sexta-feira, 31 de julho de 2009

Não desperdice o seu sofrimento




A dor é capaz de levá-lo à santidade e lançá-lo ao céu


Umas das coisas que mais impressionam em Jesus é Sua capacidade de se compadecer do sofrimento das pessoas. Ele olhava para cada pessoa em particular e vivia junto com ela os seus sofrimentos. Independentemente do que vivemos, Cristo sempre está unido a nós, pois Ele tem um olhar especial pelos que sofrem. É no sofrimento que mais nos parecemos com Ele.

Vivemos em um mundo que busca o prazer a qualquer custo, no qual a ideia de prazer é vinculada à felicidade. Por isso, falar de sofrimento é ir contra a correnteza. Acredita-se que somente seremos felizes se tivermos essa sensação [prazer] em tudo o que fazemos. Dessa forma, o sofrimento virou sinônimo de infelicidade.

O cristão é convidado para mostrar ao mundo um testemunho diferente. Mostrar que, se colocamos sentido e significado aos nossos sofrimentos, é possível encontrar a felicidade neles. Talvez o maior problema hoje seja este: as pessoas andam desperdiçando a sua dor.

Se eu dou sentido ao sofrimento que vivo, santifico-me. Você é quem escolhe o sentido que você vai dar à dor na sua vida. Quantas pessoas – com doenças graves – encontraram sentido para suas vidas a partir do momento em que começaram a ajudar outras pessoas com o mesmo problema.

O que tornou tantos homens e mulheres santos na história não foi o sofrimento que viveram, mas o sentido que eles deram a ele. Aprenderam a não desperdiçar esses momentos aproximando-se de Deus e dos outros.

É preciso que aprendamos a sofrer. É preciso dar sentido às nossas angústias. Uma mulher que vai dar à luz sofre, mas ela não pensa nas suas dores, ela só pensa no filho que carregará nos braços e verá crescer. A mãe entende que a alegria que virá depois será muito maior que o sofrimento vivido. São Francisco de Assis já dizia: “É tão grande o bem que espero, que todo o sofrimento me é um grande prazer”. .

Não há sofrimento grande ou pequeno. Qualquer momento de dor é capaz de levá-lo à santidade e lançá-lo ao céu. Assim, é preciso que cada um de nós aprenda a viver intensamente as visitas de Deus nesses momentos. A escolha é de cada um: Sofrer por sofrer ou sofrer com sentido – mesmo nos momentos de angústia. Use do seu sofrimento para ir além de suas limitações, para ir além do que você se vê capaz de fazer ou viver. Supere-se!

Se você não desperdiçá-lo, surgirá um sorriso em seus lábios capaz de ressuscitar a muitos que estavam a ponto de morrer. Isso é santidade. Não desperdice o seu sofrimento!

Deus o abençoe!

Seu irmão,

Renan Félix


renan@geracaophn.com
Seminarista da Comunidade Canção Nova, reside atualmente em Cachoeira Paulista (SP). Outros temas do autor: blog.cancaonova.com/renanfelix

(cancaonova)

quinta-feira, 30 de julho de 2009

QUEM ENCONTRAR O REINO DE DEUS...

QUEM ENCONTRAR O REINO DE DEUS,

DEVE DEIXAR TUDO PARA ENTRAR NELE.



Evangelho segundo S. Mateus 13,47-53.



«O Reino do Céu é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao mar, apanha toda a espécie de peixes. Logo que ela se enche, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e escolhem os bons para as canastras, e os ruins, deitam-nos fora. Assim será no fim do mundo: sairão os anjos e separarão os maus do meio dos justos, para os lançarem na fornalha ardente: ali haverá choro e ranger de dentes.» «Compreendestes tudo isto?» «Sim» responderam eles. Jesus disse-lhes, então: «Por isso, todo o doutor da Lei instruído acerca do Reino do Céu é semelhante a um pai de família, que tira coisas novas e velhas do seu tesouro.» Depois de terminar estas parábolas, Jesus partiu dali. “


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Comentário ao Evangelho do dia feito por : 

Papa Bento XVI 
Encíclica «Spe Salvi», nos. 45-46 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana) 


«Puxam-na para a praia»




Com a morte, a opção de vida feita pelo homem torna-se definitiva; a sua vida está diante do Juiz. A sua opção, que tomou forma ao longo de toda a vida, pode ter características diversas. Pode haver pessoas que destruíram totalmente em si próprias o desejo da verdade e a disponibilidade para o amor; pessoas nas quais tudo se tornou mentira; pessoas que viveram para o ódio e espezinharam o amor em si mesmas. Trata-se de uma perspectiva terrível, mas algumas figuras da nossa história deixam entrever, de forma assustadora, perfis deste género. Em tais indivíduos, não haverá nada de remediável e a destruição do bem parece ser irrevogável: é já isto que se indica com a palavra «inferno».



Por outro lado, podem existir pessoas puríssimas, que se deixaram penetrar inteiramente por Deus e, consequentemente, estão totalmente abertas ao próximo – pessoas em quem a comunhão com Deus orienta desde já todo o seu ser e cuja chegada a Deus apenas leva a cumprimento aquilo que já são.

Mas, segundo a nossa experiência, nem um nem outro são o caso normal da existência humana. Na maioria dos homens – como podemos supor – perdura, no mais profundo da sua essência, uma derradeira abertura interior para a verdade, para o amor, para Deus. Nas opções concretas da vida, porém, aquela é sepultada sob repetidos compromissos com o mal. [...] O que acontece a tais indivíduos quando comparecem diante do Juiz? [...] Na Primeira Carta aos Coríntios, São Paulo dá-nos uma ideia da distinta repercussão do juízo de Deus sobre o homem, conforme as suas condições: «Se alguém edifica sobre este fundamento com ouro, prata, pedras preciosas, madeiras, feno ou palha, a obra de cada um ficará patente, pois o dia do Senhor a fará conhecer. Pelo fogo será revelada, e o fogo provará o que vale a obra de cada um. Se a obra construída subsistir, o construtor receberá a paga. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá a perda. Ele, porém, será salvo, como que através do fogo» (3, 12-15). 



(Ev Quotidiano)

Testimonio de valentía ante la muerte

Testimonio de valentía ante la muerte:
"El Señor lo ha hecho todo bien"


Samuel Linares


CAMINEO.INFO.- "Andrés García, nacido en Cobatillas (Murcia), falleció el pasado mes de junio a la edad de 48 años, a causa de un cáncer. La experiencia de este hombre ha sido un testimonio de valentía ante la muerte. Con la enfermedad diagnosticada desde hace año y medio, unas tres semanas antes de morir contaba su experiencia de este periodo de duras sesiones de quimioterapia que le llevaron a una relación profunda con Dios, que fue su fuerza en los momentos más difíciles.

Sus hermanos del Camino Neocatecumenal de la Parroquia de San Pablo de Murcia, así como su mujer Loli y sus hijos María, Andrés y Damián, rezaban cada día con él vísperas en el centro sanitario, a las que Andrés, a pesar de la debilidad de su cuerpo, acudía para dar gracias a Dios por lo bueno que había sido con él.

En la habitación donde permanecía hospitalizado, Andrés se incorporó en la cama y comenzó a dar testimonio del amor de Dios en su vida y de cómo la Iglesia Católica le ha ayudado en este tiempo a apoyarse en la oración, y a ver que todo está bien hecho. Ésta es sin duda la manera en la que los cristianos están llamados a vivir su muerte, pues morir es vivir.

Ésta es la muerte de un cristiano.


¿Qué fue lo primero que pensaste en el momento de conocer tu enfermedad?

- En ningún momento vi la enfermedad como un castigo divino, como que me había portado mal. El Señor me puso este acontecimiento en mi vida para salvarme, quería que no me perdiese en el infierno. Bien es cierto que al principio me asusté un poco, pero pronto me di cuenta que el Señor me había regalado el cáncer. A partir de ese momento empezó a abundar la gracia, nació en mí un hombre bueno, las gracias fueron inmediatas.

Para mi familia fue ciertamente un susto, costó mucho aceptarlo, pero el Padre, El Señor ha sido generoso con mi familia al ver que no me sublevaba contra él. No me han visto maldecir. No los he hecho estar en la desesperación. Al verme así, han ido aceptando su voluntad. Es cierto que hemos pasado necesidades pero las hemos ido aceptando. Nos hemos querido más y la familia ha estado más unida en este tiempo.


¿Qué ha sido lo más duro de esta enfermedad el estado físico o el psicológico?

- Ni el físico, ni el psíquico han sido sufrimiento. En un año de quimioterapia muy dura he tenido al Señor a mi lado. Me han pinchado por todas las partes del cuerpo. Todo ese sufrimiento me ha llevado a un estado de gracia:, subir con el Señor ese calvario, ir a su lado. Cuando entraba al quirófano, decía: “Señor ten piedad de mí”. Le pedía que no tuviera miedo. Sabía que ibamos a un sitio mejor: me ha llevado al Padre, me ha llevado a reconciliarme con Dios, mi padre del cielo. Todos los sufrimientos que he tenido en mi vida me han llevado a encontrarme con el Señor, y poder experimentar la Vida Eterna ya en este mundo.

Tengo que añadir que durante este tiempo he tenido que combatir muy seriamente con el demonio. Pero el Señor ha sido generoso, me ha querido, gracias a mi comunidad que me ha ayudado muchísimo, ha sido muy generoso. He pasado un calvario digno de un cristiano. Todo está bien hecho, nada de lo que dice el Evangelio es mentira, las bienaventuranzas son verdades, el Señor te da el ciento por uno. El Señor lo ha hecho todo bien.


¿De dónde te viene la fuerza para poder llevar tu enfermedad con alegría y sin miedos?

- Los médicos se han sorprendido de que una persona no se asuste ante la muerte, no tengo miedo a la muerte. He resistido a la “quimio” un año y medio, han visto los médicos que un cristiano puede caminar sobre la muerte, que podemos hacer un cáncer glorioso, un cáncer para tu salvación, para que sane tu espíritu.
Debo decir que una persona este compuesta por dos realidades: una es el cuerpo y otra es el espíritu. Cuanto más dolor tiene el cuerpo más se fortalece el espíritu, más se va sanando.
No es masoquismo, es una realidad, todo el dolor que tiene el cuerpo el espíritu lo compensa, lo sana.


¿Tienes miedo a la muerte?

- No, por que no muero, porque no voy a morir, por que mi espíritu no muere, vivo esperando la muerte. Hoy tendría que estar en coma, pero me ha bajado la bilirrubina.
Voy a la casa de mi padre. La Iglesia me ha enseñando que yo voy con mi padre. No he nacido para este mundo, voy a pasar de dormir a estar vivo.

Tengo anhelo a la muerte, no sabría que hacer si no muero, es el amor tan grande que tengo por irme con mi padre, que si me tengo que quedar en este mundo Dios me daría una gracia para llevar esto, pero yo sé que ya está todo bien hecho, yo he dicho como quiero mi funeral, sé como voy a ser enterrado y no tengo miedo porque sé que no muero.


¿Cómo te ha ayudado la Iglesia Católica en las situaciones difíciles que se te han presentado ha lo largo de tu vida?

- La Iglesia Católica me ha dado la sabiduría, la que no he encontrado en ninguna parte, me ha dado las armas para combatir con el diablo.

Mis hermanos de Comunidad han sido el apoyo, el pilar. La Iglesia me ha querido como he sido, no he tenido que dar la talla, siempre me ha amado como era. La Comunidad ha sido una cosa maravillosa, sobre todo este último año y medio ha sido de auténtica conversión.

La relación con la Virgen María también ha sido estupenda. Ha tenido una bondad total conmigo, de gran amor y ternura. La Iglesia es la única verdad que hay en la vida, te proporciona sabiduría, conocimiento, capacidad para poder perdonar, en definitiva ser feliz.
Padre, Hijo y Espíritu Santo, la Iglesia está basada la santísima trinidad. Aunque debo decir que si no entras en la cruz, nunca será feliz, te sentirás insatisfecho en tu vida.

Durante un periodo importante de tu vida viviste en el ateísmo. Cuéntanos un poco como fue esa experiencia.

- Vengo de una familia cristiana, por circunstancias me reboté contra la Iglesia, contra todo, culpé a Dios, pagó mucha gente mis pecados. En la Iglesia el Señor me ha perdonado a pesar de mis traiciones. La gloria que tengo hoy en mi corazón no me la merezco, me la ha regalado Dios, no sé por qué me la ha regalado.
Se que no muero, sé que voy a velar por mi familia, he cumplido mi misión aquí, en este mundo, el Señor tiene otro plan para mí en el Cielo. Todo está bien Señor, no te reprocho nada.


¿Qué es lo que más te preocupa de lo que vas a dejar en este mundo?

- Es cierto que mis hijos son una preocupación, como para todo padre lo es, pero estoy tranquilo, porque sé que los voy a cuidar desde el Cielo y Dios nos los va abandonar. Es cierto que a veces me preocupa porque aún queda algo de hombre viejo.
Hoy veo a mis hijos no como míos, sino como a hijos de Dios. Es un regalo inmenso haberlos criado, ha sido un regalo tremendo de Dios, con ellos estoy colmado. Realmente no tengo temor a dejar nada.

Ante tu situación de enfermo terminal ¿Qué puedes decir a aquellos que están a favor de la aplicación de la Eutanasia?

- Es una locura, quien quiera ver la Eutanasia que vaya a donde se administra la “quimio” y que se siente ante un enfermo de cáncer. Es impresionante las ganas de vivir de todos los que han estado sentados junto a mí, incluso sin ser cristianos.
La llave de la vida sólo la tiene Dios, nadie somos quien para dar la vida ni para quitarla.

El hombre sin sufrimiento no es hombre, es una mera marioneta, los hombres se miden ante la adversidad. El coraje de un hombre se mide ante la muerte. “Hoy es un buen día para morir” eso dice un hombre. En realidad todo se reduce al dinero lo del sufrimiento es falso, por el dinero hace que maten al abuelo, por egoísmo.

Por otra parte, quiero añadir, que el mundo no se sostendría sin la oración, sin los misioneros, sólo aclama a Dios la oración de esos hombres. Llevan el Evangelio a todo el mundo. Si yo estuviera mintiendo sobre lo que digo estaría loco. El único tesoro es irte con el Padre. Por mucho que tengas nunca estás colmado. Amar el dinero, el prestigio, te esclaviza, el demonio te coge cuando vives así.

¡No tengáis miedo! Con el Señor, la muerte es con mucho lo mejor."


BOM DIA PARA TI!


quarta-feira, 29 de julho de 2009

D. Domingos Lam

Cavaco Silva homenageia

D. Domingos Lam

Bispo de Macau, falecido esta Segunda-feira, é lembrado como um grande amigo de Portugal

RR

D. Domingos Lam, o primeiro Bispo chinês de Macau, morreu esta Segunda-feira, aos 81 anos, vítima de doença prolongada. O funeral realiza-se Sexta-feira, em Macau.

Em reacção a esta notícia, Aníbal Cavaco Silva enviou uma mensagem a D. José Lai, actual Bispo da Diocese, onde recorda o falecido prelado como um "grande amigo de Portugal" que "serviu, por largos anos e de forma irrepreensível, toda a Comunidade de Macau".

"Ao tomar conhecimento do falecimento de D. Domingos Lam, Bispo emérito de Macau, quero apresentar a Vossa Excelência Reverendíssima, em nome do Povo português e no meu próprio, as mais sinceras condolências, pedindo-lhe, igualmente, que transmita à família enlutada os nossos muito sentidos votos de profundo pesar", refere a missiva.

Segundo o Presidente da República, Macau "perde uma figura incontornável da sua História e do nosso tempo".

D. Lam (1928-2009) sucedeu a D. Arquimínio Rodrigues da Costa, em 1988, e resignou em 2003.

(Ag Ecclesia)

PELO MUNDO




El santuario de Loyola
acoge estos días la iniciativa
“Visitas con alma”

SPSJ

CAMINEO.INFO.- Azpeitia/ESPAÑA.- Con motivo de la festividad de San Ignacio, fundador de la Compañía de Jesús, los jesuitas de toda España celebrarán eucaristías y otros homenajes en torno al 31 de julio. Este año, el santuario de Loyola, aparte de su tradicional novena y Eucaristía, acoge desde mediados del mes pasado la experiencia Visitas con alma, es decir, visitas guiadas al santuario para abrir sus puertas, acercar su patrimonio e historia al gran público, así como para dar a conocer el lugar, la vida, la obra y el legado del vasco universal San Ignacio de Loyola. En el itinerario de estas visitas se ha incluido el caserío Errekarte, donde nació el Hermano Gárate, S.J. Con ello se quiere recalcar la herencia ignaciana encarnada en ese “portero” durante cuarenta años en la Universidad de Deusto y vecino del Santuario de Loyola.

Ésta es una iniciativa de la provincia de Loyola de la Compañía de Jesús. El objetivo es abrir el santuario al público de una forma renovada: “Es importante la cercanía con las personas, que el visitante encuentre aquí a alguien, que se encuentre con una cálida acogida. De otra forma, todo es más técnico y automático. Loyola se ha renovado. Queremos que se vea de una nueva forma”, explica el Superior del Santuario, José María Etxeberria S.J.


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Portugal não pode esquecer Timor


“O bispo emérito de Díli, D. Ximenes Belo, apelou em Ortigosa, Leiria, que Portugal não esqueça Timor e que o "amor aos povos que os antepassados portugueses descobriram, evangelizaram e educaram" se conserve. "Timor é um país independente, mas continua a precisar da vossa solidariedade", disse o Prémio Nobel...”

(Ag Ecclesia)

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Jóvenes de España y Portugal
participan en la «I Ruta por la Raya» organizada
por las Cáritas de Guarda,
Ciudad Rodrigo y Salamanca


CÁRITAS

CAMINEO.INFO.- Salamanca/ESPAÑA.- Más de 40 chicos, entre 10 y 13 años y que viven en la zona fronteriza de España y Portugal, están participando en la I Ruta por La Raya que se está celebrando desde el pasado 20 de julio y que concluirá el próximo viernes 31 de julio. Esta actividad, organizada por las Cáritas Diocesanas de Guarda, Ciudad Rodrigo y Salamanca, pretende descubrir y poner en valor la realidad histórica, cultural y medioambiental de esa comarca transfronteriza entre España y Portugal.

La “I Ruta por La Raya” pretende poner en relación a los participantes, chicos portugueses y españoles y su equipo educador, con el conjunto de la población, para generar dinámicas sociales de relación, intercambio, autoestima y participación. Los organizadores creen que descubrir la riqueza humana, patrimonial y cultural de la zona es el primer paso para implicarse en el desarrollo de esta tierra.

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Kosovo: Centro Social e Catedral de Madre Teresa de Calcutá está a nascer

AIS
Está a nascer no Kosovo a Catedral Madre Teresa de Calcutá, a quem também será dedicado um centro social, aberto aos fiéis de todas as religiões. D. Dode Gjergji, Bispo de Prizren e de todo o Kosovo, revela que já terminou a primeira fase das obras.

Numa área de 6200 metros quadrados surgirá um centro social, situado na parte inferior da catedral. "Estará aberta a todos, cristãos ou muçulmanos, católicos ou ortodoxos", assinala o Bispo.


(Ag Ecclesia)

terça-feira, 28 de julho de 2009

Igreja Católica e Governo Português

Igreja Católica

satisfeita com esforço

de regulamentação

da Concordata



Hospitais, prisões, Forças Armadas e de Segurança são exemplo positivo, mas ainda há questões a resolver

A Igreja Católica em Portugal mostra-se satisfeita com o esforço do Governo em regulamentar a Concordata de 2004 no que diz respeito à assistência religiosa nos hospitais, prisões, Forças Armadas e de Segurança, num acordo que também abrange as restantes confissões religiosas.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Jorge Ortiga, explica que "durante muito tempo as coisas estiveram paradas", admitindo que houve alguma "pressão" nas últimas semanas para se chegar a um acordo antes do fim desta legislatura.

Os novos projectos legislativos deverão ser apresentados no final do próximo Conselho de Ministros, esta Quinta-feira. O presidente da CEP lembra que ainda é necessária a "concordância da Santa Sé".

(Ag Ecclesia)

Aumenta el número de católicos

Aumenta el número de católicos en EEUU

y ya supera los 68 millones

R.B./ReL


CAMINEO.INFO.- "Según el Directorio Oficial Católico de los EEUU, el número de fieles se sitúa en 68.115.001, un 22 por ciento de la población estadounidense. El documento, conocido también como «Directorio Kennedy» es una relación de los datos vinculados a las organizaciones cristianas, los sacerdotes y los obispos en el país americano.

Gracias a los datos recogidos por las diferentes diócesis americanas, se incluyen en el Directorio el censo de religiosas que asciende a 60.715, el de diáconos permanentes que suman 16.935, el de diocesanos con 41.489 y el de hermanos religiosos cuya cifra llega a los 4.905. Entre otros datos también se destacan las 18.674 parroquias católicas diseminadas por los 50 estados.

Este documento oficial muestra que dos millones de alumnos estudian en siete mil colegios católicos y 800.000 jóvenes realizan sus estudios en las 234 universidades católicas de las que consta el país. Por otro lado 4.973 personas estudian en los 189 seminarios con los que consta Estados Unidos."

A ÚLTIMA ENCÍCLICA DO PAPA



TEM UM DIA DE PAZ!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Grupo português

chegou a Taizé

Agência ECCLESIA acompanha peregrinos numa experiência de oração ecuménica, em plena natureza, durante uma semana

A chegada a Taizé era a grande expectativa depois de uma noite passada dentro do autocarro. A passagem por Vilar Formoso deu-se ao início da noite, a passagem para França, pelas 3 horas da madrugada.

A paisagem francesa brinda os portugueses com o verde dos montes que o asfalto vai abrindo. Pelas 10 horas da manhã o sol já queima e promete um dia cheio. A auto-estrada indica o caminho por Clermont Ferrand.

São várias as tonalidades de verde que ladeiam a estrada. Um verde de diferentes cores que cobre até ao horizonte salpicado por pequenas casas, cavalos, bois e campos de milho.

Os quilómetros de estradas conduzem a Cluny, uma pequena vila pitoresca que antecede a localidade de Taizé.

A chegada a Taizé foi acompanhada pelo Irmão David, actualmente, o único português que se encontra a viver na comunidade ecuménica em França. O bom acolhimento pautou os minutos iniciais antes de as pessoas se despersarem para, por idades, serem acolhidas e receberem as indicações para a semana e para os grupos de trabalho e reflexão.

Cheira a natureza com montes a perder de vista. Tudo é simples como a natureza em Taizé.

Às 20h30, Taizé congrega-se na Igreja para a oração da noite vestida de simplicidade, ente silêncios e cânticos em diversas línguas. A Igreja é o palco das três orações que na comunidade se realizam - de manhã, ao meio dia e à noite.

A Igreja enche-se de pessoas sentadas no chão que são chamadas pelo toque dos sinos para a oração comunitária.

A carta de Paulo aos Efésios lembra que há apenas um corpo, um espírito, que chamou o homem a um baptismo, a um Deus, a uma fé, que está acima de tudo e em tudo. Homens de barba branca e cabeção, jovens de chinelos nos pés, todos se misturam na simplicidade da oração que a todos chamou, vindos da Polónia, de Espanha, da Itália, de Portugal, da Croácia ou de qualquer outro país.

Os portugueses terminam a noite com a celebração da eucaristia na cripta da Comunidade de Taizé. Uma cerimónia em polaco, concelebrada pelo Pe. Vítor Mira, da paróquia de Reguengos de Pontes.


(Ag Ecclesia)

O POCEIRÃO DA MANHENHA









Uma das coisas bonitas com que a Manhenha nos presenteia, é o MAR.

Azul cristalino, límpido, apenas toldado pelos cardumes de peixes e pelos golfinhos brincalhões. Veículo de passagem dos veleiros que cruzam os mares, e alguns rumam à cidade da Horta, porto de encontro tradicional de turistas de todas as nacionalidades.

A costa é alta, formada de rochas pretas, de lava. De quando em vez surgem ranhuras por onde o mar entra e forma poças arrendadas, maravilhosas, berço de muitos peixinhos e “sereias”...
É numa destas poças, o “Poceirão”, que tomamos banho na Manhenha e da qual vos mostro fotos, algumas tiradas por mim.


TEM UM BOM DIA!


domingo, 26 de julho de 2009

HOJE É O DIA DO SENHOR





O Pão partilhado...

Hoje se fala muito da FOME no mundo.
Quem não viu imagens de pessoas famintas,
que mais parecem cadáveres ambulantes.
Deus nos convida a PARTILHAR o "Pão"
com todos aqueles que têm “fome”
de amor, de liberdade, de justiça, de paz, de esperança.

Na 1a Leitura, temos a Multiplicação dos pães de Eliseu: (2 Rs 4,42-44)

Um homem, durante uma longa carestia, oferece generosamente a Eliseu
"o pão das primícias": 20 pães de cevada.
- O Profeta não guarda para si o precioso alimento
e manda repartir com o povo: "Dá ao povo para que coma".
- O Homem se surpreende: "Mas como? É tão pouco para 100 pessoas."
- E o Profeta lhe garante: "Dá... todos comerão e ainda sobrará…"

* Vemos a atitude de DEUS, que não multiplica os pães do nada e
e o gesto generoso de duas PESSOAS:
- Um homem desconhecido que oferece o fruto do seu trabalho e
- Eliseu que partilha o dom recebido.

= O Pão partilhado sacia a fome de todos... e ainda sobra...
Não será esse o caminho a ser seguido, também para os nossos dias,
para resolver o grave problema da fome no mudo?

Na 2ª Leitura, Paulo, prisioneiro em Roma, exorta a conformar
nossa vida segundo a vocação a que fomos chamados e
a manter a unidade com o vínculo da Paz. (Ef 4,1-6)

No Evangelho, encontramos a Multiplicação dos pães de Jesus: (Jo 6,1-15)

Interrompe-se a leitura de São Marcos, própria do Ano B,
para incluir o capítulo 6o de S. João.
É um conjunto de 5 domingos, em que somos convidados a refletir
sobre a Multiplicação dos PÃES e o Sermão do PÃO DA VIDA.
É o único milagre descrito pelos 4 evangelistas…

- O Povo, faminto da sua palavra cheia de vida, segue o Cristo,
que se retirara com os discípulos para um lugar deserto.
- Cristo teve compaixão… E continuou a falar…
E atento às necessidades do povo, provoca os apóstolos:
"Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?"
. Felipe: "Nem duzentas moedas são suficientes…"
. André: "Um menino tem 5 pães e 2 peixe… mas o que é isso?"
- Jesus: "Fazei-os sentar… tomou os pães, abençoou e distribuiu..."
Na partilha, todos ficam saciados e ainda sobra alimentos...
- Reação do povo: "Quer fazê-lo rei". Não entendeu o sinal.
O verdadeiro pão que alimenta o mundo é Jesus, Palavra do Pai.
- E Jesus retirou-se para a montanha…

+ O Povo continua a ter fome...
Além da fome material, que é uma questão angustiante do nosso tempo,
existe a fome de outros valores humanos e cristãos.
Deus não está indiferente ao sofrimento e à solidariedade dos homens;
Assim o demonstra em Jesus que se compadece daquela multidão faminta.

Os discípulos de Jesus são convidados a continuar a missão de Jesus
e a distribuir o "pão" que mata a fome dos homens.
A solução não está no muito que poucos possuem e retêm para si,
mas no pouco de cada um, que é repartido entre todos.

+ Qual é o Caminho?
No Evangelho, Jesus propõe TRÊS PISTAS:

a) A PARTILHA é o primeiro passo para erradicar a fome do mundo:
Jesus não dá uma esmola: ajuda as pessoas a repartirem o que elas têm…
Quando se reparte, todos têm o necessário e ainda sobra…
Os milagres de Deus iniciam onde a generosidade humana chega ao limite.

b) A ORGANIZAÇÃO do povo é um elemento importantíssimo
para que ele possa reivindicar e conquistar os seus direitos:
Jesus pede para que os discípulos organizem a multidão para que se sente.

c) Evitar o DISPERDÍCIO: Jesus pede para recolher o que sobrou.
Dar de comer ao faminto é obrigação de Jesus e dos seus seguidores:
REPARTIR continua sendo obra da Igreja.

+ Cristo ainda hoje continua a nos alimentar
A multiplicação dos pães é sinal profético do pão da vida eterna.
Jesus usa gestos idênticos aos da última ceia:
"Tomou os Pães, deu graças e os repartiu", querendo manifestar
a relação íntima entre o pão da Multiplicação e o pão da Eucaristia.
Quem partilha a compaixão de Jesus com os famintos,
vive e cumpre o Evangelho, quando diz: "Tive fome e me destes de comer".

- Neste contexto, qual é o sentido da Eucaristia?
. Ficar de braços cruzados, aguardando o milagre de Deus?
. ou colaborar com os nossos 5 pães e 2 peixes?

Que nossos encontros dominicais não se reduzam a um encontro social,
pelo contrário, possam ser momentos fortes de fé
- para saciar a nossa fome de Deus e
- para nos responsabilizar pela vida
dos que caminham com fome ao nosso lado...

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa

sábado, 25 de julho de 2009

PALAVRA DE VIDA

OLHAI AS COISAS DO ALTO!


“Vendei vossos bens e dai o dinheiro em esmola. Fazei para vós bolsas que não se estraguem, um tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não chega nem a traça corrói.” (Lc 12,33)


Você é jovem e sente a exigência de uma vida ideal, sem meias medidas, radical? Ouça o que diz Jesus. Ninguém nesse mundo lhe pede tanto como Ele. Você está tendo a oportunidade de demonstrar sua fé e sua generosidade, seu heroísmo.
Você é adulto e anseia por uma existência séria, comprometida, embora sem perder a segurança? Ou então já é idoso e deseja viver seus últimos anos confiando-se a alguém que não engana, sem preocupações desgastantes? Também para você é válida essa frase de Jesus.
De fato, no Evangelho ela é precedia por uma série de recomendações em que Jesus nos convida a não nos preocuparmos com o que deveremos comer e vestir, exatamente como as aves do céu, que não semeiam, e os lírios dos campos, que não tecem. Você deve, portanto, eliminar do seu coração toda e qualquer agitação com as coisas terrenas, porque o amor do Pai por você é bem maior do que pelas aves e pelas flores, e Ele mesmo cuida de você.
É por isso que lhe diz:

“Vendei vossos bens e dai o dinheiro em esmola. Fazei para vós bolsas que não se estraguem, um tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não chega nem a traça corrói”.

O Evangelho, no seu conjunto e em cada uma de suas palavras, é um pedido aos homens de tudo aquilo que são e que têm.
Antes da vinda de Cristo, Deus não pedia tanto assim. O Antigo Testamento considerava a riqueza terrena como um bem, uma bênção de Deus. E, se ele prescrevia dar esmola aos necessitados, era para obter a benevolência do Todo-poderoso.
Mais tarde, no judaísmo, a idéia da recompensa na outra vida já se tornara mais comum. De fato, um rei respondeu da seguinte maneira a alguém que o acusava de esbanjar os seus bens: “Meus antepassados acumularam tesouros para essa terra, enquanto que eu acumulei tesouros para o céu”.
Ora, a originalidade da frase de Jesus está no fato de que Ele pede a você o dom total, pede-lhe tudo. Quer que você seja um filho livre, sem preocupações em relação ao mundo, um filho que se apoia somente nele.
Ele sabe que a riqueza é um obstáculo enorme para você, pois ela ocupa o seu coração, enquanto Ele quer ter todo esse espaço disponível para si.
Daí, portanto, a recomendação:

“Vendei vossos bens e dai o dinheiro em esmola. Fazei para vós bolsas que não se estraguem, um tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não chega nem a traça corrói”.

E se você não pode se desfazer materialmente dos bens, devido a obrigações para com outras pessoas, ou porque a sua posição o obriga a se apresentar de modo mais requintado, isso não o dispensa de se desapegar espiritualmente dos bens e de ser um simples administrador deles. Assim, ao mesmo tempo que lida com a riqueza, você ama os outros e, administrando-a em função deles, prepara um tesouro que a traça não corrói e o ladrão não rouba.
Mas, você tem certeza de que deve ficar com todos os seus bens? Ouça a voz de Deus que fala no seu íntimo; peça conselho, se não souber decidir. Você verá quantas coisas supérfluas encontrará entre os seus bens. Não fique com elas. Dê, dê para quem não possui. Coloque em prática a frase de Jesus: “Vendei... e dai”. Assim você encherá as “bolsas que não se estragam”.
É lógico que, para viver no mundo, é necessário interessar-se também pelo dinheiro, também pelas coisas materiais. Mas Deus quer que você se ocupe e não que se preocupe. Ocupe-se daquele mínimo que é indispensável para viver de acordo com a sua situação, conforme as suas condições. Quanto ao mais:

“Vendei vossos bens e dai o dinheiro em esmola. Fazei para vós bolsas que não se estraguem, um tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não chega nem a traça corrói”.

O papa Paulo VI era realmente pobre . Uma demonstração disso foi o modo como ele desejou ser sepultado: num pobre caixão, “na terra nua”. Pouco antes de morrer havia dito a seu irmão: “Faz tempo que eu preparei as malas para aquela viagem tão exigente”.
Pois bem, é isso que você deve fazer: preparar as malas.
Nos tempos de Jesus talvez as malas se chamassem de bolsas. Prepare-as dia após dia. Procure enchê-las o mais que puder com aquilo que pode ser útil para os outros. Você só tem realmente aquilo que dá. Lembre-se de quanta fome existe no mundo. Quanto sofrimento. Quantas necessidades…
Ponha nessas malas também todo gesto de amor, toda obra em favor dos irmãos.
Faça essas ações por Ele. Diga-Lhe, do fundo do coração: por Ti. E faça-as bem, com perfeição. Elas estão destinadas ao céu, permanecerão para a eternidade.


Chiara Lubich


(Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em março de 1979)

FÉRIAS NA MANHENHA

Caros Amigas e Amigos


Parece-me um século de distancia ... pois é!
A minha ausência nesta “folhinha” que me proporciona um contacto com vocês, foi motivada pelo facto de, na Manhenha - situada na ponta Este da Ilha do Pico, freguesia da Piedade -, lugar onde fui passar estes dias de férias, não haver internete sem fios...

Fiquei assim, privada de vocês e do mundo!!!






Agora estou de volta e deixo-te uma foto do nascer do Sol: tirada hoje, da minha “Adega”, às 6.45h.





Um abraço para todos.

Até amanhã se Deus quiser.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Santo Cura de Ars, Padroeiro dos Sacerdotes 2

Santo Cura de Ars, um exemplo de sacerdote humilde

(conclusão)


Em 1818, Ars-em-Dombes era uma caricatura cristã. A fé não era vista com seriedade. A capela estava sempre deserta, o povo não frequentava os sacramentos e o domingo era marcado por festas profanas.

Aí ele dobrou seu tempo de oração. Ars começou a transforma-se. A capela se enchia. Virou santuário com peregrinações. Pessoas cultas de outras cidade iam ouvir as homilias do Cura d’Ars. Quando algum padre lhe perguntava qual o segredo de tudo aquilo, o Padre Vianney lhe respondia: “Você já passou alguma noite em oração? Já fez algum dia de jejum?”.

O Cura d’Ars acreditava no poder da oração e do jejum e na resposta do bom Deus. Ele tinha em sua mente a exortação de São Paulo Apostolo: “Orai sem cessar” (1 Ts 5, 17).

Não era orador, não falava com eloquência, nas homilias perdia o fio da meada, atrapalhava-se, outras vezes não sabia como acabá-las cortava a frase e descia do púlpito acabrunhado. O mesmo acontecia na catequese. No confessionário, porem, estava sua maior actuação pelo mistério da Providência Divina. No aconselhamento das pessoas falava do bom Deus de forma tão amorosa que todos saiam reconfortados. Não sabia usar palavras bonitas, ideias geniais, buscava termos do quotidiano das pessoas.

No confessionário viveu intensamente seu apostolado, todo entregue às almas, devorado pela missão, integralmente fiel à vocação. Do confessionário seu nome emergiu e transbordou dos estreitos limites Ars-em-Dombes para aldeias e cidades vizinhas. Os peregrinos que desejavam confessar-se com ele começaram a chegar. Nos últimos tempos de vida eram mais de 200 por dia, mais de 80.00 por ano.

Quando chegou à cidadezinha ninguém veio recebê-lo, quando morreu a cidade tinha crescido enormemente e multidões de peregrinos o acompanharam a última morada. Eram cerca de 100 mil pessoas.

A Igreja, que pela lógica humana receara faze-lo sacerdote, curvou-se à sua santidade. João Maria Vianney foi proclamado Venerável pelo papa Pio IX em 1872, beatificado pelo papa São Pio X em 1905, canonizado pelo papa Pio XI em 1925 e pelo mesmo foi declarado padroeiro de todos os párocos do mundo, em 1929. Esse é o Santo Cura d’Ars, cuja memória, celebramos no dia 4 de Agosto.

A vida do Santo Cura d’Ars confirma o que São Paulo Apóstolo escreveu: “Mas o que é loucura no mundo, Deus o escolheu para confundir os sábios; e, o que é fraqueza no mundo, Deus o escolheu para confundir o que é forte; e, o que no mundo é vil e desprezado, o que não é, Deus escolheu para reduzir a nada o que é, a fim de que nenhuma criatura se possa vangloriar diante de Deus” (1 Cor 1, 27-29).São dois grandes pensamentos conhecidos do povo católico no mundo inteiro do sábio Santo Cura d’Ars. O primeiro é: “Deixai uma paróquia 20 anos sem Padre e lá os homens adorarão os animais”. E o segundo: “Quem não tem tempo a perder para Deus, perde seu tempo”.

Louvado seja o bom Deus pelo Santo Cura d’Ars.


Pe. Inácio José do Vale - Pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo

Professor de História da Igreja, Faculdade de Teologia de Volta Redonda


(apelosdoceu.com/blog/?p=4629)

Santo Cura de Ars, Padroeiro dos Sacerdotes 1

Santo Cura de Ars, um exemplo de sacerdote humilde


(continuação)


Ao Padre Vianney ninguém lhe fazia prognósticos animadores. Faltavam-lhe os apregoados dotes da razão que tanto faziam a grandeza dos séculos das luzes.

A orientação eclesiástica era preparar Henri Lacordaire (1802-1861), frade dominicano que destacou como grande pregador e era aplaudido nos centros de ensino da época. A Igreja buscava destacar o divino e expurgar o exagero de certas conceituações humanas.

Lacordaire e João Maria Vianney! Que enorme distância intelectual os separava. O século fazia apostas no primeiro, mas Deus dispunha, à Sua maneira, dos dois, cada qual numa área especifica. Por essa razão, os padres estavam queixando-se ao bispo de Belley e pela mesma razão o bispo lhes respondera: “Não sei se ele é instruído; sei que é iluminado”.

Na verdade, o Padre Vianney era diferente. A par da simplicidade mais natural e de uma autêntica humildade, irradiava dele algo superior à inteligência, uma forma mais elevada de ver as coisas, que se manifestava nos conselhos que dava no jeito de conversar com as pessoas, de lhes ouvir os problemas e de lhes sugerir soluções ou confortá-las.

Assim chegou o Padre Vianney à pequena cidade de Ars-em-Dombes, de nada mais que 200 a 300 habitantes, no dia 9 de Fevereiro de 1818 para cuidar de uma capela semi-abandonada. Não era paróquia. Lá ficaria durante 41 anos, até na madrugada de 4 de Agosto de 1859, quando morreu aos 73 anos.

Ao chegar à cidadezinha ficou meio confuso, porque a neblina cobria as casas. Então perguntou a um garoto: “Menino, onde está Ars?” O menino apontou com o dedo dizendo-lhe: “É ali mesmo”. E João Maria Vianney disse ao menino: “Você me ensinou o caminho de Ars, e eu lhe ensinarei o caminho do céu”.

O Padre entrou no povoado levando muitos sonhos e esperanças. Nem imaginava quanto iria sofrer ali dentro. Ars era pequena no tamanho, mas enorme quanto aos problemas: muitas casas de jogatina, de prostituição, de vícios, cidade paganizada. A capela estava sempre vazia.

O Padre Vianney se pôs a rezar, fazer jejuns e penitência. Visitava as famílias e as convidava para a Santa Missa. Alguns começaram a ir à capela. Então o pároco fundou a Confraria do Rosário para as mulheres, e a Irmandade do Santíssimo Sacramento para os homens. Diante disso, os donos dos bares e organizadores de jogatinas começaram dura perseguição contra o Padre Vianney. Este chegou a dizer, “Ah, se eu soubesse o que é ser vigário, teria entrado num convento de monges”.

(continua)

TEM UM BOM DIA.


quarta-feira, 1 de julho de 2009

Santo Cura de Ars, Padroeiro dos Sacerdotes




Santo Cura de Ars, um exemplo de sacerdote humilde


(apelosdoceu.com/blog/?p=4629)


Dois nomes entre todos os santos do céu me assombram mais que todos. Um deles é São Pio de Pietralcina e o outro o Santo Cura de Ars. Para mim, se tivesse que escolher, eu os colocaria no topo da classificação entre os santos, por causa de uma característica em que ambos foram ímpares: o atendimento da Confissão! A aplicação perfeita do grande sacramento da reconciliação. Foi ali, no fundo de seus confessionários, onde se tornaram grandes, entre os maiores. Acredito que, juntos, os dois fizeram em vida mais de 4 milhões de confissões.
Exemplo para os padres que não sabem confessar, porque não querem ser santos. Exemplo de sacerdócio humilde, que se exerce no cuidado zeloso das almas, jamais na caridade inútil dos corpos, quando vem divorciada da primeira. O céu infinito é dos padres que sabem e apreciam confessar, e confessar-se. Padre que não atende confissões, nem se confessa, pode até ganhar o céu, mas – se se pode dizer assim – terá um céu de quinta categoria.

O Papa Bento XVI convocou um Ano Sacerdotal, por ocasião do 150º aniversário da morte do Santo Cura d’Ars, proclamado padroeiro dos sacerdotes. O tema escolhido para o Ano Sacerdotal é “fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”. A abertura será em 19 de Junho, solenidade do Sagrado Coração de Jesus e Dia de Santificação Sacerdotal, em presença da relíquia do Santo Cura d’Ars. O objectivo deste ano, segundo o Papa é “ajudar a perceber cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade”.

Certo dia de 1818, alguns padres lamentavam, diante do bispo da cidade de Belley, na França a extrema ignorância teológica de um padre, de 32 anos. O padre em questão era ignorante da cultura do século! Tinha sido despedido do primeiro seminário, aos 20 anos, porque não assimilava o latim. A teologia e a liturgia estavam fora do alcance de sua escassa inteligência. Tentara um segundo seminário e pelas mesmas razões, fora recusado.

Esse era o Padre João Batista Maria Vianney que nasceu em 1786, perto de Lion, na França, de família camponesa, pobre e humilde. Apesar dos insucessos inicias, queria tanto ser padre que seu antigo pároco compadeceu-se de sua aflição e resolveu prepará-lo pessoalmente, para o que obteve autorização do bispo local. Assim ajudado, chegou ao diaconato com 28 anos e no ano seguinte, ao sacerdócio.

Não se sabe se por precaução, sua ordenação foi feita, de forma simples, na capela do Seminário Menor de Grenoble e, em seguida, nomearam-no coadjutor do seu antigo pároco para que este lhe completasse a formação. Ali permaneceu por mais três anos. Não aprendeu nem o básico. Quando muito serviria para capelas distantes de pequenas cidades.

No período (1786/1814), a França vivia o clima de efervescência dos tempos da Revolução Francesa e da ascensão e queda do império napoleónico. A razão humana era a nova deusa e entendia-se que, juntamente com sua filha dilecta, a Ciência explicaria todos os mistérios. O que não conseguisse explicar seria utopia buscar nos ensinamentos de fé.

Todavia, a Santa Madre Igreja caminhava fiel ao Deposito da Fé e a sua missão libertadora.

(continua)


BOM DIA, PLENO DE GRAÇA E BELEZA!