quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Programa Ecclesia 31 Agosto 2023

Sin BRAZOS pero SUPERANDO las BARRERAS gana el PASE DE ORO | Audiciones ...

489 anos da elevação de Angra a cidade estão de mãos dadas com os 40 ano...

Uma ótima ideia para reciclar com miçangas e rolos de papel higiênico

Missa desde a Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima 31...

A COMUNHÃO É PARA TODOS ??? | Pe. Gabriel Vila Verde

Homilia Diária | Eles nos dão o pão descido do céu (Quinta-feira da 21.ª...

Papa Francisco reza em Santa Maria Maior antes de viagem à Mongólia

 


Por Almudena Martínez-Bordiú

30 de ago de 2023 às 14:35

Na tarde de hoje (30), o papa Francisco deixou a Casa Santa Marta, no Vaticano, e foi à basílica de Santa Maria Maior, em Roma, rezar a Nossa Senhora pela sua viagem à Mongólia.

O papa se deteve alguns momentos em oração diante do ícone da Virgem Salus Populi Romani, como costuma fazer antes e depois de cada viagem apostólica.

O papa chegará à Mongólia amanhã (31), e permanecerá neste país asiático até a segunda-feira (4).

Francisco será o primeiro papa a visitar o país, que faz fronteira com a Rússia e a China. Apenas 1,5 mil dos mais de 3 milhões de habitantes da Mongólia são católicos.

Será a 43ª viagem apostólica do papa Francisco.

Francisco partirá para a capital, Ulan Bator, na quinta-feira, 31 de agosto, às 18h30 (hora de Roma), do Aeroporto Internacional de Roma Fiumicino.

Na sexta-feira, 1º de setembro, às 10h (hora local), chegará ao Aeroporto Internacional de Ulan Bator Chinggis Khaan, onde será a acolhida oficial.

No sábado, 2 de setembro, na Praça Sukhbaatar acontecerá a cerimônia de boas-vindas às 9h. Às 9h30, o papa Francisco visitará o Presidente da República, Ukhnaagiin Khürelsükh, no Palácio do Governo.

Às 10h20, ele se reunirá com as autoridades, a sociedade civil e o corpo diplomático na sala Ikh Mongol do Palácio do Governo. Na ocasião, ele fará seu primeiro discurso.

Às 11h ele se reunirá com o presidente do Grande Hural de Estado, Gombojav Zandanshatar, no Parlamento da Mongólia e às 11h10 com o primeiro-ministro, Luvsannamsrain Oyun-Erdene.

Às 16h, ele se encontrará com os bispos, sacerdotes, missionários, consagrados e agentes de pastoral na catedral de São Pedro e São Paulo, onde fará seu segundo discurso.

No domingo, 3 de setembro, às 10h, o papa participará do encontro ecumênico e inter-religioso no Hun Teatre. O papa dará algumas palavras aos presentes.

Às 16h, Francisco vai rezar a missa na Steppe Arena e fará a homilia.

Na segunda-feira, 4 de setembro, o papa Francisco se reunirá, às 9h30, com os agentes da caridade e inaugurará a Casa da Misericórdia. Ele fará um discurso.

A cerimônia de despedida acontecerá no Aeroporto Internacional Chinggis Khaan de Ulan Bator às 11h30 com partida por volta das 12h, com chegada ao Aeroporto Internacional de Roma/Fiumicino por volta das 17h20.

A basílica de Santa Maria Maior tem um significado especial para Francisco, pois é o lugar que ele visitou na manhã do primeiro dia de seu pontificado, em 14 de março de 2013, para confiar seu ministério petrino à Mãe de Deus diante do antigo ícone de Maria Salus Populi Romani, protetora do povo romano.

(acidigital)

Santo do Dia : São Raimundo Nonato, Padroeiro das Parturientes, das Parteiras e dos Obstetras




Origens 

São Raimundo nasceu em Portell, na Catalunha, Espanha, em 1200. Seus pais eram nobres, porém não tinham grandes fortunas. O seu nascimento aconteceu de modo trágico: sua mãe morreu durante os trabalhos de parto, antes de dar-lhe à luz. 

Extraído vivo do seio da sua mãe sem vida, recebeu o sobrenome de Nonato, ou seja, “não nascido”. 

Chamado Religioso

Dotado de grande inteligência, fez com certa tranquilidade seus estudos primários. O pai, percebendo os dotes religiosos do filho, tratou de mandá-lo administrar uma pequena fazenda de propriedade da família. Com isso, queria demovê-lo da ideia de ingressar na vida religiosa. Porém as coisas aconteceram exatamente ao contrário.

Raimundo, no silêncio e na solidão em que vivia, fortificou ainda mais sua vontade de dedicar-se unicamente à Ordem de Nossa Senhora das Mercês, fundada por seu amigo Pedro Nolasco, agora também santo. A Ordem tinha como principal finalidade libertar cristãos que caíam nas mãos dos mouros e eram por eles feitos escravos. Nessa missão, dedicou-se de coração e alma.

Ingresso na Ordem

Apesar da dificuldade, conseguiu o consentimento do pai. Finalmente, em 1224, ingressou na Ordem, recebendo o hábito das mãos do próprio fundador. Ordenou-se sacerdote e seus dotes de missionário vieram à tona, dedicando-se nessa missão de coração e alma. 

Missão: Converter

Devido à sua paixão pelas missões, foi enviado em missão à Argélia, norte da África, para resgatar cristãos das mãos dos muçulmanos. Conseguiu libertar cento e cinquenta escravos e devolvê-los às suas famílias.

Quando se ofereceu como refém, sofreu no cativeiro verdadeiras torturas e humilhações. Mas, mesmo assim, não abandonou seu trabalho. Levava o conforto e a Palavra de Deus aos que sofriam mais do que ele e já estavam prestes a renunciar à fé em Jesus.

De Torturado a Cardeal

Muitas foram as pessoas convertidas por ele, o que despertou a ira dos magistrados muçulmanos. Os quais mandaram que lhe perfurassem a boca e colocassem cadeados e abriam-na para lhe dar de comer a escassa ração dos presos. Tudo isso, para que Raimundo nunca mais pudesse falar e pregar a doutrina de Cristo.

Raimundo sofreu durante oito meses essa tortura até ser libertado, mas com a saúde abalada. Quando chegou à pátria, na Catalunha, em 1239, logo foi nomeado cardeal pelo Papa Gregório IX, que o chamou para ser seu conselheiro em Roma. Empreendeu a viagem no ano seguinte, mas não conseguiu concluí-la.

Páscoa

Próximo de Barcelona, na cidade de Cardona, já com a saúde debilitada pelos sofrimentos do cativeiro, Raimundo Nonato foi acometido de forte febre. Acabou morrendo, em 31 de agosto de 1240, quando tinha apenas 40 anos de idade.

Raimundo Nonato foi sepultado naquela cidade. Seu túmulo tornou-se local de peregrinação, sendo, então, erguida uma igreja para abrigar seus restos mortais. 

Via de Santificação 

Seu culto propagou-se pela Espanha e pela Europa, sendo confirmado por Roma em 1681. São Raimundo Nonato, devido à condição difícil do seu nascimento, é venerado como Padroeiro das Parturientes, das Parteiras e dos Obstetras.

Minha oração

“Querido Santo, rogai pelas gestantes em suas dores e angústias assim como os profissionais da saúde que cuidam e se esmeram nessa missão. Alcançai a graça do nascimento das gestações mais difíceis e impossíveis. Amém!”

São Raimundo Nonato, rogai por nós!


(cancaonova)

Laudes de Quinta-feira da 21ª Semana do Tempo Comum

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Missa desde a Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima 30...

MEU CASAMENTO PODE SER ANULADO? | Pe. Gabriel Vila Verde

AUDIÊNCIA GERAL : Texto

 PAPA FRANCISCO


AUDIÊNCIA GERAL


Sala Paulo VI

Quarta-feira, 30 de agosto de 2023



Catequeses. A paixão pela evangelização: o zelo apostólico do crente. 19. Rezar e servir com alegria: Kateri Tekakwitha, primeira santa nativa da América do Norte


Prezados irmãos e irmãs, bom dia!


Agora, continuando a nossa catequese sobre o tema do zelo apostólico e da paixão pelo anúncio do Evangelho, hoje olhemos para Santa Kateri Tekakwitha, a primeira nativa da América do Norte que foi canonizada. Nascida por volta de 1656 num povoado do norte do Estado de Nova Iorque, era filha de um chefe Mohawk não batizado e de uma mãe cristã Algonquina, que ensinou Kateri a rezar e a entoar hinos a Deus. Muitos de nós também fomos apresentados ao Senhor pela primeira vez no âmbito familiar, sobretudo pelas nossas mães e avós. Começa assim a evangelização; aliás, não esqueçamos isto, que a fé é sempre transmitida em dialeto pelas mães, pelas avós. A fé deve ser transmitida em dialeto e nós recebemo-la neste dialeto das mães e das avós. A evangelização começa muitas vezes assim: com gestos simples, pequenos, como os pais que ajudam os filhos a aprender a falar com Deus na oração, narrando-lhes o seu amor grande e misericordioso. E as bases da fé para Kateri, e muitas vezes também para nós, foram lançadas deste modo. Ela recebeu-a da mãe em dialeto, o dialeto da fé.


Quando Kateri tinha quatro anos, uma grave epidemia de varíola atingiu o seu povo. Os seus pais e o seu irmão mais novo morreram e Kateri ficou com cicatrizes no rosto e problemas de vista. A partir daquele momento, Kateri teve que enfrentar muitas dificuldades: certamente as físicas devido aos efeitos da varíola, mas também as incompreensões, perseguições e até ameaças de morte que sofreu após o seu batismo, no domingo de Páscoa de 1676. Tudo isto incutiu em Kateri um grande amor pela cruz, sinal definitivo do amor de Cristo, que se ofereceu até ao fim por nós. Com efeito, o testemunho do Evangelho não consiste apenas no que é agradável; devemos também saber carregar as nossas cruzes quotidianas com paciência, confiança e esperança. A paciência perante as dificuldades, diante das cruzes: a paciência é uma grande virtude cristã. Quem não tem paciência não é um bom cristão. A paciência de tolerar: tolerar as dificuldades e tolerar também os outros, que às vezes são tediosos ou nos causam dificuldades... A vida de Kateri Tekakwitha mostra-nos que cada desafio pode ser superado, se abrirmos o coração a Jesus, que nos concede a graça de que precisamos: paciência e coração aberto a Jesus, eis uma receita para viver bem!


Depois de ter sido batizada, Kateri foi obrigada a refugiar-se entre os Mohawks na missão dos Jesuítas, perto da cidade de Montreal. Ali, assistia à Missa todas as manhãs, dedicava-se à adoração diante do Santíssimo Sacramento, recitava o terço e levava uma vida de penitência. Estas suas práticas espirituais impressionaram todos na Missão; reconheciam em Kateri uma santidade que atraía, porque nascia do seu profundo amor a Deus. Atrair é próprio da santidade. Deus chama-nos por atração, chama-nos com o desejo de permanecer próximo de nós, e ela sentiu esta graça da atração divina. Ao mesmo tempo, ensinava as crianças da Missão a rezar e, através do cumprimento constante das suas responsabilidades, incluindo o cuidado dos doentes e dos idosos, oferecia um exemplo de serviço humilde e amoroso a Deus e ao próximo. A fé manifesta-se sempre no serviço. A fé não é para nos enganarmos a nós mesmos, à alma: não, é para servir.


Embora fosse encorajada a casar-se, ao contrário Kateri queria dedicar completamente a sua vida a Cristo. Impossibilitada de entrar na vida consagrada, emitiu o voto de virgindade perpétua a 25 de março de 1679. Esta sua escolha revela outro aspeto do zelo apostólico que ela tinha: a dedicação total ao Senhor. É claro que nem todos são chamados a fazer o mesmo voto de Kateri; no entanto, cada cristão é chamado, todos os dias, a empenhar-se com um coração indiviso na vocação e na missão que Deus lhe confiou, servindo a Ele e ao próximo em espírito de caridade.


Caros irmãos e irmãs, a vida de Kateri é mais um testemunho de que o zelo apostólico implica tanto uma união com Jesus, alimentada pela oração e pelos Sacramentos, como o desejo de difundir a beleza da mensagem cristã através da fidelidade à própria vocação particular. As últimas palavras de Kateri são maravilhosas. Antes de morrer, disse: “Jesus, amo-te!”. 


Portanto, também nós, haurindo força do Senhor, como fez Santa Kateri Tekakwitha, aprendamos a realizar as ações ordinárias de maneira extraordinária, e assim a crescer todos os dias na fé, na caridade e no testemunho zeloso de Cristo.


Não nos esqueçamos: cada um de nós é chamado à santidade, à santidade de todos os dias, à santidade da vida cristã comum. Cada um de nós tem esta vocação: vamos em frente ao longo deste caminho. O Senhor não nos abandonará!


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Saudações:


Dirijo uma cordial saudação de boas-vindas aos peregrinos de língua portuguesa. Aprendamos com Santa Kateri a ver nas dificuldades e incompreensões, que encontramos pela estrada da nossa vida, um modo para unir-nos ao Senhor e à Sua Cruz para produzir abundantes frutos em nossa missão de anunciar o Evangelho. Que Deus vos abençoe e vos proteja de todo o mal!


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APELO


Depois de amanhã, 1 de setembro, celebrar-se-á o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, inaugurando o “Tempo da criação”, que durará até 4 de outubro, festa de São Francisco de Assis. Naquela data, tenciono publicar uma Exortação, uma segunda Laudato si’. Unamo-nos aos nossos irmãos e irmãs cristãos no compromisso de cuidar da criação como dom sagrado do Criador. É necessário que nos coloquemos ao lado das vítimas da injustiça ambiental e climática, esforçando-nos por pôr fim à guerra insensata contra a nossa Casa comum. Exorto todos a trabalhar e a rezar a fim de que ela volte a ser abundante de vida.


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Resumo da catequese do Santo Padre:


Prosseguindo nossa catequese sobre o zelo apostólico, olhamos hoje para Santa Kateri Tekakwitha, a primeira mulher indígena da América do Norte a ser canonizada. Filha de um chefe Mohawk não batizado e de mãe cristã algonquina, que ensinou a pequena Kateri a rezar e a cantar hinos a Deus. Quando tinha 4 anos, Kateri perdeu os pais e o irmão menor durante uma grave epidemia de varíola, que a deixou também com marcas na face e problemas de visão. Enfrentou incompreensões e perseguições a partir da decisão de ser batizada, na Páscoa de 1676, tendo que refugiar-se em uma missão jesuíta perto de Montreal. As suas devotas práticas de piedade impressionavam a todos na missão, onde ela ensinava os mais pequenos a rezar. Vemos aqui como a sua relação com o Senhor, marcada pelo sofrimento e pela cruz, portava frutos concretos em favor dos mais pobres e necessitados. Encorajada a casar-se, Kateri queria entanto dedicar-se inteiramente a Cristo. Impossibilitada de entrar na vida consagrada, fez um voto privado de virgindade perpétua na solenidade da Anunciação, em 1679. Faleceu em abril do ano seguinte, com apenas 24 anos, e suas últimas palavras foram: “Jesus, te amo”. A sua vida é mais um testemunho de que o zelo apostólico implica a união vital com Jesus e o desejo de difundir a mensagem cristã através da fidelidade à própria vocação.



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Audiência Geral 30 de agosto de 2023 Papa Francisco

Homilia Diária | Podemos corrigir o próximo em público? (Quarta-feira da...

Hoje é celebrada santa Sabina de Roma, mártir do século II

 



Roma, 29 de ago de 2023 às 09:27


Hoje, 29 de agosto, a Igreja celebra santa Sabina, mártir. Pouco se sabe com certeza sobre sua vida, porém, por meio da tradição, é possível conhecer alguns fatos muito importantes sobre sua vida para a edificação dos cristãos.


Sabina viveu no início do século II. Ela nasceu em uma família nobre e foi casada com o senador romano Valentino. Sua conversão ao cristianismo é atribuída à influência de sua escrava síria, uma mulher chamada Serápia.


Segundo as Atas do Martírio, foi através de Serápia que Sabina começou a frequentar a comunidade cristã de Roma no tempo do imperador Adriano. Ela era obrigada a se esconder nas catacumbas, pois a prática do cristianismo estava proibida e os cristãos eram perseguidos.


Por volta do ano 126, Serapia foi presa e condenada à morte por sua fé. Acredita-se que Sabina tenha tido o mesmo destino algumas semanas depois.


Sabina foi levada perante o prefeito de Roma, Helpidius, que lhe deu a oportunidade de se salvar se ela abjurasse Cristo. Uma tradição conservou suas palavras: “Cristo é meu Deus, só a ele sirvo e adoro”. Por essa reação, tomada como afronta, Sabina foi decapitada e seus bens confiscados.


Mulheres mártires


No ano 430, as relíquias de santa Sabina foram colocadas na basílica que leva seu nome, que fica no Monte Aventino, onde Serapia e Sabina teriam sido martirizadas. Os restos mortais de ambas repousam sob o altar-mor.


No século XIII, o papa Honório III entregou a igreja de santa Sabina à Ordem de Santo Domingo, dominicanos.

(acidigital)

Laudes de Quarta-feira da 21ª Semana do Tempo Comum

terça-feira, 29 de agosto de 2023

Missa desde a Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima 29...

ALEX MULLER (Jornalista Esportivo) | SantoFlow Podcast #138

Horizontes da Memória - Há Sombra no Pico (Açores) - 2001

Palavra de Deus | O que pode te destruir (Mc 6,17-29) Ir Maria Raquel | ...

Hoje é celebrado o martírio de são João Batista, decapitado por anunciar a Verdade

 



REDAÇÃO CENTRAL, 29 Ago. 23 / 05:00 am (ACI).- “Na verdade, vos digo, dentre os nascidos de mulher, nenhum foi maior que João Batista”. Assim se referiu Jesus Cristo ao seu primo, o qual morreu decapitado por anunciar a Verdade, fato que é recordado hoje (29), quando a Igreja Católica celebra o martírio de são João Batista.

Em sua audiência geral de 29 de agosto de 2012, o papa Bento XVI destacou que João Batista é o único santo na Igreja – além do próprio Jesus Cristo e da Virgem Maria – do qual se celebra tanto o nascimento (24 de junho), como a sua morte, ocorrida através do martírio.

Mas esta memória “remonta à dedicação de uma cripta de Sebaste, em Samaria onde, já em meados do século IV, se venerava a sua cabeça. Depois, o culto se estendeu a Jerusalém, às Igrejas do Oriente e a Roma, com o título de Degolação de São João Batista”, explicou.

O papa Bento XVI acrescentou que “no Martirológio romano faz-se referência a uma segunda descoberta da preciosa relíquia, transportada naquela ocasião para a igreja de São Silvestre no Campo de Marte, em Roma. Estas breves referências históricas ajudam-nos a compreender como é antiga e profunda a veneração de São João Batista”.

Sobre São João Batista há narrações nos Evangelhos, em particular de Lucas, que fala de seu nascimento, vida no deserto, pregação, e de Marcos, que menciona sua morte.

Pelo evangelho e pela tradição é possível reconstruir a vida do Precursor. Negou categoricamente ser o Messias esperado, afirmando a superioridade de Jesus, o qual assinalou aos seus seguidores por ocasião do batismo nas margens do Rio Jordão como o Cordeiro de Deus, aquele de quem não era digno de desatar as sandálias.

Sua figura parece ir se desfazendo à medida que vai surgindo “o mais forte”, Jesus. Todavia, “o maior dentre os profetas” não cessou de fazer ouvir a sua voz onde fosse necessária para consertar os sinuosos caminhos do mal.

João Batista reprovou publicamente o comportamento pecaminoso de Herodes Antipas e da cunhada Herodíades, com quem tinha uma relação adúltera. Mas, a suscetibilidade de ambos lhe custou a prisão em Maqueronte, na margem oriental do mar Morto.

O relato da morte de São João Batista está no evangelho de são Marcos, capítulo 6, versículos 17 a 29, no qual narra o banquete oferecido por Herodes pelo seu aniversário, onde a filha de Herodíades dançou.

Herodes gostou tanto da dança que prometeu a jovem que cumpriria qualquer pedido que ela fizesse. Ela, então, por sugestão de sua mãe, pediu a cabeça de João Batista, que lhe foi entregue em um prato.

Para o papa emérito, “celebrar o martírio de são João Batista recorda-nos, também a nós cristãos deste nosso tempo, que não se pode comprometer o amor a Cristo, à sua Palavra e à Verdade. A Verdade é a Verdade, não há comprometimentos”.

O papa Francisco, ao falar sobre a vida de são João Batista em fevereiro de 2015, recordou os “mártires dos nossos dias, aqueles homens, mulheres e crianças que são perseguidos, odiados, expulsos das casas, torturados, massacrados”. O Pontífice sublinhou que esses mártires “terminam sua vida sob a autoridade corrupta de pessoas que odeiam Jesus Cristo”.

(acidigital)

Laudes da Memória do Martírio de São João Batista

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

SE HOJE ESCUTARDES A SUA VOZ - Salmo 95 (94)

PADRE SIRLEI DE OLIVEIRA | SantoFlow Podcast #137

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 28.08.2023

A Correção Fraterna | Reflexões do Papa Francisco

Palavra de Deus | Jesus denúncia os erros (Mt 23,13-22) Ir Maria Raquel ...

Hoje é celebrado santo Agostinho, doutor da Igreja

 



REDAÇÃO CENTRAL, 28 Ago. 23 / 05:00 am (ACI).- A Igreja celebra hoje (28) santo Agostinho, doutor da Igreja e “padroeiro dos que procuram Deus”, o qual em suas “Confissões” disse a Deus sua famosa frase: “Tarde te amei, ó Beleza sempre antiga, sempre nova. Tarde te amei”.


Santo Agostinho nasceu em 13 de novembro de 354, em Tagaste, ao norte da África. Foi filho de Patrício e Santa Mônica, que ofereceu orações pela conversão de seu marido e de seu filho.


Em sua juventude, entregou-se a uma vida dissoluta. Conviveu com uma mulher por aproximadamente 14 anos e tiveram um filho chamado Adeodato, que morreu ainda jovem.


Agostinho pertenceu à seita do maniqueísmo até que conheceu santo Ambrósio, por quem ficou impactado e começou a ler a Bíblia.


No ano 387, foi batizado junto com seu filho. Sua mãe faleceu naquele mesmo ano. Mais tarde, em Hipona, foi ordenado sacerdote e em seguida bispo, ficando a cargo dessa diocese por 34 anos. Combateu as heresias de seu tempo e escreveu muitos livros, sendo o mais famoso sua autobiografia intitulada “Confissões”.


Em 28 de agosto de 430, adoeceu e faleceu. Seu corpo foi enterrado em Hipona, mas logo foi transladado a Pavia, Itália. É um dos 33 Doutores da Igreja, recordado como o Doctor Gratiae (doutor da Graça).


Para o papa emérito Bento XVI, santo Agostinho foi um “bom companheiro de viagem” em sua vida e ministério. Em janeiro de 2008, referiu-se a ele como “homem de paixão e de fé, de alta inteligência e de incansável solicitude pastoral… deixou um rastro profundo na vida cultural do Ocidente e de todo o mundo”.


Em agosto de 2013, o papa Francisco, durante a missa de abertura do capítulo geral da Ordem de Santo Agostinho, referiu-se ao santo como um homem que “comete erros, toma também caminhos equivocados, é um pecador; mas não perde a inquietação da busca espiritual. E deste modo descobre que Deus lhe esperava; mais ainda, que jamais tinha deixado de lhe buscar primeiro”.


Quem também fez grande difusão da vida e obra deste doutor da Igreja foi são João Paulo II, que redigiu a carta apostólica “Augustinum Hipponensem”, em 1986, por ocasião do XVI centenário da conversão de santo Agostinho.


(acidigital)

Laudes da Memória de Santo Agostinho, bispo e doutor da Igreja

domingo, 27 de agosto de 2023

¡Los pollos más talentosos! | The Bock and Roll Band audicionan con “Foo...

Missa desde a Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima 27...

NOVAS ESCAVAÇÕES REVELAM O LOCAL DA ARCA DA ALIANÇA? Israel com Aline

Francisco: paremos para levantar aqueles que caem na escravidão das drogas

 



O Papa, em uma mensagem enviada aos participantes do 60º Congresso Internacional de Toxicologistas Forenses, em andamento em Roma, expressa preocupação com o aumento do uso de drogas entre adolescentes e jovens. Não se pode ficar indiferente, escreve ele, pois por trás dos vícios existem "experiências concretas, histórias de solidão, desigualdade, exclusão, falta de integração"

Francesca Sabatinelli - Vatican News

O abuso e o crescimento do uso de entorpecentes entre adolescentes e jovens e o aumento das vendas de drogas nas "praças digitais" da dark web estão causando um alarme cada vez maior, e o Papa confia sua preocupação a uma mensagem enviada aos participantes do 60º Congresso Internacional de Toxicologistas Forenses, que está sendo realizado em Roma de 27 a 31 de agosto, aos quais Francisco agradece pelo "compromisso, tempo e energia" dedicados à prevenção e ao combate à dependência de drogas.


O perigo das novas substâncias psicoativas

A delicadeza das fases da adolescência e da juventude, somada às fragilidades e inseguranças das sociedades atuais, são fatores - é a indicação de Francisco - que podem levar à busca de novas experiências. Medir-se com o inédito, explorar o desconhecido, o medo de se sentir excluído e a necessidade de se socializar com os coetâneos são elementos de risco, que podem induzir os jovens "a escolhas e comportamentos perigosos, como o uso de substâncias psicoativas e o abuso de álcool, ou à possibilidade de se deparar com situações extremas, tanto virtuais quanto reais". Na mensagem, o Pontífice aponta para o perigo das novas substâncias psicoativas (NPS) que, além de estarem em rápida expansão, são quimicamente fáceis de serem modificadas, tanto que permitem que o crime organizado escape do controle. "Muitos adolescentes - escrevendo ainda Francisco - abusam das NPS sem conhecer sua periculosidade", por isso é necessário desenvolver "técnicas de análise", implementar intervenções de prevenção e "incentivar planos terapêuticos adequados".


A obsessão com a eficiência e a produtividade

Outro ponto levantado pelo Papa em sua mensagem é a difusão de substâncias dopantes na esfera competitiva e esportiva, que "manifesta a obsessão de obter metas importantes e resultados a todo custo". Um fenômeno que deve nos fazer refletir, indica ainda Francisco, sobre a sociedade atual "permeada por uma cultura da eficiência e da produtividade, que não admite hesitações e fracassos". O desejo de estar à altura das expectativas, de dar a si mesmo uma imagem de desempenho e de vencedor, banindo a fragilidade e a fraqueza, torna-se, como adverte o Pontífice, "um obstáculo intransponível para a busca do desenvolvimento humano integral".


Ouvir o grito dos mais frágeis

O alarme é para a desorientação dos jovens que, em busca de pontos de referência, recorrem às drogas para conter a angústia e a falta de sentido, para superar o cansaço "de ser e de existir". Por trás dos vícios, lembra Francisco, existem "experiências concretas, histórias de solidão, desigualdade, exclusão, falta de integração", diante das quais "não podemos ser indiferentes", e seguindo o exemplo de proximidade oferecido por Jesus, "também nós somos chamados a agir, a parar diante de situações de fragilidade e dor, a saber ouvir o grito de solidão e de angústia, a inclinar-nos para levantar e trazer de volta à vida aqueles que caem na escravidão das drogas". Portanto, pede o Papa, devemos encorajar os jovens a "buscar razões para viver", por meio de percursos educativos, terapêuticos e de reabilitação e favorecendo modelos culturais alternativos.

O Papa: cuidado com disseminação de falsidades e ódio através das redes sociais

 


O Papa Francisco encontrou-se na manhã deste sábado, no Vaticano, com membros da Rede Internacional de Legisladores Católicos, uma rede cujo objetivo é a formação de uma nova geração de líderes católicos capazes de promover a doutrina social da Igreja na esfera pública. Francisco advertiu sobre os riscos da tecnocracia dominante de hoje, que tende a "coisificar" as pessoas e os recursos naturais

Vatican News


O Papa Francisco recebeu no Vaticano, na manhã deste sábado, 26 de agosto, os participantes do XIV Encontro anual da “Rede Internacional de Legisladores Católicos”, que se realiza em Frascati, nas proximidades de Roma.


Em seu discurso, o Santo Padre aprofundou o tema escolhido para o encontro deste ano: “Luta das grandes potências, Captura Corporativa e Tecnocracia: resposta cristã às tendências desumanizantes”, um tema que aborda os aspectos vitais da nossa existência.


A este respeito, o Papa referiu-se à Encíclica ‘Laudato Si’, dizendo que o "paradigma tecnocrata dominante" suscita profundas questões "sobre o lugar e a ação que, hoje, o ser humano ocupa no mundo".


Promover a doutrina social da Igreja

Certamente, disse Francisco, um dos aspectos mais preocupantes deste paradigma, devido aos seus impactos negativos sobre a ecologia humana e a natureza, é a tentação sutil do espírito humano, que conduz as pessoas, sobretudo os jovens, a fazer um uso distorcido da liberdade. Notamos isso quando homens e mulheres são encorajados mais a exercer um controle e não tanto uma proteção responsável dos "objetos" materiais ou econômicos, dos recursos naturais da nossa Casa comum ou uns dos outros. Este modo de “coisificar” acaba tendo um impacto negativo sobre os sujeitos mais pobres e frágeis da sociedade”.


“Ao procurar responder a esta questão e aos muitos desafios associados, promovendo uma doutrina social católica, disse Francisco aos participantes no Encontro, gostaria de salientar que a própria estrutura da sua organização pode lhes oferecer um quadro de referência: vocês são uma rede internacional, cujo intuito é reunir em uma comunidade a nova geração de líderes cristãos corajosos”. A este respeito, o Papa ponderou:


“O objetivo de cada Rede é estabelecer uma conexão entre as pessoas, conscientizando-as de pertencer a algo bem mais superior a elas. Eis o propósito de muitas plataformas mediáticas, que fazem tanto bem através dos meios de comunicação. Mas, é preciso também fazer atenção, porque, infelizmente, nos canais de comunicação podem-se encontrar práticas desumanizantes, de natureza tecnocrática”.


Apelo radical à escuta e ao respeito recíprocos

Entre tais práticas, Francisco destacou a divulgação deliberada de notícias falsas, incitação ao ódio e divisão, redução das relações humanas com algoritmos, para não mencionar a promoção de falsos sentimentos de pertença, especialmente entre os jovens, que os pode levar até ao isolamento e à solidão.


O uso distorcido dos encontros virtuais, afirmou o Papa, pode ser superado com uma cultura de encontros autênticos, que implica um apelo radical à escuta e ao respeito recíprocos, até para quem tem opiniões divergentes.


Neste sentido, afirmou, a “Rede Internacional de Legisladores Católicos” pode dar exemplo, porque tenta reunir pessoas do mundo inteiro, de forma sincera e genuína. E explicou:


“Criar uma rede, porém, não significa apenas unir pessoas, mas dar-lhes a possibilidade de cooperar para atingir a meta de um objetivo comum. Os primeiros discípulos de Jesus foram chamados a uma ação conjunta ao lançar as redes para uma pesca abundante. Poderíamos definir a criação de redes como ferramentas para ser utilizadas, de forma partilhada, para a realização de um objetivo comum”.

Missão comum de proclamar com alegria o Evangelho

Ambos os aspectos “conexão e objetivo comum” são as características do trabalho da “Rede Internacional de Legisladores Católicos”, que também refletem a vida da Igreja, Povo de Deus, chamado a viver em comunhão e missão. Estes dois aspectos, sustentados pela força do Espírito Santo, unem as pessoas na comunhão fraterna interna e, ao mesmo tempo, as impelem à missão comum de proclamar com alegria o Evangelho. E o Papa concluiu:


“Uma rede verdadeiramente cristã já é uma resposta às tendências desumanizantes, porque não tende apenas às verdades que libertam a existência do homem, mas as tornam modelos no contexto de suas atividades. Por este motivo, manter uma rede internacional, genuinamente católica, significa indicar, com credibilidade, uma alternativa à tirania tecnocrática, que induz os nossos irmãos e irmãs a se apropriar dos recursos, tanto da natureza como da existência humana, que, no entanto, diminui a sua capacidade de tomar decisões e viver livremente”.


O Santo Padre se despediu dos participantes no Encontro da “Rede Internacional de Legisladores Católicos”, invocando o Espírito Santo que inspire e oriente os esforços de todos para formar uma nova geração de líderes católicos treinados e fiéis, que se dedique à promoção do ensinamento social e ético da Igreja e do crescimento do Reino de Deus.


O Papa: sinto-me feliz por ir à Mongólia, onde estarei como irmão de todos



Ao término do Angelus dominical, Francisco ressaltou que na próxima quinta-feira, 31 de agosto, partirá para a Mongólia, para uma visita muito esperada ao país situado no coração da Ásia, onde abraçará uma Igreja pequena em números, mas vibrante na fé e grande na caridade, e também para conhecer de perto um povo nobre e sábio

Raimundo de Lima – Vatican News

O Papa: Jesus está ao nosso lado, nos acompanha nos caminhos mais difíceis

Após a oração mariana do Angelus, este domingo, 27 de agosto, o Santo Padre destacou aos fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro que na próxima quinta-feira partirá para a Mongólia para mais uma viagem apostólica internacional, pedindo a todos que acompanhem com a oração esta visita ao país:

Na quinta-feira, partirei para uma viagem de alguns dias ao coração da Ásia, à Mongólia. Essa é uma visita muito desejada, que será uma oportunidade para abraçar uma Igreja pequena em números, mas vivaz na fé e grande na caridade; e também para conhecer de perto um povo nobre e sábio, com uma grande tradição religiosa que terei a honra de conhecer, especialmente no contexto de um evento inter-religioso. Gostaria agora de me dirigir a vocês, irmãos e irmãs da Mongólia, dizendo que estou feliz por viajar para estar entre vocês como um irmão de todos.


Agradecimento às autoridades

Francisco aproveitou a oportunidade para, desde já, agradecer às autoridades do país asiático pelo gentil convite e àqueles que, com grande empenho, estão preparando sua vinda. “Peço a todos que acompanhem esta visita com orações”, exortou por fim o Pontífice.


(vaticannews)




O Papa: Jesus está ao nosso lado, nos acompanha nos caminhos mais difíceis



Jesus está vivo e nos acompanha, está ao nosso lado, oferece-nos a sua Palavra e a sua graça, que nos iluminam e restauram no caminho: Ele, guia experiente e sábio, tem a satisfação em nos acompanhar nos caminhos mais difíceis e nas subidas mais inacessíveis: disse Francisco este 27 de agosto, no Angelus deste XXI Domingo do Tempo Comum

Raimundo de Lima – Vatican News


Jesus não quer ser um protagonista da história, mas do seu hoje, do meu hoje; não um profeta distante, Jesus quer ser o Deus próximo! Foi o que disse o Papa no Angelus ao meio-dia deste Domingo, XXI do Tempo Comum, em que refletiu sobre o Evangelho do dia.


Quem sou eu para vós agora?


Na alocução que precedeu a oração mariana rezada com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, Francisco apresentou a pergunta que Jesus faz a seus discípulos: "Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?"

Essa é uma pergunta que também podemos nos fazer: o que as pessoas dizem sobre Jesus? Em geral, coisas boas - ressaltou Francisco: muitos o veem como um grande mestre, como uma pessoa especial: boa, justa, coerente, corajosa... Mas isso é suficiente para entender quem é e, sobretudo, é suficiente para Jesus? Não.

De fato, prosseguiu o Pontífice, se Ele fosse apenas um personagem do passado - como as figuras mencionadas no Evangelho, João Batista, Moisés, Elias e os grandes profetas eram para as pessoas da época -, seria apenas uma bela lembrança de um tempo que se foi. E isso não agrada a Jesus. Por isso, logo em seguida, o Senhor faz aos discípulos a pergunta decisiva: "Mas vós, quem dizeis que eu sou?" Quem sou eu para vós agora?


Jesus está vivo e nos acompanha


Cristo não é uma lembrança do passado, mas o Deus do presente. Se fosse apenas um personagem histórico, imitá-lo hoje seria impossível: nós nos encontraríamos diante da grande vala do tempo e, sobretudo, diante de seu modelo, que é como uma montanha altíssima e inalcançável, querendo escalá-la, mas sem a capacidade e os meios necessários.

Em vez disso, ressaltou o Santo Padre, Jesus está vivo e nos acompanha, está ao nosso lado, oferece-nos a sua Palavra e a sua graça, que nos iluminam e restauram no caminho: Ele, guia experiente e sábio, tem a satisfação em nos acompanhar nos caminhos mais difíceis e nas subidas mais inacessíveis.

Queridos irmãos e irmãs, na estrada da vida não estamos sozinhos, porque Cristo está conosco e nos ajuda em nosso caminho, como fez com Pedro e os outros discípulos. É justamente Pedro, no Evangelho de hoje, que entende isso e, pela graça, reconhece em Jesus "o Cristo, o Filho do Deus vivo": não um personagem do passado, mas o Cristo, ou seja, o Messias, aquele que é esperado no presente; não um herói morto, mas o Filho do Deus vivo, feito homem e que veio compartilhar as alegrias e as fadigas do nosso caminho.


Estendamos a mão uns aos outros


Não desanimemos, portanto, se às vezes o cume da vida cristã parecer muito alto e o caminho muito íngreme. Olhemos para Jesus, que caminha ao nosso lado, que acolhe nossas fragilidades, compartilha nossos esforços e apoia seu braço firme e gentil em nossos ombros fracos. Com Ele por perto, também nós estendamos a mão uns aos outros e renovemos nossa confiança: com Jesus, o que sozinhos parece impossível não o é mais!

Hoje nos fará bem repetir a pergunta decisiva que sai de sua boca: "Vós quem dizeis que eu sou?". Em outras palavras: quem é Jesus para mim? Um grande personagem, um ponto de referência, um modelo inatingível? Ou o Filho Deus, que caminha ao meu lado, que pode me levar ao topo da santidade, onde não posso chegar sozinho? Jesus está realmente vivo em minha vida, Ele é meu Senhor? Eu me confio a Ele em momentos de dificuldade? Cultivo sua presença por meio da Palavra e dos Sacramentos? Deixo-me guiar por Ele, junto com meus irmãos e irmãs, na comunidade?

Maria, Mãe do caminho, ajude-nos a sentir seu Filho vivo e presente ao nosso lado, concluiu o Papa.

(vaticannews)


Angelus27 de agosto de 2023 Papa Francisco

Hoje é celebrada santa Mônica, padroeira das mães cristãs

 


REDAÇÃO CENTRAL, 27 Ago. 23 / 05:00 am (ACI).- “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”. Este foi o conselho dado por um bispo a santa Mônica, cuja memória litúrgica a Igreja celebra hoje (27).


A santa seguiu este conselho, não se deixou abater pelas dificuldades até ver seu filho, Santo Agostinho, convertido. Por essa razão, tornou-se a padroeira das mães cristãs.


Ao recordar a vida desta santa, em 2013, o papa Francisco destacou o exemplo que ela deixa a tantas mulheres que atualmente choram por seus filhos. “Quantas lágrimas derramou aquela santa mulher pela conversão do filho! E quantas mães, também hoje, vertem lágrimas a fim de que os seus filhos voltem para Cristo! Não percais a esperança na graça de Deus!”, disse.


Santa Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, em 331. Ainda jovem e por um acordo dos seus pais, casou-se com Patrício, um homem violento e mulherengo.


Algumas mulheres lhe perguntaram por que o seu marido nunca lhe batia, então lhes disse: “É que, quando meu marido está de mau humor, eu me esforço por estar de bom humor. Quando ele grita, eu me calo. E para brigar é preciso de dois e eu não aceito a briga, pois... não brigamos”.


Suportando tudo no silêncio e mansidão, encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo, que mudou de vida, batizou-se e morreu como bom cristão.


Mas a dor dessa mulher não terminaria aí. Agostinho, seu filho mais velho, tinha atitudes egoístas, caprichosas e não se aproximava da fé. Levava uma vida dissoluta e ela sofria por ver o seu filho afastado de Deus. Por isso, durante anos continuou rezando e oferecendo sacrifícios.


Agostinho se tornou um brilhante professor de retórica em Cartago. Mais tarde, foi, às escondidas, para Roma e depois para Milão, onde conseguiu o cargo de professor em uma importante universidade. Em Milão começaria também sua busca por respostas que a vida intelectual não oferecia. Abraçou o maniqueísmo e rejeitava a proposta da fé cristã.


Mônica não desistiu e viajou atrás de seu filho. Ela sentiu que a sua missão foi realizada quando, tempos depois, santo Agostinho foi batizado na Páscoa de 387. Mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu, em 27 de agosto de 387.


O papa Alexandre III confirmou o tradicional culto à Santa Mônica, em 1153, quando a proclamou padroeira das mães cristãs.


Sobre sua mãe, santo Agostinho, que se tornou bispo e doutor da Igreja, escreveu: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.


No Ângelus de 27 de agosto de 2006, o papa Bento XVI, recordando estes dois santos, disse: “Santa Mônica e Santo Agostinho nos convidam a dirigirmo-nos com confiança a Maria, Sede da Sabedoria. A Ela confiemos os pais cristãos para que, como Mônica, acompanhem com o exemplo e a oração o caminho dos filhos”.



(acidigital)

Laudes de Domingo da 21º do Tempo Comum

sábado, 26 de agosto de 2023

Etiqueta Social

Saiba quem é o pianista de rua que deixou o maior maestro do Brasil sem ...

Palavra de Vida – agosto 2023





«Mulher, grande é a tua fé! Faça-se como desejas» (Mt 15, 28)


Jesus dirige-se para a região de Tiro e de Sídon, em terra estrangeira. Talvez procurasse ter finalmente um pouco de repouso com os seus, ou até solidão, silêncio, oração, refúgio. Inesperadamente, ouvem os gritos de uma mulher de quem não sabemos o nome, como acontece com outras personagens nos evangelhos. A sua presença perturba e incomoda os discípulos que, para se livrarem dela, “imploram” a Jesus que a atenda: «porque vem a gritar atrás de nós». A mulher não se retrai pelo facto de não ser israelita, nem por ser mulher, nem por ser ignorada pelo Mestre. É uma mãe desesperada por causa da sua filha «cruelmente atormentada por um demónio». Aproxima-se de Jesus com a tenacidade de querer um encontro pessoal com Ele, e consegue «prostrar-se diante» do Mestre, enquanto insiste no seu pedido de ajuda. Jesus dirige-lhe palavras de uma dureza pouco habitual: «Não é justo que se tome o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos».


«Mulher, grande é a tua fé! Faça-se como desejas»


A mulher aceita a rejeição. Compreende que o seu mundo não faz parte da missão primária de Jesus. Assume que o seu Deus não é uma máquina distribuidora de graças, mas um pai que pede um relacionamento baseado na verdade, que passa pelo reconhecimento da sua própria pobreza pessoal. Esta mulher, consciente disso, olha Jesus nos olhos: «É verdade, Senhor, mas até os cachorrinhos comem as migalhas que caem da mesa dos seus donos». Encosta Jesus à parede – por assim dizer – e Ele deixa-se comover pela humildade de quem se contenta só com as migalhas. Até os seus gritos parecem expressão de fé, pois trata-o por «Senhor, Filho de David!».


«Mulher, grande é a tua fé! Faça-se como desejas»


A sua grande fé é caracterizada nos evangelhos por alguns verbos: a mulher vem e dirige-se a Jesus; grita; chora; implora misericórdia; reconhece-O como Senhor e prostra-se diante d’Ele; mantém intacta a tenacidade e a certeza de que, para o Senhor, o impossível é possível; responde à dureza de Jesus com uma lógica perfeita. Amor materno e confiança são os seus pontos fortes. «E a sua filha ficou curada a partir daquela hora».


Esta Palavra é a fotografia da fé viva e operante numa pessoa. Ao mesmo tempo, mostra os esforços e o caminho da primeira comunidade cristã – a quem Mateus se dirige – na abertura ao mundo não hebreu, que está à procura e é capaz de uma grande fé.


«Mulher, grande é a tua fé! Faça-se como desejas»


Tal como para a mulher sirofenícia, «também a nossa fé pode ser posta à prova por uma dificuldade imprevista, por um acontecimento inesperado que vem abalar os nossos projetos, por uma doença grave, pelo prolongar-se de uma situação muito dolorosa»[1]. Poderíamos ainda acrescentar: pela falta de paz no mundo, pelas injustiças estruturais, pelo planeta gravemente doente, pelos conflitos familiares e sociais… Uma das nossas fragilidades pode ser a nossa falta de perseverança e de confiança plena. «Deus permite que a nossa fé passe por situações difíceis, por vezes absurdas. Ele quer purificá-la, quer ver se nós sabemos verdadeiramente abandonar-nos a Ele, acreditando que o seu amor é muito maior do que os nossos projetos, desejos ou expetativas»[2].


Aconteceu a Saliba. Também ele parecia forçado a ter de abandonar a sua cidade (Homs, na Síria) e os seus pais idosos. O negócio do pai, vidraceiro, tinha sido destruído durante a guerra. A cidade estava arrasada. Como outros jovens, Saliba pensava que seria forçoso procurar construir novas oportunidades noutras paragens, mas não se rendeu. Com os seus 22 anos e a persistência de quem não renuncia a dar o seu próprio contributo ao seu povo ferido, aproveitou a ocasião que lhe foi oferecida pelo projeto RestarT[3] . Abriu um minimercado, onde os seus concidadãos podem encontrar queijos, yogurt e manteiga confecionados pela sua mãe, para além de legumes, azeite, especiarias, café. Já arranjou um frigorífico e um gerador de corrente. Nos dias em que o minimercado está fechado, vai com o seu pai já idoso distribuir cabazes alimentares às famílias com falta de recursos[4].


Texto preparado por Victoria Gómez e pela equipa da Palavra de Vida

(focolares)


[1] Cf. C. Lubich, Palavra de Vida de junho de 1994, in Parole di Vita, a/c Fabio Ciardi (Opere di Chiara Lubich 5), Città Nuova, Roma 2017, p. 550. [2] Ibid. [3] https://www.amu-it.eu/progetti-int/restart-ripartire-per-restare/ [4] Cf. https://www.unitedworldproject.org/pt-br/workshop/siria-o-minimercado-de-saliba-em-breve-abrira-as-portas/.

Homilia Diária | A importância da humildade na vida espiritual (Sábado d...

Uma “flecha divina” marcou o coração de santa Teresa D’Ávila e sua autópsia confirmou

 



REDAÇÃO CENTRAL, 26 Ago. 23 / 06:00 am (ACI).- Hoje (26), os carmelitas celebram a festa da transverberação do coração de santa Teresa de Jesus, isto é, quando teve o coração transpassado. A santa relatou em seus escritos essa experiência mística que marcou profundamente seu coração e a levou a fazer um voto especial a Deus que a impulsionou em suas reformas, fundações e caminho de santidade.


A santa e escritora mística conta que certa vez viu à sua esquerda um anjo em forma humana. Era de baixa estatura e muito belo, seu rosto reluzia e deduziu que devia ser um querubim, um dos anjos de mais alto grau.


“Vi que trazia nas mãos um comprido dardo de ouro, em cuja ponta de ferro julguei que havia um pouco de fogo. Eu tinha a impressão de que ele me perfurava o coração com o dardo algumas vezes, atingindo-me as entranhas. Quando o tirava, parecia-me que as entranhas eram retiradas, e eu ficava toda abrasada num imenso amor de Deus”, descreveu Santa Teresa.


“A dor era tão grande que eu soltava gemidos, e era tão excessiva a suavidade produzida por essa dor imensa que a alma não desejava que tivesse fim nem se contentava senão com a presença de Deus”.


“Não se trata de dor corporal; é espiritual, se bem que o corpo também participe, às vezes muito. É um contato tão suave entre a alma e Deus que suplico à Sua bondade que dê essa experiência a quem pensar que minto”, explicou a Doutora da Igreja (O Livro da Vida 29,13).


Este tipo de vivência espiritual é chamado na Igreja como “transverberação”, que é a experiência mística de ser transpassado no coração causando uma grande ferida.


Mais tarde, buscando responder a este presente divino, Santa Teresa fez o voto de fazer sempre o que parecesse mais perfeito e agradável a Deus. Foi assim que no resto de sua vida, a reformadora e fundadora carmelita se esforçou por cumprir perfeitamente este juramento.


Quando a santa morreu, a autópsia revelou que no seu coração estava a cicatriz de uma grande e profunda ferida. Como legado, a Doutora da Igreja também deixou plasmada sua experiência mística na seguinte poesia de amor, intitulada “Meu Amado é para mim”:


Entreguei-me toda e assim

Os corações se hão trocado

Meu Amado é para mim,

E eu sou para o meu Amado.

Quando o doce Caçador

Me atingiu com sua seta,

Nos meigos braços do Amor

Minh'alma aninhou-se quieta.

E a vida em outra, seleta,

Totalmente se há trocado:

Meu amado é para mim,

E eu sou para meu Amado.

Era aquela seta eleita

Ervada em sulcos de amor,

E minha alma ficou feita

Uma com o seu Criador.

Já não quero eu outro amor,

Que a Deus me tenho entregado:

Meu Amado é para mim,

E eu sou para meu Amado.

(acidigital)

Laudes de Sábado da 20ª Semana do Tempo Comum

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

CONHECENDO MEU MARIDO ISRAELENSE! 🇧🇷❤️🇮🇱 Israel com a Aline

Marcelo discursa em ucraniano: “Portugal estará sempre com a vossa indep...

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 24.08.2023

Mongólia: divulgados o programa, logotipo e lema da viagem de Francisco

 



A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou o calendário de eventos e encontros do Papa durante sua visita ao país asiático, de 31 de agosto a 4 de setembro. “Esperar juntos” é o lema escolhido.

Vatican News


O programa da viagem de Francisco à Mongólia, de 31 de agosto a 4 de setembro, primeiro Papa a ir ao país asiático, foi publicado, nesta quinta-feira (06/07), pela Sala de Imprensa da Santa Sé. Estão previstos quatro discursos do Papa e uma homilia.


O Santo Padre partirá no dia 31 de agosto, às 18h30 locais, do Aeroporto Internacional Leonardo da Vinci - Roma/Fiumicino com destino a Ulan Bator, onde chegará no dia seguinte, 1º de setembro, às 10h locais, ao "Chinggis Khaan" Aeroporto Internacional da capital, onde será realizada a recepção oficial.


Os momentos da visita

Em 2 de setembro, às 9h da manhã locais, se realizará a cerimônia de boas-vindas em Sukhbaatar, praça central de Ulan Bator e a seguir a visita de cortesia, às 9h30, ao presidente da Mongólia, Ukhnaagiin Khürelsükh, no Palácio de Estado. Ainda pela manhã, às 10h20, o Papa fará seu primeiro discurso no encontro com as autoridades, a sociedade civil e o corpo diplomático na sala "Ikh Mongol" do Palácio de Estado. Às 11h, haverá um encontro com o presidente do Grande Hural de Estado (Parlamento da Mongólia) e às 11h10, o encontro com o primeiro-ministro.


A atividade do Papa será retomada à tarde, às 16h, com o encontro com os bispos, sacerdotes, missionários, consagrados, consagradas e agentes pastorais na Catedral dos Santos Pedro e Paulo, onde Francisco fará seu segundo discurso.


Para domingo, 3 de setembro, estão previstos dois eventos: às 10h00 locais, o encontro ecumênico e inter-religioso no "Hun Theatre", com o terceiro discurso do Papa, e à tarde, às 16h, a Santa Missa na "Steppe Arena", onde Francisco fará a homilia.


A segunda-feira, 4 de setembro, último dia da visita, começará com um encontro com agentes de caridade e com a inauguração da casa da misericórdia, às 9h30, onde Francisco pronunciará seu último discurso. Às 11h30, haverá a cerimônia de despedida no Aeroporto Internacional "Chinggis Khaan" de Ulan Bator. Ao meio-dia a partida para o Aeroporto Internacional Leonardo da Vinci-Roma/Fiumicino onde a chegada está prevista para às 17h20 locais.


O lema "Esperar juntos"

"Esperar juntos" é o lema desta visita, com o qual, explica a Sala de Imprensa da Santa Sé, "se deseja destacar o duplo significado da viagem apostólica do Santo Padre à Mongólia: o de visita pastoral e visita de estado". Portanto, a escolha foi por uma “virtude puramente cristã (a esperança), mas amplamente partilhada também em ambientes não cristãos, associando-a ao advérbio juntos, para sublinhar a importância da colaboração bilateral entre a Santa Sé e a Mongólia”.


"Esperar juntos" é "um ideal comum e também um elemento" que pode marcar a viagem, ressalta a nota da Sala de Imprensa da Santa Sé: "A presença do Santo Padre representa para esta pequena porção do povo de Deus um sinal de grande esperança e incentivo e, por outro lado, a Igreja na Mongólia, com a sua pequenez e marginalidade, pode oferecer um sinal de esperança para a Igreja universal".


O logotipo

O logotipo mostra acima da escrita o mapa da Mongólia, delineado com as cores vermelha e azul da bandeira nacional. No interior, explica a Sala de Imprensa da Santa Sé, "uma ger (casa tradicional da Mongólia), de onde sai uma fumaça amarela para o alto (cor do Vaticano). À direita da ger está uma cruz. A ger e a cruz estão contidas entre duas escritas verticais, na língua tradicional mongol, que retomam o lema ("Esperar juntos").


Catequese do papa Francisco sobre são Juan Diego, mensageiro da Virgem de Guadalupe

 



Vaticano, 23 Ago. 23 / 09:33 am (ACI).- Na Audiência Geral de hoje (23), o papa Francisco pregou sobre o anúncio na língua materna e dedicou a sua catequese à figura de são Juan Diego, mensageiro de Nossa Senhora de Guadalupe e continuou o seu ciclo de catequeses sobre a "paixão pela evangelização e o zelo apostólico do crente".

"Reflitamos então acerca do testemunho de São Juan Diego", um indígena do povo: "sobre ele pousou o olhar de Deus, que gosta de fazer milagres através dos mais pequeninos", disse o papa perante os fiéis e peregrinos reunidos na Sala Paulo VI.

A Audiência Geral terminou com a oração do Pai Nosso e a bênção apostólica.

Abaixo, o texto completo do papa Francisco:

No nosso percurso para redescobrir a paixão pelo anúncio do Evangelho, para ver como o zelo apostólico, esta paixão por anunciar o Evangelho se desenvolveu na história da Igreja – neste percurso olhemos hoje para as Américas. Ali a evangelização tem uma fonte sempre viva: Guadalupe. É uma fonte viva. Os mexicanos estão contentes! Certamente o Evangelho já lá tinha chegado antes daquelas aparições, mas infelizmente foi acompanhado também por interesses mundanos. Em vez do caminho da inculturação, tomou-se muitas vezes o percurso apressado do transplante e da imposição de modelos pré-constituídos – europeus, por exemplo – sem respeito pelas populações indígenas. A Virgem de Guadalupe, pelo contrário, aparece vestida com as roupas dos autóctones, fala a língua deles, acolhe e ama a cultura local: Maria é Mãe e sob o seu manto cada filho encontra lugar. N’Ela, Deus fez-se carne e, através de Maria, continua a encarnar-se na vida dos povos. Nossa Senhora, de facto, anuncia Deus na língua mais adequada, ou seja, a língua materna. E também a nós Nossa Senhora fala na língua materna, aquela que compreendemos melhor.  O Evangelho é transmitido na língua materna. E gostaria de dizer obrigado a tantas mães e às muitas avós que o transmitem aos filhos e netos: a fé passa com a vida, por isso as mães e as avós são as primeiras anunciadoras.  Um aplauso às mães e às avós! E o Evangelho comunica-se, como mostra Maria, na simplicidade: Nossa Senhora escolhe sempre os simples, na colina de Tepeyac, no México, como em Lourdes e em Fátima: falando-lhes, fala a cada um, numa linguagem adequada a todos, com uma linguagem compreensível, como a de Jesus.

Reflitamos então acerca do testemunho de São Juan Diego, que é o mensageiro, é o jovem, é o indígena que recebeu a revelação de Maria: o mensageiro de Nossa Senhora de Guadalupe. Ele era uma pessoa humilde, um índio do povo: sobre ele pousou o olhar de Deus, que gosta de fazer milagres através dos mais pequeninos. Juan Diego entrou na fé já adulto e casado. Em dezembro de 1531, tinha cerca de 55 anos. Enquanto estava a caminho, vê numa colina a Mãe de Deus, que o chama com ternura, e de que modo o chama Nossa senhora?  «Meu pequeno e amado filho Juanito» (Nican Mopohua, 23). Depois envia-o ao Bispo para pedir que construa um templo no lugar onde ela tinha aparecido. Juan Diego, simples e disponível, vai com a generosidade do seu coração puro, mas tem de esperar muito tempo. Finalmente fala com o Bispo, que não acredita nele. Por vezes nós Bispos... Volta a encontrar Nossa Senhora, que o consola e lhe pede que tente de novo. O índio volta ao Bispo e, com grande dificuldade, encontra-o, mas o Bispo, depois de o ouvir, despede-o e envia homens para o seguirem. Eis a fadiga, a prova do anúncio: não obstante o zelo, chegam os imprevistos, por vezes da própria Igreja. Para anunciar, com efeito, não basta dar testemunho do bem, é preciso saber suportar o mal. Não esqueçamos isto: é muito importante; para anunciar o Evangelho não é suficiente testemunhar o bem, mas é necessário saber suportar o mal. Um cristão pratica o bem. Mas suporta o mal. Ambos caminham juntos, a vida é assim. Ainda hoje, em tantos lugares, inculturar o Evangelho e evangelizar as culturas exige perseverança e paciência, não temer os conflitos, não desanimar.  Penso num país onde os cristãos são perseguidos, porque são cristãos e não podem praticar bem e em paz a própria religião. Juan Diego, desanimado, pois o Bispo adiava sempre, pede a Nossa Senhora que o dispense e que encarregue alguém mais estimado e capaz do que ele, mas é instado a perseverar. Há sempre o risco de uma certa rendição no anúncio: uma coisa não corre bem e desiste-se, desanimando e talvez refugiando-se nas próprias certezas, em pequenos grupos e nalgumas devoções intimistas. Nossa Senhora, pelo contrário, ao mesmo tempo que nos consola, faz-nos ir em frente e assim faz-nos crescer, como uma boa mãe que, seguindo os passos do filho, o lança nos desafios do mundo.

Juan Diego, assim encorajado, volta a procurar o Bispo que lhe pede um sinal. Nossa Senhora promete-lhe um sinal e conforta-o com estas palavras: «Não se perturbe o teu rosto, nem o teu coração: [...] Não estou eu aqui, tua mãe?» (ibid., 118-119). É bonito isto, Nossa Senhora muitas vezes quando sentimos desolação, tristeza, dificuldade, diz também a nós, no coração: «Não estou porventura aqui, eu que sou a tua mãe?».  Sempre próxima para nos consolar e dar força para ir em frente.  Depois, pede-lhe que vá ao cimo da árida colina colher flores. É inverno mas, não obstante, Juan Diego encontra algumas belas flores, guarda-as no seu manto e oferece-as à Mãe de Deus, que o convida a levá-las ao Bispo como prova. Ele vai, espera a sua vez com paciência e, finalmente, na presença do Bispo, abre a sua tilma – o que usavam os indígenas para se agasalhar – abre a sua tilma mostrando as flores e eis que no tecido do manto aparece a imagem de Nossa Senhora, a extraordinária e viva que conhecemos nós, em cujos olhos estão ainda impressos os protagonistas daquele tempo. Eis a surpresa de Deus: quando há disponibilidade e, quando há obediência, Ele pode realizar algo inesperado, em tempos e modos que não podemos prever. E assim o santuário pedido pela Virgem foi construído e hoje pode ser visitado.

Juan Diego deixa tudo e, com a autorização do bispo, dedica a sua vida ao santuário. Acolhe os peregrinos e evangeliza-os. É o que acontece nos santuários marianos, meta de peregrinações e lugares de anúncio, onde todos se sentem em casa – pois é a casa da mãe, é a casa da mãe – e experimentam a saudade de casa, ou seja, a nostalgia do lugar no qual a Mãe está, o Céu. Ali, a fé é acolhida de forma simples, a fé acolhe-se deste modo, genuína, de maneira popular, e Nossa Senhora, como disse a Juan Diego, ouve os nossos prantos e cura as nossas penas (cf. ibid., 32).  Aprendamos: quando há dificuldades na vida, procuremos a Mãe; e quando a vida é feliz, procuremos a Mãe para partilhar inclusive isto. Precisamos de ir a estes oásis de consolação e de misericórdia, onde a fé se exprime numa linguagem materna; onde colocamos as fadigas da vida nos braços de Nossa Senhora e regressamos à vida com a paz no coração, talvez com a paz das crianças.


(acidigital)

Palavra de Deus | Tu verás o extraordinário de Deus (Jo 1,45-51) Ir Mari...

Hoje é celebrado são Bartolomeu, um dos doze apóstolos

 



REDAÇÃO CENTRAL, 24 Ago. 23 / 05:00 am (ACI).- A Igreja celebra hoje (24) são Bartolomeu, um dos doze apóstolos, cuja figura – afirmou Bento XVI – “mesmo sendo escassas as informações acerca dele, permanece contudo diante de nós para nos dizer que a adesão a Jesus pode ser vivida e testemunhada também sem cumprir obras sensacionais”.


Bartolomeu também é identificado na Bíblia como Natanael, devido à relação com Filipe. Nascido em Caná, na Galileia, é tido como um modelo para quem se deixa conduzir pelo outro ao Senhor.


O evangelho de São João narra que, após encontrar Jesus, Filipe vai até Natanael e lhe diz “Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei e que os profetas anunciaram: é Jesus de Nazaré, filho de José” (Jo 1,45).


Diante disso, Natanael lançou a pergunta: “Pode, porventura, vir coisa boa de Nazaré?”, ao que Filipe não rebate, mas apenas faz o convite “Vem e vê” (Jo 1,46).


Ainda segundo o evangelista, ao ver Natanael se aproximar, o próprio Jesus exclama: “Eis um verdadeiro israelita, no qual não há falsidade” (Jo 1,47). E, ao ser questionado por Natanael de onde o conhecia, Jesus afirma que antes que fosse chamado por Filipe, já o via quando “estavas debaixo da figueira”.


A resposta de Cristo leva Natanael a proclamar esta confissão de fé: “Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel” (Jo 1,49). Conforme explicou Bento XVI em sua catequese de outubro de 2006, nesta exclamação “é dado um primeiro e importante passo no percurso de adesão a Jesus”.


Como um dos doze, Bartolomeu pôde acompanhar a missão de Jesus na terra, compartilhando seu dia a dia, seus milagres, ouvindo seus ensinamentos, testemunhando a sua ressurreição. Posteriormente, recebeu, junto aos demais apóstolos o Espírito Santo em Pentecostes.


“Da sucessiva atividade apostólica de Bartolomeu-Natanael não temos notícias claras”, indicou o agora Papa emérito. Porém, recordou que “segundo uma informação referida pelo historiador Eusébio do século IV, um certo Panteno teria encontrado até na Índia os sinais de uma presença de Bartolomeu”.


De acordo com a tradição, o apóstolo teria evangelizado na Índia, passando pela Armênia, local onde conseguiu a conversão do rei Polímio, de sua esposa e várias pessoas. Este fato gerou a inveja de sacerdotes pagãos que, insuflaram o irmão de rei, Astiages, e conseguiram autorização para matar Bartolomeu esfolado.


Como Bartolomeu não morreu com o esfolamento, foi decapitado, em 24 de agosto do ano 51.

(acidigital)

Laudes da Festa de São Bartolomeu, apóstolo

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

SACRILÉGIO CONTRA A EUCARISTIA ENTRE OS LEIGOS / Padre Gabriel Vila Verde

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Palavra de Deus | O preço da felicidade (Mt 13,44-46) Ir Maria Raquel | ...

Seis dados sobre santa Rosa de Lima que talvez não saiba




REDAÇÃO CENTRAL, 23 Ago. 23 / 06:00 am (ACI).- Hoje (23) é celebrada santa Rosa de Lima, padroeira da América e das Filipinas. A seguir, apresentamos seis dados interessantes que talvez não saiba sobre sua vida.

1. Chamava-se Isabel

Embora seu nome fosse Isabel, sua mãe começou a chamá-la de Rosa, ao ver que, conforme crescia, seu rosto ficava rosado e era de grande beleza.

São Turíbio de Mogrovejo, então arcebispo de Lima, após lhe conferir o sacramento da confirmação em 1597, colocou-lhe definitivamente o nome de Rosa, com o qual é conhecida atualmente em todo o mundo.

2. Santa Rosa de Lima não foi religiosa, e sim leiga

Santa Rosa de Lima foi leiga, especificamente terciária na Ordem de São Domingos, ou seja, uma mulher que se vestia com túnica branca e manto preto, levando uma vida consagrada a Deus, mas em sua casa.

Durante toda sua vida, buscou imitar a mais famosa terciária dominicana, Santa Catarina de Sena, a quem considerava sua “mãe” espiritual.

O papa Pio XII, em sua mensagem de rádio de 27 de outubro de 1940 para o Congresso Eucarístico em Arequipa, no sul do Peru, disse: “Não despontou e se abriu no jardim de Lima, qual flor primeira de santidade de toda a América, cândida como lírio e púrpura como rosa, a admirável Rosa de Santa Maria, que no retiro e entre os espinhos da penitência, imitou o ardor de uma Catarina de Sena?”.

Um dia, enquanto rezava diante da imagem de Nossa Senhora pedindo ajuda para decidir se entrava em um convento, sentiu que não podia se levantar do chão onde estava ajoelhada. Chamou seu irmão para que a ajudasse, mas ele também não foi capaz de movê-la dali.

Então, percebeu que a vontade de Deus era outra e disse à Virgem Maria: “Oh, Mãe Celestial, se Deus não quer que eu vá para um convento, desisto a partir de gora de sua ideia”. Assim que pronunciou estas palavras, recuperou a mobilidade e pôde se levantar.

3. Foi canonizada rapidamente

Menos de 50 anos depois de sua morte, foi declarada santa da Igreja Católica. Durante a cerimônia celebrada em sua honra após seu falecimento, foi aclamada por todo o povo e fizeram com que, em oito dias, fosse aberto o processo de canonização. O cabildo enviou uma carta ao papa Urbano VIII e o vice-rei fez o mesmo com a Coroa da Espanha.

Antes de ser canonizada em 1671, foi proclamada padroeira do Peru em 1669, do Novo Mundo e das Filipinas em 1670. Somente no Peru, há mais de 72 povoados com seu nome.

4. É a primeira santa da América

Foi canonizada pelo papa Clemente X em 1671 e se tornou a primeira santa da América.

“Provavelmente não houve na América um missionário que, com suas pregações, tenha conseguido mais conversões do que as que Rosa de Lima obteve com sua oração e suas mortificações”, disse o papa Inocêncio IX, ao se referir a ela.

5. Santa Rosa teria sido amiga de são Martinho de Lima

Uma antiga tradição afirma que santa Rosa saía de sua ermida para ir à Igreja de Nossa Senhora do Rosário para atender os enfermos e escravos.

Nesses trabalhos, teria estado acompanhada por são Martinho de Lima, outro grande santo peruano que se tornou seu amigo. Lima era uma cidade pequena e murada, então é muito provável que efetivamente tenham se conhecido.

6. Quando morreu, ajudava no lar de uma família rica

Santa Rosa passou os três últimos anos de sua vida ajudando no lar de Don Gonzalo de Massa, um empregado do governo cuja esposa lhe tinha um carinho particular.

Durante a penosa e longa enfermidade que precedeu sua morte, a oração da jovem era: “Senhor, aumenta-me os sofrimentos, mas aumenta-me na mesma medida do teu amor”.

Santa Rosa de Lima faleceu em 24 de agosto de 1617, aos 31 anos. O Senado e outros dignitários da cidade se revezaram levando seus restos mortais para o túmulo.


(acidigital)

Hoje é celebrada santa Rosa de Lima, a primeira santa da América

 



REDAÇÃO CENTRAL, 23 Ago. 23 / 05:00 am (ACI).- A Igreja celebra hoje (23), santa Rosa de Lima, primeira santa das Américas, virgem e padroeira do Peru, do continente americano e das Filipinas, que viveu dedicada à oração, à mortificação e à ajuda aos mais necessitados. Em seu país natal, é celebrada no dia 30 de agosto.

Entre as principais virtudes da primeira santa da América, sobressai a solidariedade e amor aos doentes pobres, aos quais atendia em sua própria casa.

Nasceu em Lima (Peru) em 30 de abril de 1586, sendo batizada com o nome Isabel Flores de Oliva. Todos a chamavam Rosa porque, segundo a tradição, quando era apenas uma bebê seu rosto era muito rosado. Posteriormente, ela mesma quis se chamar Rosa de Santa Maria.

Rosa tinha como modelo santa Catarina de Sena. Dedicou-se a atacar o amor próprio mediante a humildade, a obediência e a abnegação da vontade própria.

Ingressou na Ordem Terceira de São Domingos (terciárias dominicanas) e, a partir de então, encerrou-se em uma cabana que tinha construído na horta de sua casa.

Levava sobre a cabeça um estreito cinto de prata, cujo interior estava cheio de pontas, era uma espécie de coroa de espinhos.

Seu amor pelo Senhor era tanto que, quando falava Dele, mudava o tom de sua voz e seu rosto se acendia como um reflexo do sentimento que embargava sua alma.

Santa Rosa morreu em 24 de agosto de 1617, festa de são Bartolomeu, aos 31 anos de idade como ela mesma profetizou. O papa Clemente X a canonizou em 1671. Hoje, seus restos mortais são venerados na basílica de Nossa Senhora do Rosário de Lima (São Domingos) com uma grande devoção do povo peruano e da América. Em Lima, foi erguido um santuário em sua honra.


(acidigital)

Laudes da Festa de Santa Rosa de Lima

terça-feira, 22 de agosto de 2023

Missa desde a Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima 22...

Homilia Diária | O que a Coroação de Nossa Senhora nos ensina? (Memória ...

A Mongólia e o rosto missionário da Igreja coreana

 


Quase um terço dos missionários presentes na pequena comunidade católica que receberá o Papa Francisco daqui a dias é da Coreia do Sul. Desde o serviço educacional das irmãs de Saint Paul de Chartres até os padres fidei donum da Diocese de Daejeon que, por escolha do então bispo Lazarus You Heung-sik, há anos envia seus seminaristas do quinto ano de verão para a Mongólia. A vida doada pelo padre Kim Stephano Seong Hyeon em memória do padre Peter Sanjajav, o segundo sacerdote nativo

Por Chiara Zappa*

Bayanhushuu é um distrito pobre nos arredores de Ulan Bator, onde uma extensão de casas degradadas fica ao lado de milhares de ger, as tradicionais tendas mongóis: residências baratas para aqueles que migram das estepes vizinhas em busca de uma vida menos dura, mas que na capital têm dificuldade de encontrar oportunidades de emancipação. No topo de uma colina desolada, inesperado em relação com a degradação circunstante, um grande e moderno edifício de tijolos vermelhos se destaca: é a escola dirigida pelas irmãs sul-coreanas de Saint Paul de Chartres, já presentes na Mongólia desde 1996, onde o Papa Francisco estará em visita de 31 de agosto a 4 de setembro para conhecer uma Igreja que foi fundada há três décadas e tem apenas 1.500 fiéis.


"Abrimos esse instituto há dois anos e, hoje, duzentos alunos do distrito participam dele", diz a diretora, Ir. Clara Lee Nan Young, mostrando as salas de aula acolhedoras e bem mantidas, os laboratórios de informática e de inglês e a biblioteca. Os jovens que estão em idade escolar estudam aqui até o ensino médio, enquanto as crianças são alojadas no prédio ao lado, um jardim de infância em estilo montessoriano, onde fileiras de crianças uniformizadas jogam jogos de construção nos tapetes que cobrem os assoalhos. Em cada detalhe, a filosofia dessas missionárias transparece: mesmo as crianças das famílias menos favorecidas têm direito à melhor educação.


As irmãs de Saint Paul de Chartres, que se referem à província de Taegu da congregação e estão engajadas no ministério educacional e de saúde, representam apenas um dos rostos da Igreja sul-coreana na Mongólia. Do país asiático vêm 23 dos 77 missionários - padres, religiosas e leigos - presentes em Ulan Bator, Arvaikheer, Erdenet e Darkhan. Vieram de diferentes congregações, desde a Congregatio Jesu até os Salesianos e as Irmãs de Madre Teresa, mas não só. Talvez o sinal mais significativo do vínculo privilegiado entre as Igrejas dessas duas nações vizinhas sejam, de fato, os padres fidei donum, atualmente quatro, da diocese sul-coreana de Daejeon. Uma amizade que começou há 25 anos e foi fortemente apoiada pelo então bispo (hoje cardeal) Lazarus You Heung-sik, que incentivou a decisão de enviar regularmente os seminaristas do quinto ano de sua diocese para um período de experiência missionária de verão justamente na Mongólia.


Entre eles estava o padre Thomas Ro Sang-min, agora pároco da Igreja de Santa Sofia, que fica no final de uma estrada de terra no mesmo distrito de Bayanhushuu. "Todas as quintas-feiras, junto com um grupo de adolescentes, vamos distribuir alimentos para famílias carentes que vivem na beira de um lixão", conta o padre de 38 anos, que guia a paróquia fundada em 2012 por outro fidei donum de sua diocese. Com os jovens, o padre Thomas também organiza passeios e eventos sociais: "Vamos à cidade, ao cinema ou à patinação no gelo, ou fazemos caminhadas nas montanhas aqui perto". Além, é claro, de momentos de oração, catequese e formação. "Procuro estar ao lado desses jovens, que às vezes não respiram um clima sereno em casa, e por meio deles também me aproximo das famílias: os adultos hoje têm que enfrentar uma situação difícil, com a falta de trabalho, a desvalorização da moeda e políticas sociais insuficientes".


A Ir. Verônica Kim Hye Kyung, que hoje dirige a clínica Saint Mary, aberta pela Prefeitura Apostólica na catedral de Ulan Bator, também trabalha a serviço dos pobres. "É um centro de saúde para aqueles que não podem pagar pelo tratamento", explica a religiosa. "Todo ano, graças também à ajuda de médicos voluntários, garantimos cerca de 10 mil operações". E, em alguns casos, foi possível ajudar pacientes com necessidades especiais a serem tratados no exterior, por meio de contatos com a própria Igreja sul-coreana.


Um dos rostos mais representativos desse forte vínculo missionário - em um contexto no qual a cultura pop de Seul, da música às séries de TV, também é muito popular - é o do padre Kim Stephano Seong Hyeon, vigário geral da Prefeitura Apostólica de Ulan Bator e pároco da Catedral dos Santos Pedro e Paulo, que faleceu repentinamente em maio, com apenas 55 anos de idade. Também sacerdote diocesano de Daejeon, ele chegou à Mongólia em 2002, onde, entre outras coisas, trabalhou para a criação da paróquia de Nossa Senhora da Assunção em Khan Uul, na capital: a primeira igreja que ergueu no distrito foi uma simples ger tradicional.


Entre os jovens necessitados de quem o padre Kim cuidou no início de sua missão estava o padre Peter Sanjajav, que se tornou o segundo sacerdote nativo na história da Mongólia moderna (o primeiro foi o padre Joseph Enkh-Baatar, em 2016). "Seu testemunho de serviço foi fundamental para minha vocação", conta hoje o padre Peter, que frequentou o seminário em Daejeon. "Um dia, perguntei a ele por que ele e os outros missionários tinham escolhido dar a vida em um contexto difícil, com um clima rigoroso como o da Mongólia. Ele, em resposta, mostrou-me o crucifixo. E uma nova vida se abriu para mim".


*Publicado por Agência AsiaNews

(vaticannews)

Hoje a Igreja celebra a festa de Nossa Senhora Rainha



REDAÇÃO CENTRAL, 22 Ago. 23 / 05:00 am (ACI).- “Maria é a rainha do Céu e da terra, por graça, como Cristo é Rei por natureza e por conquista”. Assim afirma são Luís Maria Grignion de Montfort, no Tratado da Verdadeira Devoção, número 38.

Hoje (22), a Igreja celebra a festa desse Reinado de Maria, a semelhança e em perfeita coincidência com o reino de Jesus Cristo, que não é temporal nem terreno, mas eterno e universal.

Esta festa litúrgica de Nossa Senhora Rainha foi instituída pelo papa Pio XII em 1954, ao coroar a Virgem na basílica de Santa Maria Maior, Roma (Itália), no dia 11 de outubro, quando o papa também promulgou o documento principal do Magistério da Igreja que fala sobre a dignidade e realeza de Maria, a Encíclica Ad Caeli Reginam.

Inicialmente, a celebração se estabeleceu em 31 de maio, mês de Maria. Agora, celebra-se na oitava da Assunção, para manifestar a conexão entre a realeza de Maria e a sua assunção aos céus.

Na Encíclica Ad Caeli Reginam, lê-se que “os Teólogos da Igreja, extraindo sua doutrina” ao consultar as reflexões de vários santos e testemunhos da antiga tradição, “chamaram à Santíssima Mãe Virgem Rainha de todas as coisas criadas, Rainha do mundo, Senhora do universo”.

O papa emérito Bento XVI, na celebração desta festa em 2012, disse que esta realeza da Mãe de Deus se faz concreta no amor e no serviço a seus filhos, em seu constante velar pelas pessoas e suas necessidades.

Ao referir-se à Virgem como Rainha do Universo, são João Paulo II ressaltou: “É uma Rainha que dá tudo o que possui compartilhando, sobretudo, a vida e o amor de Cristo”.

São Paulo VI, na exortação apostólica Marialis Cultus, escreveu que na Virgem Maria tudo é referido a Cristo e tudo depende Dele: “Em vistas a Ele, Deus Pai a escolheu desde toda a eternidade como Mãe toda Santa e a adornou com dons do Espírito Santo que não foram concedidos a nenhum outro”.

O número 59 da Constituição Dogmática sobre a Igreja, Lumen Gentium, assinala que “a Virgem Imaculada (…) foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada por Deus como rainha, para assim se conformar mais plenamente com seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte”.

Em Apocalipse, 12, 1, lê-se: “Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas”.

Oração a Nossa Senhora Rainha

Deus todo-poderoso, que nos deste como Mãe e como Rainha a Mãe do seu Unigênito, nos conceda que, protegidos pela sua intercessão, alcancemos a glória de seus filhos no reino dos céus. Rainha digníssima do mundo, Maria Virgem perpétua, interceda por nossa paz e saúde, vós que gerastes Cristo Senhor, Salvador de todos. Por nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

(acidigital)