terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Missa desde a Basílica da Nossa Senhora do Rosario de Fátima 28.02.2023

História do Dia || A China pode ser a chave para a paz na Ucrânia?

Bird flu in Cambodia

Pregação Seleta | O falso conceito de “fé” inventado por Lutero

A oração perfeita (Mt 6,7-15) Palavra de Deus #556 | 28/02 | Instituto H...

Mães podem rezar esta oração aos Anjos da Guarda de seus filhos


REDAÇÃO CENTRAL, 27 Fev. 23 / 02:37 pm (ACI).- A ligação entre uma mãe e seus filhos é forte e inexplicável, por isso uma boa mãe sempre quer que seus filhos estejam saudáveis ​​e seguros.

Quando não se pode estar fisicamente presente junto aos filhos, é possível rezar para pedir proteção para eles.

Em 27 de agosto de 2018, dia de santa Mônica, o papa Francisco tuitou: “Queridas mães: como Santa Mônica, nunca desanimem; rezem incansavelmente por seus filhos”.

A Igreja convida as mães a rezarem ao anjo da guarda para pedir a proteção dos filhos.

“Desde o seu começo até à morte, a vida humana é acompanhada pela sua assistência e intercessão. ‘Cada fiel tem a seu lado um anjo como protetor e pastor para o guiar na vida’ (são Basílio Magno). Desde este mundo, a vida cristã participa, pela fé, na sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em Deus”, diz o Catecismo da Igreja Católica em seu número 336.

Oração de uma mãe aos anjos da guarda de seus filhos

Eu humildemente os saúdo, fiéis,

amigos celestiais de meus filhos!

Dou-lhes sinceros agradecimentos

por todo o amor e bondade que mostram.

Em algum dia no futuro eu o farei,

com agradecimentos mais dignos

do que posso dar agora,

e diante de toda a corte celestial

reconhecendo a minha dívida

para com a sua orientação e proteção.

Continuem os vigiando.

Providenciem todas as suas necessidades

do corpo e da alma.

Orem, da mesma forma, por mim,

pelo meu esposo, e por toda a minha família,

para que todos os dias

sejam uma alegria em sua bendita companhia.

Amém.


(acidigital)

Laudes de Terça-feira da 1ª Semana da Quaresma

Santo do Dia : Santos Romão e Lupicino, os diferentes irmãos que viveram em harmonia

 


                                                Religiosos [meados século V]


Vocação tardia

Também, na atualidade, existem aqueles que descobrem o seu chamado à vida religiosa já na vida adulta, ou somente nessa fase, e correspondem à vocação que já intuíam ter. Esse foi o caso de Romão, francês, que optou pela vida religiosa aos 35 anos. 

Vida dos Padres do Deserto

Não saciado com a regra do mosteiro, sentiu-se impulsionado a uma vida mais radical. Enquanto caminhava em meio aos campos, deparou-se com um lugar cheio de árvores e uma fonte: ali se instalou e, esquecendo-se do mundo e de si mesmo, dedicou-se à oração, aos trabalhos manuais e à leitura da Bíblia. Quanto à Sagrada Escritura, foi o único livro que levou consigo, pois a considerava mais do que suficiente para viver.

Irmãos sendo irmãos

Lupicino, atraído pelo estilo de vida adotado pelo irmão, juntou-se a Romão e fundaram assim um mosteiro. Como acontece em muitas famílias, os irmãos fazem o quê? Discutem, brigam, provocam-se um ao outro, discordam etc. O mesmo aconteceu com Romão e Lupicino.

Santos Romão e Lupicino: irmãos que, mesmo muito diferentes, viveram em paz

Diferenças como riquezas

Em especial na vida em comunidade, as diferenças entre os membros daquela família religiosa são riquezas e não barreiras. Conta-se que Romão era complacente, tolerante, confiava em todos e muito piedoso. Já Lucipino mais enérgico, prático, seletivo e pé no chão na hora das decisões. O perfil de cada um, porém, combinavam-se admiravelmente. Cada hora um abria mão de si para acolher o outro. Aí está a marca da santidade.

Revelação da Virgem Maria

Em oração, os irmãos monges recebem uma visita da Virgem Maria que os orienta dizendo: “Vocês devem lutar corajosamente contra o demônio e não temer os embustes e ódio daquele que frequentemente foi vencido pelos amigos de Deus. Se ele ataca os homens, é por medo de que eles, por suas virtudes, subam ao lugar de onde a infidelidade diabólica os fez cair”.

Milagre pelo acolhimento

Romão foi ordenado padre; e assim viveu por quase 20 anos. Numa viagem, o sacerdote ficou hospedado num casebre onde vivia dois leprosos. Romão abraçou a ambos num gesto de acolhimento, solidarizou-se com suas dores e, na manhã seguinte, ambos estavam curados. 

Obras e o final da vida dos irmãos

As questões práticas

Conta-se que Lupicino sempre se ateve muito às questões práticas da vida. Ele cuidava da estrutura para que seu irmão colocasse em prática as lindas inspirações que recebiam, como, por exemplo, a de fundar dois mosteiros masculinos e um feminino.

Páscoa

Romão morreu em 28 de fevereiro de 463, aos 73 anos de idade. Lucipino foi para eternidade em 480. O culto aos santos espalhou-se pela França, Bélgica, Suíça, Itália e por toda a Europa. 

Minha oração

Senhor nosso Deus, ter pessoas ao nosso lado é uma bênção! Como São Romão e Lupicino tinham um ao outro, eu te louvo pelos filhos teus enviados para conviver comigo, me animar, sustentar minha vocação e me impulsionar para que eu prossiga. Louvado seja o teu nome Senhor, pela vida em família e em comunidade. Amém”.

São Romão e Lupicino, rogai por nós!


(cancaonova)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Missa desde a Basílica da Nossa Senhora do Rosario de Fátima 27.02.2023

Homilia Diária | Siga o itinerário quaresmal (Segunda-feira da 1.ª Seman...

Paula Teixeira da Cruz. "Estamos a aproximar-nos de uma crise profunda"

O Papa: todos devemos fazer política pelo bem comum

 


"El Pastor", o livro dos jornalistas Francesca Ambrogetti e Sergio Rubin, que está sendo lançado nestes dias na Argentina, é o resultado de várias conversas com o Papa sobre as questões mais importantes e urgentes da Igreja. Da política à economia, das reformas na Cúria Romana às ameaças à “casa comum”. Espaço também para alguns aspectos pessoais, sobre viagem à Argentina Francisco diz que "é injusto dizer que não quero ir"

Benedetta Capelli – Cidade do Vaticano

De "El jesuita", escrito em 2010, a "El Pastor", livro a ser lançado na Argentina. Francesca Ambrogetti, ex-responsável da Agência Ansa no país sul-americano, e Sergio Rubin, do jornal El Clarin, voltam à figura de Jorge Mario Bergoglio.

No primeiro livro haviam dado destaque ao pensamento do cardeal arcebispo de Buenos Aires, neste segundo a abordagem diz respeito ao magistério do Papa Francisco: os desafios enfrentados nos dez anos de Pontificado e as perspectivas futuras como "revitalizar o anúncio da Evangelho - afirma o Pontífice - reduzir o centralismo vaticano, banir a pedofilia... e combater a corrupção econômica". Um programa de governo, sublinha, que “é cumprir o que os cardeais declararam nas congregações gerais às vésperas do Conclave”.

Dezenove capítulos em 346 páginas divididos em um prólogo assinado pelo Papa no qual, escreve, “devo reconhecer uma virtude em Francesca e Sergio: sua perseverança”.

Os jornalistas oferecem uma análise do magistério por meio de entrevistas periódicas realizadas ao longo de 10 anos. Muitos temas foram abordados: desde questões relacionadas com os imigrantes, a defesa da vida, o impacto das reformas da Cúria Romana, abuso de menores. A este respeito, Francisco sublinha que o seu Pontificado “será avaliado em grande parte pela forma como enfrentou este flagelo”. Depois o matrimônio e a família, a "casa comum" ameaçada, o "gênino feminino", o "carreirismo" ma Igreja. 


O Evangelho para converter uma mentalidade

 

A política é um dos temas centrais. “Sim, faço política – responde o Papa – porque todos devem fazer política. E o que é política? Um estilo de vida para a polis, para a cidade. O que eu não faço, nem a Igreja deve fazer, é política partidária. Mas o Evangelho tem uma dimensão política, que é a de transformar a mentalidade social, também religiosa, das pessoas”, para que seja orientada para o bem comum.

Outro tema forte diz respeito à economia, quando Francisco reitera que a luz a seguir é a da Doutrina Social da Igreja, que a sua não é uma condenação do capitalismo, mas é necessário, como apontou João Paulo II, seguir uma "economia social de mercado".  Hoje, acrescenta, as finanças prevalecem e a riqueza é cada vez menos participativa. “O que todos podemos concordar é que a concentração de riqueza e a desigualdade aumentaram. E que tem muita gente morrendo de fome."

Transparência nas finanças do Vaticano

 

Francisco se detém então nos assuntos econômicos do Vaticano, defendendo a boa fé da "grande maioria" dos membros da Igreja, "mas não se pode negar - afirma - que alguns eclesiásticos e muitos, eu diria, falsos 'amigos' leigos da Igreja contribuíram para a apropriação indevida de bens móveis e imóveis, não do Vaticano, mas dos fiéis".

Referindo-se então à história do imóvel londrino, sublinhou que a "compra suspeita" foi detectada precisamente no Vaticano". Eu me alegrei - disse o Papa - porque significa que hoje a administração do Vaticano tem recursos para lançar luz sobre as coisas ruins que acontecem internamente".

Sobre as relações Estado-Igreja, ele afirma defender "a laicidade do Estado, não a laicismo que, por exemplo, não permite imagens religiosas em espaços públicos”.


Pronto para ir para a China

 

Em relação à Argentina, o Papa destaca que “são lugar comum as acusações de peronismo”, convida os sindicatos a defender a dignidade dos trabalhadores e seus direitos. Ele também afirma que sua intenção de viajar para o país "continua de pé". "É injusto dizer que não quero ir."

Sobre o acordo entre a Santa Sé e a China, o Papa afirma que conhece os problemas e sofrimentos, mostrando-se disposto a ir ao país asiático: “Amanhã mesmo, se for possível!”.


A Igreja não é uma mãe "por correspondência"

 

Por fim, o Papa confessa ter tido crises de fé, superadas com a ajuda de Deus. “Em todo caso – acrescenta – uma fé que não nos põe em crise é uma fé em crise. Assim como uma fé que não nos faz crescer é uma fé que deve crescer”.

Sobre a Igreja do futuro, explica que a proximidade é a chave de tudo. A Igreja é uma mãe, e não conheço nenhuma mãe 'por correspondência'. A mãe dá carinho, toca, beija, ama. Quando a Igreja não está perto de seus filhos porque está ocupada com mil coisas ou se comunica com eles por meio de documentos, é como se uma mãe se comunicasse com seus filhos por carta”.


(vaticannews)

Palavra de Vida – fevereiro 2023

 


«Tu és o Deus que me vê» (cf Gn 16,13)


O versículo da Palavra de vida deste mês provém do livro do Génesis. Estas palavras foram pronunciadas por Agar, a escrava que Sara deu como mulher a Abraão para lhe assegurar um descendente, porque Sara não podia ter filhos. Quando Agar descobriu que estava grávida, sentiu-se superior à sua patroa. Depois, os maus tratos infligidos por Sara obrigaram-na a fugir para o deserto. Foi precisamente aí que se deu um encontro único entre Deus e Agar, que recebeu uma promessa de descendência semelhante àquela que Deus tinha feito a Abraão. O filho que havia de nascer seria chamado Ismael, que significa “Deus escutou”, porque acolheu a angústia de Agar e lhe deu uma estirpe.

«Tu és o Deus que me vê»


A reação de Agar reflete uma ideia comum no mundo antigo, que os seres humanos não podiam suportar um encontro demasiado próximo com o divino. Agar ficou surpreendida e agradecida por ter sobrevivido a isso. Ela experimentou o amor de Deus precisamente no deserto, o lugar privilegiado onde se pode fazer a experiência do encontro pessoal com Ele. Agar sente a Sua presença e sente-se amada por um Deus que a “viu” nesta sua situação dolorosa, um Deus que se preocupa e que circunda de amor as suas criaturas. «Não é um Deus ausente, distante, indiferente aos destinos da humanidade, ou aos destinos de cada um de nós. Experimentámo-lo muitas vezes. Ele está aqui comigo, está sempre comigo, sabe tudo sobre mim e partilha cada meu pensamento, cada alegria, cada desejo, suporta comigo cada preocupação, cada prova da minha vida»[1].


«Tu és o Deus que me vê»


Esta Palavra de Vida reaviva em nós uma certeza e dá-nos conforto: nunca estamos sós no nosso caminho, Deus está presente e ama-nos. Por vezes, como Agar, sentimo-nos “estrangeiros” nesta Terra, ou procuramos escapatórias para sair de situações pesadas e dolorosas. Mas devemos ter a certeza da presença de Deus e do relacionamento que temos com Ele, que nos torna livres, nos tranquiliza e nos permite recomeçar sempre. 

Esta foi a experiência da P. que viveu sozinha o período da pandemia. Ela conta: «Estive sozinha em casa desde o início do confinamento geral no nosso país. Fisicamente não tinha ninguém ao meu lado com quem pudesse partilhar esta experiência e, na medida do possível, procurava preencher o dia. Mas, com o passar do tempo, fui-me sentindo cada vez mais desencorajada. À noite custava-me muito adormecer. Parecia-me que nunca mais vou iria deste pesadelo. No entanto, senti o desejo forte de me confiar completamente a Deus e de acreditar no Seu amor. Não tinha dúvidas sobre a Sua presença, que me acompanhava e me confortava nos momentos de solidão. Pelos pequenos sinais que me iam chegando dos irmãos, compreendia que não estava só. Por exemplo, no momento em que festejávamos online o aniversário de uma amiga, chegou-me uma fatia de bolo da parte de uma vizinha de casa».


«Tu és o Deus que me vê»


Protegidos então pela presença de Deus, podemos também nós ser mensageiros do Seu amor. De facto, somos chamados a ver as necessidades dos outros, a socorrer os nossos irmãos nos seus desertos, a partilhar as suas alegrias e os seus sofrimentos. O esforço é de manter os olhos abertos diante da humanidade, em que também nós estamos inseridos.

Podemos parar e tornarmo-nos próximos daqueles que estão em busca de um sentido e de uma resposta aos muitos porquês da vida: amigos, familiares, conhecidos, vizinhos de casa, colegas de trabalho, pessoas com dificuldades económicas ou talvez socialmente marginalizadas.

Podemos, com eles, recordar e partilhar aqueles momentos preciosos em que encontrámos o amor de Deus e descobrimos o sentido da nossa vida.

Podemos enfrentar juntos as dificuldades e descobrir, nos desertos que atravessamos, a presença de Deus na nossa história. É esta presença que nos ajuda a continuar o caminho com confiança.


Texto preparado por Patrizia Mazzola e pela equipa da Palavra de vida



[1] C. Lubich, Palavra de Vida de julho de 2006, em Parole di Vita, a/c Fabio Ciardi (Opere di Chiara Lubich 5) Città Nuova, Roma 2017, p. 785.


(focolares)

Hoje é celebrado são Gabriel das Dores, copadroeiro da juventude católica italiana

 


REDAÇÃO CENTRAL, 27 Fev. 23 / 05:00 am (ACI).- “Jesus, José e Maria, expire em paz, entre vós, a alma”, foram as últimas palavras de são Gabriel de Nossa Senhora das Dores, copadroeiro da juventude católica italiana, cuja festa é celebrada hoje (27). Ele abandonou toda uma série de “vaidades” para seguir o conselho da Virgem Maria.

Seu nome original era Francisco, assim como são Francisco de Assis. Inclusive, nasceu em Assis (Itália), em 1838, e foi batizado na mesma pia batismal que são Francisco e santa Clara. Era o décimo primeiro de treze irmãos e ficou órfão de mãe quando tinha quatro anos.

Desde criança, destacou-se por seu grande amor aos pobres, mas tinha o defeito de explodir rapidamente de raiva. Na adolescência, sua vaidade cresceu. Gostava de se vestir na moda, com roupas elegantes. Ia frequentemente ao teatro, gostava de ler romances e sentia paixão por bailes.

Entretanto, Francisco cumpria fielmente suas práticas religiosas e tinha uma grande devoção pela Virgem Maria, sob a advocação de Nossa Senhora das Dores. Em casa, conservava uma imagem da Pietá que enfeitava com flores.

Era um líder entre os jovens. Frequentou o colégio dos irmãos das Escolas Cristãs e o liceu clássico com os jesuítas. Certo dia, um conhecido lhe fez uma proposta imoral e Francisco puxou um canivete que ocultava entre suas roupas para afastá-lo.

O chamado

Aos 17 anos, a vocação sacerdotal começou a inquietá-lo. Ficou gravemente doente e, acreditando que estava morrendo, prometeu se tornar religioso se sua vida fosse salva. Uma vez recuperado, esqueceu-se de sua promessa. Mais tarde, ficou novamente doente e se encomendou ao então Beato jesuíta (hoje santo) Andrés Bobola.

Quando recuperou a saúde, prometeu igualmente se tornar religioso, mas as diversões o atraiam mais. Em um dia de caça, Francisco tropeçou e disparou um tiro que passou de raspão em seu rosto. Viu nisso um aviso do céu e renovou sua promessa. Tempos depois, comunicou sua inquietação vocacional ao seu pai, que o distraiu com teatro e reuniões.

Um 22 de agosto de 1856, na procissão de “Santa Ícone” (imagem mariana venerada em Spoleto), Francisco fixou seus olhos nos da imagem da Virgem e escutou a voz da Mãe de Deus em seu coração que lhe disse: “Tu não és chamado a seguir no mundo. O que fazes, então, nele? Entra na vida religiosa”.

Mais tarde, despediu-se de sua suposta “noiva” chamada Maria, que esteve presente em sua beatificação, e ingressou no noviciado passionista. Quando recebeu o hábito, adotou o nome “Gabriel de Nossa Senhora das Dores”. “A alegria e o gozo que disfruto dentro dessas paredes são indescritíveis”, escreveu uma vez.

Teve que aprender a controlar seu gênio e, em 1857, emitiu a profissão religiosa. No jardim, são Gabriel tinha reservado um espaço para semear e cuidar das flores especificamente para o altar. Posteriormente foi enviado ao convento passionista de Isola del Gran Sasso.

Aos 23 anos, são Gabriel se sentiu cansado, sem forças e vomitou sangue pela primeira vez, por causa da tuberculose. A comunidade se alarmou, o santo permaneceu sereno, mas piorou.

Em 27 de fevereiro de 1862, pediu a absolvição várias vezes e, com os olhos voltados para o céu, disse: “Pronto, minha Mãe. Maria, Mãe de graça, Mãe de misericórdia, defende-me do inimigo e acolhe-me na hora da morte”. Neste dia, partiu para a Casa do Pai.


(acidigital)

Laudes de Segunda-feira da 1ª Semana da Quaresma

domingo, 26 de fevereiro de 2023

Shopping em Jerusalém! AO VIVO no Israel com Aline

Minuto (ou mais) com Glorinha #21: Saquinho de chá

Programa 70X7 de 26 de Fevereiro de 2023

Papa: Jesus nos ensina a defender a unidade com Deus e entre nós dos ataques do "divisor" (Angelus-Texto)

 


Apego, desconfiança e poder, três poderosos venenos que o diabo usou para tentar Jesus, assim como os usa para tentar também a nós, para separar do Pai e destruir a unidade entre nós. Como ele é mais forte do que nós, nunca devemos dialogar, negociar com ele, mas opor-lhe, com fé "a Palavra Divina que é a resposta de Jesus à tentação do diabo."

Jackson Erpen - Cidade do Vaticano

De quem e de que maneira o diabo separa, os três poderosos "venenos" que usa para destruir a unidade com Deus e entre nós e o que fazer para vencer suas tentações e insídias. Em síntese, foi o que o Papa propôs em sua reflexão neste I Domingo da Quaresma, antes da oração do Angelus.


O diabo sempre quer criar divisão

 

O Evangelho de Mateus (Mt 4, 1-11) proposto pela liturgia do dia, apresenta Jesus no deserto sendo tentado pelo diabo. Francisco, dirigindo-se aos cerca de 20 mil fiéis presentes na Praça São Pedro, explica inicialmente que diabo significa "divisor", ele "sempre quer criar divisão". E é o que se propõe a fazer em relação a Jesus.


Mas - pergunta o Papa - de quem o diabo quer separar Jesus, e de que maneira?


"Depois de ter recebido o Batismo de João no Jordão - recorda Francisco -, Jesus foi chamado pelo Pai "meu Filho amado" e o Espírito Santo desceu sobre ele na forma de pomba":


O Evangelho apresenta-nos assim as três Pessoas divinas unidas no amor. E não só: o próprio Jesus dirá ter vindo ao mundo para nos tornar participantes da unidade que existe entre Ele e o Pai. O diabo, ao invés disso, faz o contrário: entra em cena para separar Jesus do Pai e distanciá-lo de sua missão de unidade por nós. Divide sempre


Apego, desconfiança, poder

 

Francisco então explica de que maneira o diabo tenta fazer isso:


O diabo quer se aproveitar da condição humana de Jesus, que está fraco porque jejuou quarenta dias e teve fome. O maligno então tenta incutir nele três poderosos "venenos", para paralisar sua missão de unidade. E esses venenos são o apego, a desconfiança e o poder.


Sobre o veneno do apego às coisas, às necessidades, o Papa diz:


Com um raciocínio persuasivo, o diabo tenta sugestionar Jesus: “Tens fome, porque deves jejuar? Ouça a tua necessidade e satisfaça-a, tens o direito e também tens o poder: transforme as pedras em pão”.


Depois o segundo veneno, a desconfiança:


“Tens certeza – insinua o maligno – de que o Pai quer o teu bem? Coloque-o à prova, chantageie-o! Lança-te do ponto mais alto do templo e faz com que ele faça o que tu queres."


Por fim, o terceiro veneno, o poder:


“Tu não precisas do teu Pai! Por que esperar por seus dons? Siga os critérios do mundo, pegue tudo para si e serás poderoso!”.


Separar-nos de Deus e nos dividir como irmãos

 

"É terrível!", exclama Francisco, chamando a atenção para o fato de que o diabo usa em relação a nós esses mesmos três poderosos venenos para nos separar de Deus e nos dividir como irmãos:


O apego às coisas, a desconfiança e a sede de poder são três tentações difundidas e perigosas que o demônio usa para nos separar do Pai e não nos fazer sentir mais irmãos e irmãs entre nós, para levar-nos à solidão e ao desespero. Isso quer fazer o diabo, isso quer fazer a nós: levar-nos ao desespero!


Palavra de Deus, antídoto contra as tentações

 

Mas o Santo Padre também recorda como Jesus vence as tentações: "Evitando discutir com o diabo e respondendo com a Palavra de Deus. Isto é importante: não se discute com o diabo, não se dialoga com o diabo. Jesus o confronta com a Palavra de Deus". E "cita três frases da Escritura que falam de liberdade das coisas, de confiança e de serviço a Deus, três frases opostas às tentações. Nunca dialoga com o diabo, não negocia com ele, mas refuta suas insinuações com as Palavras benéficas da Escritura":


É um convite também para nós: com o diabo não se discute, não se negocia, não se dialoga; ele não é derrotado tratando com ele, é mais forte do que nós. O diabo o derrotamos opondo a ele com fé a Palavra divina. Deste modo Jesus nos ensina a defender a unidade com Deus e entre nós dos ataques do divisor. A Palavra Divina que é a resposta de Jesus à tentação do diabo.


Como costuma fazer ao final de suas reflexões dominicais, Francisco propõe que nos perguntemos:


Que lugar a Palavra de Deus ocupa na minha vida? Recorro à Palavra de Deus em minhas lutas espirituais? Se tenho um vício ou tentação recorrente, por que, buscando ajuda, não procuro um versículo da Palavra de Deus que responda a esse vício? Depois, quando vem a tentação, eu o recito, o rezo confiando na graça de Cristo. Experimentemos fazer isso, nos ajudará nas tentações porque, entre as vozes que se agitam dentro de nós, ressoará aquela benéfica da Palavra de Deus.


Que Maria - foi seu pedido ao concluir - que acolheu a Palavra de Deus e com sua humildade derrotou a soberba do divisor, acompanhe-nos na luta espiritual da Quaresma.

(vaticannews)


Angelus 26 de fevereiro de 2023 Papa Francisco

Missa do 1º Domingo da Quaresma, na Igreja da Sé, em Angra do Heroísmo, ...

Cântico dos três jovens - Daniel 3, 57-88

Laudes do 1° Domingo da Quaresma

sábado, 25 de fevereiro de 2023

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Papa: a guerra destrói. Olhemos para a Ucrânia sem medo de sofrer

 


No primeiro aniversário da guerra na Ucrânia, Papa assistiu a um documentário na companhia de refugiados e pessoas necessitadas. E disse: "Não tenhamos vergonha de sofrer e de chorar, porque uma guerra é a destruição, uma guerra nos diminui sempre. Que Deus nos faça compreender isso".

Bianca Fraccalvieri - Vatican News

Hoje é um ano desta guerra: olhemos para a Ucrânia, rezemos pela Ucrânia e abramos o nosso coração à dor.”


Na tarde desta sexta-feira, 24 de fevereiro, o Papa participou da projeção do Documentário "Freedom on Fire: Ukraine's Fight for Freedom", promovida pelo diretor Evgeny Afineevsky, na Sala Nova do Sínodo.


O evento era reservado a 240 hóspedes: pessoas necessitadas, refugiadas e membros da comunidade ucraniana de Roma. Estavam acompanhados por representantes das associações que oferecem a elas assistência e pelo esmoleiro do Papa, Card. Konrad Krajewski.

Papa durante projeção


Ao final, Francisco dirigiu as seguintes palavras:

"Quando Deus fez o homem, pediu que cuidasse da terra, a fizesse crescer e a tornasse bela. O espírito da guerra é o contrário: destruir, destruir, não deixar crescer, destruir todo mundo: homens, mulheres, crianças, idosos, todos. Hoje é um ano desta guerra: olhemos para a Ucrânia, rezemos pela Ucrânia e abramos o nosso coração à dor. Não tenhamos vergonha de sofrer e de chorar, porque uma guerra é a destruição, uma guerra nos diminui sempre. Que Deus nos faça compreender isso."


Papa durante a projeção


Em seguida, o Pontífice fez esta oração:

"Pai Santo, que estais nos céus, olhai as nossas misérias, olhai as nossas feridas, olhai a nossa dor, olhai também o nosso egoísmo, os nossos interesses rasos e a capacidade que temos de nos destruir. Curai, curai o nosso coração, curai a nossa mente, curai os olhos para que possamos ver a beleza que vós fizestes e não destrui-la no egoísmo. Semeai em nós a semente da paz. Amém."


Antes de voltar para a Casa Santa Marta, o Papa conversou e saudou os presentes, entre os quais alguns protagonistas do documentário.


(vaticannews)

Papa: o problema não são os processos no Vaticano, mas os graves fatos que os determinam

 


Na audiência de abertura do Ano Judiciário no Vaticano, Francisco convida a olhar "com misericórdia para os que erram e enfrentam o julgamento" e sobre os conflitos que dilaceram o mundo, reitera: o imperativo é "ajudar a construir a paz e a justiça”

Amedeo Lomonaco - Cidade do Vaticano

As feridas que nestes tempos causaram "profundas lacerações" devido a numerosas guerras, e sua possível cura pelo empenho em ser artífices da paz. Com essas palavras o Papa Francisco iniciou seu discurso por ocasião da inauguração do 94º ano judiciário do Tribunal do Estado da Cidade do Vaticano.

Depois da terrível provação da pandemia, a eclosão do conflito na Ucrânia e sua trágica evolução, diz o Papa, "mergulharam o mundo inteiro em uma profunda crise, agravada pelos múltiplos focos de guerra que continuam a eclodir também em outras nações":

De fato, há guerras que por vezes nos tocam mais de perto, mas a realidade é que há muitos conflitos no mundo, e são uma espécie de autodestruição (cf. Coletiva de imprensa no voo de regresso do Sudão do Sul, 5 de fevereiro 2023). Diante desses cenários, cresce em nós o anseio de paz e justiça. Se fortalece em nossa consciência , a té se tornar um imperativo, a necessidade de dar testemunho para ajudar a construir a paz e a justiça.


Não há paz sem justiça

 

Os cristãos são chamados a levar ao mundo a mensagem que Jesus repetiu aos seus discípulos: "Paz, que a paz esteja convosco". Eles são chamados, explica o Papa, recordando as palavras que pronunciou durante a Missa em Kinshasa, no dia 1º de fevereiro passado, "a ter consciência sobre a paz do mundo:

Todo esforço pela paz implica e requer um compromisso com a justiça. A paz sem justiça não é paz verdadeira, não tem fundamentos sólidos nem possibilidades de futuro. E a justiça não é uma abstração ou uma utopia. Não. Na Bíblia, é o cumprimento honesto e fiel de todo dever para com Deus, é fazer a sua vontade. Não é apenas o resultado de um conjunto de regras a aplicar com competência técnica, mas é a virtude pela qual damos a todos aquilo que lhe diz respeito, indispensável ao bom funcionamento de todas as áreas da vida comum e de todos para levar uma vida tranquila.


Processos no Vaticano, dolorosa necessidade

 

Referindo-se à perspectiva em que se desenvolvem as atividades dos Tribunais do Estado da Cidade do Vaticano, o Papa recorda a seguir que “aumentaram as controvérsias judiciais e processos a elas relacionadas”. Da mesma forma, “em não poucos casos, aumentou a gravidade das condutas que se destacam, sobretudo no âmbito da gestão patrimonial e financeira”:

Aqui devemos ser claros e evitar o risco de “confundir o dedo com a lua”: o problema não são os processos, mas os fatos e comportamentos que os determinam e os tornam dolorosamente necessários. De fato, tais comportamentos por parte dos membros da Igreja prejudicam seriamente sua eficácia em refletir a luz divina. Graças a Deus, porém, "não falta nem o desejo profundo desta luz nem a disponibilidade da Igreja em acolhê-la e partilhá-la", porque os discípulos de Cristo são "chamados a ser 'luz do mundo' (Mt 5, 14 ). É assim que a Igreja reflete o amor salvífico de Cristo, que é a Luz do mundo (cf. Jo 8, 12).»


Misericórdia e justiça

 

A Igreja, sublinhou o Pontífice, cumpre o seu mandato sobretudo quando dá testemunho da misericórdia. Um amor tão grande, a misericórdia de Deus, que sempre "nos sustenta, nos eleva, nos guia":

Com esta atitude de misericórdia e de proximidade somos chamados a olhar para os nossos irmãos e irmãs, sobretudo quando estão em dificuldade, quando erram, quando são submetidos à prova do juízo. Uma prova que às vezes é necessária quando se trata de averiguar condutas que obscurecem o rosto da Igreja e causam escândalo na comunidade dos fiéis. Para isso, é útil o exercício de um discernimento rigoroso, que "impede o desenvolvimento de uma moral fria de escrivaninha no trato das questões mais delicadas"; assim como o prudente recurso ao cânone da equidade, que pode favorecer a busca do necessário equilíbrio entre justiça e misericórdia.

“Misericórdia e a justiça – conclui Francisco – não são alternativas, mas caminham juntas, procedem em equilíbrio para o mesmo fim, porque a misericórdia não é a suspensão da justiça, mas o seu cumprimento”. O caminho da justiça "torna possível uma fraternidade na qual todos são tutelados, especialmente os mais fracos".


A saudação do promotor de justiça

 

No discurso de saudação ao Papa, o promotor de justiça Alessandro Diddi recordou que o Gabinete que representa é chamado a trabalhar "com sobriedade e confidencialidade", "evitando as influências derivadas de preconceitos e seduções mediáticas". “Outros compromissos, não menos delicados do que os já abordados, surgem no horizonte. A crescente atenção que a opinião pública reserva às nossas atividades e a opinião que muitos expressam diariamente sobre o nosso trabalho, tornam-nos conscientes da grande responsabilidade que nos foi confiada e da necessidade de cumprirmos com escrupulosa e rigorosa as nossas funções, mas, sobretudo todos, com grande respeito pelos valores subjacentes às garantias do devido processo". Vários representantes dos mais altos órgãos judiciários do Estado italiano também participaram do encontro.


“vaticannews”

Hoje a Igreja comemora dois santos mártires salesianos assassinados na China

 


REDAÇÃO CENTRAL, 25 Fev. 23 / 05:00 am (ACI).- Hoje (25) é celebrada a festa dos santos Luís Versiglia e Calisto Caravario, mártires salesianos assassinados por comunistas na China. Eles defenderam a honra e a dignidade de três jovens que escaparam de ser violadas e escravizadas.

“O missionário que reza muito alcança muito”, costumava dizer o bispo são Versiglia, enquanto o presbítero são Caravario, dias antes de morrer, escreveu à sua mãe: “Passará a vida e acabarão as dores: no paraíso seremos felizes. Nada te perturbe, minha boa mãe; se levas tua cruz na companhia de Jesus, será muito mais leve e agradável...”,

Luís Versiglia nasceu na Itália em 1873. Aos 12 anos ficou fascinado por dom Bosco. Depois da morte do santo, decidiu se tornar salesiano para sair em missão.

Em 1895, foi ordenado sacerdote. Foi nomeado diretor de noviços em Roma pelo beato Miguel Rua e, posteriormente, liderou um grupo de salesianos que chegaram à China em 1906. Instalaram-se com uma obra em Macau e com uma frente missionária em Heungchow.

São Luís Versiglia abriu orfanatos e oratórios salesianos e, em 1921, foi consagrado bispo do vicariato apostólico de Shiuchow. Sob seu impulso, multiplicaram-se as casas missionárias, institutos, asilos, orfanatos e teve início o seminário de nativos.

São Calisto Caravario, por sua vez, nasceu em Turim (Itália), em 1903. Quando o jovem salesiano se encontrou com Luís Versiglia em 1921, disse-lhe: “Encontrarei vocês na China”. Anos depois, cumpriu sua promessa, recebendo a ordenação sacerdotal das mãos do bispo são Versiglia. Em seguida, foi enviado à missão de Lin-chow.

Nessa época, a situação política na China havia se tornado tensa, especialmente contra os cristãos e os missionários estrangeiros. Até as Igrejas eram incendiadas. Dessa forma, começaram as perseguições.

O bispo Versiglia realizou uma visita pastoral a Lin-Chow e o padre Caravario saiu para recebê-lo no caminho.

Em 25 de fevereiro, os dois celebraram a missa em Ling Kong-how e, em seguida, pegaram uma barca junto com dois professores e três jovens da missão (Maria, de 21 anos, Paula, de 16, e Clara, de 22). Na viagem, juntaram-se a eles uma catequista idosa e um menino.

Um grupo de piratas comunistas mandou que parassem a barca e, com fuzis e pistolas, pediram que os missionários pagassem 500 dólares para que pudessem passar. O bispo disse a Caravario: “Diga-lhes que somos missionários e, portanto, não levamos dinheiro conosco”.

Os bandidos revistaram a barca, encontraram as meninas, que se escondiam rezando, e gritaram que iriam levá-las. Queriam violá-las e escravizá-las.

Os santos tentaram detê-los e foram muito agredidos. Os dois acabaram ensanguentados e presos com as jovens. Os piratas ordenaram aos outros que estavam na barca que regressassem para Lin-Kong-How, os quais alertaram as autoridades.

Sobre os missionários, a jovem Maria testemunhou: “Vi dom Caravario, com a cabeça inclinada, falava em voz baixa com o bispo”. Estavam se confessando mutuamente. “O bispo e dom Caravario nos olhavam, mostravam-nos o céu com os olhos e rezavam. Seu aspecto era amável e sorridente e rezavam em voz alta”.

Enquanto as meninas era transladadas, ouviram-se cinco disparos. Mais adiante, os bandidos comentavam: “Todos têm medo da morte. Pelo contrário, esses dois morreram felizes”.

Dias depois, os soldados regulares chegaram ao esconderijo dos bandidos, os quais fugiram abandonando as jovens. Em seguida, elas, de joelhos, rezaram diante dos corpos dos dois santos, que tinham dado sua vida para defendê-las.

São João Bosco sempre teve o desejo de ser missionário e, em um de seus sonhos, viu um cálice cheio de sangue que fervia e se derramava. Assim, compreendeu que os salesianos também teriam mártires. Por isso, são Versiglia e são Caravario, primeiros mártires salesianos, são representados com um cálice que derrama sangue.

São Paulo VI os declarou mártires em 1976. Foram beatificados em 1983 e canonizados em 2000, por são João Paulo II.


“acidigital”

Laudes de Sábado depois das Cinzas

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

EUGÊNIO JORGE | SantoFlow Podcast #096

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Missa desde a Basílica da Nossa Senhora do Rosario de Fátima 24.02.2023

Homilia Diária | O jejum é o complemento da oração (Sexta-feira depois d...

O Papa: os bens da Santa Sé têm destino universal


Foi publicado o Motu Proprio de Francisco "O direito nativo" para esclarecer o caráter público eclesiástico dos bens adquiridos pelas instituições curiais e entidades ligadas à Santa Sé: são utilizados "não para si, como proprietários privados, mas, em nome e autoridade do Romano Pontífice, para a prosseguimento de seus fins institucionais, para o bem comum e a serviço da Igreja universal."

Salvatore Cernuzio – Vatican News


Os bens - imóveis e móveis - da Santa Sé têm "destino universal" e as instituições e entidades que os adquiriram ou que os registaram são "custódios", não "proprietários privados, tendo agido e devendo sempre agir em nome e sob a autoridade do Papa". É o que reitera o Papa Francisco no Motu Proprio "O direito nativo", assinado em 20 de fevereiro mas, publicado nesta quinta-feira (23/02), no qual, referindo-se aos cânones 1254 e 1255 do Código de Direito Canónico, esclarece a natureza eclesiástica pública dos bens adquiridos pelas instituições curiais e entidades ligadas à Santa Sé.


"O direito nativo da Santa Sé, independente do poder civil, de adquirir bens temporais é um dos instrumentos que, com o apoio dos fiéis, uma administração prudente e controles oportunos, garantem a capacidade da Sé Apostólica de agir na história, no tempo e no espaço, para os fins próprios da Igreja e com a independência necessária para o cumprimento de sua missão", lê-se no documento papal.


"O destino universal dos bens da Santa Sé atribui a eles um caráter público eclesiástico", explica ainda o texto, no qual se sublinha que: "Os organismos da Santa Sé os adquirem e os utilizam, não para si, como proprietários privados, mas, em nome e autoridade do Romano Pontífice, para o prosseguimento de seus fins institucionais, igualmente públicos e, portanto, para o bem comum e a serviço da Igreja universal".


 Em outras palavras, as entidades e instituições que adquiriram e às quais, para o cumprimento das normas civis, tenham sido registados esses bens, devem cuidar deles "com a prudência que a gestão da coisa comum exige e de acordo com as regras e competências que a Santa Sé se atribuiu". Por fim, com a Constituição Apostólica Praedicate Evangelium e, ainda antes, com o "longo caminho" das reformas económicas e administrativas, na qual se insere também a medida de hoje.


O Motu proprio, portanto, não altera as competências e não dita novas regras, mas reafirma um princípio fundamental quanto à natureza pública dos bens e o papel das instituições curiais e entidades relacionadas: "Todos os bens, móveis e imóveis, incluídos os bens líquidos e os títulos, que tenham sido ou venham a ser adquiridos, pelas instituições da Cúria e entidades ligadas à Santa Sé, são bens públicos eclesiásticos e como tais de propriedade, em titularidade ou outro direito real, da Santa Sé em seu todo e, portanto, pertencente, independentemente do poder civil, ao seu património unitário, indivisível e soberano”, afirma o parágrafo primeiro do Motu Proprio.

Portanto, "nenhuma instituição ou órgão pode reivindicar sua propriedade ou título privado e exclusivo sobre os bens da Santa Sé, tendo sempre agido e sempre devendo agir em nome, por conta e para os fins desta como um todo, entendida como pessoa moral unitária, apenas representando-a quando exigida e permitida pelo direito civil".


Este princípio pretende ser um guia para a ação de toda a Santa Sé e chama todos à busca do bem comum e à responsabilidade que comporta a administração da coisa pública eclesiástica, recordando qual é a finalidade dos bens temporais da Santa Sé que são bens públicos da Igreja destinados indissoluvelmente à prosseguimento de seus fins e não apenas aos da entidade individual à qual são confiados.


O direito nativo também esclarece que "nada muda" para o património das pessoas jurídicas instrumentais ou fundações e entidades que se referem à Santa Sé inscritas na lista do Estatuto do Conselho para a Economia e que têm sede no Estado da Cidade do Vaticano. Com o Motu Proprio de 5 de dezembro de 2022, já tinha sido esclarecido que seu património também pertence à Santa Sé.


A medida faz parte das reformas delineadas pelo Papa com a Constituição Apostólica Praedicate Evangelium e antes disso com o longo percurso das reformas económicas e administrativas.


 (vaticannews)

O que é abstinência e como se pratica?

 


REDAÇÃO CENTRAL, 24 Fev. 23 / 06:00 am (ACI).- A abstinência é um gesto penitencial no qual os fiéis se privam ou abstêm voluntariamente de comer carne.

Vem da palavra em latim “abstinentia” e, ao realizar este sacrifício, a pessoa faz – em espírito, alma e corpo – um ato de reparação pelo dano ocasionado pelo pecado e para o bem da Igreja.

O Código de Direito Canónico indica que “todos os fiéis, cada qual a seu modo, por lei divina têm obrigação de fazer penitência”, a fim de que “se abneguem a si mesmos”.

“Para que todos se unam entre si em alguma observância comum de penitência, prescrevem-se os dias de penitência em que os fiéis de modo especial se dediquem à oração, exercitem obras de piedade e de caridade”, assinala o cânon 1249.

Por isso, a partir dos 14 até os 59 anos, os católicos devem praticar a abstinência todas as sextas-feiras do ano em honra à Paixão de Cristo, a menos que este dia coincida com uma solenidade, na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa.

No cânon 1253, a Igreja assinala que cada Conferência Episcopal pode determinar os modos de observar o jejum e a abstinência, assim como “substituir outras formas de penitência, sobretudo obras de caridade e exercícios de piedade, no todo ou em parte, pela abstinência ou jejum”.

Em declarações ao Grupo ACI, Donato Jiménez explicou a origem da prática da abstinência.

Disse que, antigamente, preparar uma comida que incluísse carne era caro e considerava-se “suculento”. Por isso, “uma forma de jejuar e uma forma de austeridade era não comer carne”.

Acrescentou que, atualmente, a abstinência implica não só “nos privarmos de carne, mas de outras delícias”, como fast food, doces, lanches e outras opções gastronómicas agradáveis.

Abster-se não é o mesmo que jejuar

O jejum consiste em substituir a refeição forte do dia (o almoço) por pão e água. Os católicos que têm entre 18 e 59 anos são obrigados a praticá-lo na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa. Se a pessoa tem problemas de saúde, pode ingerir comidas sóbrias.


(acidigital)

Santo do Dia : São Sérgio pagou com sua vida o combate à idolatria

 


Origens

São Sérgio era um monge eremita que viveu no deserto, na Cesareia de Capadócia. Quando soube que os cristãos da região estavam sendo perseguidos e convocados para, no templo pagão, prestarem culto ao deus júpiter, ele também foi se juntar aos seus irmãos de fé.

São Sérgio denunciador de falsos deuses

Combate à idolatria

Diante da imagem, os sacerdotes pagãos acusavam os cristãos e os condenavam, acreditando serem eles os culpados da omissão dos deuses diante das necessidades do povo. Encorajado, São Sérgio levantou-se para denunciar os falsos deuses e anunciar, pelo poder do Espírito Santo, o Evangelho. Conta-se que a sua presença fazia apagar o fogo dos sacrifícios.

Seu martírio

Sérgio foi decapitado imediatamente após levantar-se para denunciar os falsos deuses e anunciar o Deus verdadeiro. Seu corpo foi recolhido pelos cristãos e sepultado na casa de uma senhora piedosa. De lá foi transferido para a Espanha.

Devoção a São Sérgio

Oração do santo

“Deus eterno e todo-poderoso, que destes a São Sérgio a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espirito Santo. Amém.”

Minha oração

“Coragem! Senhor, é isso que eu preciso. Diante de tantas meias-verdades, e até mesmo diante de mentiras, dai-me a graça de me levantar com o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de boa fama. Amém.”

São Sérgio, rogai por nós!


(cancaonova)

Como ovelha que vê - Caminho Neocatecumenal

Laudes de Sexta-feira depois das Cinzas

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

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Depression and over medication

Semana do Papa Francisco. 23 de fevereiro de 2023

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A marcha é dura - CAMINHO NEOCATECUMENAL

Papa: somos responsáveis não só pelo que fazemos, mas também pelo que não fazemos


O Papa Francisco recebeu na manhã desta quinta-feira, no Vaticano, os membros da Sociedade Max Planck para a Promoção da Ciência. O Santo Padre, entregou aos presentes um discurso.

Silvonei José - Vatican News


O Santo Padre, entregou aos presentes na audiência à Sociedade Max Planck um discurso no qual, depois de agradecer o presidente da Sociedade, Martin Stratmann pelas suas palavras aproveitou o momento para reafirmar o apreço da Santa Sé pela pesquisa científica, e em particular, às milhares de pessoas, dentro dos numerosos Institutos, que trabalham a serviço de um conhecimento cada vez mais profundo e mais preciso nas diferentes áreas do conhecimento.

No texto Francisco encoraja a Sociedade Max Planck a manter, como sempre fez, os mais altos padrões de integridade científica, para que permaneça livre de influências inapropriadas seja de natureza política, seja econômica. Esta é uma exigência imprescindível em todas as etapas do trabalho científico, desde a fase inicial até a divulgação dos resultados e sua utilização. Parece-me – escreve o Papa - que em nosso tempo, deve ser salvaguardado, e se possível, aumentado o apoio à ciência pura. De fato, sem de forma alguma diminuir a ciência aplicada, devemos reconhecer a natureza de bem público da ciência pura, cujos resultados devem ser colocados a serviço do bem comum.


Francisco destacou em seguida que o anúncio do nascimento do chamado "pensamento híbrido", resultante da hibridização do pensamento biológico e não-biológico, que permitiria ao homem não ser suplantado pela Inteligência Artificial, levanta questões de grande relevância, tanto no plano ético quanto social.

Devemos considerar, de fato, - acrescenta o Papa -, que a fusão entre a capacidade cognitiva do homem e o poder computacional da máquina alteraria substancialmente a espécie homo sapiens. Não podemos então deixar de nos colocar a questão do significado último, ou seja, a direção, do que está acontecendo diante de nossos olhos. Se para aqueles que se reconhecem no projeto transhumanista isto não é motivo de preocupação, o mesmo não pode ser dito para aqueles que, por outro lado, estão empenhados em fazer avançar o projeto neo-humanista, segundo o qual a lacuna entre ação e inteligência não pode ser aceita. Se se separa a capacidade de resolver problemas, da necessidade de ser inteligente ao fazê-lo, o que se anula é a intencionalidade e, portanto, a ética do agir. Estou certo – disse o Santo Padre -, de que a Sociedade Max Planck vai querer dar uma contribuição fundamental a este respeito.


A última consideração do Papa foi sobre a época da Segunda Modernidade, um princípio de responsabilidade "técnica" que começou a se difundir nas esferas da grande ciência, e que não admite o julgamento moral do que é bom e do que é mau. O agir, especialmente das grandes organizações, deveria ser avaliado em termos puramente funcionais, como se tudo o que é possível fosse, por isso mesmo, eticamente lícito. A Igreja – frisou Francisco - nunca poderá aceitar tal posição, de cujas trágicas consequências já tivemos muitas provas. Ao contrário, - concluiu Francisco - é a responsabilidade de cuidar do outro, e não apenas de prestar contas do que se fez, que devemos trazer de volta ao centro de nossa cultura de hoje. “Porque somos responsáveis não só pelo que fazemos, mas também, e sobretudo, pelo que não fazemos, mesmo podendo fazê-lo”.


(vaticannews)

O Papa: o desejo ardente de unidade é talvez o que mais falta aos cristãos de várias confissões


"Como fiéis, devemos crer que quanto mais caminharmos juntos, mais seremos misteriosamente acompanhados por Cristo, porque a unidade é uma peregrinação comum", sublinha Francisco no texto.

Mariangela Jaguraba - Vatican News


O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta quinta-feira (23/02), no Vaticano, uma delegação de jovens sacerdotes e monges das Igrejas ortodoxas orientais em visita a Roma pela terceira vez.

Por causa de um forte resfriado, Francisco não proferiu o seu discurso e o entregou aos monges. "Este ano, vocês vieram no início da Quaresma, caminho que os cristãos percorrem em preparação para a Páscoa de Cristo, coração da nossa fé", sublinha o Papa no texto.


A unidade é uma peregrinação comum


A seguir, Francisco recorda o itinerário que os dois discípulos fizeram para Emaús "que pode simbolizar o caminho ecumênico dos cristãos rumo à plena comunhão". O Papa vê "pontos em comum entre os dois trajetos, três elementos" compartilhados com a delegação.

"O primeiro é que, se os cristãos caminham juntos, como fizeram os dois discípulos de Emaús, serão acompanhados por Cristo, que os apoiará, motivará e completará o seu percurso. Jesus se une aos dois discípulos chocados e desorientados ao longo da estrada. Ele se aproxima deles incógnito, tornando-se um viajante com eles. Então a viagem se torna uma peregrinação", frisa o Papa, ressaltando que "a tristeza e o fechamento impediram que seus olhos o reconhecessem".

"Do mesmo modo, o desânimo e a autorreferencialidade impedem os cristãos de diferentes confissões de ver o que os une, de reconhecer Aquele que os une. Portanto, como fiéis, devemos crer que quanto mais caminharmos juntos, mais seremos misteriosamente acompanhados por Cristo, porque a unidade é uma peregrinação comum", sublinha Francisco.


Diálogo da caridade, verdade e vida


O segundo elemento é o diálogo, "diálogo da caridade, diálogo da verdade, e diálogo da vida. O diálogo dos peregrinos de Emaús leva ao diálogo com Jesus, que se torna seu exegeta. Com base nas suas conversas, Cristo fala aos seus corações, os desperta", faz arder seus corações "explicando em todas as Escrituras o que se refere a Ele. Isso nos mostra que o diálogo entre os cristãos se baseia na Palavra de Deus, que o Senhor Jesus nos faz compreender com a luz do seu Espírito".


A unidade é peregrinação, diálogo e desejo


O terceiro elemento é que "é preciso desejar a unidade com a oração, com todo o coração e com todas as forças, com insistência, sem se cansar. Porque, se o desejo de unidade se extingue, não basta caminhar e dialogar: tudo se torna algo devido e formal. Se, pelo contrário, o desejo nos impele a abrir as portas a Cristo junto ao irmão, tudo muda. A Escritura lembra que Jesus não parte o pão com os discípulos renunciantes e desunidos". "Cabe a eles convidá-lo, acolhê-lo, desejá-lo juntos. Isto é talvez o que mais falta hoje aos cristãos de várias confissões: um desejo ardente de unidade, que vem antes dos interesses de parte", ressalta Francisco.

O Papa sublinha que "a unidade é peregrinação, a unidade é diálogo, a unidade é desejo. Se vivermos estas três dimensões no caminho ecumênico, então, como aqueles discípulos, chegaremos a reconhecer Cristo juntos na fração do pão e nos beneficiaremos da comunhão com Ele na mesma mesa eucarística". "Que em sua peregrinação a Roma, espero que vocês possam sentir a presença viva do Ressuscitado, que a nossa comunhão cresça no diálogo fraterno, e que se renove em cada um o ardente desejo de unidade", conclui.


(vaticannews)

Homilia Diária | Quaresma, tempo de “morte” (Quinta-feira depois das Cin...

Igreja comemora hoje são Policarpo, bispo e mártir

 


REDAÇÃO CENTRAL, 23 Fev. 23 / 05:00 am (ACI).- São Policarpo nasceu por volta do ano 70, provavelmente em uma família cristã. Seu nome significa “o que produz muitos frutos” e sua festa é celebrada hoje (23).

Este santo foi discípulo do apóstolo são João e, mais tarde, se tornou bispo de Esmirna (Turquia). É considerado um dos bispos mais famosos da Igreja primitiva. Além disso, entre seus discípulos e seguidores se encontram vários santos, como santo Irineu de Lyon e Papias.

Em sua sede em Esmirna, incentivou os fiéis a seguir o Evangelho e não se deixar levar pelas heresias dos pagãos. É o que confirma o seu melhor discípulo, santo Irineu de Lyon.

“Ele ensinou sempre a doutrina que tinha aprendido dos apóstolos. Chegado a Roma sob Aniceto, afastou da heresia de Valentim e Marcião um grande número de pessoas e os devolveu à Igreja de Deus, proclamando que tinha recebido dos apóstolos apenas uma verdade, a mesma que era transmitida pela Igreja”.

Tudo o que se sabe de são Policarpo antes de seu martírio é contado por Eusébio de Cesareia, “pai da história da Igreja”.

Este conta que em uma ocasião, são Policarpo se dirigiu a Roma para dialogar com o papa Aniceto para saber se poderia concordar em unificar a data da festa da Páscoa entre os cristãos da Ásia e os da Europa. Como ninguém concordou, ambos decidiram conservar seus próprios costumes e permanecer unidos pela caridade.

Também se sabe que são Policarpo saiu para receber e beijar as correntes de Santo Inácio de Antioquia quando este se dirigia ao martírio, e recebeu uma carta sua muito admirada pelos primeiros cristãos.

O dia do martírio de são Policarpo foi 23 de fevereiro de 155. Naquele dia, foi levado diante do procônsul Décio Quadrado, que lhe deu a oportunidade de deixar o cristianismo. No entanto, são Policarpo se negou e preferiu ser queimado vivo.

“Ameaça-me com fogo que dura alguns momentos e depois se apaga. O que eu quero é não ter que ir ao fogo eterno que nunca se apaga”, foram as palavras do santo contidas no documento de seu martírio.

Posteriormente, os carrascos receberam a ordem de atravessar o coração dele com uma lança. 


(acidigital)

Laudes de Quinta-feira depois das Cinzas

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Vatican Media Live - Português (Eucaristia)

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De Profundis - Salmo 130 (129)

AUDIÊNCIA GERAL (Texto)

 PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL

Sala Paulo VI

Quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023


Catequeses. A paixão pela evangelização: o zelo apostólico do crente - 5. O protagonista do anúncio: o Espírito Santo


Estimados irmãos e irmãs, bom dia e bem-vindos!

No nosso itinerário de catequeses sobre a paixão de evangelizar, hoje recomeçamos pelas palavras de Jesus que ouvimos: «Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo» (Mt 28, 19). Ide, diz o Ressuscitado, não para doutrinar, nem para fazer prosélitos, não, mas para fazer discípulos, ou seja, para oferecer a cada um a possibilidade de entrar em contacto com Jesus, de o conhecer e de o amar livremente. Ide, batizando: batizar significa imergir e, portanto, antes de indicar uma ação litúrgica, exprime uma ação vital: imergir a própria vida no Pai, no Filho, no Espírito Santo; experimentar todos os dias a alegria da presença de Deus que está próximo de nós como Pai, como Irmão, como Espírito que age em nós, no nosso próprio espírito. Batizar significa imergir-se na Trindade.

Quando Jesus diz aos seus discípulos - e também a nós – “Ide!”, não comunica apenas uma palavra. Não! Comunica, ao mesmo tempo, o Espírito Santo, pois só graças a Ele, ao Espírito Santo, podemos receber a missão de Cristo e cumpri-la (cf. Jo 20, 21-22). Com efeito, os Apóstolos permanecem fechados no Cenáculo, com medo, enquanto não chega o dia de Pentecostes e desce sobre eles o Espírito Santo (cf. At 2, 1-13). E naquele momento desaparece o temor e com a sua força aqueles pescadores, na sua maioria iletrados, mudarão o mundo. “Mas se não soubem falar...”. Mas é a palavra do Espírito, a força do Espírito que os leva em frente para mudar o mundo.  Portanto, o anúncio do Evangelho só se realiza na força do Espírito, que precede os missionários e prepara o coração: Ele é “o motor da evangelização”.

Descobrimo-lo nos Atos dos Apóstolos, onde em cada página vemos que o protagonista do anúncio não é Pedro, Paulo, Estêvão ou Filipe, mas o Espírito Santo. Ainda nos Atos, narra-se um momento nevrálgico dos primórdios da Igreja, que também nos pode dizer muito. Nessa época, como hoje, com as consolações não faltavam tribulações - momentos bons e momentos menos bons – as alegrias eram acompanhadas por preocupações, ambas as coisas. Uma em particular: como se comportar com os pagãos que chegavam à fé, com quantos não pertenciam ao povo hebreu, por exemplo. Eram ou não obrigados a observar as prescrições da Lei mosaica? Não se tratava de uma questão de pouca importância para aquele povo. Assim, formam-se dois grupos, entre aqueles que consideravam a observância da Lei indispensável e quem não. Para discernir, os Apóstolos reúnem-se no que se chama o “Concílio de Jerusalém”, o primeiro da história. Como resolver o dilema? Ter-se-ia podido procurar um bom compromisso entre tradição e inovação: algumas normas observam-se, outras deixam-se de lado. Contudo, os Apóstolos não seguem esta sabedoria humana para procurar um equilíbrio diplomático entre uma e outra, não seguem isto, mas adaptam-se à obra do Espírito, que os tinha antecipado, descendo sobre os pagãos como sobre eles.

Portanto, eliminando quase todas as obrigações ligadas à Lei, comunicam as decisões finais, tomadas – e escrevem assim - «pelo Espírito Santo e por nós» (cf. At 15, 28) saiu esta, o Espírito Santo connosco, assim agem sempre os Apóstolos. Juntos, sem se dividir, não obstante as diferentes sensibilidades e opiniões, põem-se à escuta do Espírito. E Ele ensina algo, válido até hoje: cada tradição religiosa é útil, se facilitar o encontro com Jesus, cada tradição religiosa é útil se agilizar o encontro com Jesus. Poderíamos dizer que a decisão histórica do primeiro Concílio, do qual também nós beneficiamos, foi movida por um princípio, o princípio do anúncio: tudo na Igreja deve conformar-se com as exigências do anúncio do Evangelho; não com as opiniões dos conservadores ou dos progressistas, mas com o facto de que Jesus alcance a vida das pessoas. Por conseguinte, cada escolha, cada uso, cada estrutura e cada tradição devem ser avaliados na medida em que favorecerem o anúncio de Cristo. Quando se encontram decisões na Igreja, por exemplo, divisões ideológicas: “Sou conservador porque... sou progressista porque...”. Mas onde está o Espírito Santo? Estai atentos que o Evangelho não é uma ideia, o Evangelho não é uma ideologia: o Evangelho é um anúncio que toca o coração e te faz mudar o coração, mas se tu te refugiares numa ideia, numa ideologia quer de direita quer de esquerda quer de centro, estás a fazer do Evangelho um partido político, uma ideologia, um clube de pessoas. O Evangelho oferece-te sempre esta liberdade do Espírito que age em ti e te leva em frente. E quanto é necessário hoje pegar pela mão a liberdade do Evangelho e deixar-nos levar em frente pelo Espírito.

Assim, o Espírito ilumina o caminho da Igreja, sempre. Com efeito, Ele não é apenas a luz do coração, é a luz que orienta a Igreja: ilumina, ajuda a distinguir, ajuda a discernir. Por isso, é necessário invocá-lo frequentemente; façamo-lo também hoje, no início da Quaresma. Pois, como Igreja, podemos ter tempos e espaços bem definidos, comunidades, institutos e movimentos bem organizados, mas sem o Espírito, tudo permanece sem alma. A organização não é suficiente: é o Espírito que dá vida à Igreja. Se não rezar a Ele e não o invocar, a Igreja fecha-se em si mesma, em debates estéreis e extenuantes, em polarizações desgastantes, enquanto a chama da missão se extingue. É muito triste ver a Igreja como se fosse um parlamento; não, a Igreja é outra coisa. A Igreja é a comunidade de homens e mulheres que acreditam e anunciam Jesus Cristo mas movidos pelo Espírito Santo, não pelas próprias razões. Sim, usa-se a razão mas vem o Espírito que a ilumina e move. O Espírito faz-nos sair, impele-nos a anunciar a fé, impele-nos para nos confirmarmos na fé, a ir em missão para reencontrarmos quem somos. Por isso, o Apóstolo Paulo recomenda assim: «Não extingais o Espírito!» (1 Ts 5, 19), não extingais o Espírito. Oremos com frequência ao Espírito, invoquemo-lo, peçamos-lhe todos os dias que acenda em nós a sua luz. Façamo-lo antes de cada encontro, para nos tornarmos apóstolos de Jesus com as pessoas que encontrarmos. Não extingais o Espírito nas comunidades cristãs nem dentro de cada um de nós.

Caros irmãos e irmãs, como Igreja comecemos e recomecemos do Espírito Santo. «Sem dúvida, é importante que nas nossas programações pastorais comecemos a partir das sondagens sociológicas, das análises, da lista de dificuldades, do elenco de expetativas e queixas. No entanto, é muito mais importante começar a partir das experiências do Espírito: eis o verdadeiro início. Portanto, é necessário procurá-las, enumerá-las, estudá-las, interpretá-las. Trata-se de um princípio fundamental que, na vida espiritual, é chamado primado da consolação sobre a desolação. Primeiro há o Espírito que consola, reanima, ilumina, se move; depois, haverá também a desolação, o sofrimento, a escuridão, mas o princípio para se regular na obscuridade é a luz do Espírito» (C.M. MARTINI, Evangelizzare nella consolazione dello Spirito, 25 de setembro de 1997).  Este é o princípio para se regular nas coisas que não se compreendem, nas confusões, inclusive nas muitas escuridões, é importante. Procuremos interrogar-nos se nos abrimos a esta luz, se lhe damos espaço: invoco o Espírito?  Cada um responda no próprio íntimo. Quantos de nós rezamos ao Espírito? “Não, padre, rezo a Nossa Senhora, rezo aos Santos, rezo a Jesus, mas às vezes, rezo o Pai-Nosso, rezo ao Pai” – “E ao Espírito? Tu não rezas ao Espírito, que é aquele que te faz mover o coração, que te leva em frente, te leva à consolação, leva em frente a tua vontade de evangelizar e de fazer missão?”. Deixo-vos esta pergunta: Rezo ao Espírito Santo?  Deixo-me orientar por Ele, que me convida a não me fechar, mas a levar Jesus, a dar testemunho do primado da consolação de Deus sobre a desolação do mundo? Nossa Senhora que compreendeu este bem nos faça entender isto.


 

Saudações:

Saúdo os fiéis de língua portuguesa, nomeadamente os peregrinos de Guimarães e os diversos grupos de alunos e professores vindos do Barreiro, Bragança, Carcavelos, Coimbra e Pinhal Novo. Hoje começa o tempo da Quaresma; enquanto fixamos o olhar em Cristo crucificado, convido-vos a rezar por todos aqueles que sofrem com as catástrofes naturais ou com as guerras. Ajudemo-los também com a nossa esmola. E assim seremos causa de consolação e alegria. Deus vos abençoe!


 

APELO

Estimados irmãos e irmãs,

depois de amanhã, 24 de fevereiro, completar-se-á um ano da invasão da Ucrânia, do início desta guerra absurda e cruel. Um triste aniversário! O balanço de mortos, feridos, refugiados e pessoas deslocadas, destruição, prejuízos económicos e sociais fala por si. Poderá o Senhor perdoar tantos crimes e tanta violência? Ele é o Deus da paz. Permaneçamos próximos do martirizado povo ucraniano, que continua a sofrer. E perguntemo-nos: foi feito todo o possível para pôr fim à guerra? Apelo aos que têm autoridade sobre as nações para que se comprometam concretamente a pôr fim ao conflito, a alcançar um cessar-fogo e a iniciar negociações de paz. Aquela construída sobre os escombros nunca será uma verdadeira vitória!


 

Resumo da catequese do Santo Padre:

Depois da Ressurreição, Jesus disse aos seus: «Ide e fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo». Fazer discípulos não significa doutrinar ou fazer prosélitos, mas, através do Batismo, mergulhar a vida de cada um na vida de Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo. Para conseguirem realizar esta missão, Jesus dá-lhes o Espírito Santo. Graças a Ele, vencem o medo que os mantinha trancados no Cenáculo; dali saem e conseguem mudar o mundo, dando a conhecer Jesus. É a força do Espírito que leva ao anúncio do Evangelho; Ele é o motor da evangelização. Lendo o livro dos Atos dos Apóstolos, reconhecemos que o protagonista do anúncio não é Pedro, Paulo, Estêvão ou Filipe, mas o Espírito Santo. É a Ele que os Apóstolos recorrem. A dada altura, reúnem-se em Jerusalém para reflectir se aqueles que não pertenciam ao povo judeu deviam ou não observar a Lei de Moisés. Apesar das sensibilidades e opiniões diversas, colocam-se à escuta do Espírito Santo e descobrem um princípio comum ainda hoje fundamental: qualquer tradição religiosa é útil, se facilita o encontro com Jesus. É o princípio do anúncio, ou seja, na Igreja tudo deve conformar-se ao anúncio do Evangelho, não a uma determinada linha dita mais conservadora ou mais progressista. E porque é o Espírito Santo quem ilumina o caminho da Igreja, deve ser invocado frequentemente, para que o ardor da missão não se apague, antes se intensifique na oração, e Jesus Cristo possa chegar à vida de todas as pessoas.



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Audiência Geral 22 de fevereiro de 2023 Papa Francisco

Quarta-feira de Cinzas, a Igreja Católica começa a Quaresma

 


REDAÇÃO CENTRAL, 22 Fev. 23 / 05:00 am (ACI).- A Igreja Católica inicia hoje (22), com a Quarta-feira de Cinzas, o tempo litúrgico da Quaresma no qual, durante 40 dias e através da vivência do jejum, da oração e da esmola, os fiéis se preparam para a Semana Santa em que se atualizam os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus.

Neste tempo, os fiéis estão chamados à conversão pessoal, exortação que durante a imposição das Cinzas o celebrante expressa com as palavras: “Convertei-vos e crede no Evangelho”.

Do mesmo modo, com a expressão “Lembra-te de que és pó e ao pó voltarás”, recorda-se a fragilidade da vida humana e que a morte é um destino inevitável.

Na Roma antiga, os fiéis começavam com uma penitência pública o primeiro dia de Quaresma no qual eram salpicados com cinzas. Atualmente os fiéis são marcados com uma cruz na testa com as cinzas obtidas ao queimar as palmas usadas no domingo de Ramos do ano anterior.

Em sua mensagem para a Quaresma de 2020, o papa Francisco fez um chamado à conversão, mediante o jejum, a oração e a esmola

“Que a nossa Quaresma seja percorrer o mesmo caminho, para levar a esperança de Cristo também à criação, que ‘será libertada da escravidão da corrupção, para alcançar a liberdade na glória dos filhos de Deus’. Não deixemos que passe em vão este tempo favorável! Peçamos a Deus que nos ajude a realizar um caminho de verdadeira conversão. Abandonemos o egoísmo, o olhar fixo em nós mesmos, e voltemo-nos para a Páscoa de Jesus; façamo-nos próximo dos irmãos e irmãs em dificuldade, partilhando com eles os nossos bens espirituais e materiais”, afirmou.


(acidigital)

Igreja celebra a festa da Cátedra de São Pedro

 


REDAÇÃO CENTRAL, 22 Fev. 23 / 07:00 am (ACI).- Hoje (22), a Igreja celebra a festa da Cátedra de São Pedro, uma ocasião importante que remonta ao século IV e que rende comemoração ao primado e autoridade do apóstolo Pedro, o primeiro papa da Igreja.

Além disso, esta celebração recorda a autoridade conferida por Cristo ao apóstolo quando lhe diz, conforme relatam os Evangelhos: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja. E as portas do inferno não prevalecerão sobre ela”.

A palavra “cátedra” significa assento ou trono e é a raiz da palavra catedral, a Igreja onde um bispo tem o trono do qual prega. Sinônimo de cátedra é também “sede” (assento). A “sede” é o lugar de onde um bispo governa sua diocese. Por exemplo, a Santa Sé é a sede do papa.

A cátedra ou sede que atualmente se conserva na Basílica de São Pedro em Roma foi doada por Carlos, o Calvo, ao papa João VIII no século IX, por ocasião de sua viagem a Roma para sua coroação como imperador romano do ocidente. Este trono se conserva como uma relíquia, em uma magnífica composição barroca, obra do Gian Lorenzo Bernini construída entre 1656 e 1665.

A obra do Bernini está emoldurada por pilastras. No centro situa-se o trono de bronze dourado, em cujo interior se encontra a cadeira de madeira e que é decorada com um relevo representando a “traditio clavum” ou “entrega de chaves”.

O trono se apoia sobre quatro grandes estátuas, também em bronze, que representam quatro doutores da Igreja, em primeiro plano santo Agostinho e santo Ambrósio, para a Igreja latina, e santo Atanásio e são João Crisóstomo, para a Igreja oriental.

Por cima do trono aparece um sol de alabastro decorado com estuque dourado rodeado de anjos que emolduram uma vidraça em que está representada uma pomba de 162 cm de envergadura, símbolo do Espírito Santo. É a única vidraça colorida de toda a Basílica de São Pedro.

Todos os anos nesta data, o altar monumental que acolhe a Cátedra de São Pedro permanece iluminado o dia todo com dúzias de velas e celebram-se numerosas missas da manhã até o entardecer, concluindo com a Missa do Capítulo de São Pedro.


(acidigital)

Laudes de Quarta-feira de Cinzas

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Como fazer bonecas hina coelho de papel e decorações de parede / Hinamat...

Minuto (ou mais) om Glorinha #85 : Atitudes e Comportamento no Carnaval

Mozart Concertos for 2 & 3 pianos (Barenboim, Schiff, Solti) 1989

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 21.02.2023

Homilia Diária | É grande quem se faz pequeno (Terça-feira da 7.ª Semana...

Hoje é celebrado são Pedro Damião, doutor da Igreja

 


REDAÇÃO CENTRAL, 21 Fev. 23 / 05:00 am (ACI).- “Espera confiantemente a alegria que vem depois da tristeza”, dizia o beneditino são Pedro Damião, doutor da Igreja. Em uma época difícil, ajudou com seus escritos e legações a reforma eclesiástica e clerical. Damião significa “o que doma seu corpo” e sua festa é celebrada hoje (21).

“Que a esperança dessa alegria te reanime, e a caridade acenda em ti o fervor, de tal modo que o teu espírito, santamente inebriado, esqueça os sofrimentos exteriores e anseie com entusiasmo pelo que contempla interiormente”, dizia são Pedro Damião.

O santo nasceu em 1007, em Ravena (Itália). Perdeu seus pais quando era criança e ficou sob os cuidados de um irmão que o tratou como escravo. Outro irmão, arcipreste de Ravena, se compadeceu e se encarregou de sua educação. Sentindo-se como um filho, Pedro adotou de seu irmão o nome Damião.

Desde jovem, são Pedro se acostumou à oração, vigília, jejum, convidava os pobres à sua mesa e lhes servia pessoalmente. Ingressou na vida monástica com os beneditinos da reforma de são Romualdo.

Para dominar suas paixões, colocava cintos com espinhos (cilício) debaixo de sua camisa, açoitava-se e jejuava com pão e água. Mas, seu corpo, por não estar acostumado, ficou debilitado e começou a sofrer de insônia.

Foi assim que compreendeu que esses castigos não deviam ser tão severos e que a melhor penitência é a paciência com as penas que Deus permite que nos cheguem. Esta experiência lhe serviu, mais tarde, para acompanhar espiritualmente os outros.

Quando morreu o abade, Pedro assumiu, por obediência, a direção da comunidade. Fundou outras cinco comunidades de eremitas e, em todos os monges, buscava que fomentassem o espírito de retiro, caridade e humildade. Dentre eles, surgiram são Domingos Loricato e são João de Lodi.

Vários papas recorreram a são Pedro por seus conselhos. Em 1057, foi criado cardeal e bispo de Ostia, embora o santo sempre tenha preferido sua vida de eremita. Posteriormente, lhe seria concedido o desejo de voltar para o convento como simples monge, mas com a condição de que poderia ser empregado no serviço da Igreja.

Dedicou-se a enviar cartas a muitos papas e pessoas de alto escalão para que se erradicasse a simonia, que era a compra ou venda do que é espiritual por bens materiais, incluindo cargos eclesiásticos, sacramentos, sacramentais, relíquias e promessas de oração.

Escreveu o “Livro Gomorriano” (fazendo alusão à cidade de Gomorra, do Antigo Testamento) e falou contra os costumes impuros daquele tempo. Do mesmo modo, escrevia sobre os deveres dos clérigos, monges e recomendava a disciplina mais do que o jejum.

Costumava dizer: “É impossível restaurar a disciplina uma vez que esta decai; se nós, por negligência, deixamos cair em desuso as regras, as gerações futuras não poderão voltar à observância primitiva. Guardemo-nos de incorrer em semelhante culpa e transmitamos fielmente a nossos sucessores o legado de nossos predecessores”.

Era uma pessoa severa, mas sabia tratar os pecadores com indulgência e bondade quando a prudência e a caridade o requeriam. Em seu tempo livre, costumava fazer colheres de madeira e outros utensílios para não permanecer ocioso.

O papa Alexandre II enviou são Pedro Damião para resolver um problema com o Aarcebispo de Ravena, que estava excomungado por certas atrocidades cometidas. Lamentavelmente, o santo chegou quando o arcebispo tinha morrido, mas converteu os cúmplices, aos quais impôs uma penitência justa.

De volta a Roma, ficou doente com uma febre aguda, em um mosteiro fora de Faenza. Morreu em 22 de fevereiro de 1072. Dante Alighieri, no canto XXI do Paraíso, coloca são Pedro Damião no céu de Saturno, destinado aos espíritos contemplativos. Foi declarado doutor da Igreja em 1828.


(acidigital)

Laudes de Terça-feira da 7ª Semana do Tempo Comum

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023