quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Los niños que dieron una lección al Papa

Ide a anunciai a meus irmãos - Mateus 28. 7-10,16-20

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 30.11.2022

Natural cross immunity confirmed

AUDIÊNCIA GERAL (Texto)

 


PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL

Praça São Pedro

Quarta-feira, 30 de novembro de 2022



Catequeses sobre o discernimento 10. A consolação autêntica


Estimados irmãos e irmãs, bom dia!


Continuando a nossa reflexão sobre o discernimento, e em particular sobre a experiência espiritual chamada “consolação”, sobre a qual falámos na outra quarta-feira, perguntemo-nos: como reconhecer a verdadeira consolação? É uma pergunta muito importante para um bom discernimento, para não sermos enganados na busca do nosso verdadeiro bem.

Podemos encontrar alguns critérios num trecho dos Exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola.  «Se nos pensamentos tudo é bom – diz Santo Inácio - o princípio, o meio e o fim, e se tudo está orientado para o bem, este é um sinal do anjo bom. Por outro lado, pode ser que no decurso dos pensamentos se apresente algo mau, ou que distraia, ou menos bom do que aquilo que antes a alma se propusera fazer, ou algo que debilite a alma, que a torne inquieta, que a ponha em agitação e lhe tire a paz, lhe tira a tranquilidade e a calma que antes tinha: então, este é um sinal claro de que tais pensamentos vêm do espírito maligno» (n. 333). Pois é verdade: há uma verdadeira consolação, mas também há algumas consolações que não são verdadeiras. E por isso é preciso compreender bem o percurso da consolação: como vai e onde me leva? Se me levar a algo que não está bem, que não é bom, a consolação não é verdadeira, é “fingida”, digamos assim.

E estas são indicações preciosas, que merecem um breve comentário. O que significa que o princípio está orientado para o bem, como diz Santo Inácio de uma boa consolação? Por exemplo, tenho o pensamento de rezar, e observo que se acompanha ao afeto pelo Senhor e pelo próximo, convida a realizar gestos de generosidade, de caridade: é um bom princípio. No entanto, pode acontecer que aquele pensamento surja para evitar um trabalho ou uma tarefa que me foi confiada: sempre que devo lavar a louça ou limpar a casa, vem-me uma grande vontade de começar a rezar! Acontece isto nos conventos. Mas a oração não é uma fuga dos nossos afazeres; pelo contrário, é uma ajuda para realizar o bem que somos chamados a praticar, aqui e agora. Isto a propósito do princípio.

Em seguida há o meio: Santo Inácio dizia que o princípio, o meio e o fim devem ser bons. O princípio é este: tenho vontade de rezar para não lavar os pratos: vai, lava os pratos e depois vai rezar. Depois há o meio, ou seja, o que vem depois, o que se segue a tal pensamento. Permanecendo no exemplo anterior, se eu começar a rezar e, como faz o fariseu da parábola (cf. Lc 18, 9-14), tendo a agradar a mim mesmo e a desprezar os outros, talvez com um ânimo ressentido e azedo, então estes são sinais de que o espírito maligno utilizou aquele pensamento como chave de acesso para entrar no meu coração e para me transmitir os seus sentimentos. Se eu for rezar e me vier à mente o famoso fariseu – “dou-te graças, Senhor, porque eu rezo, não sou como os outros que não te procuram, não rezam” – aquela oração acaba mal. Aquela consolação de rezar é para se sentir um pavão diante de Deus. E este é o meio que não está bem.

E depois há o fim: o princípio, o meio e o fim. O fim é um aspeto que já encontramos, ou seja: para onde me leva um pensamento? Por exemplo, onde me leva o pensamento de rezar. Ou então, pode acontecer que eu trabalhe arduamente por uma obra boa e meritória, mas isto impele-me a deixar de rezar, porque estou atarefado com muitas coisas, descubro-me cada vez mais agressivo e zangado, considero que tudo depende de mim, a ponto de perder a confiança em Deus. Evidentemente, aqui há a ação do espírito maligno. Ponho-me a rezar, depois na oração sinto-me omnipotente, que tudo deve estar nas minhas mãos pois sou o único, a única que sabe levar em frente as situações: evidentemente nisto não há o bom espírito. É preciso examinar bem o percurso dos nossos sentimentos e o percurso dos bons sentimentos, da consolação, no momento em que quero fazer alguma coisa. Como é o princípio, como é o meio e como é o fim.

O estilo do inimigo - quando falamos do inimigo, falamos do diabo, pois o demónio existe, está presente! – o seu estilo, sabemo-lo, consiste em apresentar-se de maneira sorrateira e disfarçada: começa a partir daquilo que nos é mais querido e depois, pouco a pouco, atrai-nos a si: o mal entra secretamente, sem que a pessoa se aperceba. E, com o passar do tempo, a suavidade torna-se dureza: aquele pensamento revela-se pelo que realmente é.

Eis a importância deste paciente, mas indispensável exame sobre a origem e a verdade dos próprios pensamentos; é um convite a aprender com as experiências, com o que nos acontece, para não continuar a repetir os mesmos erros. Quanto mais nos conhecemos, mais sentimos por onde entra o espírito maligno, as suas “passwords”, as portas de entrada do nosso coração, que são os pontos onde somos mais sensíveis, de modo a prestar-lhes atenção no futuro. Cada um de nós tem os pontos mais sensíveis, os pontos mais débeis da própria personalidade: e por ali entra o espírito mau e leva-nos para a estrada não reta, ou tira-nos da verdadeira estrada certa. Vou rezar, mas tira-me da oração.

Os exemplos poderiam multiplicar-se à vontade, refletindo sobre os nossos dias. Por isso é tão importante o exame de consciência diário: antes de acabar o dia, paremos um pouco. O que aconteceu? Não nos jornais, não na vida: o que aconteceu no meu coração? O meu coração prestou atenção? Cresceu? Foi uma estrada que passou por cima tudo, sem o meu conhecimento? O que aconteceu no meu coração? E este exame é importante, trata-se do precioso esforço de reler a experiência sob um ponto de vista particular. É importante compreender o que acontece, é sinal de que a graça de Deus age em nós, ajudando-nos a crescer em liberdade e consciência. Não estamos sozinhos: é o Espírito Santo que está connosco. Vejamos como correram as coisas.

A consolação autêntica é uma espécie de confirmação de que estamos a cumprir o que Deus quer de nós, que percorremos os seus caminhos, ou seja, as veredas da vida, da alegria, da paz. Com efeito, o discernimento não é simplesmente sobre o bem, nem sobre o máximo bem possível, mas sobre o que é um bem para mim aqui e agora: é nisto que sou chamado a crescer, colocando limites a outras propostas, atraentes, mas irreais, para não ser enganado na busca do verdadeiro bem.

Irmãos e irmãs, é preciso entender, ir em frente na compreensão do que acontece no meu coração. E por isso é necessário o exame de consciência, para ver o que aconteceu hoje. “Hoje zanguei-me ali, não fiz aquilo…”: mas porquê? Ir além do porquê é procurar a raiz destes erros. “Mas, hoje fui feliz, porém estava aborrecido porque devia ajudar aquelas pessoas, mas no final senti-me satisfeito, satisfeita com aquela ajuda”: e há o Espírito Santo. Aprender a ler no livro do nosso coração o que aconteceu durante o dia. Fazei isto, apenas dois minutos, far-vos-á bem, vo-lo garanto.


Saudações:

Saúdo cordialmente os peregrinos de língua portuguesa, especialmente os grupos da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Cascavel, e da Paróquia Santo António, em Salir de Matos! Começamos o tempo de Advento, em preparação para a vinda de Jesus. É tempo propício para fazer um bom exame de consciência e, se encontramos algo que não está bem, pedir perdão ao Senhor e retomar o caminho certo. Que Deus vos abençoe e a Virgem Santa vos proteja!


Resumo da catequese do Santo Padre:

Continuando nossa reflexão sobre o discernimento, hoje nos perguntamos: Como reconhecer a autêntica consolação? Santo Inácio de Loiola nos dá alguns critérios, convidando-nos a verificar se, em nossos pensamentos, tudo – princípio, meio e fim – está orientado para o bem. Se isto acontece, é sinal de que vamos por bom caminho. Entretanto, se há algo que nos inquieta ou nos distrai do nosso bom propósito inicial, é indicação de que aquele pensamento não vem de Deus. É muito importante fazer pacientemente este exame sobre a origem e a autenticidade dos próprios pensamentos, pois quanto mais nos conhecemos, mais somos capazes de advertir a chegada de pensamentos que provêm do espírito mau e nos desviam dos nossos bons propósitos. Este exame de consciência quotidiano é fundamental, na medida em que nos ajuda a crescer na liberdade e a dar-nos conta de que a graça de Deus age em nós. A autêntica consolação é, portanto, uma espécie de confirmação de que estamos cumprindo a vontade de Deus em nossas vidas, de que estamos trilhando os caminhos d’Ele, que são caminhos de vida, alegria e paz.



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Audiência Geral 30 de novembro de 2022 Papa Francisco

Nicarágua proíbe procissão da Imaculada Conceição

 


MANÁGUA, 29 Nov. 22 / 02:42 pm (ACI).- O governo da Nicarágua proibiu a procissão da Imaculada Conceição, solenidade do dia 8 de dezembro.

"Queremos expressar nossa profunda tristeza por este fato que nos impede de expressar nossa fé em público", disse a paróquia São José de Tipitapa, da arquidiocese de Manágua, em comunicado publicado ontem (28) em sua página no Facebook.

A proibição é mais recente perseguição contra a Igreja pelo governo do presidente Daniel Ortega, ex-guerrilheiro que soma 29 anos no poder do país.

A advogada e pesquisadora Martha Patricia Molina publicou no começo do mês um relatório que mostra que a Igreja Católica na Nicarágua sofreu quase 400 ataques entre 2018 e 2022.

Além de ter expulsado o núncio apostólico, dom Waldemar Stanisław Sommertag, em março, o regime mantém em prisão domiciliar o bispo de Matagalpa, dom Rolando Álvarez. Vários padres estão presos na prisão de El Chipote, em Manágua, famosa como centro de tortura dos adversários do regime sandinista no poder na Nicarágua com alguma interrupção desde 1979.

O governo também fechou os meios de comunicação católicos e expulsou do país várias organizações católicas, como as Missionárias da Caridade, fundadas por Madre Teresa de Calcutá.

Padre Dulio Calero, pároco da Paróquia São José de Tipitapa, convidou os católicos a "continuar celebrando Nossa Senhora com fervor e devoção e a participar de cada uma das atividades para estes dias, colocando tudo sob sua proteção e intercessão materna ao nosso país e Igreja”.


(acidigital)

Qual é a sua missão neste mundo? (Mt 4,18-22) Palavra de Deus #469 | 30/...

Hoje Igreja celebra santo André apóstolo, a “ponte do Salvador”

 



REDAÇÃO CENTRAL, 30 Nov. 22 / 05:00 am (ACI).- Hoje (30), é celebrada a festa de santo André apóstolo, irmão de Pedro e patrono da Igreja Ortodoxa. As passagens dos Evangelhos que mostram como André aproximou algumas pessoas de Jesus lhe renderam o título de “ponte do Salvador”.

Santo André nasceu na Betsaida. De início, foi discípulo de João Batista e logo começou a seguir Jesus. Foi por intermédio dele que Pedro conheceu o Senhor. “Encontramos o Messias”, disse ao seu irmão.

Aparece ainda no episódio da multiplicação dos pães e dos peixes, quando indica a Jesus um jovem que tinha apenas cinco pães e dois peixes.

Além disso, ao lado de Filipe, dirige-se a alguns gregos e os leva a conhecer o Salvador.

A tradição assinala que, depois do pentecostes, o apóstolo André pregou em muitas regiões e foi crucificado na Acaia, Grécia. Diz-se que a cruz em que morreu tinha forma de “X”, a qual ficou conhecida popularmente como “cruz de Santo André”.

Esta cruz recebeu as seguintes palavras do apóstolo: “Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!”.

Santo André é também fundador da Igreja em Constantinopla, nome antigo da atual cidade do Istambul, na Turquia.

Em 30 de novembro de 2014, o papa Francisco, sucessor do Pedro, e o patriarca Bartolomeu, herdeiro de Santo André, renovaram na Turquia os laços de irmandade entre ambas as Igrejas.

Naquela ocasião, durante a homilia, Francisco dirigiu estas palavras ao patriarca: “Amado irmão, caríssimo irmão, estamos já a caminho, a caminho para a plena comunhão e já podemos viver sinais eloquentes de uma unidade real, embora ainda parcial. Isso nos conforta e sustenta na prossecução deste caminho”.

Por fim, declarou: “Temos a certeza de que, ao longo desta estrada, somos apoiados pela intercessão do Apóstolo André e do seu irmão Pedro, considerados pela tradição os fundadores das Igrejas de Constantinopla e de Roma. Imploramos de Deus o grande dom da unidade plena e a capacidade de o acolher nas nossas vidas. E não nos esqueçamos jamais de rezar uns pelos outros”.


(acidigital)

Laudes da Festa de Santo André, Apóstolo

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Horizontes da Memória - A História Continua (Descobrimentos) - 1997

COMO PERSONALIZAR UM CHINELO (Passo a Passo)

Excess deaths, mixed news, lack of data

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 29.11.2022

DIZEI AOS DE CORAÇÃO CANSADO - Isaías 35, 4ss

Papa Francisco concede entrevista à revista America Magazine

 


Papa com os jornalistas da revista "America Magazine" 


Francisco: “O catolicismo une o bom e o não tão bom. O povo de Deus é um só. Quando há polarização, entra uma mentalidade divisória, que privilegia uns e deixa de fora outros. O catolicismo está sempre em harmonia com as diferenças”.

Silvonei José, Bianca Fraccalvieri – Vatican News

O Papa Francisco concedeu uma entrevista à revista America Magazine, publicada nesta segunda-feira, 28 de novembro. Fundada pelos jesuítas em 1909, esta é primeira oportunidade da revista de poder falar face a face com o Papa. Já na introdução das perguntas uma constatação, que surpreende os leitores: o Papa sempre aparece alegre, feliz, mesmo no meio de crises e problemas. O que o faz tão feliz, tão sereno e alegre em seu ministério?


Francisco respondeu que não sabia que ele era sempre assim, acrescentando que quando está com as pessoas, está sempre feliz. Disse ainda que uma das coisas que para ele é difícil como Papa é não poder andar na rua, com as pessoas, porque ele não pode sair, é impossível andar na rua. Mas não vou dizer que estou feliz porque estou com a saúde boa – continuou -, ou porque me alimento bem, ou porque durmo bem, ou porque rezo muito. Estou feliz porque me sinto feliz, Deus me faz feliz, disse Francisco, acrescentando que confessa a cada 15 dias.


Falando em seguida sobre o reducionismo simplista que divide a realidade entre bons e maus, um tema que o Papa abordou no discurso ao Congresso dos EUA, há sete anos, afirmou que a polarização não é católica. Um católico não pode pensar de forma aut-aut e reduzi-lo tudo à polarização. A essência do católico é et-et. O catolicismo une o bom e o não tão bom. O povo de Deus é um só. Quando há polarização, entra uma mentalidade divisória, que privilegia uns e deixa de fora outros. O catolicismo está sempre em harmonia com as diferenças. Se observarmos como o Espírito Santo age, primeiro Ele faz desordem: pense na manhã de Pentecostes, a bagunça que foi feita ali. E então Ele traz a harmonia. O Espírito Santo na Igreja não reduz tudo a um único valor, mas faz a harmonia a partir das diferenças dos opostos. E esse é o espírito católico. Quanto mais polarização, mais você perde o espírito do catolicismo e cai em espíritos sectários.


Respondendo a uma perguntam sobre uma pesquisa feita em 2021 em quem os católicos confiavam como seus líderes na fé e na moral. Dos grupos que foram citados, a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos chegou em último lugar: apenas 20% dos católicos a consideraram "muito confiável". Os católicos classificaram melhor seus bispos locais: 29% os descreveram como "muito dignos de confiança".

Francisco disse que a pergunta é boa porque fala sobre os bispos, acrescentando que é enganoso fazer a conexão entre os católicos e a Conferência Episcopal. A Conferência Episcopal não é o pastor, o pastor é o bispo. Portanto, corre-se o risco de diminuir a autoridade do bispo quando se olha para uma Conferência Episcopal. A Conferência Episcopal é para unir os bispos, para trabalhar juntos, para discutir questões, para fazer planos pastorais. Mas cada bispo é o pastor. Não liquidifiquemos o poder episcopal, reduzindo-o ao poder da Conferência Episcopal. Porque é aí que as tendências lutam, mais de direita, mais de esquerda, mais daqui, mais de lá, e de alguma forma não há responsabilidade de carne e osso como a de seu bispo com seu povo, pastor, com seu povo. Franciso observou que Jesus não criou a conferência dos bispos, Jesus criou os bispos e cada bispo é o pastor de seu povo.


Outro tema tratado na conversa com America Magazine é a questão do aborto, um assunto muito politizado nos Estados Unidos. Francisco destacou que em qualquer livro de embriologia diz-se que um pouco antes do mês de concepção os órgãos do pequeno feto e o DNA já estão delineados. Antes mesmo que a mãe se dê conta disso. Portanto, é um ser humano vivo. Eu não digo uma pessoa, porque se discute sobre isso, mas um ser humano, afirmou o Papa, que fez duas perguntas: é justo eliminar um ser humano para resolver um problema? Segunda pergunta: é justo contratar um pistoleiro para resolver um problema? O problema é quando esta realidade de matar um ser humano se torna um problema político. Ou quando um pastor da igreja entra em uma categorização política. Sempre que um problema perde a pastoralidade – disse ainda Francisco -, esse problema se torna um problema político. E se torna mais político do que pastoral. Em outras palavras, que ninguém se aproprie desta verdade que é universal. Não pertence a uma ou outra parte. É universal. Quando vejo que um problema como este, que é um crime, adquire uma forte intensidade política, digo, há uma falta de cuidado pastoral na forma como abordamos este problema. Neste problema do aborto como em outros problemas, não devemos perder de vista o cuidado pastoral: um bispo é um pastor, uma diocese é o povo santo e fiel de Deus com seu pastor. Não podemos tratá-lo como se fosse uma questão civil.


Outro assunto tocado na entrevista é a questão dos abusos sexuais perpetrados por clérigos e que causou enormes danos à credibilidade da Igreja e ao seu esforço de evangelização.

O problema do abuso sexual é muito grave na sociedade, afirmou o Papa recordando que quando teve uma reunião com os presidentes das Conferências Episcopais há dois anos e meio, pediu estatísticas oficiais e 42-46% dos abusos ocorrem na família ou no bairro. Depois disso, no mundo do esporte, no mundo da educação e 3%, os padres católicos. Poder-se-ia dizer: "isso é bom, somos poucos". Não, se houvesse apenas um, é monstruoso. Uma das coisas mais monstruosas é o abuso de menores. O costume era aquele que ainda é usado nas famílias ou em algumas outras instituições: encobrir. A igreja fez uma escolha: não encobrir. E a partir daí, o progresso foi feito através de processos judiciais, através da criação da Comissão Pontifícia para a Tutela dos Menores. O grande é o Cardeal O'Malley, de Boston, que teve a mentalidade de institucionalizar isto dentro da Igreja.

Quando as pessoas honestas veem como a Igreja cuida dessa monstruosidade, elas veem que uma coisa é a Igreja e outra são os agressores que estão dentro da Igreja e que são punidos pela própria Igreja. O grande responsável por tomar estas decisões foi Bento XVI. Uma das coisas que mais me preocupa é a pedo-pornografia: que é filmada ao vivo: em que país é filmada? O que as autoridades desse país fazem que permite isso? É criminoso, criminoso, sublinhou.


A entrevista prossegue com perguntas sobre a Ucrânia, o racismo, o lugar da mulher na Igreja, sobre o comunismo e sobre a China.


Quanto à Ucrânia, o Pontífice respondeu o motivo pelo qual não pronuncia o nome de Putin: “Quando falo da Ucrânia, falo do povo mártir, de um povo martirizado. Se há um povo martirizado, há alguém que o martiriza. Quando falo da Ucrânia, falo da crueldade, porque tenho muita informação da crueldade das tropas. (...) Certamente quem invade é o Estado russo. Isso é claro. Às vezes busco não especificar para não ofender e condenar de modo geral, mesmo que se sabe quem estou condenando. Não é necessário dar nome e sobrenome”.

Francisco mencionou todo o trabalho diplomático que a Santa Sé vem fazendo dentro e fora do Vaticano, através de telefonemas e visitas de seus cardeais à Ucrânia: “A postura da Santa Sé é buscar a paz e buscar o entendimento. E a diplomacia da Santa Sé está se movendo nesta direção e está sempre disposta a uma mediação”.


O Papa também é questionado sobre o que diria aos afroamericanos que sofrem racismo e o escasso empenho que a Igreja nos Estados Unidos está demonstrando neste quesito: “Diria que estou próximo ao sofrimento que estão vivendo, que é um sofrimento racial. E aí quem de alguma maneira deveriam se aproximar mais são os bispos locais. A Igreja tem bispos descendentes de afroamericanos. (...) Porém diria aos católicos afroamericanos que o Papa está consciente de seu sofrimento, que lhes quero bem e que resistam, que não vão embora. O racismo é um pecado contra Deus, intolerável”.


Outro tema citado é o das mulheres e o motivo pelo qual não podem ser ordenadas. Francisco responde que se trata de um “problema teológico”. “Creio que amputamos o ser da Igreja se considerarmos somente a via da ministerialidade. O caminho não é a ministerialidade. (...) A Igreja é mais do que um ministério, é todo o povo de Deus. A Igreja é mulher. A Igreja é esposa”.

O Papa explica que há três princípios: o princípio petrino, que é a ministeriaidade. O princípio mariano, que é o do esponsalício da Igreja (“é mariano porque Maria é superior a Pedro e marca toda esta linha mística da Igreja mulher”). E o princípio administrativo, onde a Igreja já está engajada com mudanças, como vem promovendo na cúpula do Vaticano.

“Por que uma mulher não pode entrar nos ministérios, na ordenação? Porque o princípio petrino não previa isso. Sim, é preciso estar no princípio mariano, que é o mais importante. A mulher é mais, se assemelha mais à Igreja, que é mulher e que é esposa.”


Francisco respondeu ainda a quem o acusa de socialista, comunista e marxista: “Eu procuro seguir o Evangelho. Iluminam-me muito as bem-aventuranças, mas sobretudo o protocolo sobre o qual seremos julgados: Mateus 25. Tive sede e me destes de beber, estive preso e me visitastes, estive doente e cuidastes de mim. Jesus então era comunista? O problema que está por detrás disto é o reducionismo sociopolítico da mensagem evangélica. Atrás dessas bem-aventuranças e de Mateus 25 tem uma mensagem que é própria de Jesus. E isto é ser cristão. Os comunistas roubaram de nós alguns valores cristãos (risadas). Alguns outros, é um desastre o que estão fazendo”.


Quanto à China e o “silêncio” sobre os direitos humanos, Francisco respondeu que o problema não é silenciar, mas sim dialogar. “Com a China eu optei pelo caminho do diálogo. É lento, tem seus fracassos, tem seus êxitos, porém não encontro outro caminho. (...) O diálogo sempre abre portas. Sempre.”


A entrevista se encerra com uma pergunta sobre seus 10 anos de pontificado e o que teria feito de maneira diferente ou se há coisas de que se arrepende. A resposta começou em inglês: “All, all (tudo, tudo). Tudo diferente. Porém fiz o que o Espírito Santo ia me dizendo que tinha que fazer. E quando não o fiz, me equivoquei”.


(vaticannews)




Homilia Diária | Não existe santo soberbo! (Terça-feira da 1.ª Semana do...

Santo do Dia

 

Beato Dionísio da Natividade

RELIGIOSO, MÁRTIR, +1638

Celebrado A 29 De Novembro



Chamava-se Pierre Berthelot e nasceu na Flandres, onde hoje é a Bélgica, em 1600. Era navegador e, por vicissitudes várias, serviu a armada holandesa quando tinha vinte anos. Mas, em breve, trocou o reino da Holanda pelo de Portugal, onde foi nomeado cosmógrafo e piloto-mor.

Em Goa, tentou em vão ser jesuíta. Mas, em 1635, acabou por ser aceite na ordem carmelita, onde recebeu o nome de Dionísio da Natividade. Já carmelita, participou na defesa de Goa mas, em 1638, quando se dirigia a Samatra acompanhando uma embaixada real, foi apanhado pelos mouros que o quiseram forçar a aderir à religião islâmica. Seguia com ele o irmão Redento da Cruz. 

Os dois, com mais sessenta companheiros, resistiram até ao martírio que ocorreu nos finais desse mesmo ano.


Evangelho Quotidiano

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68






Laudes de Terça-feira da 1ª Semana do Advento

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Bate papo - 15/11-2022

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 28.11.2022

NA INFÂNCIA JÁ QUERIA SER FRADE FRANCISCANO | DOM MAGNUS HENRIQUE

Quando você será feliz? (Mt 8,5-11) Palavra de Deus #467 | 28/11 | Insti...

Nossa Senhora das Graças, a Virgem da Medalha Milagrosa




 REDAÇÃO CENTRAL, 27 Nov. 22 / 06:00 am (ACI).- “Fazei cunhar uma medalha conforme este modelo. Todos os que a usarem, trazendo-a ao pescoço, receberão grandes graças. Estas serão abundantes para aqueles que a usarem com confiança”, disse Nossa Senhora a santa Catarina Labouré, no dia 27 de novembro de 1830.

Foi nesse ano de 1830 que a Virgem Maria apareceu para a Irmã Catarina Labouré, da Congregação das Filhas da Caridade, primeiramente na noite de 18 de junho. Um anjo despertou a religiosa e a conduziu até a capela, onde encontrou a Mãe de Deus e conversou com ela por mais de duas horas, ao final da qual Maria lhe disse: “Voltarei, minha filha, porque tenho uma missão para te confiar”.

No dia 27 de novembro do mesmo ano, a Santíssima Virgem voltou a aparecer para Catarina. A Mãe de Deus estava com uma veste branca e manto azul. Conforme relatou a religiosa, era de uma “beleza indizível”. Os pés estavam sobre um globo branco e esmagavam uma serpente.

Suas mãos, à altura do coração, seguravam um pequeno globo de ouro, coroado com uma pequena cruz. Levava nos dedos anéis com pedras preciosas que brilhavam e iluminavam em toda direção.

A Virgem olhou para santa Catarina e lhe disse: “O globo que vês representa o mundo inteiro, especialmente a França e cada alma em particular. Estes raios são o símbolo das graças que Eu derramo sobre as pessoas que me pedem. As pérolas que não emitem raios são as graças das almas que não pedem”.

O globo de ouro que a Virgem Maria estava segurando se desvaneceu e seus braços se estenderam abertos, enquanto os raios de luz continuavam caindo sobre o globo branco dos pés.

Nesse momento, formou-se um quadro oval em torno de Nossa Senhora, com as seguintes palavras em letras douradas: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”.

Então, Maria pediu que Catarina mandasse cunhar a medalha, segundo o que estava vendo.

A aparição girou e no reverso estava a letra “M” encimada por uma cruz que tinha uma barra em sua base, a qual atravessava a letra. Embaixo figurava o coração de Jesus, circuncidado com uma coroa de espinhos, e o coração de Nossa Senhora, transpassado por uma espada. Ao redor havia doze estrelas.

A manifestação voltou a acontecer por volta do final de dezembro de 1830 e princípio de janeiro de 1831.

Em 1832, o bispo de Paris autorizou a cunhagem da medalha e assim se espalhou pelo mundo inteiro. Inicialmente a medalha era chamada “da Imaculada Conceição”, mas quando a devoção se expandiu e se produziram muitos milagres, foi chamada “Medalha Milagrosa”, como é conhecida até nossos dias.

Para celebrar este dia em que recordamos Nossa Senhora das Graças, confira a seguir a oração para pedir o auxílio da Virgem:

Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, do poder ilimitado que vos deu o vosso divino Filho sobre o seu coração adorável. Cheio de confiança na vossa intercessão, venho implorar o vosso auxílio. Tendes em vossas mãos a fonte de todas as graças que brotam do Coração amantíssimo de Jesus Cristo; abri-a em meu favor, concedendo-me a graça que ardentemente vos peço. Não quero ser o único por vós rejeitado; sois minha Mãe, sois a soberana do coração de vosso divino Filho.

Sim, ó virgem santa, não esqueçais as tristezas desta terra; lançai um olhar de vontade aos que estão no sofrimento, aos que não cessam de provar o cálice das amarguras da vida. Tende piedade dos que se amam e que estão separados pela discórdia, pela doença, pelo cárcere, pelo exílio ou pela morte. Tende piedade dos que choram dos que suplicam e dai a todos o conforto, a esperança e a paz! Atendei, pois, à minha humilde súplica e alcançai-me as graças que agora fervorosamente vos peço por intermédio de vossa santa Medalha Milagrosa!

Amém.

(acidigital)

Hoje é celebrada santa Catarina Labouré, vidente da Medalha Milagrosa

 



REDAÇÃO CENTRAL, 28 Nov. 22 / 05:00 am (ACI).- Hoje (28), a Igreja celebra santa Catarina Labouré, vidente da Medalha Milagrosa, a quem a Virgem disse: “Deus quer te confiar uma missão; te custará trabalho, mas vencerás se pensar que o fará para a glória de Deus”.

Santa Catarina Labouré nasceu na França em 1806, em uma família camponesa. Ficou órfã de mãe aos nove anos e pediu à Virgem que fosse sua mãe. Sua irmã foi admitida como religiosa vicentina e Catarina teve que se ocupar das tarefas do lar e, por isso, não pôde aprender a ler nem escrever.

Mais tarde, pediu ao seu pai que permitisse que ela se tornasse religiosa em um convento, mas ele negou. Então, pedia ao Senhor que lhe concedesse este desejo. Tempos depois, viu em sonhos um sacerdote idoso que lhe disse: “um dia irá me ajudar a cuidar dos enfermos”.

Aos 24 anos, visitou sua irmã religiosa e, no convento, viu a imagem de São Vicente de Paulo e percebeu que ele era o sacerdote que viu em seus sonhos. Desde então, propôs-se a ser religiosa vicentina e não se deteve até ser aceita na comunidade.

Foi enviada a Paris, onde realizou os ofícios mais humildes e esteve cuidou dos idosos da enfermaria. Em 27 de novembro de 1830, a Virgem Maria apareceu a ela na capela do convento e lhe pediu que cunhasse a Medalha de acordo com o que estava vendo na aparição.

Com o tempo e diante da intercessão do confessor da santa, o arcebispo de Paris permitiu que se fabricasse a medalha e começaram os milagres, tal como a Virgem havia prometido.

Com a morte de seu confessor, que sabia tudo sobre as aparições, substituiu-o outro que, ao escutar os fatos extraordinários, não a compreendeu. Enquanto isso, santa Catarina guardava em segredo sua história com a Virgem até que lhe renovaram o confessor.

A santa sabia que se aproximava o tempo de partir e, depois de pedir o conselho à Virgem, confiou seu segredo à superiora, que conseguiu que fosse erguida no altar uma estátua que perpetuasse a recordação das aparições.

Partiu para a Casa do Pai aos 70 anos, em 31 de dezembro de 1876. Quando abriram a sua sepultura, 56 anos depois, para o reconhecimento oficial de suas relíquias, encontraram seu corpo incorrupto. Foi beatificada por Pio XI, em 1933, e canonizada por Pio XII, em 1947.


(acidigital)

Laudes de Segunda-feira da 1ª Semana do Advento

sábado, 26 de novembro de 2022

Christmas Gift Wrapping Ideas (tutorial) | I.Sasaki Original

Reflexão para o 1º Domingo do Advento

 



Vivamos de modo feliz, alegre, fazendo o que o Senhor nos pediu, sem outra preocupação a não ser amar e servir.

Padre Cesar Augusto, SJ – Vatican News

Iniciamos um novo ano litúrgico e, com ele, nova oportunidade para colocarmos nossa vida de acordo com a mensagem cristã extraída da Sagrada Escritura.

O Evangelho de hoje nos fala da segunda vinda de Jesus. O tempo do Advento, que ora iniciamos, tem o objetivo de nos preparar para essa segunda vinda. É verdade que tudo nos leva a nos preparamos para o Natal, mas a liturgia deseja, de modo especial, nos preparar para o encontro definitivo com Cristo, cuja celebração natalina também tem idêntico objetivo.

No Evangelho, Jesus nos diz que é no dia a dia que Deus vem ao nosso encontro, como aconteceu na época de Noé. Apesar de se comentar que aquele tempo chegava ao seu fim, nem todos acreditavam e até zombavam dos que levaram a notícia a sério.

Também nós estamos em um mundo onde as coisas terminam, até o ser humano se extingue! Portanto estamos em um mundo que tem seu fim e para tal deveremos nos preparar.  Se meus antepassados já não mais existem, se pessoas que eu conheci já não mais estão sobre a terra, devo me preparar porque minha hora, meu momento vai chegar. Essa preparação não deve ser de modo estático ou trágico como algumas pessoas pensam, mas de modo dinâmico, dentro da vida diária, sem se fazer nada de especial, apenas praticando os ensinamentos do Senhor, amando a Deus e ao próximo. Nosso fim, nossa morte é certa e inevitável. Da morte ninguém escapa, é uma certeza! Apenas não sabemos quando e nem como.

Por isso é importante que estejamos preparados para esse momento que eternizará nossa existência.

Lembro-me de uma brincadeira de criança chamada “brincar de estátua”. As crianças estão pulando, dançando, fazendo qualquer coisa e aí o coleguinha grita “estátua” e todos deverão permanecer paralizados, como estavam quando ouviram o grito “estátua”. Também assim será o momento do encontro com Deus. Quando o Senhor nos chamar, quando disser “estátua”, não haverá possibilidade alguma de mudança, mas nos apresentaremos a Ele como fomos encontrados. Portanto aquele ditado que diz “Para onde a árvore pende, para lá cairá”, é uma grande verdade.

Aquele será o dia da nossa realidade, quando não mais poderemos mudar de coisas. Ao preencher a última página no livro de nossa existência, tudo estará consumado. Tudo estará nas mãos de Deus.

Portanto, vivamos de modo feliz, alegre, fazendo o que o Senhor nos pediu, sem outra preocupação a não ser amar e servir.

Nossa vida, nossa saúde, nossos dons e bens, intelectuais, espirituais e materiais deverão ser colocados à disposição de Deus, ou seja, das pessoas que Ele colocou em nossa vida, para que sejam felizes, para que O conheçam e O amem. Isso será eternizado quando chegar ao fim nossa participação neste mundo. Não sirvamos de nossa vida e dos bens que possuímos para nossa própria ruína. Deus nos criou livres e assim nos deixa viver. Sejamos responsáveis!

Poderíamos nos perguntar: Meu marido, minha mulher, meu filho, minha filha, meu pai, minha mãe, meu irmão, minha irmã, meu amigo, minha amiga, meu companheiro, minha companheira, enfim essas pessoas que Deus colocou por um tempo em minha vida, se tornaram mais felizes porque conviveram comigo ou minha presença foi ocasião de desilusão e fracasso? Aí já está o nosso juízo. Minha vida valeu? Ainda há tempo! Estamos vivos! Poderemos mudar!


(vaticannews)



25 novembre 2022: Le donne vaticane per la gionata Internazionale contro...




Papa: o modo que tratamos o corpo da mulher revela nosso nível de humanidade

Um vídeo especial produzido pelo Vatican News repropõe a reflexão feita por Francisco durante homilia de 1° de janeiro de 2020, Dia da Paz e Solenidade de Maria Santíssima, Mãe de Deus. Palavras contundentes que ganham força neste dia dedicado à eliminação da violência contra as mulheres.

Andressa Collet - Vatican News

"O renascimento da humanidade começou pela mulher. As mulheres são fontes de vida; e, no entanto, são continuamente ofendidas, espancadas, violentadas, induzidas a se prostituir e a suprimir a vida que trazem no seio. Toda a violência infligida à mulher é profanação de Deus, nascido de uma mulher."
“Pelo modo como tratamos o corpo da mulher, vê-se o nosso nível de humanidade.”

Assim o Papa Francisco, na missa pela Solenidade de Maria Santíssima, Mãe de Deus, e Dia Mundial da Paz,  de 1° de janeiro de 2020, convidou a nos aproximarmos de Nossa Senhora, mãe e mulher, que teceu a humanidade de Deus: "se quisermos tecer de humanidade a trama dos nossos dias, devemos recomeçar da mulher", acrescentou ainda o Pontífice em homilia. Palavras contundentes ao recordar das mulheres violentadas que ganham força neste 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, instituído pela ONU.

A campanha brasileira "Una-se"

Em uma ação dentro dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas – uma iniciativa internacional encabeçada pelo secretário-geral das Nações Unidas desde 2008 – a ONU Brasil começou no último domingo (20), Dia da Consciência Negra, a campanha “Una-se! O Brasil das Mulheres". Até o dia 10 de dezembro, as agências que fazem parte da ONU Brasil mobilizarão governos, parlamentos, sistema de justiça, empresas e sociedade civil para debater e construir "o Brasil das mulheres", um país que seja diverso, justo e seguro, onde todas as mulheres e meninas possam viver suas vidas livres de violência e de discriminação.
“A violência contra as mulheres e as meninas é uma grave violação de direitos humanos. Precisamos escutar e fazer ecoar as vozes das mulheres defensoras de direitos humanos, que têm trabalhado arduamente, em todos os lugares, para que todas as mulheres e meninas vivam suas vidas livres de violência", afirma a coordenadora residente das Nações Unidas no Brasil, Silvia Rucks.

Enfrentamento e prevenção: Lei Maria da Penha

Entre os mecanismos de enfrentamento e prevenção à violência que devem ser celebrados através da campanha, destaca-se a Lei Maria da Penha, a mais importante legislação sobre violência contra mulheres no país. A Lei Maria da Penha é um dos maiores exemplos do esforço coletivo de feministas e defensoras de direitos humanos e trouxe inúmeros avanços no país.
Outro exemplo importante é a decisão do Supremo Tribunal Federal de 2019, que prevê maior proteção a mulheres lésbicas, bissexuais, trans e travestis contra discriminação com base em orientação sexual e identidade de gênero, por analogia ao crime de racismo. De grande importância é também a decisão do STF de 2022, que estabeleceu jurisprudência para a aplicação da Lei Maria da Penha para mulheres trans e travestis.
Apesar dos avanços, ainda existem lacunas na proteção integral de direitos humanos de todas as mulheres e meninas no Brasil. As leis existentes não abarcam contextos de violência contra mulheres no ambiente de trabalho, nos meios de comunicação, contra as ativistas que defendem direitos humanos, em contextos de deslocamento, sejam eles forçados ou voluntários, ou nos casos de violência perpetrada por atores estatais.
"A violência contra mulheres e meninas não afeta todas elas da mesma forma. Por isso, precisamos de soluções e iniciativas específicas para que possamos construir esse Brasil das mulheres, que seja realmente de todas as mulheres e meninas", completa Silvia Rucks.


(vaticannews)

Papa escreve aos ucranianos: todos os dias lágrimas e sangue. Sua dor é minha dor

 




Nove meses após a agressão russa em Kiev, Francisco envia uma carta na qual expressa sofrimento e proximidade à população que ele descreve como "nobre e mártir". O Pontífice expressa sua angústia por todas as crianças mortas: "Em cada uma delas a humanidade inteira é derrotada". Depois dirige-se às mulheres, viúvas e vítimas de violências, soldados, jovens, voluntários, sacerdotes: "Na cruz de Jesus vejo vocês que sofrem o terror desencadeado por esta agressão"

Salvatore Cernuzio – Vatican News


Na carta que o Papa enviou ao povo da Ucrânia há o afeto do pai que chora junto com seus filhos e há a dor do pastor que vê um povo atormentado pela "destruição e dor, fome, sede e frio" . Exatamente nove meses após o desencadeamento da " absurda loucura da guerra", após mais de uma centena de apelos públicos pelo país "martirizado", Francisco assina uma missiva dirigida diretamente a todos os ucranianos. Todos: as mulheres, as vítimas de violência ou viúvas de guerra; jovens que foram para a guerra; idosos que ficaram sozinhos; os refugiados e os deslocados; os voluntários e os sacerdotes, as autoridades do país.


(vaticannews)

Catequista dá dicas de como falar do Advento com as crianças


 Natalia Zimbrão

REDAÇÃO CENTRAL, 25 Nov. 22 / 03:13 pm (ACI).- No domingo (27) começa o Advento, quando a Igreja se prepara para o Natal. Trata-se, segundo o catequista Wanderson Saavedra de um “tempo muito importante para a catequese, tempo de falar com as crianças sobre Cristo que vem habitar entre nós, de preparação para a chegada do Salvador”. Para isso, deu algumas dicas de como abordar esse tema na catequese infantil.

Wanderson Saavedra é catequista na paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Luziânia (GO), coordenador da Iniciação à Vida Cristã na diocese de Luziânia e secretário da Comissão para Animação Bíblico-Catequética do Regional Centro-Oeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em janeiro deste ano, foi instituído no ministério de catequista pelo papa Francisco em missa celebrada na basílica de São Pedro, no Vaticano.

Segundo as Normas Gerais para o Ano Litúrgico e o Calendário, da congregação para o Culto Divino: “O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda do Cristo no fim dos tempos. Por este duplo motivo, o Tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa e alegre expectativa”.

Assim, nas duas primeiras semanas do Advento, reflete-se sobre a vinda do Senhor quando ocorrer o fim dos tempos, enquanto nas duas seguintes se reflete sobre o nascimento de Jesus no Natal.

Nesse tempo, a cor litúrgica é o roxo como símbolo de preparação e penitência. A exceção é o terceiro domingo do Advento, também chamado Domingo Gaudete (da alegria), quando se pode usar a cor rósea e a Igreja convida os fiéis a se alegrarem porque está próxima a vinda do Senhor. Além disso, neste tempo litúrgico não é entoado o hino do Glória, a fim de expressar essa característica de preparação e penitência.

A Instrução Geral do Missal Romano também dá indicações em relação à ornamentação da Igreja e ao uso do órgão e outros instrumentos musicais nas missas e determina que ambos se façam “com a moderação que convém à índole deste tempo, de modo a não antecipar a plena alegria do Natal do Senhor”.  

Para Saavedra, “falar para as crianças do Cristo que está chegando, que vem habitar entre nós é muito interessante. É um tempo de esperança, de preparação. Quando você começa a trabalhar na catequese esses pequenos passos da esperança, do Salvador que está para chegar, fica uma catequese muito tranquila, muito mais serena”, disse. Ele destacou a importância de abordar o tema de “uma forma mais vivencial”, a fim de que as crianças possam “perceber que este é um tempo próprio, é um momento de espera”.

Segundo o catequista, uma maneira para falar sobre o Advento na catequese infantil é “fazer alguns trabalhos manuais” e “o primeiro deles é o presépio”. “É muito rico trabalharmos na catequese durante esse tempo o presépio, a preparação. A cada encontro, você vai acrescentando algum detalhe e as crianças vão trabalhando essa expectativa da espera”, disse.

Outra dica dada por Saavedra é utilizar a coroa do Advento. “Podemos trabalhar com as crianças a confecção da coroa, explicando todos os seus significados, dizer porque a cada final de semana se acende uma vela”. Segundo ele, essa abordagem gera também uma “conexão entre catequese e liturgia”. “É tão interessante quando fazemos esses trabalhos com as crianças nos encontros que, quando elas chegam à celebração da missa, elas lembram”, disse.

Também é possível propor às crianças “compromissos semanais”. “Em cada encontro, temos compromissos que o próprio evangelho nos pede, como a questão da esperança, do anúncio de Jesus, da caridade. Então, o catequista pode propor como viver isso em família, fazer momentos de oração, pequenos gestos. E, no encontro seguinte, a criança relata como foi. Isso sempre baseado no evangelho que foi trabalho nesse período do Advento”, sugeriu.

Wanderson Saavedra destacou ainda a importância de envolver as famílias, por exemplo, com “encontros familiares voltados para o nascimento de Cristo”. “Por causa da pandemia, tivemos uma pausa, mas aqui costumamos fazer o sarau de Natal, com encenação com as crianças, a presença das famílias e eles se sentem muito próximos”, contou.

Além disso, afirmou, “devemos trabalhar a questão do Advento dentro das famílias usando a novena de Natal”, que “traz um aspecto muito rico sobre a vinda de Cristo”. O catequista disse que as crianças “gostam de fazer esses momentos e de estar à frente”. Segundo ele, “muitas vezes, acaba que a própria criança catequiza a família e consegue passar essa mensagem tão linda do Natal”.

Por fim, Saavedra afirmou que, além de pensar nas crianças, os catequistas devem também estar atentos a si próprios, pois “para preparar as crianças, é preciso primeiro estar preparado”. “Nós, como catequistas, precisamos ter esse discernimento, estarmos preparados. Para as crianças, falamos muito que Cristo vai nascer, que Ele está conosco. Mas, e nós? Precisamos nos preparar e o Advento é isso, esse momento de espera, de preparação, de anúncio que o nosso Salvador está para chegar”.


(acidigital)

Cardeal Zen condenado a pagar multa por defender manifestantes pró-democracia em Hong Kong




Diego López Marina | ACI Prensa

HONG KONG, 25 Nov. 22 / 04:14 pm (ACI).- O cardeal Joseph Zen Ze-kiun, bispo emérito de Hong Kong, foi condenado hoje (25) a pagar uma multa de US$ 500 (cerca de R$ 2,7 mil) por irregularidades no Fundo de Ajuda Humanitária 612, criado para pagar despesas médicas e legais dos ativistas que participaram das manifestações pró-democracia em 2019.

O Fundo 612 cessou suas funções em outubro de 2021. Segundo o regime comunista chinês, a organização beneficente não estava devidamente registrada de acordo com a Portaria das Sociedades.

O cardeal, que compareceu ao Tribunal de Magistrados de West Kowloon com uma bengala, negou as acusações.

Após a sentença, o cardeal Zen disse aos repórteres que a decisão não deveria ser vinculada às liberdades religiosas da cidade.

“Vi muitas pessoas no exterior preocupadas com a prisão de um cardeal. Não está relacionado com a liberdade religiosa. Eu sou parte do fundo. (Hong Kong) não sofreu danos à sua liberdade religiosa", disse ele, segundo a CNN.

“Sou apenas um cidadão de Hong Kong que apoia a prestação de assistência humanitária”, acrescentou.

O julgamento contra o cardeal, realizado entre setembro e novembro, incidiu sobre se era necessário que os administradores da organização pedissem o registro do fundo entre 2019 e 2021.

Inicialmente, todos eles foram acusados ​​pela controversa lei de segurança nacional da China de conluio com forças estrangeiras, o que poderia acarretar a pena máxima de prisão perpétua.

As acusações foram retiradas e os réus enfrentaram uma acusação menor de acordo com a Portaria das Sociedades, uma lei centenária da época colonial que pune com multas de até US$ 1,27 mil (cerca de R$ 6,9 mil), mas não com prisão para réus primários.

A juíza Ada Yim não aplicou a pena máxima e disse no julgamento que o fundo "tinha objetivos políticos e, portanto, não foi criado apenas para fins de caridade".

O cardeal e os outros administradores do fundo foram condenados em maio junto com outros ativistas pela democracia sob a estrita lei de segurança nacional de Hong Kong e libertados sob fiança pouco tempo depois.

Desde a imposição da lei de segurança nacional, a maioria dos líderes pró-democracia da cidade foi presa ou exilada, enquanto vários meios de comunicação e ONGs foram fechados.

O cardeal Zen é um defensor da liberdade religiosa e da democracia e um forte crítico do acordo assinado em 2018 pela Santa Sé e a China sobre a nomeação de bispos.


(acidigital)

Laudes de Sábado da 34ª Semana do Tempo Comum

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Minuto (ou mais) com Glorinha #80: Tipos de caviar e curiosidades

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 25.11.2022

Tempero caseiro completo / pode usar para todo tipo de comida

ESPEREI, ESPEREI NO SENHOR - CAMINHO NEOCATECUMENAL

A paciência vale mais que a força (Lc 21,29-33) Palavra de Deus #464 | 2...

Hoje é celebrada santa Catarina de Alexalandria, padroeira das solteiras e estudantes

 


REDAÇÃO CENTRAL, 25 Nov. 22 / 05:00 am (ACI).- “Senhor Jesus, suplico-te me escute, a mim e a quantos na hora de sua morte, recordando meu martírio, invoquem teu nome!”, disse santa Catarina de Alexandria antes de morrer e depois de converter muitos romanos eruditos, conforme assinala a tradição. Esta valente mulher é padroeira das solteiras e das estudantes e sua festa é celebrada hoje (25).

Segundo conta a tradição, a santa era filha do Rei Costus e desde muito pequena estudou as artes liberais. Mais tarde, ficou órfã.

Por volta do ano 310, o imperador Maximino ordenou que fossem oferecidos sacrifícios aos deuses, castigando duramente os que se recusavam.

Santa Catarina se apresentou diante de Maximino e debateu com ele sobre o criador do mundo e as leis que o regem. O imperador, impressionado por sua beleza e sabedoria, mandou chamar secretamente os mais sábios do império.

Catarina se dedicou profundamente à oração e os eruditos não só ficaram atônitos com os argumentos irrebatíveis da jovem, mas também se converteram ao cristianismo.

O tirano imperador se encheu de cólera e os condenou à fogueira. Em seguida, Maximino propôs a Catarina que fosse sua primeira dama, mas ela recusou. Por isso, foi açoitada e trancada em um calabouço sem comer.

A imperatriz e o general Porfírio ficaram surpresos ao ver a prisão iluminada por anjos que curavam as feridas de santa Catarina, a qual lhes falou da doutrina cristã e os converteu, junto a muitos soldados.

O imperador, por sua vez, lhe propôs ser rainha, mas a santa escolheu seguir consagrada a Cristo e recusou oferecer sacrifícios a deuses pagãos. Então, os prefeitos do imperador idealizaram rodas com pregos e lâminas para matá-la, mas Catarina orou e a máquina se desfez em mil pedaços. Algumas histórias assinalam que o objeto foi destruído por um raio.

A imperatriz recriminou o imperador por sua crueldade, ele ficou furioso e ordenou que cortassem os seios e a cabeça dela. O general Porfírio enterrou o corpo e foi até Maximino. Então, reconheceu que ele também era cristão, assim como a maioria dos presentes. O tirano, cego de ira, mandou degolar todos.

O imperador tentou outra vez seduzir Catarina e lhe ofereceu compartilhar o trono, mas foi novamente rechaçado. Desta maneira, Catarina foi condenada à morte. Uma espada cortou sua cabeça e os anjos transladaram seu corpo ao Monte Sinai.

Nesse lugar, onde Moisés falou com Deus na sarça ardente, no século IV, a imperatriz Helena mandou construir uma capela. Dois séculos mais tarde, o Imperador Justiniano erigiu o Mosteiro de Santa Catarina, considerado o mosteiro cristão mais antigo do mundo. No ano 2000, são João Paulo II iniciou ali sua peregrinação jubilar pela Terra Santa.

No Brasil, foi homenageada com o estado de Santa Catarina, que tem a virgem mártir como padroeira.


(acidigital)

Laudes de Sexta-feira da 34ª Semana do Tempo Comum

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Lab leak conspiracy theory

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Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 15.07.2022

Semana do Papa, 450 anos da Ordem Hospitaleira e COP27

TODA VEZ QUE VOU NO CEMITÉRIO LEMBRO DISSO | Pe. Gabriel Vila Verde

10 Minutos com Jesus. Expectativa (24-11-22)

Hoje celebramos 117 santos mártires assassinados por ódio a fé no Vietnã

 



REDAÇÃO CENTRAL, 24 Nov. 22 / 05:00 am (ACI).- Por volta do século XVI, a evangelização chegou ao Vietnã e muitos a acolheram com alegria, mas rapidamente também teve início a perseguição aos cristãos.

Foi assim que durante séculos milhares de vietnamitas foram martirizados, entre eles bispos, sacerdotes, religiosos e leigos.

Muitos deles foram enterrados de forma anônima, mas sua lembrança permanece viva no espírito da comunidade católica.

Deste grupo de valentes cristãos, 117 católicos, cujos nomes foram identificados, foram canonizados por São João Paulo II em 1988 e sua festa é celebrada neste dia 24 de novembro.

Destes, 75 foram decapitados, 22 estrangulados, 6 queimados vivos, 5 condenados a esquartejamento e 9 foram condenados a morrer no cárcere com torturas.

Os 117 mártires do Vietnã, entre os quais também havia missionários espanhóis e franceses, são:


1. André DUNG-LAC, Sacerdote 21-12-1839

2. Domingos HENARES, Bispo O.P. 25-06-1838

3. Clemente Inácio DELGADO CEBRIAN, Bispo O.P. 12-07-1838

4. Pedro Rosa Úrsula BORIE, Bispo M.E.P. 24-11-1838

5. José Maria DIAZ SANJURJO, Bispo O.P. 20-07-1857

6. Melchior GARCIA SAMPEDRO SUAREZ, Bispo O.P. 28-07-1858

7. Jerônimo HERMOSILLA, Bispo O.P. O1-11-1861

8. Valentim BERRIO OCHOA, Bispo O.P. 01-11-1861

9. Estevão Teodoro CUENOT, Bispo M.E.P. 14-11-1861

10. Francisco GIL DE FEDERICH, Sacerdote O.P. 22-O1-1745

11. Mateus ALONSO LECINIANA, Sacerdote O.P. 22-O1-1745

12. Jacinto CASTANEDA, Sacerdote O.P. 07-11-1773

13. Vicente LE OUANG LIEM, Sacerdote O.P. 07-11-1773

14. Emanuel NGUYEN VAN TRIEU, Sacerdote 17-09-1798

15. João DAT, Sacerdote 28-10-1798

16. Pedro LE TuY, Sacerdote 11-10-1833

17. Francisco Isidoro GAGELIN, Sacerdote M.E.P. 17-10-1833

18. José MARCHAND, Sacerdote M.E.P. 30-11-1835

19. João Carlos CORNAY, Sacerdote M.E.P. 20-09-1837

20. Vicente DO YEN, Sacerdote O.P. 30-06-1838

21. Pedro NGUYEN BA TUAN, Sacerdote 15-07-1838

22. José FERNANDEZ, Sacerdote O.P. 24-07-1838

23. Bernardo VU VAN DUE, Sacerdote 01-08-1838

24. Domingos NGUYEN VAN HANH (DIEU), Sacerdote O.P. 01-08-1838

25. Santiago Do MAI NAM, Sacerdote 12-08-1838

26. José DANG DINH (NIEN) VIEN, Sacerdote 21-08-1838

27. Pedro NGUYEN VAN TU, Sacerdote O.P. 05-09-1838

28. Francisco JACCARD, Sacerdote M.E.P. 21-09-1838

29. Vicente NGUYEN THE DIEM, Sacerdote 24-11-1838

30. Pedro VO BANG KHOA, Sacerdote 24-11-1838

31. Domingos TUOC, Sacerdote O.P. 02-04-1839

32. Tomás DINH VIET Du, Sacerdote O.P. 26-11-1839

33. Domingos NGUYEN VAN (DOAN) XUYEN, Sacerdote O.P. 26-11-1839

34. Pedro PHAM VAN TIZI, Sacerdote 21-12-1839

35. Paulo PHAN KHAc KHOAN, Sacerdote 28-04-1840

36. José DO QUANG HIEN, Sacerdote O.P. 09-05-1840

37. Lucas Vu BA LOAN, Sacerdote 05-06-1840

38. Domingos TRACH (DOAI), Sacerdote O.P. 18-09-1840

39. Paulo NGUYEN NGAN, Sacerdote 08-11-1840

40. José NGUYEN DINH NGHI, Sacerdote 08-11-1840

41. Martinho TA Duc THINH, Sacerdote 08-11-1840

42. Pedro KHANH, Sacerdote 12-07-1842

43. Agostinho SCHOEFFLER, Sacerdote M.E.P. 01-05-1851

44. João Luís BONNARD, Sacerdote M.E.P. 01-05-1852

45. Felipe PHAN VAN MINH, Sacerdote 03-07-1853

46. Lourenço NGUYEN VAN HUONG, Sacerdote 27-04-1856

47. Paulo LE BAo TINH, Sacerdote 06-04-1857

48. Domingos MAU, Sacerdote O.P. 05-11-1858

49. Paulo LE VAN Loc, Sacerdote 13-02-1859

50. Domingos CAM, Sacerdote T.O.P. 11-03-1859

51. Pedro DOAN LONG QUY, Sacerdote 31-07-1859

52. Pedro Francisco NERON, Sacerdote M.E.P. 03-11-1860

53. Tomás KHUONG, Sacerdote T.O.P. 30-01-1861

54. João Teofano VENARD, Sacerdote M.E.P. 02-02-1861

55. Pedro NGUYEN VAN Luu, Sacerdote 07-04-1861

56. José TUAN, Sacerdote O.P. 30-04-1861

57. João DOAN TRINH HOAN, Sacerdote 26-05-1861

58. Pedro ALMATO RIBERA, Sacerdote O.P. 01-11-1861

59. Paulo TONG VIET BUONG, Leigo 23-10-1833

60. André TRAN VAN THONG, Leigo 28-11-1835

61. Francisco Javier CAN, Catequista 20-11-1837

62. Francisco DO VAN (HIEN) CHIEU, Catequista 25-06-1838

63. José NGUYEN DINH UPEN, Catequista T.O.P. 03-07-1838

64. Pedro NGUYEN DicH, Leigo 12-08-1838

65. Miguel NGUYEN HUY MY, Leigo 12-08-1838

66. José HOANG LUONG CANH, Leigo T.O.P. 05-09-1838

67. Tomás TRAN VAN THIEN, Seminarista 21-09-1838

68. Pedro TRUONG VAN DUONG, Catequista 18-12-1838

69. Paulo NGUYEN VAN MY, Catequista 18-12-1838

70. Pedro VU VAN TRUAT, Catequista 18-12-1838

71. Agostinho PHAN VIET Huy, Leigo 13-06-1839

72. Nicolau BUI DUC THE, Leigo 13-06-1839

73. Domingos (Nicolau) DINH DAT, Leigo 18-07-1839

74. Tomás NGUYEN VAN DE, Leigo T.O.P. 19-12-1839

75. Francisco Javier HA THONG MAU, Catequista T.O.P. 19-12-1839

76. Agostinho NGUYEN VAN MOI, Leigo T.O.P. 19-12-1839

77. Domingos Bui VAN UY, Catequista T.O.P. 19-12-1839

78. Estevão NGUYEN VAN VINTI, Leigo T.O.P. 19-12-1839

79. Pedro NGUYEN VAN HIEU, Catequista 28-04-1840

80. João Batista DINH VAN THANH, Catequista 28-04-1840

81. Antônio NGUYEN HUU (NAM) QUYNH, Leigo 10-07-1840

82. Pedro NGUYEN KHAC Tu, Catequista 10-07-1840

83. Tomás TOAN, Catequista T.O.P. 21-07-1840

84. João Batista CON, Leigo 08-11-1840

85. Martinho THO, Leigo 08-11-1840

86. Simão PHAN DAc HOA, Leigo 12-12-1840

87. Inês LE THi THANH (DE), Leiga 12-07-1841

88. Mateus LE VAN GAM, Leigo 11-05-1847

89. José NGUYEN VAN Luu, Catequista 02-05-1854

90. André NGUYEN Kim THONG (NAM THUONG), Catequista 15-07-1855

91. Miguel Ho DINH HY, Leigo 22-05-1857

92. Pedro DOAN VAN VAN, Catequista 25-05-1857

93. Francisco PHAN VAN TRUNG, Leigo 06-10-1858

94. Domingos PHAM THONG (AN) KHAM, Leigo T.O.P. 13-01-1859

95. Lucas PHAM THONG (CAI) THIN, Leigo 13-01-1859

96. José PHAM THONG (CAI) TA, Leigo 13-01-1859

97. Paulo HANH, Leigo 28-05-1859

98. Emanuel LE VAN PHUNG, Leigo 31-07-1859

99. José LE DANG THI, Leigo 24-10-1860

100. Mateus NGUYEN VAN (NGUYEN) PHUONG, Leigo 26-05-1861

101. José NGUYEN DUY KHANG, Catequista T.O.P. 06-11-1861

102. José TUAN, Leigo 07-01-1862

103. José TUC, Leigo 01-06-1862

104. Domingos NINH, Leigo 02-06-1862

105. Domingos TORI, Leigo 05-06-1862

106. Lourenço NGON, Leigo 22-05-1862

107; Paulo (DONG) DUONG, Leigo 03-06-1862

108. Domingos HUYEN, Leigo 05-06-1862

109. Pedro DUNG, Leigo 06-06-1862

110. Vicente DUONG, Leigo 06-06-1862

111. Pedro THUAN, Leigo 06-06-1862

112. Domingos MAO, Leigo 16-06-1862

113. Domingos NGUYEN, Leigo 16-06-1862

114. Domingos NHI, Leigo 16-06-1862

115. André TUONG, Leigo 16-06-1862

116. Vicente TUONG, Leigo 16-06-1862

117. Pedro DA, Leigo 17-06-1862


(acidigital)

Laudes da Memória de Santo André Dung-Lac, presbítero, e seus Companheir...

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

As quatro estações, VIVALDI (Em homenagem a Santa Cecília, padroeira dos músicos)

O que significa conversão ecológica?

Missa desde a Basílica da Nossa Senhora do Rosario de Fátima 23.11.2022

AUDIÊNCIA GERAL (Texto)

 PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL

Praça São Pedro

Quarta-feira,, 23 de novembro de 2022


Catequeses sobre o discernimento 9. A consolação


Estimados irmãos e irmãs, bom dia!


Continuemos as catequeses sobre o discernimento do espírito: como discernir o que acontece no nosso coração, na nossa alma. E depois de ter considerado alguns aspetos da desolação – aquela escuridão da alma - falemos hoje sobre a consolação, que seria a luz da alma, e que é outro elemento importante para o discernimento, e que não se deve dar por certo, pois pode prestar-se a equívocos. Devemos compreender o que é a consolação, como procurámos entender bem o que é a desolação.

O que é a consolação espiritual? É uma experiência de alegria interior, que permite ver a presença de Deus em tudo; ela revigora a fé e a esperança, assim como a capacidade de fazer o bem. A pessoa que vive a consolação não se rende diante das dificuldades, pois experimenta uma paz mais forte do que a provação. Portanto, trata-se de um grande dom para a vida espiritual e para a vida no seu conjunto. E viver esta alegria interior.

A consolação é um movimento íntimo, que toca o fundo de nós próprios. Não é vistosa, mas suave, delicada, como uma gota de água sobre uma esponja (cf. Santo Inácio de Loyola, Exercícios espirituais, 335): a pessoa sente-se abraçada pela presença de Deus, de uma maneira sempre respeitosa da própria liberdade. Nunca é algo desafinado, que procura forçar a nossa vontade, mas também não é uma euforia passageira: pelo contrário, como vimos, até a dor - por exemplo, por causa dos próprios pecados - pode tornar-se motivo de consolação.

Pensemos na experiência de Santo Agostinho, quando fala com a mãe Mónica sobre a beleza da vida eterna; ou na perfeita alegria de São Francisco – de resto associada a situações muito difíceis de suportar; e pensemos em tantos santos e santas que souberam fazer maravilhas, não porque se julgavam hábeis e capazes, mas porque foram conquistados pela docilidade pacificadora do amor de Deus. Trata-se da paz, que Santo Inácio sentia em si com admiração quando lia a vida dos santos. Ser consolado é estar em paz com Deus, sentir que tudo está arrumado em paz, tudo é harmónico dentro de nós. Trata-se da paz que Edith Stein experimenta após a conversão; um ano depois de ter recebido o Batismo, escreve – assim diz Edith Stein: «Na medida em que me abandono a este sentimento, pouco a pouco uma nova vida começa a preencher-me e - sem tensão alguma da minha vontade - a impelir-me rumo a novas realizações. Este fluxo vital parece brotar de uma atividade e de uma força que não são minhas e que, sem fazer qualquer violência às minhas, se tornam ativas em mim» (Psicologia e scienze dello spirito, Città Nuova, 1996, 116). Ou seja, uma paz genuína, uma paz que faz brotar os bons sentimentos em nós.

A consolação refere-se, acima de tudo, à esperança, propende para o futuro, põe a caminho, permite tomar iniciativas até àquele momento adiadas, ou nem sequer imaginadas, como o Batismo para Edith Stein.

A consolação é uma paz deste como esta mas não para permanecer sentados ali, gozando-a, não; ela dá-te a paz e atrai-te para o Senhor e põe-te a caminho para realizar, fazer coisas boas. Em tempo de consolação, quando estamos consolados, vem-nos vontade de praticar tanto bem, sempre. Ao contrário, quando há um momento de desolação, vem-nos vontade de nos fecharmos em nós mesmos e de não fazer nada. A consolação impele-nos para a frente, para o serviço aos outros, da sociedade, das pessoas. A consolação espiritual não é “pilotável” – não podes dizer agora que venha a consolação, não, não é pilotável - não é programável a bel-prazer, é uma dádiva do Espírito Santo: permite uma familiaridade com Deus, que parece anular as distâncias. Santa Teresa do Menino Jesus, visitando com 14 anos a basílica de Santa Cruz de Jerusalém, em Roma, procura tocar o prego ali venerado, um daqueles com que Jesus foi crucificado. Teresa sente esta sua ousadia como um transporte de amor e de confidência. E em seguida escreve: «Fui verdadeiramente demasiado audaz. Mas o Senhor vê o fundo do coração, sabe que a minha intenção era pura [...]. Agi com Ele como uma criança, que acredita que tudo lhe é permitido, e considera os tesouros do Pai como seus» (Manuscrito autobiográfico, 183). A consolação é espontânea, leva-te a fazer tudo espontaneamente, como se fôssemos crianças. As crianças são espontâneas, e a consolação leva-te a ser espontâneo com uma doçura, com uma paz muito grande.  Uma jovem de 14 anos oferece-nos uma maravilhosa descrição da consolação espiritual: temos uma sensação de ternura em relação a Deus, que nos torna audazes no desejo de participar na sua própria vida, de fazer o que lhe agrada, porque nos familiares d’Ele, sentimos que a sua casa é a nossa, sentimo-nos acolhidos, amados, restabelecidos. Com esta consolação, não nos rendemos diante das dificuldades: com efeito, com a mesma audácia, Teresa pedirá ao Papa a autorização para entrar no Carmelo, não obstante fosse demasiado jovem, e será atendida. O que significa isto? Quer dizer que a consolação nos torna audazes: quando vivemos tempos obscuros, de desolação, e pensamos: “Não sou capaz de fazer isto”. A desolação põe-te abaixo, faz-te ver tudo escuro: “Não, não posso fazer, não o farei”. Ao contrário, em tempo de consolação, vês as mesmas coisas de maneira diferente e dizes: “Não, vou em frente, consigo”. “mas, tens a certeza”. “Sinto a força de Deus e vou em frente”. E assim a consolação impele-te a ir em frente e a fazer   coisas que em tempo de desolação não serias capaz; impele-te a dar o primeiro passo. Este é o aspeto   bonito da consolação.

Mas, estejamos atentos. Devemos distinguir bem a consolação que vem de Deus das falsas consolações. Na vida espiritual ocorre algo semelhante ao que acontece nas produções humanas: há originais e há imitações. Se a consolação autêntica for como uma gota sobre uma esponja, será suave e íntima; as suas imitações serão mais barulhentas e vistosas, são mero entusiasmo, são fogos de palha, sem consistência, levam a fechar-se em si mesmas, e a não se preocupar com os outros. No final, a falsa consolação deixa-nos vazios, distantes do centro da nossa existência. Por isso, quando nos sentimos felizes, em paz, somos capazes de fazer qualquer coisa. Mas não confundamos aquela paz com um entusiasmo passageiro, pois há o entusiasmo hoje, depois diminui e deixa de haver.

Por isso, é necessário fazer discernimento, até quando nos sentimos consolados. Pois a falsa consolação pode tornar-se um perigo, se a procurarmos como um fim em si mesma, de modo obsessivo, e esquecermos o Senhor. Como diria São Bernardo, procuram-se as consolações de Deus, não se procura o Deus das consolações. Devemos procurar o Senhor e, com a sua presença, o Senhor consola-nos, faz-nos ir em frente. E não procurar Deus que nos traga consolações: não; não está bem, não devemos estar interessados nisto. É a dinâmica da criança de que falamos na última vez, que só procura os pais para obter algo deles, mas não por eles próprios: vão por interesse. “Pai, mãe”. E as crianças sabem fazer isto, sabem jogar e quando a família é dividida, e têm este hábito de procurar aqui e ali, isto não faz bem, não é consolação, é interesse. Também nós corremos o risco de viver a relação com Deus de maneira infantil, procurando o nosso interesse, procurando reduzir Deus a um objeto para nosso uso e consumo, perdendo o dom mais belo, que é Ele próprio. Assim, vamos em frente na nossa vida, que procede entre as consolações de Deus e as desolações do pecado do mundo, mas sabendo distinguir quando é uma consolação de Deus, que te dá paz até ao fundo da alma, de quando é um entusiasmo passageiro que não é negativo, mas não é a consolação de Deus.


Saudações:

Dirijo uma saudação cordial aos peregrinos de língua portuguesa, especialmente aos que vêm de Portugal e da diocese de Chapecò no Brasil. No domingo passado, foi celebrado nas dioceses o Dia Mundial da Juventude, com o pensamento dirigido para o encontro de jovens que se realizará no próximo ano em Lisboa. A alegria de nos encontrarmos e a vontade de estar juntos são sinais fundamentais para o mundo de hoje, dilacerado por confrontos e guerras. Que Nossa Senhora guarde o nosso desejo de comunhão e de paz. Deus vos abençoe.


 

APELOS

Nas últimas horas, a ilha de Java, Indonésia, foi atingida por um forte terramoto. Expresso a minha proximidade a essa querida população e rezo pelos mortos e pelos feridos.

No domingo passado em Kalongo, Uganda, foi beatificado o padre Giuseppe Ambrosoli, missionário comboniano, sacerdote e médico. Nascido na diocese de Como, morreu no Uganda em 1987 depois de ter dedicado a sua vida pelos doentes, nos quais via o rosto de Cristo. Que o seu extraordinário testemunho ajude cada um de nós a ser sinal de uma Igreja em “saída”.  Um aplauso ao novo Beato!

Gostaria de transmitir as minhas saudações aos jogadores, torcedores e espectadores que acompanham, dos vários Continentes, o campeonato mundial de futebol, que está a ser disputado no Qatar. Que este importante evento seja uma ocasião de encontro e harmonia entre as Nações, promovendo a fraternidade e a paz entre os Povos. Oremos pela paz no mundo e pelo fim de todos os conflitos, com um pensamento especial para o sofrimento terrível do querido e martirizado povo ucraniano. A este respeito, no próximo sábado é o aniversário do terrível genocídio do Holodomor, o extermínio por fome em 1932-33 causado artificialmente por Stalin na Ucrânia. Oremos pelas vítimas deste genocídio e rezemos por tantos ucranianos, crianças, mulheres e idosos, que hoje sofrem o martírio da agressão.

Que o Dia Mundial da Pesca, celebrado anteontem, possa favorecer a sustentabilidade na pesca e na aquicultura, através do respeito pelos direitos dos pescadores, que com o seu trabalho contribuem para a segurança alimentar, a nutrição e a redução da pobreza no mundo.


 

Resumo da catequese do Santo Padre:

Outro elemento do discernimento é a consolação; trata-se de uma experiência profunda de alegria interior, tão suave e delicada como uma gota de água que cai numa esponja, mas tão audaz que não se rende às dificuldades, porque faz sentir uma paz mais forte do que a prova. A pessoa sente-se de tal modo envolvida pela presença de Deus, que até a dor dos próprios pecados pode tornar-se motivo de consolação. E, porque a consolação está unida à esperança, faz-nos pôr em ação iniciativas continuamente adiadas ou nem sequer vislumbradas. É, de facto, um dom do Espírito Santo, que nos permite gozar duma profunda familiaridade com Deus, como se vivêssemos em sua casa. Santa Teresa do Menino Jesus, quando visitou Roma aos 14 anos, ao ver um dos cravos da Paixão do Senhor, queria tocá-lo; depois, dando-se conta da audácia, desculpava-se dizendo: «comportava-me como uma criança que pensa que tudo lhe é permitido, considerando os tesouros do Pai como seus». Mas, há também consolações que podem ser falsas; por isso, é importante o discernimento para distinguir as verdadeiras consolações daquelas que nos fecham em nós mesmos, levando-nos a ser indiferentes para com o próximo e afastando-nos de Deus. Não esqueçamos que para encontrar as consolações de Deus, é preciso procurar primeiro o Deus das consolações.

 



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Audiência Geral 23 de novembro de 2022 Papa Francisco

Homilia Diária | Ser cristão é ser odiado (Quarta-feira da 34.ª Semana d...

Hoje é comemorado o papa são Clemente I, promotor da paz e da concórdia

 



REDAÇÃO CENTRAL, 23 Nov. 22 / 05:00 am (ACI).- “Revistamo-nos de concórdia, sejamos continentes humildes, mantendo-nos afastados de toda murmuração e calúnia, justificando-nos mais pelas obras do que pelas palavras”, escreveu o papa são Clemente I em uma Carta aos Coríntios, buscando a união e a paz dessa comunidade.

São Clemente I, conhecido como Clemente Romano, foi eleito pontífice no ano 88 e morreu em 97, quando foi lançado ao mar com uma âncora no pescoço.

Tempos depois, santo Irineu, o grande bispo de Lyon, testemunhou que são Clemente “tinha visto os Apóstolos”, “tinha se encontrado com eles” e “ainda soava em seus tímpanos sua pregação e tinha diante dos olhos sua tradição”.

Durante seu pontificado, foi restabelecida a confirmação segundo o rito de são Pedro e começou-se a usar nas cerimônias religiosas a palavra “amém”.

Do mesmo modo, interveio nos problemas da Igreja de Corinto devido à desobediência de alguns fiéis aos sacerdotes. Assim como são Paulo (primeira e segunda Carta aos Coríntios do Novo Testamento), são Clemente também enviou uma missiva a este povo.

Na mensagem, perguntava: “Por que entre vós existem disputas, ódios, contendas, cismas e guerras? Acaso não temos um só Deus, um só Cristo e um só Espírito da graça derramado sobre nós e uma só vocação em Cristo?”.

“Arranquemos esse mal o mais rápido possível. Lancemo-nos aos pés do Senhor e peçamos-lhe, entre lágrimas, que se compadeça de nós, reconciliando-se conosco, trazendo-nos de volta a uma prática santa e pura de nossa fraternidade”, escreveu.

A festa deste quarto papa, terceiro sucessor de Pedro, é celebrada hoje (23).


(acidigital)

Laudes de Quarta-feira de 34ª Semana do Tempo Comum

terça-feira, 22 de novembro de 2022

Excess deaths, lack of data

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Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 22.11.2022

Colo e abrigo às crianças: projetos da Candeia

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Que não nos falte a esperança (Lc 21,5-11) Palavra de Deus #461 | 22/11 ...

JMJ Lisboa 2023: jovens portugueses abraçam o mundo em gesto simbólico

 



Os jovens da diocese de Lisboa, que estão em preparação para viver a Jornada Mundial da Juventude em agosto do próximo ano, fizeram um gesto simbólico durante a Jornada Diocesana da Juventude neste domingo (20), em Oeiras, zona Metropolitana da capital portuguesa.


(vaticanews)

Papa: judeus e católicos juntos para um mundo mais fraterno

 



“Nossas duas comunidades de fé têm a tarefa de trabalhar para um mundo mais fraterno, lutando contra as desigualdades e promovendo maior justiça, e que a paz não seja uma promessa do outro mundo, mas uma realidade já neste mundo”. Palavras do Papa Francisco durante o encontro com recebeu os membros do Congresso Judaico Mundial nesta terça-feira (22)

Jane Nogara - Vatican News


Na manhã desta terça-feira (22), o Papa Francisco recebeu os membros do Congresso Judaico Mundial (World Jewish Congress) no Vaticano. Após as saudações iniciais, o Papa falou sobre as semelhanças entre os judeus e católicos recordando que temos em comum tesouros espirituais inestimáveis.


Nossas semelhanças


“Nós professamos fé no Criador do céu e da terra”, disse o Papa, “que não apenas deu à luz a humanidade, mas molda cada ser humano à sua imagem e semelhança”. E disse ainda, “acreditamos que o Todo-Poderoso não permaneceu distante da sua criação, mas se revelou, não se comunicando apenas com alguns, isoladamente, mas se dirigindo a nós como um povo”. Recordando também que entramos em relação com Ele e nos tornamos colaboradores da Sua providencial vontade através da fé e da leitura das Escrituras transmitidas em nossas tradições religiosas.


Nossas perspectivas


“Temos também uma perspectiva semelhante sobre o fim”, continuou Francisco, “convictos pela confiança de que, no caminho da vida, não vamos na direção do nada, mas para o encontro com o Altíssimo que cuida de nós, para Aquele que nos prometeu, no final dos dias, um reino eterno de paz, onde tudo o que ameaça a vida humana e a convivência terminará”.


    “O Senhor realizará este futuro, de fato Ele mesmo será nosso futuro. E embora existam ideias                 diferentes no judaísmo e no cristianismo sobre como será esse cumprimento, a promessa                         reconfortante que temos em comum permanece”


Olhemos para o presente


Em seguida o Papa disse os presentes que considerando a herança religiosa que compartilhamos, “vemos o presente como um desafio que nos une, como uma exortação para agirmos juntos”.


    “Nossas duas comunidades de fé têm a tarefa de trabalhar para tornar o mundo mais fraterno, lutando     contra as desigualdades e promovendo maior justiça, para que a paz não permaneça uma promessa do     outro mundo, mas seja uma realidade já neste mundo”


Acrescentando a este ponto que “o caminho para a convivência pacífica começa com a justiça que, junto com a verdade, o amor e a liberdade, é uma das condições fundamentais para uma paz duradoura no mundo”.


Convite a recuperar a justiça


“Aquele que criou todas as coisas de acordo com a ordem e a harmonia”, afirmou Francisco, “nos convida a recuperar este pântano de injustiça que corrói a convivência fraterna no mundo, assim como a devastação ambiental corrói a saúde da terra”. Dizendo em seguida que iniciativas comuns e concretas para promover a justiça exigem “coragem, colaboração e criatividade”. E se beneficiam muito da fé, da capacidade de confiar no Altíssimo e de se deixar guiar por Ele, ao invés de se deixar guiar por meros interesses terrenos, que são sempre imediatos e míopes, particulares e incapazes de abraçar o todo”. Advertindo em seguida que “nossas iniciativas políticas, culturais e sociais para melhorar o mundo - o que vocês chamam de 'Tiqqun Olam' - não terão sucesso sem oração e abertura fraterna a outras criaturas em nome do único Criador, que ama a vida e abençoa os pacificadores”.


Apelo pela paz


Por fim o Papa concluiu recordando as muitas regiões do mundo, nas quais a paz está ameaçada. E mais uma vez reiterou:


    “Reconheçamos juntos que a guerra, toda guerra, é sempre, de qualquer modo, em toda parte, uma         derrota para toda a humanidade!”


“Penso na guerra da Ucrânia, uma guerra sacrílega que ameaça tanto judeus como cristãos, privando-os de seus afetos, suas casas, seus bens, suas próprias vidas! Somente na vontade séria de nos aproximarmos e no diálogo fraterno é possível preparar o terreno para a paz. Como judeus e cristãos, façamos tudo o que for humanamente possível para acabar com a guerra e abrir caminhos para a paz”.


(vaticannews)