quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Hino a São José

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‘Escutai’ é o tema do Dia Mundial das Comunicações de 2022

 



Vaticano, 29 set. 21 / 12:40 pm (ACI).- O tema da mensagem que o papa Francisco escolheu para o 56º Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2022 é: “Escutai!”. A Igreja celebra todo ano uma Jornada Mundial das Comunicações Sociais no dia 24 de janeiro, festa de são Francisco de Sales.

Segundo o comunicado oficial distribuído pela Sala de Imprensa da Santa Sé hoje, 29 de setembro, festa dos santos arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael, “a pandemia afetou e feriu a todos, e todos precisam ser ouvidos e consolados”. Portanto, “escutar também é fundamental para uma boa informação”.

“A busca da verdade começa com a escuta. E o mesmo ocorre com o testemunho através dos meios de comunicação social. Todo diálogo, toda relação começa com a escuta. Por isso, para crescer, inclusive profissionalmente, como comunicadores, devemos aprender a escutar muito de novo”, disse o comunicado.

“O próprio Jesus nos pede que tenhamos cuidado com a forma de ouvir” porque “para poder ouvir de verdade é preciso coragem, um coração livre e aberto, sem preconceitos”, diz o comunicado referindo-se ao Evangelho segundo São Lucas (Lc 8, 18).

O comunicado da Santa Sé afirma que “neste momento em que toda a Igreja é convidada a escutar para aprender a ser uma Igreja sinodal, todos somos convidados a redescobrir a escuta como algo essencial para uma boa comunicação”.

Em 2020, em sua mensagem “Vem e verás”, o papa Francisco convidou a “comunicar encontrando as pessoas onde estão e como são”.

Na ocasião, ele enfatizou que “o ´vem e verás` é o método mais simples para conhecer uma realidade. É a verificação mais honesta de todo anúncio, porque para conhecer é necessário encontrar, permitir que me fale aquele que eu tenho diante de mim, deixar que seu testemunho me alcance”.

O papa agradeceu “a coragem e compromisso de tantos profissionais -jornalistas, cinegrafistas, montadores, diretores- que muitas vezes trabalham correndo grandes riscos”.

“Graças a eles, conhecemos, por exemplo, as difíceis condições das minorias perseguidas em várias partes do mundo; os inúmeros abusos e injustiças contra os pobres e contra a criação que foram denunciados; as muitas guerras esquecidas que se contaram”, disse Francisco.

(acidigital)

Hoje é celebrado São Jerônimo, tradutor da Bíblia e doutor da Igreja

 



REDAÇÃO CENTRAL, 30 set. 21 / 05:00 am (ACI).- “Ama a Sagrada Escritura e a sabedoria amar-te-á; ama-a ternamente e ela guardar-te-á; honra-a e receberás as suas carícias”. Assim costumava a dizer São Jerônimo, tradutor da Bíblia ao latim, cuja festa se celebra hoje, 30 de setembro. Ao recordar este santo, a Igreja celebra também o dia da Bíblia.

O nome Jerônimo significa “que tem um nome sagrado”. Este santo consagrou toda sua vida ao estudo das Sagradas Escrituras e é considerado um dos melhores, se não o melhor, neste ofício.

Nasceu na Dalmácia (Iugoslávia) por volta do ano 340. Em Roma, estudou latim sob a direção do mais famoso professor de seu tempo, Donato, que era pagão. Chegou a ser um grande latinista e muito bom conhecedor do grego e de outros idiomas, mas muito pouco conhecedor dos livros espirituais e religiosos. Passava horas e dias lendo e aprendendo de cor os grandes autores latinos, Cicero, Virgilio, Horácio e Tácito, e aos autores gregos, Homero e Platão, mas quase nunca dedicava tempo à leitura espiritual.

Jerônimo se dispôs ir ao deserto a fazer penitência por seus pecados (especialmente por sua sensualidade que era muito forte, por seu mau gênio e seu grande orgulho). Mas lá embora rezasse muito, jejuasse e passasse noites sem dormir, não conseguiu a paz, descobrindo que sua missão não era viver na solidão.

De volta à cidade, foi nomeado secretário do papa Dâmaso, encarregado de redigir as cartas que o pontífice enviava. Em seguida, foi designado para fazer a tradução da Bíblia.

As traduções que existiam naquela época tinham muitas imperfeições de linguagem e várias imprecisões ou traduções não muito exatas. Jerônimo, que escrevia com grande elegância o latim, traduziu a este idioma toda a Bíblia, e essa tradução chamada "Vulgata" (tradução feita para o povo ou vulgo) foi a Bíblia oficial para a Igreja Católica durante 15 séculos.

Por volta dos 40 anos, Jerônimo foi ordenado sacerdote. Mas seus altos cargos em Roma e a dureza com a qual corrigia certos defeitos da alta classe social lhe trouxeram invejas. Sentindo-se incompreendido e até caluniado em Roma, onde não aceitavam seu modo enérgico de correção, dispôs afastar-se daí para sempre e foi para a Terra Santa.

Passou seus últimos 35 anos em uma gruta, junto à Gruta de Belém. Várias das ricas matronas romanas que ele tinha convertido com suas pregações e conselhos venderam seus bens e  foram também a Belém a seguir sob sua direção espiritual. Com o dinheiro dessas senhoras, construiu naquela cidade um convento para homens, três para mulheres, e uma casa para atender os que chegavam de todas as partes do mundo para visitar o lugar onde nasceu Jesus.

Com tremenda energia, escrevia contra os hereges que se atreviam a negar as verdades da Santa religião.

A Santa Igreja Católica reconheceu sempre São Jerônimo como um homem eleito por Deus para explicar e fazer entender melhor a Bíblia. Por isso, foi nomeado patrono de todos os que no mundo se dedicam a fazer entender e amar mais as Sagradas Escrituras.

Morreu em 30 de setembro do ano 420, aos 80 anos.

O papa Bento XVI, em sua audiência geral de 7 de novembro do 2007 disse: “Concluo com uma palavra de São Jerônimo a São Paulino de Nola. Nela o grande exegeta expressa precisamente esta realidade, isto é, que na Palavra de Deus recebemos a eternidade, a vida eterna. Diz São Jerônimo: ‘Procuremos aprender na terra aquelas verdades cuja consistência persistirá também no céu’”.

(acidigital)

Eis que vos envio como cordeiro no meio de lobos | (Lc 10, 1-12) #529 - ...

Laudes da Memória de São Jerônimo, presbítero e doutor da Igreja

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

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SANTA MISSA DIRETO DO SANTUÁRIO DE FATIMA 29 09 2021

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Dois Anjos de Encontraram Pt/Pt - Caminho Neocatecumenal

Catequese sobre a Carta aos Gálatas - 9. A vida na fé (Texto)

 PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL

Quarta-feira, 29 de setembro de 2021


Catequese sobre a Carta aos Gálatas - 9. A vida na fé


Estimados irmãos e irmãs, bom dia!


No nosso percurso para compreender melhor o ensinamento de São Paulo, encontramo-nos hoje com um tema difícil, mas importante, o da justificação. O que é a justificação? Nós, como pecadores, tornámo-nos justos. Quem nos tornou justos? Este processo de mudança é a justificação. Nós, perante Deus, somos justos. É verdade que temos os nossos pecados pessoais, mas na base somos justos. Esta é a justificação. Houve muitos debates sobre este assunto, para encontrar a interpretação mais coerente com o pensamento do Apóstolo e, como muitas vezes acontece, houve também posições opostas. Na Carta aos Gálatas, bem como na Carta aos Romanos, Paulo insiste no facto de que a justificação vem da fé em Cristo. “Mas, eu sou justo porque cumpro todos os mandamentos”. Sim, mas a justificação não vem disto, vem antes: alguém te justificou, alguém te tornou justo perante Deus. “Sim, mas sou pecador!”. Sim, és justo, mas pecador, és justo na base. Quem te tornou justo? Jesus Cristo. Esta é a justificação.

O que está por detrás da palavra “justificação”, que é tão decisiva para a fé? Não é fácil chegar a uma definição completa, mas na totalidade do pensamento de São Paulo podemos simplesmente dizer que a justificação é a consequência da «misericórdia de Deus que oferece o perdão» (Catecismo da Igreja Católica, n. 1990). E este é o nosso Deus, tão bom, misericordioso, paciente, cheio de misericórdia, que continuamente doa o perdão, continuamente. Ele perdoa, e a justificação é Deus que perdoa desde o início cada um, em Cristo. A misericórdia de Deus que dá o perdão. De facto, através da morte de Jesus – e isto deve ser frisado: através da morte de Jesus – Deus destruiu o pecado e doou-nos o perdão e a salvação de uma forma definitiva. Assim justificados, os pecadores são acolhidos por Deus e reconciliados com Ele. É como um regresso à relação original entre o Criador e a criatura, antes que interviesse a desobediência do pecado. Portanto, a justificação que Deus realiza permite que recuperemos a inocência perdida com o pecado. Como ocorre a justificação? Responder a esta pergunta é descobrir outra novidade no ensinamento de São Paulo: a justificação ocorre por graça. Só pela graça: fomos justificados por pura graça. “Mas não posso, como fazem alguns, ir ter com o juiz e pagar para que ele me dê a justiça?”. Não, nisto não se pode pagar, pagou alguém por todos nós: Cristo. E de Cristo que morreu por nós vem aquela graça que o Pai concede a todos: a justificação vem pela graça.

O Apóstolo tem sempre em mente a experiência que mudou a sua vida: o encontro com Jesus ressuscitado no caminho de Damasco. Paulo tinha sido um homem orgulhoso, religioso e zeloso, convencido de que a justiça consistia na observância escrupulosa dos preceitos. Agora, porém, foi conquistado por Cristo, e a fé n’Ele transformou-o até às profundezas, permitindo-lhe descobrir uma verdade até então escondida: não somos nós que nos tornamos justos pelos nossos próprios esforços – não: não somos nós; mas é Cristo com a sua graça que nos torna justos. Assim Paulo, para ter um conhecimento pleno do mistério de Jesus, está disposto a renunciar a tudo aquilo do que antes era rico (cf. Fl 3, 7), pois descobriu que só a graça de Deus o salvou. Fomos justificados, fomos salvos por mera graça, não pelos nossos merecimentos. E isto dá-nos grande confiança. Somos pecadores, sim; mas seguimos o caminho da vida com esta graça de Deus que nos justifica cada vez que pedimos perdão. Mas não justifica naquele momento: já estamos justificados, mas vem perdoar-nos outra vez.

Para o Apóstolo, a fé tem um valor que abrange tudo. Toca cada momento e cada aspeto da vida do crente: desde o batismo até à partida deste mundo, tudo está impregnado pela fé na morte e ressurreição de Jesus, que concede a salvação. A justificação pela fé enfatiza a prioridade da graça, que Deus oferece a todos os que acreditam no seu Filho sem distinção alguma.

Contudo, não devemos concluir que para Paulo a Lei mosaica já não tenha valor; pelo contrário, continua a ser um dom irrevogável de Deus, é – escreve o Apóstolo – «santa» (Rm 7, 12). Inclusive para a nossa vida espiritual é essencial observar os mandamentos, mas também aqui não podemos confiar na nossa própria força: a graça de Deus que recebemos em Cristo é fundamental, aquela graça que nos vem da justificação que Cristo nos concedeu, que já pagou por nós. Dele recebemos aquele amor gratuito que nos permite, por nossa vez, amar de modo concreto.

Neste contexto, é bom recordar o ensinamento do Apóstolo Tiago, que escreve: «O homem é justificado pelas obras e não somente segundo a fé – poderia parecer o contrário, mas não é – […] Assim como o corpo sem alma é morto, assim também a fé sem obras é morta» (Tg 2, 24.26). A justificação, se não florescer com as nossas obras, ficará ali, debaixo da terra, como morta. Existe, mas nós devemos atuá-la com as nossas obras. Assim, as palavras de Tiago complementam o ensino de Paulo. Por conseguinte, para ambos a resposta da fé exige que sejamos ativos no amor a Deus e no amor ao próximo. Por que “ativos naquele amor”? Porque aquele amor nos salvou a todos, justificou-nos gratuitamente, de graça!

A justificação insere-nos na longa história da salvação, que mostra a justiça de Deus: perante as nossas contínuas quedas e insuficiências, Ele não se resignou, mas quis tornar-nos justos e fê-lo pela graça, através do dom de Jesus Cristo, da sua morte e ressurreição. Algumas vezes mencionei como é o caminho de Deus, qual é o estilo de Deus, e disse-o em três palavras: o estilo de Deus é proximidade, compaixão e ternura. Ele está sempre perto de nós, é compassivo e terno. E a justificação é precisamente a maior proximidade de Deus a nós, homens e mulheres, a maior compaixão de Deus por nós, homens e mulheres, a maior ternura do Pai. A justificação é este dom de Cristo, da morte e ressurreição de Cristo que nos liberta. “Mas, Padre, sou pecador, roubei...”. Sim, mas na base és justo. Deixa que Cristo implemente essa justificação. 

Não estamos condenados, na base, não: somos justos. Permiti-me a expressão: somos santos, na base. Mas depois, pelas nossas ações, tornamo-nos pecadores. Mas, na base, somos santos: deixemos que a graça de Cristo se eleve e que a justiça, aquela justificação nos dê forças para ir em frente. Assim, a luz da fé permite-nos reconhecer quão infinita é a misericórdia de Deus, a graça que age para o nosso bem. Mas a mesma luz mostra-nos também a responsabilidade que nos foi confiada de colaborar com Deus na sua obra de salvação. O poder da graça precisa de se conjugar com as nossas obras de misericórdia, que somos chamados a viver para dar testemunho de quão grande é o amor de Deus. Vamos em frente com esta confiança: todos fomos justificados, somos justos em Cristo. Devemos concretizar esta justiça com as nossas obras.


Saudações:

Saúdo os fiéis de língua portuguesa, em particular os paroquianos de Campo Grande. Nunca deixeis que eventuais nuvens sobre o vosso caminho vos impeçam de irradiar a glória e a esperança depositadas em vós, louvando sempre ao Senhor em vossos corações, dando graças por tudo a Deus Pai. Assim Deus vos abençoe!


APELO

Com tristeza tomei conhecimento dos ataques armados contra as aldeias de Madamai e Abun no norte da Nigéria, ocorridos no domingo passado. Rezo por aqueles que morreram, por quantos foram feridos e por toda a população nigeriana. Faço votos por que seja sempre garantida no país a incolumidade de todos os cidadãos.


 

Resumo da catequese do Santo Padre:

Na Carta aos Gálatas e também na Carta aos Romanos, Paulo deixa claro que recebemos a justificação pela fé em Cristo. E que entende o Apóstolo por justificação? É a consequência da misericórdia de Deus que nos oferece o perdão. Através da morte de Jesus, Ele destruiu o pecado e deu-nos definitivamente o perdão e a salvação. Assim justificados, os pecadores são acolhidos por Deus e ficam reconciliados com Ele, regressando aquela relação originária entre o Criador e a criatura que havia antes da desobediência do pecado: recuperam a inocência perdida com o pecado. Uma tal justificação insere-nos na longa história da salvação que mostra a justiça de Deus: perante as nossas repetidas quedas e a incapacidade de nos levantarmos, Deus não Se arrende, mas quis tornar-nos justos e fê-lo pela graça, através do dom de Jesus Cristo, da sua morte e ressurreição. Paulo tem sempre presente o seu encontro com Jesus ressuscitado no caminho de Damasco; e, para ter um conhecimento pleno do mistério de Cristo, está pronto a renunciar a tudo aquilo de que antes se vangloriava, pois descobriu que só a graça de Deus o salvou. Assim a luz da fé permite-nos reconhecer quão infinita é a misericórdia de Deus, a graça que opera para nosso bem. Mas a mesma luz faz-nos ver também a responsabilidade que nos está confiada de colaborar com Deus na sua obra de salvação. A força da graça precisa de se conjugar com as obras de misericórdia que somos chamados a viver para testemunhar como é grande o amor de Deus.



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Audiência Geral 29 de setembro de 2021

Homilia Diária | Uma guerra espiritual (Festa dos Santos Arcanjos Miguel...

Laudes da Festa dos Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael

terça-feira, 28 de setembro de 2021

1h de Músicas Clássicas Lindas

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 28.09.2021

Folclore da Povoação, Ilha São Miguel

Horizontes da Memória, Morte e Ressureição nos Açores, 1999

Francisco: vida e saúde são valores fundamentais para todos

 


Em seu discurso à "Pontifícia Academia para a Vida precariedade das condições de higiene e sanitárias causa milhões de mortes evitáveis no mundo todos os anos. Se compararmos esta realidade com a preocupação que a pandemia da Covid-19 tem causado, vemos como a percepção da gravidade do problema e a correspondente mobilização de energia e recursos seja muito diferente".

Mariangela Jaguraba - Vatican News

O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta segunda-feira (27/09), na Sala Clementina, no Vaticano, os participantes da assembleia plenária da Pontifícia Academia para a Vida.

O tema da saúde pública foi escolhido para estes três dias de trabalho. Um tema atual "no horizonte da globalização", sublinhou o Papa, reiterando que "a crise pandêmica fez ressoar ainda mais forte «tanto o grito da terra quanto o grito dos pobres»". "Não podemos permanecer surdos a este duplo grito, devemos ouvi-lo bem! E é isso que vocês se propõem a fazer", ressaltou.


Reverter esta tendência nociva


Analisar as várias questões graves que emergiram nos últimos dois anos não é uma tarefa fácil. De um lado, estamos esgotados pela pandemia da Covid-19 e pela inflação de discursos gerada: quase não queremos mais ouvir falar disso e estamos com pressa de passar para outros assuntos. Mas, por outro lado, é essencial refletir com calma a fim de examinar em profundidade o que aconteceu e ver o caminho para um futuro melhor para todos. Na verdade, "pior do que esta crise há apenas o drama de desperdiçá-la".

O Papa recordou que a reflexão que a Pontifícia Academia para a Vida vem fazendo nos últimos anos sobre "a bioética global está se revelando preciosa". Segundo o Pontífice, "o horizonte da saúde pública nos permite focalizar aspectos importantes para a convivência da família humana e para o fortalecimento de um tecido de amizade social", temas centrais na Encíclica Fratelli tutti.

Segundo o Papa, a crise causada pela pandemia "destacou quão profunda é a interdependência entre nós e entre a família humana e a Casa comum. As nossas sociedades, especialmente no Ocidente, tiveram a tendência de esquecer esta interconexão. E as consequências amargas estão diante de nossos olhos". 

De acordo com Francisco, "é urgente reverter esta tendência nociva, e isso é possível por meio da sinergia entre as diferentes disciplinas. São necessários conhecimentos de biologia e higiene, de medicina e epidemiologia, mas também de economia e sociologia, antropologia e ecologia. Além de compreender os fenômenos, trata-se também de identificar critérios de ação tecnológicos, políticos e éticos em relação aos sistemas de saúde, família, trabalho e meio ambiente".


 Falta de comprometimento adequado


Essa abordagem é particularmente importante no campo da saúde, porque saúde e doença são determinadas não apenas pelos processos da natureza, mas também pela vida social. Além disso, não basta que um problema seja grave para atrair a atenção e ser enfrentado: muitos problemas graves são ignorados por falta de comprometimento adequado. Pensemos no impacto devastador de certas doenças como a malária e a tuberculose: a precariedade das condições de higiene e sanitárias causa milhões de mortes evitáveis ​​no mundo todos os anos. Se compararmos esta realidade com a preocupação que a pandemia da Covid-19 tem causado, vemos como a percepção da gravidade do problema e a correspondente mobilização de energia e recursos seja muito diferente.


O Papa disse ainda que "faremos bem em tomar todas as medidas para conter e vencer a Covid-19 no âmbito global, mas esta conjuntura histórica em que estamos fortemente ameaçados em nossa saúde deve nos deixar atentos ao que significa ser vulnerável e viver cotidianamente na precariedade. Assim poderemos também nos responsabilizar pelas graves condições em que vivem outras pessoas e nas quais até agora temos pouco ou nenhum interesse".


Aprenderemos assim a não projetar nossas prioridades nas populações que vivem em outros continentes, onde outras necessidades são mais urgentes, por exemplo, não faltam apenas vacinas, mas água potável e o pão de cada dia. O compromisso com uma distribuição justa e universal de vacinas é, portanto, bem-vindo, mas deve levar em conta o campo mais amplo no qual os mesmos critérios de justiça são exigidos para as necessidades de saúde e promoção da vida.


Apoiar iniciativas internacionais 


Segundo Francisco, "considerar a saúde em suas múltiplas dimensões e em nível global ajuda a compreender e assumir com responsabilidade a interconexão dos fenômenos, a observar melhor como as condições de vida, que são o fruto de escolhas políticas, sociais e ambientais, também têm um impacto sobre a saúde dos seres humanos. Se examinarmos a expectativa de vida - e vida saudável - em diferentes países e em diferentes grupos sociais, descobrimos grandes desigualdades. Elas dependem de variáveis tais como nível salarial, qualificação educacional, bairro de residência, mesmo na mesma cidade.


 Afirmamos que a vida e a saúde são valores igualmente fundamentais para todos, baseados na dignidade inalienável da pessoa humana. No entanto, se esta afirmação não for seguida de um compromisso adequado para superar as desigualdades, de fato aceitamos a dolorosa realidade de que nem todas as vidas são iguais e a saúde não é protegida para todos da mesma forma".


Portanto, devemos apoiar iniciativas internacionais - penso, por exemplo, nas recentemente promovidas pelo G20 - destinadas a criar uma governança global para a saúde de todos os habitantes do planeta, ou seja, um conjunto de regras claras e voltadas para o âmbito internacional que respeitem a dignidade humana. De fato, o risco de novas pandemias continuará sendo uma ameaça no futuro.


Colaboração na realização de um projeto comum


Segundo o Pontífice, "a Pontifícia Academia para a Vida também pode oferecer uma contribuição preciosa neste sentido, sentindo-se companheira de viagem de outras organizações internacionais engajadas neste mesmo propósito".


O Papa agradeceu o compromisso e a contribuição que a Academia deu ao participar ativamente na Comissão Covid do Vaticano. "É bom ver a colaboração o que existe dentro da Cúria Romana na realização de um projeto comum. Devemos desenvolver cada vez mais estes processos realizados em conjunto, nos quais sei que muitos de vocês participaram, solicitando a uma maior atenção às pessoas mais vulneráveis, como os idosos, os deficientes e os jovens", concluiu Francisco, confiando a Maria os trabalhos dessa Assembleia e todas as atividades da Academia para a defesa e promoção da vida.


(vaticannews)

Decisão para fazer a vontade de Deus | (Lc 9, 51-56) #527 - Meditação da...

Laudes de Terça-feira da 26ª Semana do Tempo Comum

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

SANTA MISSA DIRETO DO SANTUÁRIO DE FATIMA 27 09 2021

Cumbre Vieja 'em silêncio' | AFP

🇮🇹 A cidade mais bonita da Itália | Assis

Hoje começa a novena a São Francisco de Assis

 


REDAÇÃO CENTRAL, 25 set. 21 / 05:00 am (ACI).- “Nenhuma outra coisa temos que fazer senão sermos solícitos em seguir a vontade de Deus e em agradá-lo em todas as coisas”, dizia São Francisco de Assis, que recebeu o dom dos estigmas e foi declarado “padroeiro dos cultivadores da ecologia” por São João Paulo II em 1979.

O papa Francisco, que adotou seu nome por causa deste santo e que publicou sua encíclica Laudato Si’ sobre a ecologia, destacou em sua visita a Assis em 2013 que São Francisco “á testemunho de respeito por tudo o que Deus criou e como Ele o criou, sem fazer experiências sobre a criação destruindo-a”.

Próximos da festa de São Francisco de Assis, que é celebrada em 4 de outubro, apresentamos uma novena em sua honra, disponibilizada pelo portal Canção Nova, para pedir sua intercessão:

– Fazer o sinal da cruz;

– Rezar a oração para todos os dias;

– Rezar a oração de cada dia;

– Rezar 3 Pai-Nossos, 3 Ave-Marias, 3 Glórias ao Pai;

– Meditar e comentar um texto do Novo Testamento (ver sugestões);

– Rezar a oração e bênção de São Francisco.

Oração para todos os dias

Absolvei, Senhor, eu Vos suplico, o meu espírito, e pela suave e ardente força de Vosso amor, desfeiçoai-me de todas as coisas que existem debaixo do céu, a fim de que eu possa morrer por Vosso amor, ó Deus, que por meu amor Vos dignastes morrer.

Oração de São Francisco

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.

Onde houver ódio, que eu leve o amor.

Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.

Onde houver discórdia, que eu leve a união.

Onde houver dúvida, que eu leve a fé.

Onde houver erro, que eu leve a verdade.

Onde houver desespero, que eu leve a esperança.

Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.

Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado,

compreender que ser compreendido, amar que ser amado.

Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado

e é morrendo que se vive para a vida eterna.

Bênção de São Francisco

O Senhor vos abençoe e vos guarde.

O Senhor vos mostre a Sua face e se compadeça de vós.

Amém.

O Senhor volva Seu rosto para vós e dê a paz.

O Senhor vos abençoe.

Amém.

Que o Senhor Deus, pelos méritos de São Francisco,

vos conceda toda a paz e todo o bem.

Amém.

Primeiro dia

Meu amigo e protetor São Francisco, em vossa juventude, cantáveis alegremente pelas ruas de Assis, participando das boas alegrias dos jovens de vossa idade e fazendo grande projetos de conquistas e aventuras, ensinai-me a encontrar a alegria que vem de Deus e fazer-me nela viver continuamente.

Afastai de mim toda a tristeza que me torna fechado ao próximo.

Que a minha alegria e o meu espírito comunicativo deem testemunho da alegre presença de Deus em minha vida.

Sugestão: Jo 6,41-51.

Segundo dia

Meu amigo e protetor São Francisco, o encontro com um leproso, a quem fostes beijar e a quem destes generosa esmola, num gesto de autossuperação, marcou o começo de vossa conversão e da vida maravilhosa, que, a partir de então, iniciastes, causando admiração ao mundo inteiro. Pelo vosso espírito de renúncia e penitência, ensinai-me a vencer as paixões e más inclinações, canalizando essas energias para o caminho do bem, a fim de que alcance minha plena realização humana, na perfeição a que Deus me chamou.

Sugestão: Rm 8,18-22.

Terceiro dia

Grande patriarca Francisco, conta-se que, na igrejinha de São Damião, enquanto estáveis em oração, o crucifixo vos falou: “Francisco, vai e restaura a minha Igreja”. Foi uma ordem profética. Com vosso exemplo e com os numerosos seguidores que tivestes ainda em vida, nova aurora despertou para a Igreja. Pelo amor que tivestes à Igreja de Cristo, ensinai-me a ser-lhe fiel, vivendo em união com ele, apoiando-a por palavras e pelo testemunho da Igreja, levando uma vida de verdadeiro cristão.

Sugestão: 1Cor 12,31;13,4-13.

Quarto dia

Ó São Francisco, vós vos tornastes um apaixonado do amor de Cristo e saístes pelo mundo a lamentas que “o Amor não é amado”, e vos apresentastes aos homens como o “Amante do Grande Rei”. Livrai-me da indiferença e comunicai-me vosso entusiasmo para que aprenda a amar a Nosso Senhor e saiba encontrá-Lo na natureza e nos acontecimentos de cada dia.

Sugestão: Mc 16,1-8 ou Mt 28,1-10.

Quinto dia

São Francisco, enviastes vossos primeiros discípulos pelo mundo inteiro, a fim de que apregoassem a Boa Nova do Reino de Deus. Alcançai-me do Senhor o espírito apostólico e o zelo missionário, para que me interesse por Sua obra e procure colaborar com a Igreja, a fim de que o Reino de Cristo se estabeleça na Terra.

Sugestão: Mc 9,33-41.

Sexto dia

São Francisco, na contemplação e meditação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, encontrastes vigorosa motivação para vos entregardes a Deus numa vida desprovida de conforto e segurança. Submetestes vosso corpo a rudes penitências para experimentar uma parte dos padecimentos que Cristo enfrentou por amor de nós. A lembrança da Paixão do Senhor vos arrancava sentidas lágrimas de arrependimento e de gratidão. De vós quero aprender a grande lição do Crucificado: que, no sofrimento aceito livremente e por amor, atingimos nossa purificação.

Ensinai-me a aceitar os males e contrariedades que não posso evitar, para, por meio deles, expiar, com Jesus, os males que o pecado inflige ao mundo.

Sugestão: Mc 9,25-30 ou Rm 8,9-13.

Sétimo dia

São Francisco, fostes chamado “o Pobrezinho de Assis”. Abandonastes os bens e o conforto do mundo e vivestes na maior pobreza para mais perfeitamente imitar a Jesus, que nasceu pobre em Belém e na cruz foi despojado de tudo. Ajudai-me a superar o fascínio e os atrativos que os bens da terra exercem sobre mim. Que saiba repartir do que é meu com os mais necessitados, e assim mereça gozar da liberdade dos filhos de Deus.

Sugestão: Jo 19,31-37 ou Ef 3,8-12.14-19.

Oitavo dia

São Francisco, fostes o grande amigo da natureza. No Cântico do Sol, convidastes a todas as criaturas para cantarem louvores a Deus. Para vós, a natureza era o livro aberto onde se leem a bondade e a beleza de Deus, que tudo criou com amor de Pai. Fazei que, para mim, as criaturas não sejam pedras de tropeço, mas degraus que me levem para junto do Criador. Dai-me a graça de não me prender exageradamente às criaturas nem a mim mesmo. E que, de coração livre, possa levantar voo para as alturas do amor de Deus.

Sugestão: Jo 14,1-12 ou 1Pd 2,4-10.

Nono dia

Meu grande São Francisco, apesar da ingratidão dos homens que se fecham ao amor de Deus, soubestes viver em contínua alegria. Estáveis consciente de que o amor do Pai nos predestinou à felicidade do céu. Tão grande foi vosso amor a Cristo, vossa identificação com o Amado atingiu incomparável perfeição. Ensinai-me a encarar a vida com seriedade e alegria. Quero assumir com amor e alegria as responsabilidades que ele me impõe. Que seja compreensivo e alegre no relacionamento com o próximo. Que não esqueça minha vocação de filho de Deus chamado para servir. Fazei que, a vosso exemplo, eu me deixe arrastar pelo amor de Cristo, caminhando decidido e alegre ao seu encontro, todos os dias da vida.

Sugestão: Mt 15,21-28 ou Rm 16,25-27.


(acidigital)



 MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO

PARA A XXXVI JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 


21 de novembro de 2021

“Levanta-te! Eu te constituo testemunha do que viste!” (cf. At 26, 16)

 

Queridos jovens,

Gostaria de tomar-vos pela mão, mais uma vez, para continuarmos juntos na peregrinação espiritual que nos conduz rumo à Jornada Mundial da Juventude de Lisboa em 2023.

No ano passado, pouco antes de se propagar a pandemia, assinava a mensagem cujo tema era «Jovem, Eu te digo, levanta-te!» (cf. Lc 7, 14). Na sua providência, o Senhor já queria preparar-nos para o desafio duríssimo que estávamos para viver.

O mundo inteiro teve de defrontar-se com o sofrimento causado pela perda de tantos entes queridos e pelo isolamento social. A emergência sanitária impediu também a vós jovens – por natureza projetados para o exterior – de sair para irdes à escola, à universidade, ao trabalho, para vos encontrardes… Vistes-vos em situações difíceis, que não estáveis acostumados a gerir. Aqueles que estavam menos preparados e desprovidos de apoio sentiram-se desorientados. Em muitos casos, surgiram problemas familiares, bem como desemprego, depressão, solidão e vícios; para não falar do stresse acumulado, das tensões e explosões de raiva, do aumento da violência.

Mas, graças a Deus, este não é o único lado da moeda. Se a provação pôs a descoberto as nossas fragilidades, fez emergir também as nossas virtudes, nomeadamente a predisposição à solidariedade. Em toda a parte, vimos tantas pessoas, incluindo muitos jovens, a lutar pela vida, semear esperança, defender a liberdade e a justiça, ser artífices de paz e construtores de pontes.

Quando cai um jovem, de certo modo cai a humanidade. Mas também é verdade que, quando um jovem se levanta, é como se o mundo inteiro se levantasse. Queridos jovens, que grande potencialidade tendes nas vossas mãos! Que força trazeis nos vossos corações!

Por isso, hoje, Deus diz a cada um de vós mais uma vez: «Levanta-te!» Espero de todo o coração que esta mensagem ajude a preparar-nos para tempos novos, para uma página nova na história da humanidade. Mas não há possibilidades de recomeçar sem vós, queridos jovens. Para levantar-se, o mundo precisa da vossa força, do vosso entusiasmo, da vossa paixão. É neste sentido que gostaria de meditar, juntamente convosco, sobre o trecho dos Atos dos Apóstolos onde Jesus diz a Paulo: «Levanta-te! Constituo-te testemunha do que viste» (cf. At 26, 16).

Paulo, testemunha diante do rei

O versículo que serve de inspiração ao tema do Dia Mundial da Juventude de 2021 encontra-se no testemunho de Paulo diante do rei Agripa, no tempo em que estava detido na prisão. Outrora inimigo e perseguidor dos cristãos, agora é julgado precisamente pela sua fé em Cristo. À distância de vinte e cinco anos dos factos, o Apóstolo conta a sua história e o episódio fundamental do seu encontro com Cristo.

Paulo confessa que, no passado, perseguira os cristãos, até que um dia, quando ia a Damasco para prender alguns deles, uma luz «mais brilhante do que o Sol» o envolveu, a ele e aos seus companheiros de viagem (cf. At 26, 13), mas só ele ouviu «uma voz»: falou-lhe Jesus, chamando-o pelo nome.

«Saulo, Saulo!»

Aprofundemos, juntos, o acontecimento. Ao chamá-lo pelo nome, o Senhor faz saber a Saulo que o conhece pessoalmente. É como se lhe dissesse: «Sei quem és, sei o que estás a tramar, mas, não obstante isso, é precisamente a ti que estou a falar». Pronuncia o seu nome duas vezes, querendo significar uma vocação especial e muito importante, como fizera com Moisés (cf. Ex 3, 4) e com Samuel (cf. 1 Sam 3, 10). Caindo por terra, Saulo reconhece que é testemunha duma manifestação divina, duma revelação vigorosa, que o transtorna mas sem o aniquilar; pelo contrário, interpela-o usando o nome.

Com efeito, só muda a vida um encontro pessoal, não anónimo, com Cristo. Jesus mostra que conhece bem Saulo, que «o conhece intimamente». Embora Saulo seja um perseguidor, embora haja ódio no seu coração contra os cristãos, Jesus sabe que isso se fica a dever à ignorância e quer manifestar nele a sua misericórdia. Será precisamente esta graça, este amor imerecido e incondicional, a luz que transformará radicalmente a vida de Saulo.

«Quem és tu, Senhor?»

Perante esta presença misteriosa que o chama pelo nome, Saulo pergunta: «Quem és tu, Senhor?» (At 26, 15). Trata-se duma questão extremamente importante, e todos nós mais cedo ou mais tarde na vida a devemos colocar. Não basta ter ouvido outros a falarem de Cristo; é necessário falar com Ele pessoalmente. No fundo, rezar é isto. É falar diretamente com Jesus, embora porventura tenhamos o coração ainda em desordem, a cabeça cheia de dúvidas ou mesmo de desprezo por Cristo e pelos cristãos. Faço votos de que cada jovem chegue, do fundo do coração, a fazer esta pergunta: «Quem és tu, Senhor?».

Não podemos presumir que todos conheçam Jesus, mesmo na era da internet. A pergunta que muitas pessoas dirigem a Jesus e à Igreja é precisamente esta: «Quem és?». Em toda a narrativa da vocação de São Paulo, esta é a única vez que ele fala. E, à sua pergunta, o Senhor responde prontamente: «Eu sou Jesus a quem tu persegues» (26, 15).

«Eu sou Jesus a quem tu persegues!»

Através desta resposta, o Senhor Jesus revela um grande mistério a Saulo: que Ele Se identifica com a Igreja, com os cristãos. Até então Saulo não vira nada de Cristo, senão os fiéis que metera na prisão (cf. At 26, 10), dando o próprio assentimento à sua condenação à morte (26, 10). E vira como os cristãos respondiam ao mal com o bem, ao ódio com o amor, aceitando as injustiças, as violências, as calúnias e as perseguições suportadas pelo nome de Cristo. Assim, bem vistas as coisas, de algum modo Saulo – sem o saber – tinha encontrado Cristo: encontrara-O nos cristãos.

Quantas vezes ouvimos dizer: «Jesus sim, a Igreja não», como se um pudesse ser alternativa à outra. Não se pode conhecer Jesus, se não se conhece a Igreja. Só se pode conhecer Jesus por meio dos irmãos e irmãs da sua comunidade. Ninguém pode dizer-se plenamente cristão, se não viver a dimensão eclesial da fé.

«É duro para ti recalcitrar contra o aguilhão»

Estas são as palavras que o Senhor dirige a Saulo, depois que ele caiu por terra. Mas é como se, já desde algum tempo, lhe estivesse a falar misteriosamente procurando atraí-lo para Si, e Saulo resistisse. A mesma suave «repreensão», dirige-a Nosso Senhor a cada jovem que se mantém afastado: «Até quando fugirás de Mim? Porque é que não sentes que te estou a chamar? Estou à espera do teu regresso». À semelhança do que sucedeu ao profeta Jeremias, às vezes dizemos: «Não pensarei mais n’Ele!?» (Jr 20, 9). Mas, no coração de cada um, há como que um fogo ardente: embora nos esforcemos por contê-lo, não conseguimos porque é mais forte do que nós.

O Senhor escolhe alguém que até O persegue, completamente hostil a Ele e aos seus. Mas, para Deus, não há pessoa que seja irrecuperável. Através do encontro pessoal com Ele, é sempre possível recomeçar. Nenhum jovem está fora do alcance da graça e da misericórdia de Deus. De ninguém se pode dizer: Está demasiado longe... É demasiado tarde... Quantos jovens sentem a paixão de se opor e ir contra corrente, mas trazem escondida no coração a necessidade de se comprometer, de amar com todas as suas forças, de se identificar com uma missão! No jovem Saulo, Jesus vê exatamente isto.

Reconhecer a própria cegueira

Podemos imaginar que, antes do encontro com Cristo, Saulo estivesse de certo modo «cheio de si», considerando-se «grande» pela sua integridade moral, o seu zelo, as suas origens, a sua cultura. Seguramente estava convencido da justeza da sua posição. Mas, quando o Senhor se lhe revela, é «lançado por terra» e fica cego. De repente, descobre que não é capaz, física e espiritualmente, de ver. As suas certezas vacilam. No íntimo, sente que aquilo que o animava com tanta paixão, ou seja, o zelo de eliminar os cristãos, estava completamente errado. Dá-se conta de não ser o detentor absoluto da verdade; antes pelo contrário, está bem longe dela. E, juntamente com as suas certezas, cai também a sua «grandeza». De repente, descobre-se perdido, frágil, «pequeno».

Esta humildade – consciência da própria limitação – é fundamental. Quem pensa que sabe tudo sobre si mesmo, os outros e até sobre as verdades religiosas, terá dificuldade em encontrar Cristo. Tendo ficado cego, Saulo perdeu os seus pontos de referência. Ficando sozinho na escuridão, para ele as únicas coisas claras são a luz que viu e a voz que ouviu. Que paradoxo! Precisamente quando uma pessoa reconhece estar cega, começa a ver…

Depois da fulguração na estrada de Damasco, Saulo preferirá ser chamado Paulo, que significa «pequeno». Não se trata dum pseudónimo nem dum «nome de arte» (tão usado hoje mesmo entre as pessoas comuns): o encontro com Cristo fê-lo sentir-se verdadeiramente assim, derrubando o muro que o impedia de se conhecer com toda a verdade. De si mesmo afirma: «É que eu sou o menor dos apóstolos, nem sou digno de ser chamado Apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus» (1 Cor 15, 9).

Santa Teresa de Lisieux gostava de repetir, como aliás outros santos, que a humildade é a verdade. Hoje em dia muitas «histórias» condimentam os nossos dias, principalmente nas redes sociais, muitas vezes criadas habilmente com muitas filmagens, telecâmaras, variados cenários. Procuram-se cada vez mais as luzes da ribalta, sabiamente orientadas, para poder mostrar aos «amigos» e seguidores uma imagem de si mesmo que às vezes não reflete a própria verdade. Cristo, meridiana luz, vem iluminar-nos devolvendo-nos a nossa autenticidade, libertando-nos de todas as máscaras. Mostra-nos claramente o que somos, porque nos ama tal como somos.

Mudar de perspetiva

A conversão de Paulo não é um voltar para trás, mas abrir-se para uma perspetiva totalmente nova. Com efeito, ele continua o caminho para Damasco, mas já não é o mesmo de antes; é uma pessoa diversa (cf. At 22, 10). É possível converter-se e renovar-se na vida ordinária, realizando as coisas que costumamos fazer, mas com o coração transformado e com motivações diferentes. Neste caso, Jesus pede expressamente a Paulo que vá até Damasco, para onde se dirigia. Paulo obedece, mas agora a finalidade e a perspetiva da sua viagem mudaram radicalmente. A partir de agora, verá a realidade com olhos novos: antes, eram os olhos do perseguidor justiceiro; a partir de agora, serão os do discípulo testemunha. Em Damasco, Ananias batiza-o e introdu-lo na comunidade cristã. No silêncio e na oração, Paulo aprofundará a sua experiência e a nova identidade que o Senhor Jesus lhe deu.

Não dispersar a força e a paixão dos jovens

A atitude de Paulo, antes do encontro com Jesus ressuscitado, não nos é muito estranha. Quanta força e paixão vivem também nos vossos corações, queridos jovens! Mas, se a escuridão ao vosso redor e dentro de vós mesmos vos impedir de ver corretamente, correis o risco de perder-vos em batalhas sem sentido, e até de vos tornardes violentos. E, infelizmente, as primeiras vítimas sereis vós mesmos e aqueles que estão mais próximo de vós. Há também o perigo de lutar por causas que, originalmente, defendem valores justos, mas, levadas ao extremo, tornam-se ideologias destrutivas. Quantos jovens hoje, talvez impelidos pelas suas próprias convicções políticas ou religiosas, acabam por se tornar instrumentos de violência e destruição na vida de muitos! Alguns, que já nasceram rodeados dos meios digitais, encontram o novo campo de batalha no ambiente virtual e nas redes sociais, recorrendo sem escrúpulos à arma de falsas notícias para espalhar venenos e demolir os seus adversários.

Quando o Senhor irrompe na vida de Paulo, não anula a sua personalidade, não cancela o seu zelo e paixão, mas usa os seus dotes para fazer dele o grande evangelizador até aos confins da terra.

Apóstolo dos gentios

Em seguida, Paulo será conhecido como «o apóstolo dos gentios»; ele, que fora um fariseu escrupulosamente observante da Lei! Aqui está outro paradoxo: o Senhor deposita a sua confiança precisamente naquele que O perseguia. À semelhança de Paulo, cada um de nós pode ouvir no fundo do coração esta voz que lhe diz: «Confio em ti. Conheço a tua história e tomo-a nas minhas mãos juntamente contigo. Apesar de muitas vezes teres estado contra Mim, escolho-te e torno-te minha testemunha». A lógica divina pode fazer do pior perseguidor uma grande testemunha.

O discípulo de Cristo é chamado a ser «luz do mundo» (Mt 5, 14). Paulo tem de testemunhar o que viu, mas agora está cego. Estamos de novo perante um paradoxo! Mas, precisamente através desta sua experiência pessoal, Paulo poderá identificar-se com aqueles a quem o Senhor o envia. Com efeito, é constituído testemunha «para lhes abrir os olhos e fazê-los passar das trevas à luz» (At 26, 18).

«Levanta-te e testemunha!»

Ao abraçar a vida nova que nos é dada no Batismo, recebemos também uma missão do Senhor: «Serás minha testemunha». É uma missão que pede a nossa dedicação e faz mudar a vida.

Hoje, o convite de Cristo a Paulo é dirigido a cada um e cada uma de vós, jovens: Levanta-te! Não podes ficar por terra a «lamentar-te com pena de ti mesmo»; há uma missão que te espera! Também tu podes ser testemunha das obras que Jesus começou a realizar em ti. Por isso, em nome de Cristo, eu te digo:

– Levanta-te e testemunha a tua experiência de cego que encontrou a luz, viu o bem e a beleza de Deus em si mesmo, nos outros e na comunhão da Igreja que vence toda a solidão.

– Levanta-te e testemunha o amor e o respeito que se podem estabelecer nas relações humanas, na vida familiar, no diálogo entre pais e filhos, entre jovens e idosos.

– Levanta-te e defende a justiça social, a verdade e a retidão, os direitos humanos, os perseguidos, os pobres e vulneráveis, aqueles que não têm voz na sociedade, os imigrantes.

– Levanta-te e testemunha o novo olhar que te faz ver a criação com olhos cheios de maravilha, te faz reconhecer a Terra como a nossa casa comum e te dá a coragem de defender a ecologia integral.

– Levanta-te e testemunha que as existências fracassadas podem ser reconstruídas, as pessoas já mortas no espírito podem ressuscitar, as pessoas escravizadas podem voltar a ser livres, os corações oprimidos pela tristeza podem reencontrar a esperança.

– Levanta-te e testemunha com alegria que Cristo vive! Espalha a sua mensagem de amor e salvação entre os teus coetâneos, na escola, na universidade, no trabalho, no mundo digital, por todo o lado.

O Senhor, a Igreja, o Papa confiam em vós e constituem-vos testemunhas junto de muitos outros jovens que encontrais pelos «caminhos de Damasco» do nosso tempo. Não vos esqueçais: «Se uma pessoa experimentou verdadeiramente o amor de Deus que o salva, não precisa de muito tempo de preparação para sair a anunciá-lo, não pode esperar que lhe deem muitas lições ou longas instruções. Cada cristão é missionário na medida em que se encontrou com o amor de Deus em Cristo Jesus» (Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 120).

Levantai-vos e celebrai a JMJ nas Igrejas Particulares!

Renovo a todos vós, jovens do mundo inteiro, o convite a tomar parte nesta peregrinação espiritual que nos levará à celebração da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa no ano de 2023. O próximo encontro, porém, é nas vossas Igrejas Particulares, nas várias dioceses e eparquias da terra, onde, na Solenidade de Cristo Rei, será celebrado – a nível local – o Dia Mundial da Juventude de 2021.

Espero que todos nós possamos viver estas etapas como verdadeiros peregrinos e não como «turistas da fé»! Abramo-nos às surpresas de Deus, que quer fazer resplandecer a sua luz sobre o nosso caminho. Abramo-nos à escuta da sua voz, inclusive através dos nossos irmãos e irmãs. Assim ajudar-nos-emos uns aos outros a levantar-nos juntos e, neste difícil momento histórico, tornar-nos-emos profetas de tempos novos, cheios de esperança! A Bem-Aventurada Virgem Maria interceda por nós.


Roma, São João de Latrão, na Festa da Exaltação da Santa Cruz, 14 de setembro de 2021.

 

Francisco

 

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O apóstolo da caridade (Memória de São Vicente de Paulo...

Laudes da Memória de São Vicente de Paulo, presbítero

sábado, 25 de setembro de 2021

SANTA MISSA DIRETO DO SANTUÁRIO DE FATIMA 25 09 2021

Vulcão em La Palma: Mais explosões, mais lava, mais fumo



 DISCURSO DO SANTO PADRE FRANCISCO

AOS BISPOS AMIGOS DO MOVIMENTO FOCOLARI

Salão dos Papas

, sábado, 25 de setembro de 2021

 

Queridos irmãos e irmãs,

Saúdo todos vós com afecto e agradeço-vos por terem desejado este encontro, embora a maioria de vós participe de longe. Mas estamos próximos, de fato, unidos em um só Corpo e um só Espírito!

Saúdo o Cardeal Francis Xavier Kovithavanij, que não pôde vir por causa da sua doença: rezamos por uma pronta recuperação! E agradeço aos Bispos que apresentaram a experiência destes vossos encontros, iniciados há quarenta anos. Um caminho de amizade que tem uma raiz forte, uma raiz sólida. E sobre isso eu gostaria de refletir com você.

A Obra de Maria, ou Movimento dos Focolares, sempre cultivou, pelo carisma recebido de sua fundadora Chiara Lubich, o sentido e o serviço da unidade: unidade na Igreja, unidade entre todos os crentes, unidade no mundo inteiro ”, círculos concêntricos " Isso nos faz pensar na definição que o Concílio Vaticano II deu da Igreja: "o sacramento, isto é, o sinal e instrumento da união íntima com Deus e da unidade de todo o gênero humano" (Const. Lumen gentium, 1). No meio das lacerações e destruições da guerra, o Espírito colocou uma semente de fraternidade no coração jovem de Chiara, uma semente de comunhão. Uma semente que se desenvolveu e cresceu daquele grupo de amigos em Trento, atraindo homens e mulheres de todas as línguas e nações com a força do amor de Deus, que cria unidade sem anular a diversidade, e sim, valorizando-os e harmonizando-os. Lembro-me do que ele diz de Basílio [de Cesaréia] do Espírito: “ Ipse unitas est, ipse est harmonia ”.

O "parentesco" - por assim dizer - que existe entre este carisma e o ministério dos bispos é evidente. Nós, bispos, estamos ao serviço do povo de Deus, para que se construam na unidade da fé, da esperança e da caridade. No coração do bispo, o Espírito Santo imprime a vontade do Senhor Jesus: que todos os cristãos sejam um, para louvor e glória do Deus Triúno e que o mundo creia em Jesus Cristo (cf. Jo 17, 21 ) Papa, bispos, não estamos a serviço de uma unidade externa, de uma "uniformidade", não, mas do mistério da comunhão que é a Igreja em Cristo e no Espírito Santo , a Igreja como Corpo vivo, como um pessoas em uma jornada ao longo da história e, ao mesmo tempo, além da história. Pessoas enviadas ao mundo para dar testemunho de Cristo, porque ele,Lumen gentium , luz dos gentios, que ele atraia a todos a si com a força mansa e misericordiosa do seu mistério pascal.

Queridos irmãos, podemos dizer que este é o "sonho" de Deus: é o seu desígnio reconciliar e harmonizar tudo e todos em Cristo (cf. Ef 1, 10; Cl 1, 20). Este é também o "sonho" da fraternidade , ao qual dediquei a Encíclica Irmãos Todos . Diante das "sombras de um mundo fechado", onde muitos sonhos de unidade "se despedaçam", onde falta "um projeto para todos" e a globalização navega "sem rumo comum", onde o flagelo da pandemia corre o risco de desigualdades exasperantes, o Espírito nos chama a “ter a audácia - a parrhesia - de ser um”, como diz o título do vosso encontro. Ouse a unidade. Partindo da consciência de que a unidade é uma dádiva - é a outra parte do título.

A coragem da unidade é testemunhada sobretudo pelos santos: há poucos dias celebramos São Cornélio, Papa, e São Cipriano, bispo. É a este último que devemos a estupenda definição da Igreja como "um povo reunido na unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo" ( De Orat. Dom 23: PL 4, 553). Mas pensemos também em muitas testemunhas do nosso tempo, pastores e leigos, que tiveram “a audácia da unidade”, pagando pessoalmente um preço muito alto. Porque a unidade que Jesus Cristo nos deu e nos dá não é unânime, não dá certo a todo custo. Obedece a um critério fundamental que é o respeito pela pessoa, o respeito pelo rosto do outro, especialmente pelos pobres, pelos pequenos, pelos excluídos.

Queridos irmãos e irmãs, agradeço novamente por este encontro. Acima de tudo, agradeço-lhe o empenho com que realiza este caminho de amizade - recomendo: sempre aberto, nunca exclusivo - para crescer ao serviço da comunhão. Continue sorrindo, o que faz parte do seu carisma. Eu oro por você e suas comunidades. O Senhor te abençoe e Nossa Senhora te guarde. E, por favor, não se esqueça de orar por mim.

Abençoe a todos nós o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 



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Palavra de Vida – setembro 2021



«Quem quiser ser o primeiro, será o último de todos e o servo de todos». (Mc 9,35)


Enquanto seguiam com Jesus a caminho de Cafarnaum, os discípulos discutiam entre si animadamente. Mas quando Jesus lhes perguntou o motivo da discussão, não tiveram coragem de responder, talvez por vergonha: na verdade, discutiam sobre quem seria o maior entre eles.

Por várias vezes Jesus tinha falado do seu misterioso encontro com o sofrimento, mas para Pedro e para os outros era um tema demasiado difícil de compreender e de aceitar. De facto, só depois da experiência da morte e ressurreição de Jesus é que iriam descobrir realmente quem Ele é: o Filho de Deus que dá a vida por amor.

Por isso, para os ajudar a serem realmente seus discípulos, Jesus senta-se, chama-os para junto de si e revela-lhes a essência do “primado evangélico”:

«Quem quiser ser o primeiro, será o último de todos e o servo de todos».


Apesar das fragilidades e dos medos dos discípulos, Jesus confia neles e chama-os a segui-Lo para partilhar a sua missão: servir a todos. É o que sublinha o apóstolo Paulo na sua exortação aos cristãos de Filipos: «Não façais nada por rivalidade nem por vanglória; mas, com humildade, considerai os outros superiores a vós mesmos, sem olhar cada um aos seus próprios interesses, mas aos interesses dos outros. Tende em vós os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus» (1). Servir, não como um escravo que faz o seu trabalho porque é obrigado, mas como uma pessoa livre que oferece generosamente as suas capacidades e as suas forças, que se prodiga não apenas por um grupo, por uma parte, mas por todos aqueles que necessitam da sua ajuda, sem exceções e sem preconceitos.

É um chamamento também para nós, hoje, a ter mente e coração abertos para reconhecer as necessidades dos outros e deles cuidar, a ser ativos na construção de relacionamentos autenticamente humanos, a fazer frutificar os nossos talentos para o bem comum, recomeçando todos os dias, apesar dos nossos fracassos. É o convite a colocarmo-nos no último lugar, para impulsionar todos para o único futuro possível: a fraternidade universal.

«Quem quiser ser o primeiro, será o último de todos e o servo de todos».


Chiara Lubich, comentando esta palavra de Jesus, sugeriu como fazer para a tornar vida concreta: «Escolher, com Jesus, o último lugar nas inúmeras ocasiões que nos proporciona a vida do dia a dia. Foi-nos atribuído um cargo de um certo relevo? Não nos sintamos “alguém”, não demos espaço à soberba e ao orgulho. Recordemos que o mais importante é amar o próximo. Aproveitemos o novo cargo para servir melhor o próximo, sem descurar aquilo que poderiam parecer só meros detalhes: os relacionamentos pessoais, os humildes deveres quotidianos, a ajuda aos pais, a paz e a harmonia na família, a educação das crianças… Sim, aconteça o que acontecer, lembremo-nos que cristianismo significa amar, e amar de preferência os últimos. Se assim vivermos, a nossa vida será um contínuo edificar o Reino de Deus na Terra e, a quem o fizer, Jesus prometeu tudo o resto por acréscimo: saúde, bens, abundância de tudo… para o distribuir pelos outros e tornar-se, assim, os braços da Providência de Deus para muitos»(2).


«Quem quiser ser o primeiro, será o último de todos e o servo de todos».


O cuidado da casa comum é um serviço ao bem comum particularmente atual, que podemos partilhar com muitas pessoas no mundo. Desde há anos que é um tema forte no comum testemunho cristão. Recordemos em especial que, para um número cada vez maior de Igrejas, também este ano o mês de setembro inicia com a celebração do Dia da Criação, a qual se prolonga até ao dia 4 de outubro com o Tempo da Criação.

A Comunidade de Taizé, para uma destas ocasiões, propôs esta oração: «Deus de Amor, estando nós na Tua presença, torna-nos capazes de compreender a infinita beleza daquilo que criaste, de tudo o que vem de Ti, da tua inesgotável compaixão. Aumenta a nossa atenção pelos outros e por toda a Criação. Ensina-nos a descobrir o valor de tudo e torna-nos portadores de paz à família humana» (3).


Letizia Magri

(Focolares)


1) Fil 2, 3-5.  2) C. Lubich, Palavra de Vida de setembro de 1985, in Parole di Vita, a/c Fabio Ciardi (Opere di Chiara Lubich 5), Città Nuova, Roma 2017, p. 334.   3) Cf. https://www.taize.fr/it_article24642.html.


Homilia Diária | O “católico de IBGE” (Sábado da 25.ª Semana do Tempo Co...

Laudes de Sábado da 25ª Semana do Tempo Comum

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

SANTA MISSA DIRETO DO SANTUÁRIO DE FATIMA 24 05 2021

Hoje é celebrada Nossa Senhora das Mercês, a Virgem da Misericórdia


Ermida de Nossa Senhora das Mercês - Manhenha, Pico


 REDAÇÃO CENTRAL, 24 set. 21 / 05:00 am (ACI).- Hoje, 24 de setembro, é celebrada Nossa Senhora das Mercês, que significa “misericórdia”, devoção que remonta ao século XIII, quando a Virgem apareceu a São Pedro Nolasco e o encorajou a seguir libertando os cristãos escravos.


Naquela época, os mouros saqueavam regiões costeiras e levavam os cristãos como escravos para a África. Nessa horrível condição, muitos perdiam a fé por pensar que Deus os tinha abandonado.


Pedro Nolasco, vendo essa situação, vendeu até seu próprio patrimônio para libertar os cativos. Do mesmo modo, formou um grupo para organizar expedições e negociar resgates. Quando o dinheiro acabou, então, pediram esmolas. Entretanto, as ajudas também terminaram.


Foi quando Nolasco pediu a Deus para ajudá-lo. Em resposta, a Virgem apareceu a ele e pediu que fundasse uma congregação para resgatar os cativos.


Nolasco lhe perguntou: “Ó Virgem Maria, Mãe da graça, Mãe de misericórdia, quem poderia acreditar que tu me envias?”.


Maria respondeu dizendo: “Não duvides de nada, porque é vontade de Deus que se funde uma ordem desse tipo em minha honra; será uma ordem cujos irmãos e professos, a imitação de meu filho Jesus Cristo, estarão postos para ruína e redenção de muitos em Israel, isto é, entre os cristãos, e serão sinal de contradição para muitos”.


Diante desse desejo, foi fundada a ordem dos Mercedários no dia 10 de agosto de 1218 em Barcelona, Espanha. São Pedro Nolasco foi nomeado pelo papa Gregório IX como superior geral.


Os integrantes, além dos votos de pobreza, castidade e obediência, faziam um quarto voto em que se comprometiam a dedicar sua vida a libertar os escravos e que ficariam no lugar de um cativo que estivesse em perigo de perder a fé, quando o dinheiro fosse era suficiente para conseguir a libertação.


Mais tarde, no ano 1696, o Papa Inocêncio XII fixou o dia 24 de setembro como a festa de Nossa Senhora das Mercês em toda a Igreja.

(acidigital)


 Iraque. O Patriarca caldeu Sako: o aborto é matar à maneira de Caim

As considerações sobre as práticas abortivas estão incluídas em um texto de reflexões sobre a Sagrada Escritura e a doutrina da Igreja: uma espécie de "Catecismo do Patriarca", cheio de referências aos problemas e acontecimentos atuais, que o cardeal Sako está publicando nos órgãos de comunicação do Patriarcado. No texto em questão, a história bíblica de Caim e Abel, "os dois primeiros filhos de Adão e Eva", levanta questões radicais sobre o mistério do mal que acompanha a história da humanidade

Vatican News


A prática do aborto provocado repete o que aconteceu no caso de Caim, que cometeu o primeiro "homicídio premeditado" relatado na Bíblia. E para a Igreja, "toda vida humana, incluindo a vida do nascituro, tem sua dignidade e tem o direito de ser protegido".


É o que escreve o patriarca dos caldeus, cardeal Louis Raphael I Sako, num texto publicado no site do Patriarcado, no qual também citou o parágrafo da Encíclica Evangelium Vitae em que o Papa João Paulo II lembrou que na interrupção voluntária da gravidez é suprimido "um ser humano que começa a desabrochar para a vida, isto é, o que de mais inocente, em absoluto, se possa imaginar: nunca poderia ser considerado um agressor, menos ainda um injusto agressor! É frágil, inerme, e numa medida tal que o deixa privado inclusive daquela forma mínima de defesa constituída pela força suplicante dos gemidos e do choro do recém-nascido. Está totalmente entregue à proteção e aos cuidados daquela que o traz no seio" (Evangelium vitae, 58).


Reflexões do cardeal uma espécie de "Catecismo do Patriarca"


As considerações patriarcais sobre as práticas abortivas estão incluídas em um texto de reflexões sobre a Sagrada Escritura e a doutrina da Igreja: uma espécie de "Catecismo do Patriarca", cheio de referências aos problemas e acontecimentos atuais, que o cardeal Sako está publicando parceladamente nos órgãos de comunicação do Patriarcado caldeu.

No texto em questão, a história bíblica de Caim e Abel, "os dois primeiros filhos de Adão e Eva", levanta questões radicais sobre o mistério do mal que acompanha a história da humanidade.


O mal não entrou no mundo pela vontade de Deus


"Como é possível que o homem, criado à imagem e semelhança de Deus, possa tornar-se como uma besta famélica?", pergunta o patriarca. A Bíblia - continua o cardeal iraquiano - observa desde o Livro do Gênesis que o ódio e a violência fazem parte da história humana. E mesmo nossos tempos são marcados por homicídios e atos de morte que "são perpetrados sob o manto de Deus e da religião".

A história de Caim e Abel mostra que o horror da violência homicida também pode ensanguentar e romper os laços de fraternidade, de filiação comum. O mal - o texto bíblico ensina - não entrou no mundo pela vontade de Deus, como se quisesse a morte na obra de sua Criação.


A vida humana é um dom sagrado de Deus


As portas da violência e da morte foram abertas pela ingratidão e a soberba prefiguradas na história bíblica do Pecado Original, cujos frutos corrompidos encontram sua primeira manifestação na morte de Abel por mãos de seu irmão Caim.

"Assim como Adão e Eva saíram da presença de Deus", continua o patriarca Sako, "assim fez o assassino Caim, e assim fará todo autor de homicídios premeditados. Porque a vida humana é um dom sagrado de Deus, e ninguém tem o direito de tirá-la".


A graça de Cristo para que os seres humanos se "humanizem"


O mal, tendo entrado no mundo, toca as relações entre irmãos. Destrói a harmonia entre os seres humanos. E diante de tudo isso, não há necessidade de esforços de vontade ou apelos genéricos à compaixão, dado que os seres humanos são incapazes de se "humanizar" sozinhos.

Somente a ocorrência gratuita e sem precedentes da salvação trazida ao mundo por Cristo pode, pela graça, fazer brotar as sementes do perdão no coração das relações humanas. Um milagre sem o qual todo apelo ao diálogo e à fraternidade corre o risco de se transformar em moralismo sufocante, ou em "jogo das partes", reflete por fim o cardeal Sako.


(com Fides)

(vaticannews)


Estar com Jesus em oração | (Lc 9, 18-22) #523 - Meditação da Palavra

Laudes de Sexta-feira da 25ª Semana do Tempo Comum

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

HOMILIA DO SANTO PADRE (texto)

 MASSA CONCELEBRADA COM PARTICIPANTES DA ASSEMBLÉIA PLENÁRIA DO

CONSELHO CONFERÊNCIAS DOS BISPOS EUROPEUS

HOMILIA DO SANTO PADRE FRANCIS

St. Pedro - Altar da Catedral

Quinta-feira, 23 de setembro de 2021


São três os verbos que a Palavra de Deus nos propõe hoje que nos desafiam como cristãos e pastores na Europa: refletir, reconstruir, ver.

O Senhor nos convida a refletir antes de tudo por meio do profeta Haggenus: "Pense bem nas suas ações!" Ele diz ao povo duas vezes ( Ag1, 5. 7). Que aspectos de seu comportamento o povo de Deus deve considerar? Ouçamos o que o Senhor diz: "É uma boa hora para vocês repousarem em casas de azulejos enquanto esta casa está em ruínas?" (v. 4). O povo, tendo voltado do exílio, estava ocupado arrumando suas casas. E agora ele se contenta em sentar-se confortável e silenciosamente em casa enquanto o templo de Deus está em ruínas e ninguém o está reconstruindo. Este convite à reflexão é um desafio para nós: de facto, também hoje na Europa, nós, cristãos, somos tentados a sentir-nos bem nas nossas estruturas, nas nossas casas e nas nossas igrejas, na nossa segurança, dada pelas tradições, contentes com um certo consenso. ... enquanto os templos ao nosso redor se esvaziam e Jesus se torna cada vez mais esquecido.

Considere: Quantas pessoas não sentem mais fome e sede de Deus! Não porque sejam maus, não, mas porque não há quem desperte neles a sede de fé e acenda aquela sede que existe no coração do homem: aquela "sede inata e eterna" de que fala Dante Alighieri ( Paraíso , II, 19) e que a ditadura do consumismo está tentando extinguir, uma ditadura que é leve mas sufocante. Muitos são levados a sentir apenas as necessidades materiais, não a ausência de Deus. E certamente nos preocupamos com isso, mas com quanto nos importamos ? quem não acredita, convém listar as causas da secularização, do relativismo e de tantos outros ismosmas na verdade é infrutífero. A Palavra de Deus nos leva a refletir sobre nós mesmos: sentimos simpatia e compaixão por quem não sentiu a alegria de encontrar Jesus ou a perdeu? Estamos em paz porque não temos mais nada com que viver, ou estamos preocupados em ver tantos irmãos e irmãs longe da alegria de Jesus?

O Senhor, por meio do profeta Ageu, pede a seu povo que considere outra coisa. Ele diz: “Você come, mas não se satisfaz com isso; você bebe, mas não mata sua sede; vocês se cobrem, mas não se aquecem ”(v. 6). As pessoas tinham o que queriam e não eram felizes. O que eles estavam perdendo? Jesus sugere isso em palavras que parecem se assemelhar às palavras de Ageu: “Tive fome e não me destes de comer; Eu estava com sede e você não me deu de beber; Eu era um estranho e você não me acolheu; Eu estava nu e não me vestiste ”( Mt 25,42-43). A falta de amor causa infelicidade, porque só o amor satisfaz o coração. Só o amor satisfaz o coração. Fechados pelo interesse em seus próprios assuntos, os habitantes de Jerusalém perderam o gosto do desinteresse. Pode ser também o nosso problema: centrarmo-nos nas diferentes posições da Igreja, nos debates, nos programas e nas estratégias, e perder de vista o verdadeiro programa, o programa do Evangelho: a energia do amor, o calor da abnegação. A saída de problemas e fechamentos é sempre um presente gratuito . Não há outro. Vamos pensar sobre isso.

Após reflexão, há uma segunda etapa: reconstruir . "Constrói esta casa" - pede Deus pelo profeta ( Ag 1,8). E o povo reconstrói o templo. Ele pára de se contentar com o presente pacífico e trabalha para o futuro. E porque as pessoas eram contra isso, o Livro das Crônicas diz que as pessoas trabalhavam com uma mão nas pedras para construir e com a outra mão empunhavam a espada para defender o processo de reconstrução. Não foi fácil reconstruir o templo. É isso que exige a construção de uma casa europeia comum: deixar para trás os confortos do presente e regressar à visão clarividente dos pais fundadores, uma visão - atrevo-me a dizer - profética e abrangenteporque não buscavam a aprovação do momento, mas sonhavam com um futuro para todos. Assim foram construídas as paredes da casa europeia e só assim podem ser reforçadas. Isso também se aplica à Igreja, a casa de Deus. Para torná-lo belo e acolhedor, precisamos olhar para o futuro juntos, não trazer de volta o passado. Infelizmente, está na moda "restaurar" o passado que está nos matando, matando a todos nós. Certamente, devemos partir dos alicerces, das raízes - sim, é verdade - porque é aqui que podemos reconstruir: da tradição viva da Igreja, que se baseia no mais importante, nas boas novas , na proximidade e no testemunho.. Por isso se reconstrói, desde os fundamentos da Igreja dos primeiros séculos e de todos os tempos, da adoração a Deus e do amor ao próximo, e não a partir de nossas preferências particulares, não a partir dos pactos e negociações que podemos conduzir agora, digamos, para defender a Igreja ou para defender o Cristianismo.

Queridos irmãos, desejo agradecer-vos por esta difícil obra de reconstrução que estais realizando com a graça de Deus. Obrigado pelos primeiros 50 anos ao serviço da Igreja e da Europa. Apoiemo-nos uns aos outros sem nunca ceder ao desânimo ou à resignação: somos chamados pelo Senhor a fazer uma obra maravilhosa, a trabalhar para tornar a sua casa cada vez mais hospitaleira, para que todos possam entrar e viver nela, para que a A igreja tem portas abertas para todos e ninguém se sentiu tentado a se concentrar apenas em guardar e trocar as fechaduras. Coisas pequenas e requintadas ... E somos tentados. Não, as mudanças ocorrem em outro lugar, vêm da raiz. A reconstrução está ocorrendo em outro lugar.

O povo de Israel reconstruiu o templo com suas próprias mãos. O mesmo foi feito pelos grandes que estão reconstruindo a fé no continente - nós pensamos nos Patronos. Eles colocam sua pequenez em jogo por confiar em Deus. Penso em santos como Marcin, Francis, Dominic e Pio, que hoje são mencionados; sobre patronos como Bento, Cirilo e Metódio, Brígida, Catarina de Sena, Teresa Bento da Cruz. Eles começaram com eles mesmos, mudando suas vidas ao aceitar a graça de Deus. Eles não se importavam com tempos sombrios, adversidades e algumas divisões que sempre existiram. Eles não perderam tempo criticando e culpando-os. Eles viveram o Evangelho independentemente de sua importância e política. Desta forma, com a força gentil do amor de Deus, eles personificaram seu estilo de proximidade, compaixão e ternura - no estilo de Deus: proximidade, compaixão e ternura - e construíram mosteiros, campos cultivados, deram suas almas a pessoas e países: sem nenhum programa "social" entre aspas, apenas o Evangelho. E com o Evangelho eles seguiram em frente.

Reconstrua minha casa . O verbo é flexionado no plural. Cada reconstrução ocorre em conjunto, sob o signo da unidade. Junto com os outros. Pode haver diferentes visões, mas a unidade deve sempre ser preservada. Pois se guardarmos a graça da unidade, o Senhor edifica mesmo onde falhamos. A graça da unidade. Esta é a nossa vocação: ser Igreja, um só Corpo em nosso meio. Esta é a nossa vocação de pastores: reunir o rebanho, não espalhá-lo, nem mantê-lo em belos cercados fechados. Significa matá-la. Reconstruir significa tornar-se construtores de comunhão, estabelecendo laços de unidade em todos os níveis: não por uma questão de estratégia, mas por causa do Evangelho.

Se reconstruirmos desta forma, daremos aos nossos irmãos e irmãs a chance de vê-lo . Este é o terceiro verbo com que termina o Evangelho de hoje, quando Herodes procurava «ver Jesus» (cf. Lc 9,9 ). Hoje, como então, muito se fala sobre Jesus. Naqueles dias se dizia: "João ressuscitou ... Elias veio ... um dos antigos profetas ressuscitou" ( Lc.9, 7-8). Todas essas pessoas apreciaram Jesus, mas não entenderam Sua novidade e O bloquearam nos padrões que já haviam visto: João, Elias, os profetas ... No entanto, Jesus não pode ser classificado nos padrões "ouvimos" ou "temos já visto". Jesus é sempre novo. Você está maravilhado em encontrar Jesus, e se você não está maravilhado em encontrar Jesus, você não encontrou Jesus.

Muitas pessoas na Europa acham que a fé é algo já visto, uma coisa do passado. Porque? Porque eles não viram Jesus trabalhando em suas vidas. E muitas vezes eles não O viram porque não O mostramos o suficiente em nossas vidas. Porque Deus se vê nos rostos e nos gestos de homens e mulheres transformados por sua presença. E se os cristãos, em vez de irradiar a alegria contagiante do Evangelho, propõem um esquema religioso intelectual e moralista reexaminado, as pessoas não vêem o Bom Pastor. Eles não reconhecem Aquele que ama cada uma de suas ovelhas, as chama pelo nome e as busca para levá-las aos ombros. Não vêem Aquele cuja paixão inimaginável proclamamos, precisamente porque Ele só tem uma paixão: o homem. Este amor divino, misericordioso e abrangente, é a novidade eterna do Evangelho. E exige de nós, queridos irmãos, escolhas sábias e corajosas, feitas em nome da ternura insana com que Cristo nos salvou. Ele não nos pede para provar, exige mostrar a Deus como os santos o fizeram: não com palavras, mas com vida. Exige oração e pobreza, exige criatividade e abnegação. Vamos ajudar a Europa de hojesofrer de cansaço - esta é a doença da Europa de hoje - ao redescobrir o rosto eternamente jovem de Jesus e da sua Esposa. Só podemos fazer o nosso melhor para que essa beleza eterna possa ser vista.



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23 September 2021 Holy Mass, Pope Francis

Amo o Senhor - Salmo 116 (114-115)

Qual seu interesse em ver Jesus | (Lc 9, 7-9) #522 - Meditação da Palavra

Começa hoje a novena aos Anjos da Guarda

 



REDAÇÃO CENTRAL, 23 set. 21 / 06:00 am (ACI).- "Invoque seu Anjo da Guarda, que irá iluminar você e guiá-lo. Deus o deu a você por este motivo. Portanto, valha-se dele”, dizia São Pio de Pietrelcina, que durante sua vida teve uma grande proximidade com seu anjo da guarda, o qual se tornou seu confidente e conselheiro.

Próximo da festa dos anjos da guarda, que é celebrada em 2 de outubro, apresentamos uma novena disponibilizada pela portal Canção Nova para pedir a intercessão do Anjo da Guarda e que Deus o coloque ao nosso lado para que nos proteja, ajude e incentive a seguir Cristo.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Oração para todos os dias

Santo Anjo da Guarda, guardai-nos de todas as ciladas do inimigo astucioso.

Deus, vinde em meu auxílio. Apressai-vos, Senhor, em socorrer-me.

(Rezar: 1 Glória ao Pai)

Ó Santo Anjo da minha Guarda, dou-vos graças pelos cuidados que tivestes comigo desde os primeiros dias de minha vida, livrando-me dos perigos espirituais e corporais. Ajudai-me com suas santas aparições, para que, sendo fiel a elas, consiga viver santamente, neste mundo, e gozar, depois, de vossa companhia na pátria celestial. Amém.

(Rezar: 1 Pai-Nosso, 1 Ave-Maria)


Primeiro dia

Intenção: Para que o Senhor nos torne dignos de sermos abrasados de uma perfeita caridade.

Segundo dia

Intenção: Para que o Senhor nos conceda a graça de fugirmos do pecado e procurarmos sempre a perfeição cristã.

Terceiro dia

Intenção: Para que o Senhor derrame em nossos corações o espírito de verdadeira humildade.

Quarto dia

Intenção: Para que o Senhor nos conceda a graça de dominar nossos sentidos e nos corrigir das nossas más inclinações.

Quinto dia

Intenção: Para que o Senhor nos conceda a graça de crescer e fortalecer as virtudes de fé, esperança e caridade.

Sexto dia

Intenção: Para que o Senhor não nos deixe cair em tentação, mas que nos livre de todo o mal e, de modo especial, dos vícios contra a pureza.

Sétimo dia

Intenção: Para que o Senhor encha nossas almas do espírito de uma verdadeira e sincera obediência.

Oitavo dia

Intenção: Para que o Senhor nos conceda a graça da perseverança na fé e nas boas obras, irradiando os preceitos do amor de Deus e do próximo.

Nono dia

Intenção: Para que o Senhor digne-se conceder que sejamos guardados por todos os anjos nessa vida mortal e, depois, sermos conduzidos por eles à glória do céu.


ACI Digital (@acidigital) 22 de setembro de 2017


Gallagher: chega de racismo contra migrantes e refugiados, é preciso cultura do encontro

 


Foi o que disse na ONU o secretário da Santa Sé para as Relações com os Estados, dom Paul Richard Gallagher, por ocasião do 20º aniversário da Declaração de Durban e do Plano de ação sobre discriminação racial. Os direitos humanos são indivisíveis e não podem estar em oposição entre si

Benedetta Capelli/Raimundo de Lima – Vatican News


Racismo, eugenia, liberdade religiosa: muitos foram os pontos abordados pelo secretário da Santa Sé para as Relações com os Estados, dom Paul Richard Gallagher, no encontro de alto nível das Nações Unidas para comemorar o 20º aniversário da Declaração de Durban e do Plano de ação centralizado em "Reparações, justiça racial e igualdade para as pessoas de origem africana".


Reiterando o compromisso da Santa Sé a "combater todas as formas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância", o prelado lembrou que o racismo "está enraizado na afirmação errônea e infeliz de que um ser humano tem menor dignidade em relação a outro". Uma suposição que, para dom Gallagher, ignora o espírito de fraternidade e a verdade centrada no fato de que todo homem nasce livre e com direitos iguais. Em seguida, foi dada atenção a quanto expresso pelo Papa na Fratelli tutti, ou seja, que o racismo "sempre reaparece novamente".


Justiça para as vítimas de racismo


Muitas pessoas de origem africana no mundo - disse o prelado - são migrantes ou refugiados que, após deixarem suas casas - ou serem forçados a deixá-las -, nos países de destino encontram racismo e xenofobia, discriminação e intolerância, em vez do apoio de que necessitam". Daí, a esperança de que "a recente criação do Fórum permanente para as pessoas de origem africana contribuirá para os esforços locais, nacionais e internacionais a fim de proporcionar justiça e apoio às vítimas de racismo".


Em seu discurso, o arcebispo inglês também lembrou que "os direitos humanos universais são indivisíveis e interdependentes", que "as leis e normas que procuram erradicar a discriminação e a intolerância devem, portanto, respeitar o direito à liberdade de opinião, pensamento, religião e consciência". Por conseguinte, se é chamado a "monitorar, investigar e processar" os vários casos, tomando cuidado para não violar os "direitos humanos das minorias" ou censurar as "opiniões minoritárias". "O racismo pode e deve ser derrotado através de uma cultura do encontro, fraternidade e solidariedade". A Declaração de Durban, assim como outros acordos, explicou ele, devem "levar a uma mudança real", promovendo uma mentalidade divisiva do "nós contra eles".


Proteger a liberdade religiosa


Em relação à intolerância com base na religião ou na fé, que também está no centro das preocupações da Declaração de Durban, o arcebispo Gallagher salientou que isto comporta "limitações ao direito de praticar livremente a religião de própria escolha", provocando em casos extremos "hostilidade, violência e crimes atrozes". Ele acrescentou que "a falta de respeito pelo direito à liberdade de religião e de fé leva à violação de outros direitos humanos". "Nos últimos anos - afirmou - temos visto um aumento geral na perseguição religiosa por parte de atores estatais e não estatais", discriminação, por um lado, e, por outro, "impunidade" dos responsáveis. Há um perigo, salientou, de que "algumas minorias religiosas, incluindo os cristãos, que constituem o grupo mais perseguido a nível global", desapareçam.


Uma mentalidade eugênica


No centro da reflexão de dom Gallagher encontra-se "a prática insidiosa da eugenia", que muitas vezes está escondida "por trás das técnicas de reprodução assistida e nos lados obscuros do diagnóstico pré-natal". Uma mentalidade baseada na ideia "de que existem seres humanos de menor valor por causa da deficiência, gênero ou outras características" e que "muitas vezes leva à negação de seu direito à vida". "Tal mentalidade - concluiu - incorpora princípios de discriminação que estão em nítido contraste com a Declaração de Durban e não pode ser ignorada".


Por fim, partindo do pressuposto de que a Declaração de Durban reconhece "o papel da religião na promoção da dignidade e do valor inerente a cada pessoa e na erradicação do racismo, da discriminação racial, da xenofobia e da intolerância a ela relacionada", dom Gallagher exortou a uma legislação e a um compromisso das instituições porque "o racismo desaparecerá... somente quando morrer no coração das pessoas".


(vaticannews)

Padre Pio, modelo de sacerdote (Memória de São Pio de P...

Laudes da Memória de São Pio de Pietrelcina, presbítero

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

SANTA MISSA DIRETO DO SANTUÁRIO DE FATIMA 22 09 2021

AUDIÊNCIA GERAL (Texto)

 PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL

Quarta-feira, 22 de setembro de 2021

 

A Viagem Apostólica a Budapeste e à Eslováquia

Irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje gostaria de vos falar sobre a Viagem Apostólica que realizei a Budapeste e à Eslováquia, que se concluiu precisamente há uma semana, na quarta-feira passada. Resumi-la-ei assim: foi uma peregrinação de oração, uma peregrinação às raízes, uma peregrinação de esperança. Oração, raízes e esperança.

1. A primeira etapa foi em Budapeste, para a Santa Missa de encerramento do Congresso Eucarístico Internacional, adiada exatamente de um ano por causa da pandemia. Houve uma grande participação nessa celebração. O povo santo de Deus, no dia do Senhor, reuniu-se perante o mistério da Eucaristia, pelo qual é continuamente gerado e regenerado. Foi abraçado pela Cruz que se erguia sobre o altar, mostrando a mesma direção indicada pela Eucaristia, ou seja, o caminho do amor humilde e abnegado, do amor generoso e respeitador de todos, da via da fé que purifica da mundanidade e conduz à essencialidade. Esta fé purifica-nos sempre e afasta-nos da mundanidade que nos arruína a todos: é um caruncho que nos corrói por dentro.

E a peregrinação de oração concluiu-se na Eslováquia, na Festa de Nossa Senhora das Dores. Também ali, em Šaštín, no Santuário da Virgem das Sete Dores, um grande povo de filhos veio à festa da Mãe, que é também a festividade religiosa nacional. Então, a minha foi uma peregrinação de oração no coração da Europa, começando pela adoração e terminando com a piedade popular. Rezar, pois o Povo de Deus é chamado sobretudo a isto: adorar, rezar, caminhar, peregrinar, fazer penitência e nisto tudo sentir a paz, a alegria que o Senhor nos dá. A nossa vida deve ser assim: adorar, rezar, caminhar, peregrinar, fazer penitência. E isto é de particular importância no continente europeu, onde a presença de Deus está diluída – vemo-lo todos os dias: a presença de Deus está diluída – pelo consumismo e pelos “vapores” de um pensamento único – estranho, mas real – fruto da mistura de velhas e novas ideologias. E isto afasta-nos da familiaridade com o Senhor, da familiaridade com Deus. Também neste contexto, a resposta de cura vem da oração, do testemunho e do amor humilde. O amor humilde que serve. Retomemos esta ideia: o cristão existe para servir.

Foi isto que vi no encontro com o povo santo de Deus. O que vi? Um povo fiel que sofreu a perseguição ateia. Também o vi no rosto dos nossos irmãos e irmãs judeus, com os quais nos recordamos do Shoah. Pois não há oração sem memória. Não há oração sem memória. O que significa isto? Que nós, quando rezamos, devemos recordar a nossa vida, a vida do nosso povo, a vida de tantas pessoas que nos acompanham na cidade, tendo em consideração qual foi a sua história. Um dos Bispos eslovacos, já idoso, ao saudar-me disse-me: “Eu fui condutor de elétrico para me esconder dos comunistas”. Este é um bom Bispo: na ditadura, na perseguição ele era um condutor de elétrico, depois, no escondimento, exercia o seu “ofício” de Bispo e ninguém o sabia. Assim é na perseguição. Não há oração sem memória. A oração, a memória da própria vida, da vida do próprio povo, da própria história: fazer memória e recordar. Isto faz bem e ajuda a rezar.

2. Segundo aspeto: esta viagem foi uma peregrinação às raízes. Encontrando-me com os irmãos Bispos, tanto em Budapeste como em Bratislava, pude tocar com as próprias mãos a memória grata destas raízes da fé e da vida cristã, vívidas no exemplo luminoso de testemunhas da fé, como o Cardeal Mindszenty e o Cardeal Korec, e o Beato Bispo Pavel Peter Gojdič. Raízes que remontam ao século IX, à obra evangelizadora dos santos irmãos Cirilo e Metódio, que acompanharam esta viagem como uma presença constante. Senti a força destas raízes na celebração da Divina Liturgia em rito bizantino, em Prešov, na festa da Santa Cruz. Nos cânticos senti vibrar o coração do santo povo fiel, forjado por tantos sofrimentos padecidos em nome da fé.

Insisti várias vezes que estas raízes estão sempre vivas, cheias da linfa vital que é o Espírito Santo e que devem ser preservadas como tais: não como peças de museu, não ideologizadas nem instrumentalizadas por interesses de prestígio e de poder, para consolidar uma identidade fechada. Não! Isto significaria atraiçoá-las e esterilizá-las! Para nós, Cirilo e Metódio não são personagens a ser comemorados, mas modelos a imitar, mestres dos quais aprender sempre o espírito e o método da evangelização, assim como o compromisso civil – durante esta viagem ao coração da Europa pensei muitas vezes nos pais da União europeia, como a sonharam não como uma agência para distribuir as colonizações ideológicas na moda, não, como eles a sonharam.  Assim entendidas e vividas, as raízes são garantia de futuro: delas brotam frondosos ramos de esperança. Também nós temos raízes: cada um de nós tem as próprias raízes. Recordamos as nossas raízes? Dos pais, dos avós? E estamos ligados aos avós que são um tesouro? “Mas, são velhos…”. Não, não: eles deram-te a linfa, deves ir ter com eles e haurir para crescer e ir em frente. Não dizemos: “Vai, refugia-te nas raízes”: não. Não. “Vai às raízes, haure nelas a linfa e vai em frente. Vai para o teu lugar”. Não vos esqueçais disto. E repito-vos o que disse muitas vezes, aquele verso tão bonito: “Tudo o que a árvore tem de florido vem do que tem soterrado”. Podes crescer na medida em que estás unido às raízes: a força vem-te dali. Se cortares as raízes, tudo novo, ideologias novas, não te leva a nada, não te faz crescer: acabarás mal.

3. O terceiro aspeto desta Viagem: foi uma peregrinação de esperança. Oração, raízes e esperança, os três traços. Vi muita esperança nos olhos dos jovens, no inesquecível encontro no estádio de Košice. Também isto me deu esperança, ver muitos, muitos casais jovens e tantas crianças. E pensei no inverno demográfico que estamos a viver, e aqueles países florescem com casais jovens e crianças: um sinal de esperança. Especialmente em tempos de pandemia, este momento de festa foi um sinal forte e encorajador, também graças à presença de muitos casais jovens com os seus filhos. Igualmente forte e profético foi o testemunho da Beata Ana Kolesárová, jovem eslovaca que defendeu a própria dignidade contra a violência à custa da vida: um testemunho que infelizmente é relevante como nunca, pois a violência contra as mulheres é uma chaga aberta em todo o mundo.

Vi esperança em muitas pessoas que, silenciosamente, se ocupam e se preocupam com o próximo. Penso nas Irmãs Missionárias da Caridade do Centro Belém, em Bratislava, muito bem, irmãzinhas, que recebem os descartados da sociedade: rezam e servem, rezam e ajudam. E rezam muito e ajudam muito, sem pretensões. São as heroínas desta civilização. Gostaria que todos nós agradecêssemos à Madre Teresa e a estas religiosas: todos juntos aplaudamos estas boas religiosas! Elas acolhem os desabrigados. Penso na comunidade cigana e em todos aqueles que dedicam a eles num caminho de fraternidade e inclusão. Foi comovedor partilhar a festa da comunidade cigana: uma festa simples, que sabia a Evangelho. Os ciganos são nossos irmãos: devemos acolhê-los, devemos estar próximos como fazem os Padres salesianos ali em Bratislava, muito próximos dos ciganos.

Estimados irmãos e irmãs, esta esperança, esta esperança de Evangelho que pude ver na viagem, só pode ser realizada e concretizada se for declinada com outra palavra: juntos. A esperança nunca desilude, a esperança nunca vai sozinha, mas juntos. Em Budapeste e na Eslováquia encontramo-nos, juntos, com os diferentes ritos da Igreja católica, juntos com os nossos irmãos de outras Confissões cristãs, juntos com os irmãos Judeus, juntos com os crentes de outras religiões, juntos com os mais débeis. Este é o caminho, porque o futuro será de esperança se permanecermos juntos. Não sozinhos: isto é importante.

E depois desta viagem, no meu coração há um grande “obrigado”. Obrigado aos Bispos, obrigado às Autoridades civis; obrigado ao Presidente da Hungria e à Presidente da Eslováquia; obrigado a todos os colaboradores na organização; obrigado aos muitos voluntários; obrigado a todos os que rezaram. Por favor, acrescentai ainda outra oração, para que as sementes lançadas durante a Viagem deem bons frutos! Rezemos por isto.


Saudações:

Saúdo cordialmente os peregrinos de língua portuguesa e sobre cada um invoco as bênçãos do Senhor. Agradeço a quantos rezaram por esta minha viagem e, por favor, juntai uma oração mais para que as sementes então espalhadas produzam bons frutos. Que Nossa Senhora vos acompanhe e proteja, a vós todos e aos vossos entes queridos.


 

Resumo da catequese do Santo Padre:

Queridos irmãos e irmãs, na passada quarta-feira regressei a Roma da minha Visita Apostólica à Eslováquia, precedida pela Statio Orbis no dia 12 deste mês para a Missa de encerramento do Quinquagésimo Segundo Congresso Eucarístico Internacional, em Budapeste. Aqui se reuniu o povo santo de Deus diante do mistério da Eucaristia, da qual é gerado e continuamente regenerado para o caminho do amor humilde e desinteressado, do amor generoso e respeitador para com todos. À adoração eucarística do início, havia de corresponder a veneração da Padroeira nacional da Eslováquia, Nossa Senhora das Dores, no seu Santuário de Šaštin, última etapa da minha viagem. Esta tornou-se assim uma peregrinação de oração, mas também uma peregrinação às raízes e uma peregrinação de esperança. Uma peregrinação às raízes, que descem em profundidade até ao século Nono com a obra evangelizadora dos Santos Cirilo e Metódio; pude dar-me conta da força destas raízes na celebração da Divina Liturgia em rito bizantino, em Prešov. Nos cânticos, senti vibrar o coração do santo povo de Deus, forjado por tantos sofrimentos que padeceu pela fé. As raízes são garantia de futuro: delas se desenvolvem frondosos ramos de esperança. E eu vi tanta esperança nos olhos dos jovens e muitas outras pessoas que silenciosamente se ocupam e preocupam com o próximo. Mas esta esperança só se realiza e faz concreta, se nos dermos as mãos, se vivermos unidos. Esta é a estrada, porque o futuro será de esperança, se estivermos unidos.



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