão transmitidas em modalidade on-line, sempre às 19h30 no horário brasileiro, e podem ser seguidas pelo canal no YouTube: @AcademiaMarialdeAparecida.


A reflexão a partir da CF 2023

Neste ano, o encontro tem como tema “Com Maria, saciar de bens os famintos”, a partir da Campanha da Fraternidade deste ano: 'Fraternidade e Fome'. As palestras serão conduzidas por Pe. Mauro Vilela, que vai abordar a realidade da fome no Brasil; pela professora Maria Antônia Marques com o tema 'Com Maria, enchendo de bens os famintos e despedindo os ricos de mãos vazias'; por Pe. Felipe Sardinha, que vai falar sobre ser Igreja; e pelo professor Edevilson de Godoy, que vai abordar a casa comum.

O evento é gratuito e promovido em parceria com o Instituto São Paulo de Estudos Superiores, o ITESP. Estudantes de nível superior podem inclusive solicitar certificado de participação. A inscrição sem custo até a próxima segunda-feira (27), deve ser feita pelo site https://www.even3.com.br/terceirasemanamariologica/.


Associação Brasileira de Mariologia

Teólogos ou especialistas sobre a vida de Maria, com produção acadêmica certificada, também podem participar da Associação Brasileira de Mariologia (ABM) criada recentemente, em julho de 2022, no Santuário Nacional de Aparecida. O objetivo principal é congregar pessoas que se dedicam à pesquisa acadêmica com publicações e produções na área de Mariologia para desenvolver a reflexão teológica e a devoção à Santíssima Virgem.

“Evidentemente, não se trata de um mero exercício de aprofundamento teórico, pois a figura de Maria leva ao amor a Cristo e seu Evangelho, e assim humaniza as nossas comunidades e alimenta o sentido de fraternidade e amor concreto. Uma Associação de caráter acadêmico, como a nossa, tem também este objetivo, que é espiritual e ético”, explica a presidente da ABM, Lucia Pedrosa, também professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUCRJ). Para fazer parte da Associação, o candidato pode enviar currículo para avaliação no e-mail: ab.mariologia@gmail.com.


Encontro Brasileiro de Professores de Mariologia

O I Encontro Brasileiro de Professores de Mariologia foi promovido em janeiro deste ano, oportunidade em que a artista sacra, Mari Bueno, apresentou o designer artístico do logotipo de identificação da Associação Brasileira de Mariologia (ABM). A representação gráfica passou pela aprovação de cerca de 45 professores e pesquisadores de Mariologia de todo o Brasil, entre eles, dois representantes da Sociedade Brasileira de Teologia e Ciências da Religião (SOTER), Andreia Serrato e André Philipe.


O evento contou ainda com a participação de nomes importantes nos estudos teológicos de Mariologia, como: o presidente da Pontifícia Academia Mariana Internationalis (PAMI), Frei Stefano Cecchin; o Padre Alexandre Awi, da Alemanha; o presidente da Academia Marial, Padre José Ulysses; além de Padre Valdivino da Itália, Frei Clodovís Boff, dom Murilo Krieger e o arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes.


A 'brasilidade' da ABM

Ao explicar a representação gráfica da ABM, a artista sacra comentou que não se trata de "um simples logo, pois tudo nele tem um significado e uma finalidade litúrgica. A imagem central do símbolo apresenta a Nossa Senhora com a coroa representando o discipulado, o manto como devoção e a face a inculturação. A cruz é a relação da mariologia com Deus, quando ajustada na verticalidade e no sentido horizontal, caracteriza a ligação com a humanidade. Já o sol apresenta Cristo como centro da nossa vida”. E Mari Bueno acrescentou que as cores azul e amarela também são características religiosas e representam a brasilidade da associação: “a arte fundada e iluminada pela sagrada escritura. Em quatro partes, para representar esta evangelização que vai para os quatro cantos da terra”.


(vaticannews)

Homilia Diária | Não se esqueça do “Vai e não peques mais” (Segunda-feir...

Santo do Dia : São Ruperto, o corajoso e memorável Bispo de Salzburgo

 

Bispo, monge e fundador [660 – meados de 710]

Origens

São Ruperto descendia dos rupertinos, importante família que dominava com o título de conde a região do médio e do alto Reno. Dessa família nasceu também outro São Roberto (ou Ruperto) de Bingen, cuja vida foi escrita por Santa Hildegarda. Os rupertinos eram parentes dos carolíngios e o centro de suas atividades era em Worms. São Ruperto recebeu sua formação de cunho monástico irlandês. 

Obras em vida

No ano de 700, foi impelido pelos seus mestres e sentiu-se impulsionado à pregação e ao testemunho monástico indo à Baviera. Apoiado pelo conde Teodo de Baviera, fundou, perto do lago Waller, a 10 km de Salisburgo, uma igreja dedicada a São Pedro. O lugar, porém, não pareceu próprio para os fins de Ruperto, que pediu ao conde outro terreno perto do rio Salzach, próximo à antiga cidade romana de Juvavum. O mosteiro que ali construiu, dedicado a São Pedro, é o mais antigo da Áustria e está ligado com o núcleo de Nova Salisburgo. Seu desenvolvimento deve-se também à colaboração de doze conterrâneos seus. Desses, Cunialdo e Gislero foram honrados como santos.

O Mosteiro Feminino

Perto do mosteiro de São Pedro surgiu um mosteiro feminino que foi confiado à direção da abadessa Erentrude, sobrinha do santo. Foi este punhado de corajosos que fez surgir a Nova Salisburgo. São Ruperto é justamente reconhecido como seu fundador. Foi o responsável pela conversão total da Baviera e, é claro, de toda a Áustria.

São Ruperto: modelo de monge, fundador e Bispo de Salzburgo

Episcopado

São Ruperto, reconhecido como o fundador da bela cidade de Salzburgo, cujo significado é cidade do sal, aparece retratado com um saleiro na mão, tamanha sua ligação com a própria origem e desenvolvimento da cidade. Foi seu primeiro bispo. E sua influência alastrou-se tanto que é festejado, nesse dia, não só nas regiões de língua alemã, como também na Irlanda, onde estudou, porque ali foi tomado como modelo pelos monges irlandeses.

Páscoa

Morreu no dia 27 de março de 718, um domingo de Páscoa, depois de rezar a missa, no mosteiro de Juvavum. Antes, como percebera que a morte estava próxima, fez algumas recomendações e pedido de orações à sua sobrinha e irmã espiritual, Erentrudes. Suas relíquias estão guardadas na belíssima catedral de Salzburgo, construída no século XVII. Ele é o padroeiro de seus habitantes e de suas minas de sal.

Oração

Senhor, por intercessão de São Ruperto, queremos hoje vos rogar pelas vocações religiosas, para que os jovens vocacionados encontrem apoio em suas famílias e na sociedade para o desenvolvimento da Igreja. Rogamos também por todo o clero, para que, na santidade, governem com sabedoria o Seu povo. Amém. 

Minha oração

É preciso coragem para seguir os passos de Deus, para construir e implementar o Reino do Senhor. Ensina-nos a ser pessoas cheias desse ânimo que vem do Espírito e, como o nosso santo, realizar o resultado de fé e obras.”

São Ruperto, rogai por nós!


(cancaonova)

Laudes de Segunda-feira da 5ª Semana da Quaresma

domingo, 26 de março de 2023

Programa 70X7 de 26 de Março de 2023

3 IDEIAS INCRÍVEIS DE LEMBRANCINHAS PARA PÁSCOA | SHOW DE ARTESANATO EM ...

MISTÉRIO EM ISRAEL! Quem construiu esse lugar GIGANTE?

Papa no Angelus: não ceda à dor e ao pessimismo, Deus está perto de nós! (Texto)



Francisco no Angelus deste domingo: “talvez também nós, neste momento, carregamos em nossos corações algum peso ou algum sofrimento, que parecem nos esmagar. Então é hora de remover a pedra e sair ao encontro de Jesus, que está próximo”.

Silvonei José - Vatican News


"Não ceda ao pessimismo que deprime, ao medo que isola, ao desânimo pela recordação de más experiências, ao medo que paralisa"! O Papa Francisco introduzindo a recitação do Angelus comentou a passagem do Evangelho deste V Domingo da Quaresma, a ressurreição de Lázaro, "querido amigo de Jesus", para sublinhar que Jesus "dá vida mesmo quando parece não haver mais esperança" e "convida-nos a não deixar de acreditar e esperar, a não nos deixarmos esmagar por sentimentos negativos".


"Acontece, às vezes, sentir-se sem esperança, aconteceu com todos, ou encontrar pessoas que perderam a esperança: amarguradas", com "um coração ferido", "por causa de uma perda dolorosa, uma doença, uma decepção, um erro ou uma traição sofrida, por um grave erro cometido", observou o Pontífice.


"Às vezes ouvimos as pessoas dizerem: 'Não há mais nada a ser feito!' e fecha a porta a toda esperança. Estes são momentos em que a vida parece um sepulcro fechado: tudo é escuro, ao redor vemos apenas dor e desespero". Em vez disso, Jesus "nos diz que isto não é assim, o fim não é este, que nestes momentos não estamos sozinhos, pelo contrário, que precisamente nestes momentos Ele se aproxima mais do que nunca para restaurar nossa vida". Jesus chora, o Evangelho diz que ele chora diante do sepulcro de Lázaro, e Jesus chora conosco, como chorou por Lázaro: o Evangelho repete duas vezes que ele se comoveu e sublinha que Ele chorou".

Jesus, continua Francisco, "aproxima-se de nossos sepulcros e nos diz, como então: 'Tire a pedra'". "Tire a pedra: a dor, os erros, também os fracassos, não os escondam dentro de vocês, em um quarto escuro e solitário, fechado". Tire a pedra: tire tudo o que está dentro, jogue-a em mim com confiança, sem medo, porque estou com você, amo você e desejo que viva novamente".


E, como a Lázaro, acrescenta o Papa, "repete a cada um de nós: vem para fora! Levante-se, retome o caminho, recupere a confiança! Eu levo você pela mão, como quando você era uma criança aprendendo a dar seus primeiros passos". "Tire as ataduras que o prendem, por favor não ceda ao pessimismo que deprime, não ceda ao medo que isola, não ceda ao desânimo por causa da recordação de más experiências, não ceda ao medo que paralisa. Eu o quero livre e vivo, não o abandonarei e estou com você". "Não se deixe aprisionar pela dor, não deixe morrer a esperança: volte à vida". "Eu pego você pela mão e trago você para fora" da escuridão, diz Jesus.


Esta passagem, capítulo 11 do Evangelho de João, nos faz tão bem lê-la, enfatiza o Papa. "É um hino à vida", diz, "e nós o lemos quando a Páscoa está próxima. Talvez também nós, neste momento, carregamos em nossos corações algum fardo ou algum sofrimento, que parece nos esmagar. Alguma coisa ruim, algum pecado feio, algum erro da juventude", acrescenta Francisco.

"Então é o momento de remover a pedra e sair ao encontro de Jesus, que está próximo". "Conseguimos abrir nossos corações e confiar nossas preocupações a Ele? Abrir o sepulcro dos problemas e olhar para além da soleira, em direção à sua luz? Ou será que temos medo disso? E, por sua vez, como pequenos espelhos do amor de Deus, será que conseguimos iluminar os ambientes em que vivemos com palavras e gestos de vida? Damos testemunho da esperança e da alegria de Jesus? Nós pecadores, todos nós?".


Francisco dirigiu-se novamente aos confessores: "Caros irmãos, não esqueçam que vocês também são pecadores e no confessionário não sejam torturadores, mas perdoem tudo".

O Papa concluiu: “Maria, Mãe da Esperança, renove em nós a alegria de não nos sentirmos sozinhos e o chamado a levar luz à escuridão que nos circunda”.


(vaticannews)

Angelus 26 de março de 2023 Papa Francisco

II Vésperas do 5º Domingo da Quaresma

sábado, 25 de março de 2023

【裏面が出ない】リボンの作り方/[No back side] How to make a simple bow

TGD document revelations

LA VOZ ORIGINAL DE CARLO ACUTIS | El Rincón del Refugio

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 25.03.2023

Homilia | Deus veio à nossa miséria para nos dar sua felicidade (Solenid...

Bendita es tu, Maria Lc 1,42 45

Hoje é celebrada a Anunciação do Senhor, o “sim” de uma mulher que mudou a história

 


REDAÇÃO CENTRAL, 25 Mar. 23 / 05:00 am (ACI).- Hoje (25), a Igreja celebra a solenidade da Anunciação, recordando um fato que mudou a história da humanidade, quando Maria deu seu “sim” corajoso a Deus, concebendo desde aquele momento Jesus e tornando-se a protetora do Menino que um dia nasceria e salvaria o mundo.

“Disse-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril, porque a Deus nenhuma coisa é impossível. Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela” (Lc 1,35-38).

A solenidade da Anunciação é celebrada nove meses antes do Natal. Ao analisar a história, pode-se perceber que não foi fácil para Maria. Ela estava comprometida com José e certamente esta decisão de conceber o Filho de Deus trouxe instabilidade.

Tanto que o justo José decidiu repudiá-la em segredo para que os dois não tivessem muitos problemas. Além disso, Maria era jovem e pobre, mas confiava na Providência de Deus.

Por isso, o Senhor interveio e o anjo falou a José em sonho e ele aceitou o plano de Deus, obtendo o privilégio de ser pai de Jesus na terra e de formar a Sagrada Família com Maria.

No evangelho de hoje (Lc 1,26-38) se aprecia o diálogo do mensageiro de Deus com a Virgem. Não foi uma imposição, mas uma proposta à qual Maria poderia ter dito não. Mas, a “bentida entre todas as mulheres” aceitou e realizou-se o milagre da encarnação do Filho de Deus.

Desde aquele momento, Maria teve Jesus em seu ventre, não aos três meses ou quando o embrião tinha forma humana, mas desde a concepção. Por isso, esta é mais uma razão pela qual a Igreja defende o bebê desde o primeiro instante de vida.


(acidigital)

Laudes da Solenidade da Anunciação do Senhor

sexta-feira, 24 de março de 2023

Minuto (ou mais) com Glorinha #17: Jogo Americano, existe um ideal?

Just Cut Off Your Shirt ll Like Magic it Turns Into Wonderful Works ll

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 24.03.2023

Seguindo os passos de Jesus: Via-Sacra no Santuario de Nossa Senhora de ...

880 º Aniversário de Portugal demonstra a importância de Angra para o país

Immunology, the molecular era

Quarta Pregação da Quaresma de 202

 IV Pregação da Quaresma 2023 "mysterium fidei!" - texto integral

O pregador da Casa Pontifícia, cardeal Raniero Cantalamessa, OFMCap, propôs à Cúria Romana, nesta sexta-feira, 24 de março, a quarta pregação da Quaresma intitulada "mysterium fidei!" - reflexões sobre a liturgia . O Papa Francisco participou deste momento.

Fr. Raniero Card. Cantalamessa, OFMCap

 



“MYSTERIUM FIDEI!”

Reflexões sobre a Liturgia

 

Quarta Pregação da Quaresma de 2023

 

Após aquelas sobre a evangelização e sobre a teologia, gostaria de propor hoje algumas reflexões sobre a liturgia e sobre o culto da Igreja, sempre com o intuito de dar uma contribuição, por mais modesta e indireta, aos trabalhos do Sínodo. A liturgia é o ponto de chegada, aquilo a que tende a evangelização. Na parábola evangélica, os servidores são enviados pelas estradas e encruzilhadas para convidar todos ao banquete. A Igreja é a sala do banquete e a Eucaristia, “a ceia do Senhor” (1Cor 11,20) nela preparada.


Iniciemos, em nossas reflexões, de uma palavra da Carta aos Hebreus: Quem se aproxima de Deus – diz ela – deve crer que ele existe” (Hb 11,6). Antes ainda, contudo, de crer que ele existe (que é já um aproximar-se), é necessário sentir ao menos o “aroma” da sua existência. Isto é o que chamamos de senso do sagrado e que um famoso autor chama “o numinoso”, qualificando-o como “mistério tremendo e fascinante”[1]. Santo Agostinho antecipou surpreendentemente esta descoberta da moderna Fenomenologia religiosa. Dirigindo-se a Deus, nas Confissões, diz: “Quando te conheci pela primeira vez..., tremi de amor e de assombro: contremui amore et orrore”[2]. E ainda: “Estremeço e inflamo” (et inhorresco et inardesco): estremeço pela distância, inflamo pela semelhança”[3].

Se viesse a faltar completamente o senso do sagrado, viria a faltar o próprio terreno, ou o clima, em que desabrocha o ato de fé. Charles Péguy escreveu que “a assustadora penúria e indigência do sagrado é a marca profunda do mundo moderno”. Se caiu o senso do sagrado, dele permaneceu, contudo, o lamento que alguém definiu, de forma laica, “saudade do Totalmente Outro” (Max Horkheimer).


Quarta pregação da Quaresma

Os jovens, mais do que todos, percebem esta necessidade de serem transportados para fora da banalidade do cotidiano, de escapar, e inventaram seus próprios modos de satisfazer esta necessidade. Foi observado por estudiosos da psicologia de massa que os jovens que participaram há um tempo de famosos shows de rock, como os de Elvis Presley ou o Festival de Woodstock de 1969, eram transportados para fora do seu mundo cotidiano e projetados em uma dimensão que lhes dava a impressão de algo transcendente e sagrado.


Não diversamente, acontece para aqueles que participam hoje dos megashows de cantores e grupos musicais. O fato de estarem em muitos e vibrarem em uníssono com uma massa, amplifica infinitamente a própria emoção. Tem-se o sentimento de fazer parte de uma realidade diversa, superior, que dá lugar a uma espécie de “devoção”. O termo “fã” (abreviação, como sabemos de fanatic, isto é, fanático) é o corresponde secularizado de “devoto”. A qualificação de “ídolos” dada aos seus queridos tem uma profunda correspondência com a realidade.


Essas reuniões de massa podem ter o seu valor artístico e por vezes veicular mensagens nobres e positivas, como a paz e o amor. São “liturgias”, no sentido originário e profano do termo, isto é, espetáculos oferecidos ao público, por dever, ou para obter o seu favor. Não têm, contudo, nada a ver com a autêntica experiência do sagrado. No título “Divina liturgia”, o adjetivo “divina” foi acrescentado justamente para distingui-la das liturgias humanas. Há uma diferença qualitativa entre as duas coisas.


Tentemos ver por quais meios a Igreja pode ser, para os homens de hoje, o lugar privilegiado de uma verdadeira experiência de Deus e do transcendente. A primeira ocasião a que se pensa, também pela semelhança externa, são a grandes reuniões promovidas pelas várias Igrejas cristãs. Pensemos, por exemplo, nas Jornadas Mundiais da Juventude, e nos inúmeros eventos – congressos, convenções e convocações – dos quais tomam parte dezenas (às vezes centenas) de milhares de pessoas em todo o mundo. É incontável o número de pessoas pelas quais tais eventos foram ocasião de uma forte experiência de Deus e o início de uma relação nova e pessoal com Cristo.

O que faz a diferença entre este tipo de encontros de massa e aqueles acima descritos é que aqui, o protagonista não é uma personalidade humana, mas Deus. O senso do sagrado que se experimenta neles é o único verdadeiramente genuíno, e não uma substituição, pois é suscitado pelo Santo dos Santos e não por um “ídolo”.

Todavia, são eventos extraordinários, dos quais nem todos e nem sempre podem participar. A ocasião por excelência e mais comum, para uma experiência do sagrado na Igreja, é a liturgia. A liturgia católica se transformou, em pouco tempo, de ação com forte traço sacral e sacerdotal, a ação mais comunitária e participada, onde todo o povo de Deus tem a sua parte, cada um com o próprio ministério.


Gostaria de tentar dizer como eu vejo e explico a mim mesmo esta mudança. Não é absolutamente para me colocar como juiz do passado, mas para compreender melhor o presente. O presente, na Igreja, jamais é negação do passado, mas seu enriquecimento; ou ainda, como neste caso, superação do passado recente para recuperar o mais antigo e originário.


Na evolução da Igreja entendida como povo, acontece algo parecido ao que acontece à Igreja entendida como edifício. Pensemos em algumas célebres basílicas e catedrais: quantas transformações arquitetônicas no curso dos séculos para responder às necessidades e aos gostos de cada época! Mas é sempre a mesma Igreja, dedicada ao mesmo santo. Se há uma tendência geral em ato em época moderna, é aquela de reportar tais edifícios – quando isso é possível e vale a pena – à sua estrutura e estilo originários. A mesma tendência está em ato para a Igreja como povo de Deus e, particularmente, para a sua liturgia. O Concílio Vaticano II foi um seu momento decisivo, mas não o início absoluto. Ele colheu os frutos de muito trabalho precedente.


Certamente, não é o caso de adentrarmos aqui na história secular da Liturgia – outros o fizeram e, justamente do ponto de vista que nos interessa[4]. Gostaria apenas de evidenciar a evolução que se refere ao senso do sagrado. No início da Igreja e para os três primeiros séculos, a liturgia é realmente uma “liturgia”, isto é, ação do povo (laos, povo, está entre as componentes etimológicas de leitourgia). De São Justino, da Traditio Apostolica de Santo Hipólito e outras fontes do tempo, obtemos uma visão da Missa certamente mais próxima àquela reformada de hoje, do que aquela dos séculos que temos às costas. O que aconteceu depois de então? A resposta é, em uma palavra que não podemos evitar, mesmo se exposta a abuso: clericalização! Em nenhum outro âmbito ela agiu mais vistosamente do que na liturgia.


O culto cristão e, particularmente, o sacrifício eucarístico, transformou-se rapidamente, no Oriente e no Ocidente, de ação do povo em ação do clero. Por séculos e séculos, a parte central da Missa, o Cânon, era pronunciado em latim pelo sacerdote a voz baixa, atrás de uma cortina o um muro (um templo no templo!), fora da vista e da escuta do povo. O celebrante aumentava a voz apenas nas palavras finais do Cânon: “Per omnia saecula saeculorum”, e o povo respondia “Amém!” ao que não tinha ouvido e muito menos entendido. O único contato com a Eucaristia, anunciado pelo som dos sinos ou da campainha, era o momento da elevação da Hóstia. Há um evidente retorno ao que acontecia no culto do Antigo Testamento, quando o Sumo Sacerdote entrava no Sancta sanctorum, com incensos e sangue das vítimas, e o povo permanecia fora trêmulo, extenuado pelo senso da majestade e inacessibilidade de Deus.


O senso do sagrado é fortíssimo aqui, mas, após Cristo, é aquele o justo e genuíno? Esta é a pergunta crucial. Lemos na Carta aos Hebreus: De fato, não vos aproximastes... de um fogo palpável e ardente, de escuridão, treva e tempestade, da trombeta retumbante e do clamor das palavras... O espetáculo era tão medonho, que Moisés disse: “Estou apavorado e tremendo” (Ex 19,16-18; Dt 9,19). Vós, ao contrário, vos aproximastes... de Jesus, o mediador da nova aliança e da aspersão com um sangue mais eloquente que o de Abel (Hb 12,18-24). Cristo penetrou além do véu e não fechou o limite atrás de si (Hb 10,20).


O sagrado mudou o modo de se manifestar: não mais como mistério de majestade e poder, mas como infinita capacidade ficar à parte, de se esconder. Após a consagração, o celebrante diz ou canta: “Eis o mistério da fé!”. Alguns de nós, mais idosos, recordarão que outrora esta exclamação era inserida até mesmo no meio da fórmula de consagração do vinho: “Hic est enim calix sanguinis mei, novi et aeterni testamenti – Mysterium fidei! – qui pro vobis et pro multis effundetur in remissionem peccatorum”. Como se a Igreja se detivesse, à metade da narrativa, estupefata com o que estava dizendo!


A reforma fez bem, naturalmente, em deslocar tal exclamação para o final da consagração, mas não deveríamos perder o senso de estupor encerrado naquela exclamação e, sobretudo, entender qual deve ser o verdadeiro motivo vero do nosso estupor. Ele deve ser do mesmo gênero daquele que se lê nos versos do Servo de Javé:

"Assim também espantará a muitas nações.

por causa dele, reis levarão a mão à boca,

pois estarão vendo coisas que ninguém jamais lhes tinha contado

e contemplarão o que não tinham ouvido."

(Is 52,15-53,1)

Estupor e maravilha, sim, mas diante do quê? Não à majestade, mas à humilhação do Servo! Alguém que tinha muito afinado este sentimento era Francisco de Assis: “Pasme o homem inteiro – escrevia em sua carta a toda a Ordem –, estremeça todo o mundo e exulte o céu quando, sobre o altar, na mão do sacerdote, está Cristo, Filho do Deus vivo”. Mas “pasmar e estremecer” pelo quê? Escutemos o que segue: “Ó admirável alteza e estupenda condescendência! Ó humildade sublime! Ó sublimidade humilde, pois o Senhor do Universo, Deus e Filho de Deus, de tal maneira se humilha que, por nossa salvação, se esconde sob uma pequena forma de pão! Vede, irmãos, a humildade de Deus!”[5].


Trata-se apenas de não arruinar esta possibilidade oferecida pela liturgia renovada com improvisações arbitrárias e bizarras, e manter a necessária sobriedade e compostura também quando a Missa é celebrada em situações e ambientes particulares.


Em todas as orações eucarísticas passadas e presentes, o convite que segue imediatamente a consagração é sempre aquele a recordar: “Unde et memores”, “celebrando, pois, a memória”. É a resposta ao mandamento de Jesus: “Fazei isto em memória de mim!”. Mas, dele, o que devemos sobretudo recordar? “Todas as vezes que comerdes desse pão e beberdes desse cálice, proclamais a morte do Senhor” (1Cor 11,26).


Tentemos ir uma vez além das palavras, ou melhor, dar às palavras um conteúdo existencial e não apenas ritual. Voltemos ao momento em que Jesus as pronunciou; busquemos – pelo que as narrativas evangélicas nos permitam saber – captar em que condições interiores aquela palavra “Fazei isto em memória de mim!”, saiu da boca do Redentor. Ele vê com clareza ao encontro do que está indo. Várias vezes falou disso, mas como ao longe. Agora, o momento chegou; não há nem mesmo o intervalo de tempo para atenuar a angústia. As palavras: “Este é o cálice do meu sangue” não deixam dúvidas. É alguém que está indo ao encontro da morte, e uma morte horrível. “Qui pridie quam pateretur”: na véspera de sua paixão...


E o que acontece ao seu redor? Os apóstolos encontram o modo de discutir ainda uma vez sobre quem é o maior (Lc 22,24-27), como irmãos que brigam por dividir entre si a herança ao redor do leito de morte do próprio pai. Um deles, em poucas horas, irá vendê-lo por 30 moedas de prata: “In qua nocte tradebatur”: na noite em que ia ser entregue. Nestas condições institui o sacramento com o qual se compromete em permanecer com os seus até o fim do mundo. Onde achar um mistério mais “tremendo e fascinante” do que este? O dia que o Senhor nos concedesse, apenas por um momento, lançar um olhar até o fim deste abismo de amor e de dor, creio que não poderíamos mais viver como antes. Isso explica porque São Pio de Pietrelcina parecia lutar na Missa e não conseguir levar a termo a consagração.


Mas agora devemos completar a nossa releitura da Missa. Ela não é somente o Cânon com a consagração; há também a Liturgia da Palavra e a Comunhão. Temos à disposição alguns meios que não havia no passado, para valorizar a Liturgia da Palavra e fazer também dela ocasião para uma experiência do sagrado. Graças ao caminho que a Igreja tem feito nesse meio-tempo em muitos campos, nós temos um acesso novo, mais direto, à Palavra de Deus. Ela pode ressoar com uma riqueza e inteligência maiores do que no passado.


A atual liturgia é riquíssima de Palavra de Deus, disposta sabiamente, segundo a ordem da história da salvação, em um quadro de ritos frequentemente em relacionados com a linearidade e simplicidade das origens. Devemos valorizar estes meios. Nada pode romper o coração do homem e lhe fazer sentir a transcendente realidade de Deus, melhor do que uma viva palavra de Deus, proclamada com fé e aderência à vida, durante a liturgia. A fé – afirma São Paulo – pelo ouvir; e o ouvir, pela palavra de Cristo: Fides ex auditu (Rm 10,17).


Tantas palavras de Jesus, possivelmente escutadas pouco antes no Evangelho do dia, no momento da consagração, voltam a ressoar no coração, como se pronunciadas de novo pelo seu autor vivo e realmente presente sobre o altar. Recordarei sempre o dia que, após ter comentado no Evangelho a palavra de Jesus: “Aqui está quem é mais do que Jonas; aqui está quem é mais do que Salomão” (cf. Mt 12,41-42), ao me levantar da genuflexão após a consagração, veio-me exclamar, dentro de mim, envolvido e cheio de estupor: “Aqui está quem é mais do que Salomão!”.


Também a leitura do Antigo Testamento, a partir da relação com o trecho evangélico, desencadeia significados novos e iluminadores. Na passagem da figura à realidade, a mente – dizia Santo Agostinho – se acende como “uma tocha em movimento”[6]. Como aos dois discípulos de Emaús, Jesus continua a nos explicar “o que em todas as Escrituras se referia a ele” (cf. Lc 24,27).


E depois, eu dizia, a Comunhão. Como a liturgia pode fazer, também deste momento, a ocasião para uma experiência do sagrado, não apenas em nível individual, mas também comunitário? Eu diria, com o silêncio. Existem duas espécies de silêncio: um silêncio que podemos chamar ascético e um silêncio místico. Um silêncio com o qual a criatura busca se elevar até Deus e um silêncio provocado por Deus que se aproxima da criatura. O silêncio que segue a Comunhão é um silêncio místico, como aquele que se observa nas teofanias do Antigo Testamento. Após a comunhão, deveríamos repetir a nós mesmos a palavra do profeta Sofonias (1,7): “Silêncio, diante do Senhor Deus!”. Jamais deveria faltar algum momento, ainda que breve, de absoluto silêncio após a Comunhão.


A tradição católica sentiu a necessidade de prolongar e dar mais espaço a este momento de contato pessoal com o Cristo eucarístico e desenvolveu, nos séculos, sobretudo partir do séc. XIII, o culto da Eucaristia fora da Missa. Não é um culto à parte, separado e independente do sacramento; é um continuar a “fazer memória” de Cristo: dos seus mistérios e das suas palavras, um modo de “receber” Jesus sempre em maior profundidade em nossa vida. Um modo de interiorizar o mistério recebido. A adoração eucarística é o sinal mais claro de que a humildade e o esconderijo de Cristo na Eucaristia não nos fazem esquecer que estamos na presença do "Santíssimo", daquele que, com o Pai e o Espírito Santo, criou o céu e a terra .


Onde é praticado – por paróquia, indivíduos e comunidades –, os seus frutos são visíveis, também como momento de evangelização. Uma igreja cheia de fiéis em perfeito silêncio, durante uma hora de adoração diante do Santíssimo exposto, diria a quem entrasse, por acaso, naquele momento: “Aqui está Deus!”. Recordo o comentário de um não católico, ao término de uma hora de adoração eucarística silenciosa, em uma grande igreja paroquial dos Estados Unidos, lotada de fiéis: “Agora entendo – disse ele a um amigo – o que vocês, católicos, querem dizer quando falam de “presença real”!


Se há um motivo pelo qual eu lamento o latim, é que, com o seu desaparecimento, está desaparecendo o uso de alguns cantos nascidos para estes momentos e que têm servido a gerações de fiéis de todas as línguas para expressar a sua fervorosa devoção ao Jesus da Eucaristia: o Adoro te devote, o Ave verum, o Panis angelicus. Sobrevivem quase que apenas pela música que célebres artistas escreveram para eles.


Nós, “ministros de Cristo e administradores dos mistérios de Deus” (1Cor 4,1), e, de modos diversos, todo fiel empenhado com o culto da Igreja, poderíamos nos sentir pressionados e impotentes diante de uma tarefa tão sublime. Teríamos toda razão para isso. Como ajudar os homens de hoje a fazer, na liturgia, uma experiência do sagrado e do sobrenatural, nós que experimentamos em nós mesmos todo o peso da carne e a sua refratariedade ao espírito? Também aqui, a resposta é sempre a mesma: “Tereis a força do Espírito Santo!”. Ele, que é definido “a alma da Igreja”, é também a alma da sua liturgia, a luz e a força dos ritos.


É um dom que a reforma litúrgica do Vaticano II tenha posto no coração da Missa a epiclese, isto é, a invocação do Espírito Santo: primeiro sobre o pão e o vinho e depois sobre todo o corpo místico da Igreja. Tenho um grande respeito pela veneranda oração eucarística do Cânon Romano e amo utilizá-la ainda, algumas vezes, sendo aquela com que fui ordenado sacerdote. Não posso, contudo, não notar, com pesar, a total ausência do Espírito Santo nela. No lugar da atual epiclese consecratória sobre o pão e o vinho, encontramos, aí, a fórmula genérica: “Dignai-vos, ó Pai, aceitar e santificar estas oferendas...”.


Isso também foi uma triste consequência da polêmica entre Oriente e Ocidente. No passado, levou a nós latinos a colocar o papel do Espírito Santo entre parênteses para atribuir toda a eficácia às palavras de instituição, e levou os gregos a colocar as palavras de instituição entre parênteses para atribuir toda a eficácia à ação do Espírito Santo. Como se o mistério fosse realizado por uma espécie de reação química cujo momento exato pode ser determinado.


Há entretanto uma pérola que o Cânon Romano transmitiu de geração em geração, e que a reforma litúrgica conservou justamente e inseriu em todas as novas orações eucarísticas: justamente a doxologia final: “Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre”: Per ipsum, cum ipso et in ipso est tibi, Deo Patri omnipotenti, in unitate Spiritus Sancti, omnis honor et gloria per omnia saecula saeculorum. Esta fórmula expressa uma verdade fundamental que São Basílio formulou no primeiro tratado escrito sobre o Espírito Santo. No plano do ser, ou da saída das criaturas de Deus, escreve que tudo parte do Pai, passa pelo Filho e chega a nós no Espírito; na ordem do conhecimento, ou do retorno das criaturas a Deus, tudo começa com o Espírito Santo, passa pelo Filho Jesus Cristo e retorna ao Pai[7]. Sendo a liturgia o momento por excelência do retorno das criaturas a Deus, tudo nela deve partir e tomar ímpeto do Espírito Santo.


O missal antigo continha toda uma série de orações que o sacerdote devia recitar em preparação à Missa. Hoje, não poderíamos nos preparar melhor à celebração com uma breve, mas intensa oração ao Espírito Santo, para que renove em nós a unção sacerdotal e ponha em nosso coração o mesmo impulso que pôs no coração de Cristo, para nos oferecermos ao Pai em sacrifício de suave odor? A Carta aos Hebreus diz que, “em virtude do Espírito eterno, Cristo se ofereceu a si mesmo a Deus como vítima sem mancha” (Hb 9,14). Oremos para que o que aconteceu na Cabeça aconteça também em nós, membros de seu corpo.


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Tradução de Fr. Ricardo Farias, ofmcap


[1] Cf. Rudolph Otto, Il Sacro (Das Heilige, 1917).

[2] Cf. Santo Agostinho, Confissões, VII, 10.

[3] Ib. XI, 9.

[4] Cf. Mario Righetti, Storia Liturgica, vol. III (La Messa), Milano 1966.

[5] Francisco de Assis, Carta a toda a Ordem, 26-28.

[6] Cf. Agostinho, Ep. 55, 11, 21.

[7] Cf. Basílio de Cesareia, Tratatdo sobre o Espírito Santo XVIII, 47 (PG 32, 153).

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(vaticannews)

Dia Mundial da Tuberculose: Santos e beatos que morreram da doença

 

São Gabriel das Dores, santa Rosa de Lima, santa Teresa de Lisieux e 

santa Faustina Kowalska

Harumi Suzuki

REDAÇÃO CENTRAL, 24 Mar. 23 / 06:00 am (ACI).- Hoje (24), é celebrado o Dia Mundial da Tuberculose (TB), para aumentar a conscientização sobre as consequências individuais, sociais e econômicas da doença e intensificar os esforços para combatê-la.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) estabeleceu o tema "Invista no fim da TB. Salve vidas", alegando "a necessidade urgente de investir recursos para intensificar o combate à doença e cumprir os compromissos assumidos pelos líderes mundiais".

Vários santos da Igreja sofreram de tuberculose. Abaixo, apresentamos alguns deles.

1. São Gabriel de Nossa Senhora das Dores

Francesco Possenti foi o décimo primeiro de treze filhos, perdeu a mãe aos quatro anos e teve que ser criado por seu pai e irmãos mais velhos.

Apesar de ser um jovem frívolo e vaidoso, ia fielmente à missa e tinha uma grande devoção a Nossa Senhora das Dores. Depois de ouvir a Virgem chamá-lo para a vida religiosa, Francisco ingressou no noviciado da Ordem Passionista, onde recebeu o hábito e tomou o nome de "Gabriel de Nossa Senhora das Dores".

Aos 23 anos contraiu tuberculose e morreu em 27 de fevereiro de 1862. São Gabriel deixou um grande exemplo de renúncia às vaidades do mundo e total confiança na Santíssima Virgem Maria.

2. Santa Rosa de Lima

Isabel Flores de Oliva nasceu em Lima, Peru, era mais conhecida como Rosa, devido à sua beleza, e era terciária da Ordem de Santo Domingo. Usava a túnica branca e o manto preto, e levava uma vida consagrada a Deus, mas em casa.

Ao longo da vida procurou imitar a mais famosa terciária dominicana, santa Catarina de Sena, a quem considerava sua mãe espiritual. Dedicou-se à oração, à penitência e ao cuidado dos doentes.

Santa Rosa morreu aos 31 anos de tuberculose. Ela foi canonizada pelo papa Clemente X em 1671 e se tornou a primeira santa das Américas. Ela é a padroeira da América e das Filipinas, e é a padroeira da tuberculose.

3. Santa Teresinha do Menino Jesus

Teresa era a última de cinco irmãs. Quando tinha apenas cinco anos, perdeu a mãe e ela foi criada por suas irmãs e seu pai. Entrou para o convento com apenas 15 anos, levando uma vida simples e santa, fazendo tudo com amor e com filial confiança em Deus.

A santa se comprometeu a esforçar-se para praticar a caridade com todos, especialmente com aqueles de quem não gostava, fazia diariamente pequenas obras de caridade e fazia pequenos sacrifícios, mesmo que alguns parecessem sem importância. Esses atos a ajudaram a compreender profundamente sua vocação.

Morreu de tuberculose aos 24 anos e foi proclamada Doutora da Igreja por são João Paulo II em 1997, no centenário de sua morte. Assim, ela se tornou a terceira mulher a receber esse título, depois de santa Catalina de Siena e santa Teresa de Ávila.

4. Santa Faustina Kowalska

Aos 15 anos, Faustina começou a sentir o chamado à vida religiosa. Seus pais se opuseram ao desejo de consagrar sua vida a Deus, o que a desanimou por um tempo, até que, enquanto rezava, sentiu que Jesus lhe pedia para deixar tudo e ir para Varsóvia, Polônia, para entrar no convento.

Faustina entrou na congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia e, a partir de 1931, recebeu uma série de mensagens de Jesus sobre a devoção à Divina Misericórdia, que depois escreveu em um diário de mais de 600 páginas para divulgá-las a um mundo necessitado do amor de Deus.

Em 5 de outubro de 1938, Faustina morreu de tuberculose. No ano 2000, foi canonizada por são João Paulo II, que estabeleceu o segundo domingo da Páscoa como "Domingo da Divina Misericórdia" e o dia de sua morte como sua festa.

5. São Geraldo Majella

Geraldo perdeu o pai aos 12 anos, o que levou sua família à pobreza e ao abandono. Trabalhou como alfaiate para sustentar a família, mas logo decidiu que sua vocação era a consagrada.

Ele tentou entrar na ordem capuchinha, mas foi rejeitado por causa de sua saúde. Finalmente, ele foi aceito como um irmão leigo nos redentoristas servindo sua ordem como sacristão, jardineiro, porteiro e alfaiate, o ofício de seu pai.

Geraldo suportou com mansidão e paciência exemplares as calúnias de uma mulher, e foi reconhecido entre os fiéis por seus valores sólidos e moral reta, além de sua caridade e generosidade entre os mais necessitados.

Morreu em 1755 com apenas 29 anos de tuberculose, e é considerado o santo padroeiro das mulheres grávidas.

6. Beato Karl Leisner

Karl Leisner nasceu na Alemanha, desde cedo sentiu o chamado ao sacerdócio e entrou no seminário de Munique aos 19 anos. Em 1939 foi ordenado diácono, mas adoeceu com tuberculose e teve de ser internado num hospital.

Leisner foi preso pela Gestapo, a polícia secreta nazista, e enviado para o campo de concentração de Dachau, onde as duras condições de vida pioraram sua saúde, mas ele nunca perdeu a alegria.

Graças à ajuda do bispo da diocese francesa de Clermont-Ferrand, dom Gabriel Piguet, e de uma jovem chamada Josefa Imma Mack, conseguiu ser ordenado sacerdote dentro do campo de concentração.

Leisner celebrou sua única missa em 26 de dezembro de 1944, quando sua saúde piorou. Ele foi libertado do campo de concentração em 4 de maio de 1945, mas sua doença estava na fase final e ele passou as últimas semanas de sua vida em um hospital em Munique, onde morreu em 12 de agosto do mesmo ano.


(acidigital)