sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A descoberta de todos os tempos



Numa gruta de Saham, Jordânia, localizada numa colina com vista ao Mar da Galiléia, foram encontrados 70 livros do século I da era cristã que, segundo as primeiras avaliações, contêm as mais antigas representações do catolicismo.

Os livros têm a peculiaridade de serem gravados em folhas de bronze presas por anéis metálicos. O tamanho das folhas vai de 7,62 x 50,8 cms a 25,4 x 20,32 cms. Em média, cada livro tem entre oito e nove páginas, com imagens na frente e no verso. 

Segundo o jornal britânico "Daily Mail", 70 códices de bronze foram encontrados entre os anos 2005 e 2007 e as peças estão sendo avaliadas por peritos na Inglaterra e na Suíça.

A cova fica a menos de 160 quilômetros de Qumran, a zona onde se encontraram os rolos do Mar Morto, uma das maiores evidências da historicidade do Evangelho, informou a agência ACI Digital. 

Importantes documentos do mesmo período já haviam sido encontrados na mesma região.
No local ter-se-iam refugiado, no ano 70 d.C., os cristãos de Jerusalém, durante a destruição da cidade pelas legiões de Tito, que afogaram em sangue uma revolução de judeus que queriam a independência. 

Cumpria-se então a profecia de Nosso Senhor relativa à destruição de Jerusalém deicida e à dispersão do povo judaico.

Segundo o "Daily Mail" os académicos, que estão convencidos da autenticidade dos livros, julgam que é uma descoberta tão importante quanto a dos rolos do Mar Morto em 1947.

Nelas, há imagens, símbolos e textos que se referem a Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Paixão. 

David Elkington, especialista britânico em arqueologia e história religiosa antiga, foi um dos poucos que examinaram os livros. Para ele, tratar-se-ia de uma das maiores descobertas da história do Cristianismo. 

"É uma coisa de cortar a respiração pensar que nós encontrámos estes objectos deixados pelos primeiros santos da Igreja", disse ele.
Com efeito, na época da desastrosa rebelião judaica, o bispo de Jerusalém era São Simeão, filho de Cleofás (irmão de São José) e de uma irmã de Nossa Senhora. Por isso, São Simeão era primo-irmão de Nosso Senhor Jesus Cristo e pertencia à linhagem real de David. 

Quando o apóstolo Santiago, "O Menor" (primeiro bispo de Jerusalém) foi assassinado pelos judeus que continuavam seguidores da Sinagoga os Apóstolos que ficaram, em rotura com o passado, escolheram Simeão como sucessor e ele recebeu Espírito Santo em Pentecostes.

Os primeiros católicos - naquela época não tinham aparecido heresias e todos os cristãos eram católicos - lembravam com fidelidade o anúncio feito por Nosso Senhor de que Jerusalém seria destruída e o Templo arrasado. Porém, não sabiam a data. 

O santo bispo foi alertado pelo Céu da iminência do desastre e de que deveriam abandonar a cidade sem demora. São Simeão conduziu os primeiros cristãos à cidade de Pella, na actual Jordânia, como narra Eusébio de Cesárea, Padre da Igreja.

Após o arrasamento do Templo, São Simeão voltou com os cristãos que se restabeleceram sobre as ruínas. O facto favoreceu o florescimento da Igreja e a conversão de numerosos judeus pelos milagres operados pelos santos.
Assim, começou a reconstituir-se uma comunidade de judeus fiéis à plenitude do Antigo Testamento e ao Messias Redentor aguardado pelos Patriarcas e anunciado pelos Profetas.

Porém, o imperador romano Adriano mandou arrasar os escombros da cidade, e os seus sucessores pagãos, Vespasiano e Domiciano, mandaram matar a todos os descendentes de David. 

São Simeão fugiu. Mas, durante a perseguição de Trajano foi crucificado e martirizado pelo governador romano Ático. São Simeão recebeu com fidalguia o martírio quando tinha 120 anos. (cf. ACI Digital)
Emociona pensar que esses heróicos católicos judeus tenham deixado para a posteridade o testemunho da sua Fé inscrito em livros tão trabalhados. O facto aponta também para a unicidade da Igreja Católica.

Philip Davies, professor emérito de Estudos Bíblicos da Universidade de Sheffield, disse ser evidente a origem cristã dos livros que incluem um mapa da cidade de Jerusalém. No mapa é representada o que parece ser a balaustrada do Templo, mencionada nas Escrituras. 

"Assim que eu vi fiquei estupefato", disse. "O que me impressionou foi ver uma imagem evidentemente cristã: Há uma cruz na frente e, detrás dela, há o que deve ser o sepulcro de Jesus, quer dizer, uma pequena construção com uma abertura e, mais no fundo, ainda os muros de uma cidade".

"Noutras páginas destes livros também existem representações de muralhas que, quase de certeza, reproduzem as de Jerusalém. E há uma crucifixão cristã acontecendo fora dos muros da cidade", acrescentou.


(Partilha do H. Brasil)



quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

PALAVRAS DO PAPA



25/02/2014
Todos nós, batizados, somos discípulos missionários. Somos chamados a nos tornar um Evangelho vivo no mundo.

24/02/2014
Nossa Senhora está sempre ao nosso lado, sobretudo quando o peso da vida se faz sentir com todos os seus problemas.

22/02/2014
Nunca percamos a esperança! Deus nos ama sempre, mesmo com os nossos erros e pecados.

21/02/2014
A Confirmação é importante para um cristão; dá-nos a força para defender a fé e difundir o Evangelho com coragem.

20/02/2014
Senhor Jesus, tornai-nos capazes de amar como Vós.


(news.va)

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

‪QUEM SE FAZ “PEQUENINO”, SERÁ EXALTADO.




 Falei hoje com um amigo que estava triste e desiludido com o movimento a que pertence, porque durante os encontros havia muitos conflitos entre os irmãos. Todos queriam ocupar os lugares de destaque e a susceptibilidade chegava ao ponto de quererem abandonar o movimento.

Falei-lhe a propósito da Leitura que eu poclamara hoje, durante a Eucaristia da Sé: Jesus quer que sejamos pequenos e simples como as cianças, dependentes do Senhor deixando-nos guiar por Ele como o fazem as crianças. Ser manso e humilde de coração, tal como Jesus é!
Cuidar do nosso coração, porque é dele que sai tudo o que ruim. Cultivar a paciencia e o amor fraterno. Pedir, pedir muito ao Senhor, paz, simplicidade, fé…
Saber pedir alimento espiritual.

Interessante: como a Palavra é viva e eficaz e vem sempre ao encontro dos nosso problemas. É asim que o Senhor nos educa.

……………..

Carta de S. Tiago 4,1-10.

“De onde vêm as guerras e as lutas que há entre vós? Não vêm precisamente das vossas paixões que se servem dos vossos membros para fazer a guerra? 
Cobiçais, e nada tendes? Então, matais! Roeis-vos de inveja, e nada podeis conseguir? Então, lutais e guerreais-vos! Não tendes, porque não pedis. 
Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para satisfazer os vossos prazeres. 
Almas adúlteras! Não sabeis que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Portanto, quem quiser ser amigo deste mundo torna-se inimigo de Deus! 
Ou pensais que a Escritura diz em vão: O Espírito que habita em nós ama-nos com ciúme? 
No entanto, a graça que Ele dá é mais abundante, pelo que diz: Deus opõe-se aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes. 
Submetei-vos, portanto, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. 
Aproximai-vos de Deus e Ele aproximar-se-á de vós. Lavai as mãos, pecadores, e purificai os vossos corações, ó gente de alma dividida. 
Reconhecei a vossa miséria, lamentai-vos e chorai; que o vosso riso se converta em pranto e a vossa alegria em tristeza. 
Humilhai-vos na presença do Senhor, e Ele vos exaltará.”



PASSA UM BOM DIA


Papa Francisco en Santa Marta:



“Jesús nunca nos deja solos en la calle”



El Papa centró su homilía en Casa Santa Marta en el perdón. Francisco explicó que quien sigue a Jesús siempre tiene una casa que es la Iglesia que especialmente acoge a los que se han alejado de ella.

PAPA FRANCISCO
"Jesús siempre nos hace volver a casa. Jesús no nos deja nunca solos en la calle. También en las parábolas: aquella moneda perdida acaba en el monedero de la mujer, con las otras; y la oveja es devuelta al establo con el resto”.

El Papa añadió que es absurdo amar a Dios y no a la Iglesia porque la salvación significa "volver a casa con Jesús en la Iglesia”.

EXTRACTO DE LA HOMILÍA DEL PAPA
(Fuente: Radio Vaticana)

"Todo aquel desorden, aquella discusión termina en un gesto: Jesús que se abaja, se inclina ante el muchacho. Estos gestos de Jesús nos hacen pensar. Jesús cuando cura, cuando va entre la gente y sana a una persona, jamás la deja sola. No es un mago, un brujo, un curandero que va, cura y continúa su camino: a cada uno lo hace regresar a su lugar, no lo deja en la calle. Son gestos bellísimos del Señor”. 

"Porque Jesús no vino solo del Cielo, es Hijo de un pueblo. Jesús es la promesa hecha a un pueblo y su identidad es también pertenencia a aquel pueblo, que de Abraham camina hacia la promesa. Y éstos gestos de Jesús nos enseñan que toda curación, todo perdón nos hacen regresar siempre a nuestro pueblo, que es la Iglesia”. 

"Y aquellos gestos de tanta ternura de Jesús nos hacen entender esto: que nuestra doctrina, digamos así, o nuestro seguir a Cristo, no es una idea, es un continuo quedarse en casa. Y si cada uno de nosotros tiene la posibilidad y la realidad de salir de casa por un pecado, un error – Dios lo sabe – la salvación es regresar a casa, con Jesús en la Iglesia. Son gestos de ternura. Uno a uno, el Señor nos llama así, su pueblo, dentro su familia, nuestra madre, la Santa Iglesia. Pensemos en estos gestos de Jesús”.


2014-02-24

(romereports.com)

Papa aos novos Cardeais



 "O Cardeal entra na Igreja de Roma, não entra numa corte"

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Na manhã deste domingo, 23 de Fevereiro, o Papa Francisco presidiu à missa concelebrada com os novos Cardeais criados sábado no primeiro Consistório do seu pontificado. Foi na Basílica de São Pedro.
“A vossa ajuda, Pai misericordioso, sempre nos torne atentos à voz do Espírito”
Foi desta oração da Colecta que o Papa partiu para a sua homilia, em que se dirigiu de modo particular aos novos Cardeais, convidando-os a escutar a voz do Espírito que fala através das Escrituras proclamadas na missa deste domingo. Leituras que apelam à santidade e à perfeição, como Santo é Senhor, como perfeito é o Pai Celeste.
Santidade e perfeição que – disse o Papa – “interpelam-nos a todos nós, discípulos do Senhor; e hoje são dirigidas especialmente a mim e a vós, discípulos do Senhor, mas de modo particular a vós, queridos Irmãos que ontem começastes a fazer parte do Colégio Cardinalício.”
O Papa prosseguiu dizendo que “imitar a santidade e a perfeição de Deus pode parecer uma meta inatingível”, mas recordou que as leituras deste domingo oferecem exemplos concretos e que sem a ajuda do Espírito Santo tudo seria vão, pois a santidade cristã é antes de mais fruto da docilidade – deliberada e cultivada - ao Espírito de Deus.
Detendo-se depois sobre a leitura do Evangelho em que São Mateus nos fala de santidade através de algumas antíteses entre a justiça imperfeita dos escribas e fariseus e a justiça superior do Reino de Deus, o Papa Francisco pôs em evidência duas dessas antíteses: a vingança e os inimigos. A este respeito recordou que não só não devemos restituir ao outro o mal que nos fez, como devemos esforçar-nos por fazer o bem magnanimamente e que devemos amar e orar pelos nossos inimigos. É isto que Jesus pede a quem quer segui-Lo. Ele não veio para nos ensinar as boas maneiras e cortesias, mas sim para nos mostrar o caminho…
“Cristo veio para nos salvar, para nos mostrar o caminho, o único caminho de saída das areias movediças do pecado, e este caminho é a misericórdia. Ser santo não é um luxo, é necessário para a salvação do mundo.”
Dirigindo-se depois aos “Queridos Irmãos Cardeais”, o Papa recordou-lhes que o Senhor e a Mãe da Igreja pedem-lhes ardor e zelo no testemunho da santidade. É neste suplemento de alma que consiste a santidade dum Cardeal – disse acrescentando:
“Por conseguinte, amemos aqueles que nos são hostis; abençoemos quem fala mal de nós; saudemos com um sorriso a quem talvez não mereça; não aspiremos a fazer-nos valer, mas oponhamos a mansidão à prepotência; esqueçamos as humilhações sofridas. Deixemo-nos guiar pelo Espírito de Cristo: Ele santificou-se a si próprio na cruz, para podermos ser “canais” por onde corre a sua caridade. Este é o comportamento, esta é a conduta de um Cardeal. O Cardeal entra na Igreja de Roma, não entra numa corte. Evitemos todos – e ajudemo-nos mutuamente a evitar – hábitos e comportamentos de corte: intrigas, críticas, facções, favoritismos, preferência. A nossa linguagem seja a do Evangelho: “sim, sim; não, não”; as nossas atitudes, as das bem-aventuranças; e o nosso caminho, o da santidade”
O Papa passou depois a citar São Paulo que nos recorda que o Templo de Deus é Santo.
“Neste Templo que somos nós, celebra-se uma liturgia existencial: a da bondade, do perdão, do serviço: numa palavra, a liturgia do amor. Este nosso templo fica de certo modo profanado, quando descuidamos os deveres para com o próximo: quando no nosso coração encontra lugar o menor dos nossos irmãos é o próprio Deus que aí encontra lugar; e, quando se deixa fora aquele irmão, é o próprio Deus que não é acolhido. Um coração vazio de amor é como uma igreja dessacralizada, subtraída ao serviço de Deus e destinada a outro fim”.
O Papa Francisco concluiu a sua homilia, com esta exortação:
“Queridos Irmãos Cardeais, permaneçamos unidos em Cristo e entre nós! Peço-vos que me acompanheis de perto, com a oração, o conselho, a colaboração”.
Por fim pediu a todos os consagrados e aos leigos a se unirem na “invocação do Espírito Santo para que o Colégio dos Cardeais seja cada vez mais inflamado de caridade pastoral, cada vez mais cheio de santidade, para servir o Evangelho e ajudar a Igreja a irradiar pelo mundo o amor de Cristo.”
2014-02-23 Rádio Vaticana

(www.news.va)