domingo, 30 de agosto de 2020

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde o Recinto de Oração 30.08.2020

10 Minutos com Jesus. A força que vem de ver Cristo na dor. (30-08-20)

Papa Francisco: cada um de nós deve tomar a própria cruz



Angelus

“Se quisermos ser seus discípulos, somos chamados a imitá-Lo, entregando nossas vidas sem reservas por amor a Deus e ao próximo”, palavras do Papa Francisco ao falar sobre o compromisso de cada um de nós de “tomar a nossa própria cruz”

 

Jane Nogara – Vatican News

 

Na oração do Angelus deste domingo (30/08) o Santo Padre refletiu sobre o compromisso de cada um de nós de “tomar a própria cruz”. Francisco discorreu sobre o Evangelho de Mateus quando Jesus pela primeira vez falou aos seus discípulos sobre o final que o espera na Cidade Santa:

 

“Diz que terá que ‘sofrer muito por parte dos anciãos, dos chefes dos sacerdotes e dos escribas, e ser morto e ressuscitar ao terceiro dia’”

 

A reação dos discípulos a esta predição é considerada imatura por Jesus: “Ainda têm uma fé imatura e muito ligada à mentalidade deste mundo”. Eles não querem que Jesus passe por isso.

 

“Para Pedro e os outros discípulos - mas também para nós! - a cruz é um ‘escândalo’, enquanto Jesus considera um ‘escândalo’ fugir da cruz, o que significaria fugir da vontade do Pai, da missão que Ele lhe confiou para nossa salvação”

 

Tomar a própria cruz

 

Jesus, continua Francisco, aponta o caminho do verdadeiro discípulo mostrando duas atitudes: “A primeira é ‘renunciar a si mesmo’, o que não significa uma mudança superficial, mas uma conversão, uma inversão de valores. A outra atitude é tomar a própria cruz” . Explicando que “não se trata apenas de suportar pacientemente as tribulações diárias, mas de carregar com fé e responsabilidade aquela parte do esforço e do sofrimento que a luta contra o mal implica”.

 

O Papa aprofunda este ponto exortando:

“Façamos com que a cruz pendurada na parede de casa, ou a pequena que usamos no pescoço, seja um sinal de nosso desejo de nos unirmos a Cristo no serviço a nossos irmãos com amor, especialmente os pequenos e mais frágeis”

 

Jesus crucificado, verdadeiro Servo do Senhor

 

Em seguida recorda ainda que a cruz é sinal sagrado do Amor de Deus e do Sacrifício de Jesus, e não deve ser reduzida a um objeto de superstição ou uma joia ornamental.

 

“Toda vez que fixamos o olhar na imagem de Cristo crucificado, pensamos que Ele, como verdadeiro Servo do Senhor, cumpriu Sua missão dando a vida, derramando Seu sangue para a remissão dos pecados”

 

Por fim ensina que “se quisermos ser seus discípulos, somos chamados a imitá-Lo, entregando nossas vidas sem reservas por amor a Deus e ao próximo”.

 

(vaticannews)

sábado, 29 de agosto de 2020

SANTA MISSA DIRETO DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA AO VIVO

Vaticano publica documento para dar uma resposta inter-religiosa à COVID-19



 

Vaticano, 28 ago. 20 / 09:09 am (ACI).- O Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, juntamente com o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), publicou o documento conjunto "Servir a um mundo ferido na solidariedade inter-religiosa. Um chamado cristão à reflexão e à ação durante a Covid-19".

Este documento busca encorajar as igrejas e organizações cristãs a refletirem sobre a importância da solidariedade inter-religiosa em um mundo ferido pela pandemia.

Oferece uma base cristã para a solidariedade inter-religiosa que pode inspirar e confirmar o impulso de servir a um mundo ferido não apenas pela COVID-19, mas também por muitas outras feridas.

A publicação também pretende ser útil aos representantes de todas as religiões que já responderam à Covid-19 com pensamentos semelhantes, baseados em suas próprias tradições.

O documento reconhece o contexto atual da pandemia como um momento para descobrir novas formas de solidariedade para repensar o mundo pós-COVID.

Está dividido em cinco seções e reflete a natureza de uma solidariedade sustentada pela esperança e oferece uma base cristã para a solidariedade inter-religiosa, expondo então alguns princípios-chave e uma série de recomendações sobre como a reflexão sobre a solidariedade pode ser traduzida em ações concretas e credíveis.

O Cardeal Miguel Ángel Ayuso Guixot, presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Interreligioso, garantiu que o serviço cristão e a solidariedade, em um mundo ferido, estão na ordem do dia das atividades das duas instituições desde o ano passado.

A pandemia COVID-19 fez com que este projeto fosse posto em prática como “resposta ecumênica e inter-religiosa oportuna", acrescentando que "a pandemia trouxe à tona as feridas e as fragilidades de nosso mundo, revelando que nossas respostas devem ser oferecidas em solidariedade inclusiva, aberta aos seguidores de outras tradições religiosas e às pessoas de boa vontade”, considerando a preocupação por toda a família humana.

O Secretário-Geral Interino do Conselho Mundial de Igrejas, Rev. Ioan Sauca, refletiu que o diálogo inter-religioso é vital para a cura e o cuidado uns dos outros em nível global.

"Diante da pandemia a família humana está enfrentando em conjunto um chamado sem precedentes para proteger uns aos outros e salvar nossas comunidades", disse.

“O diálogo inter-religioso não somente ajuda a esclarecer os princípios da nossa fé e da nossa identidade cristã, mas também abre a nossa compreensão dos desafios - e das soluções criativas - que os outros podem oferecer”, assegurou o Rev. Sauca.

Este é o último documento coproduzido pelo Conselho Mundial de Igrejas e pelo Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso após a publicação em maio de 2019 do documento “Educação para a Paz no mundo plurirreligioso, uma perspectiva cristã”.

Entre as recomendações incluídas no documento está “encontrar formas de testemunhar o sofrimento, chamar a atenção sobre ele e desafiar qualquer força que procure silenciar ou excluir a voz dos feridos e vulneráveis ​​entre nós, responsabilizando as pessoas e estruturas que estão por trás desse sofrimento”.

Além de “promover a cultura da inclusão” e “alimentar a solidariedade por meio da espiritualidade”.

Além disso, encorajam “a ampliar a formação do clero, dos agentes pastorais e dos fiéis na importância da cooperação com os outros”, assim como fomentar o compromisso e o apoio aos jovens; “criar espaços de diálogo” e “reestruturar projetos e processos que permitam a solidariedade inter-religiosa”.

(acidigital)

Palavra de Vida – agosto 2020



Quem poderá separar-nos do amor de Cristo?” (Rm 8,35)

 

A carta que o apóstolo Paulo escreveu aos cristãos de Roma é um texto extraordinariamente rico de conteúdo. De facto, Paulo revela aqui a força do Evangelho na vida das pessoas que o acolhem, a revolução que este anúncio traz: o amor de Deus liberta-nos! 

Paulo fez esta experiência e quer testemunhá-la, com as palavras e com o exemplo. A sua fidelidade ao chamamento de Deus vai levá-lo precisamente a Roma, onde terá a ocasião de dar a vida pelo Senhor. 

Quem poderá separar-nos do amor de Cristo?

 

Pouco antes, Paulo tinha afirmado: «Deus está por nós». (1) Para ele, o amor de Deus por nós é o amor do Esposo fiel, que nunca abandonará a sua esposa, a quem se ligou livremente com um vínculo indissolúvel, à custa do seu próprio sangue. 

Portanto, Deus não é um juiz, pelo contrário, é Aquele que assume a nossa defesa. 

Por isso, nada nos poderá separar de Deus, porque nos encontrámos com Jesus, o seu Filho amado. 

Nenhuma dificuldade, grande ou pequena, que possamos encontrar, em nós e fora de nós, é um obstáculo intransponível para o amor de Deus. Pelo contrário, diz Paulo, é precisamente nestas situações que todo aquele que confia em Deus e a Ele se entrega sai “super-vencedor” .(2) 

Neste nosso tempo de super-heróis e super-homens, que têm a pretensão de querer vencer tudo com a arrogância e o poder, a proposta do Evangelho é a mansidão construtiva e a abertura às razões dos outros. 

Quem poderá separar-nos do amor de Cristo?

 

Para poder compreender e viver melhor esta Palavra, pode-nos ajudar a sugestão de Chiara Lubich: «Claro que nós acreditamos, ou, pelo menos, dizemos que queremos acreditar no amor de Deus. Mas muitas vezes […] a nossa fé não é tão corajosa como deveria ser […] nos momentos de provação, como nas doenças ou nas tentações. Facilmente nos deixamos invadir pela dúvida: «Será mesmo verdade que Deus me ama?». Mas não, não devemos duvidar! Temos que nos abandonar confiadamente, sem reservas, no amor do Pai. Temos que vencer a escuridão e o vazio que possamos encontrar, abraçando bem a cruz. Depois, lançarmo-nos a amar a Deus, fazendo a Sua vontade, e a amar o próximo. Se assim fizermos, experimentaremos, juntamente com Jesus, a força e a alegria da ressurreição. Verificaremos como é verdade que, para quem crê e se abandona no Seu amor, tudo se transforma: o negativo torna-se positivo, a morte torna-se nascente de vida e das trevas veremos despontar uma luz maravilhosa». (3)

 

Quem poderá separar-nos do amor de Cristo?

 

Até na sombria tragédia da guerra, quem continua a acreditar no amor de Deus pode abrir clareiras de humanidade: «O nosso país encontra-se numa guerra absurda, aqui nos Balcãs. Ao meu esquadrão chegavam também soldados vindos da linha da frente, com imensos traumas porque tinham visto morrer parentes e amigos diante dos seus olhos. Eu não podia fazer mais nada senão amá-los, pessoalmente, como conseguia. Nos raros momentos de pausa, procurava falar-lhes do muito que se tem na alma nestas circunstâncias, chegando a falar-lhes até de Deus, mesmo se muitos deles não acreditavam. Num destes momentos de diálogo, fiz a proposta de chamar um sacerdote para celebrar a Missa. Todos aceitaram e alguns quiseram confessar-se, mesmo se há vinte anos não o faziam. Posso dizer que Deus estava ali connosco».

Letizia Magri

 1) Rom 8, 31. 2) cf. Rom 8, 37. 3) CLubich, Palavra de Vida de agosto de 1987in Parole di Vita, a/c Fabio Ciardi (Opere di Chiara Lubich 5), Città Nuova, Roma 2017, p. 393.

 

(focolares)

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 28.08.2020

Coimbra, Portugal - Summer Walk Tour in STUNNING Historic Riverfront City

10 Minutos com Jesus. Santo Agostinho. Converter-se não é fácil. (28-08-20)

O ensinamento de Agostinho ao homem contemporâneo

Com ele se aprende a introspecção interior e a busca de Deus através da razão e da fé. Mas Santo Agostinho, que a Igreja lembra hoje, também ensina a ler a história à luz da Providência. O novo Prior da Província agostiniana da Itália afirma: "Agostinho fala muito ao homem de hoje". Carta do Prelado Geral a todos os Agostinianos

 

Tiziana Campisi – Vatican News

 

"Os Padres da Igreja são justamente chamados os santos que, com a força da fé, a profundidade e a riqueza de seus ensinamentos, regeneraram e fizeram crescer a Igreja nos primeiros séculos", assim escreveu João Paulo II na Carta Apostólica Patres Ecclesiae. E entre os Padres da Igreja está Santo Agostinho, Bispo de Hipona, que com seu ministério pastoral e suas obras contribuiu enormemente para o desenvolvimento da doutrina cristã.

 

Santo Agostinho pastor

Se com sua experiência de vida o prelado africano nos ensina a percorrer o caminho da interioridade para encontrar Deus e compreender Sua Palavra com fé e razão, através de seus escritos responde também às grandes perguntas do homem sobre a existência, sobre o bem e o mal, sobre a história. Há muitas homilias nas quais Agostinho aborda temas atuais, adverte seus fiéis sobre costumes pagãos, ajuda-os a ler a realidade à luz do Evangelho. Como pastor, durante 35 anos, ele conduziu sua diocese na ortodoxia cristã e, cabendo-lhe a episcopalis audientiae, deve resolver as disputas civis que os cidadãos de Hipona lhe submetem como árbitro de disputas, o que o aproximou ainda mais de seu povo. Tudo isso o levou a lidar com problemas concretos e a lidar com heresias e questões teológicas, enquanto seus sermões apaixonavam tanto os fiéis que ficavam horas ouvindo-o falar.

 

Entre 413 e 426, quando já tinha idade madura, Agostinho escreveu A Cidade de Deus, oferecendo uma leitura da história através das lentes da fé católica. Nos 22 livros que a compõem, o mundo é descrito como o fruto da "cidade terrestre", marcada pelo pecado e amor próprio do homem, e da "cidade celeste", o lugar da Graça e do amor de Deus. Mas, para o bispo de Hipona, em todas as civilizações há homens que pertencem a uma ou a outra. Além disso, vendo a Providência como um guia para toda a história, cada acontecimento e cada evento pessoal é iluminado por um significado. A Cidade de Deus de Agostinho é uma reflexão filosófica, teológica e política. Padre Giustino Casciano, Prior Provincial da Província Agostiniana da Itália, explica o que podemos recuperar nos dias de hoje desta obra:

 

Padre Casciano: "A Cidade de Deus" foi escrita por Agostinho quando Roma caiu nas mãos dos Godos. Este evento que marcou época abalou o povo, as consciências de então, e deu origem à acusação contra os cristãos de que eles eram a causa da ruína da cidade de Roma, da cidade eterna. Escrevendo "A Cidade de Deus", Agostinho quer responder precisamente a estas acusações. E ele diz que não é por causa do cristianismo que Roma se tornou fraca e caiu nas mãos dos bárbaros, mas é por causa da corrupção moral, da corrupção dos costumes, que Roma perdeu seu esplendor e sua grandeza.   Tornou-se frágil por causa do homem, que seguiu mais paixões do que sua própria inteligência, o próprio destino eterno. Penso que é interessante refletir sobre a situação atual no mundo, sobre o fato de que estamos passando por esta crise da epidemia global que afetou todos os povos. A reflexão de Agostinho pode ser muito interessante para se ter uma visão da história do mundo, onde o cristianismo pode dar tanta luz, onde a fé cristã pode oferecer tantas saídas.

 

Como Agostinho se dirigiria ao mundo hoje?

 

Padre Casciano: Devo dizer que Agostino fala muito ao homem de hoje. O homem contemporâneo se sente muito próximo a ele; ele está a mais de 1600 anos de distância, mas sua linguagem, seu modo de ser e de se colocar, o tornam muito, muito atual. Acredito que Agostinho falaria, acima de tudo, em nível antropológico, falaria ao coração das pessoas, à sua necessidade de felicidade, de segurança. Creio que seria realmente interessante ouvi-lo falar ou escrever na sociedade de hoje. E é nossa tarefa, como agostinianos, torná-lo vivo e atual na nossa sociedade.

 

Como o senhor vê o futuro das comunidade agostinianas na Itália?

 

Padre Casciano: Certamente é um futuro com muitas dificuldades, devido sobretudo à falta de vocações, por isso a urgência mais importante é aproximar os jovens, caminhar junto com os jovens, anunciar Jesus às novas gerações e pedir com incessante oração o dom de ter novas e santas vocações para a vida consagrada e para o ministério ordenado. Não gostaríamos de fechar conventos, gostaríamos, com a ajuda de Deus, de abrir novas realidades; mas isto, é claro, só pode ser feito através de novas vocações, sem esquecer que caminhamos juntos com as famílias, junto com os leigos. Somos um só com os leigos e as famílias agostinianas que vivem em nossos contextos. As dificuldades da Igreja são nossas dificuldades.

 

Há uma frase, um pensamento, de Agostinho que, em sua opinião, pode ser um pouco o lema da província agostiniana italiana para os próximos anos?

 

Padre Casciano: Posso pensar em várias frases, é claro. Uma se trata da razão e da fé: "Creia para poder compreender e compreenda para poder crer". Acredito que seja importante para nós unirmos cada vez mais todas as capacidades da ciência, tecnologia, inteligência humana, porém, uni-las à fé. Somente se formos capazes de ter estas duas asas, engenhosidade humana e fé em Deus, poderemos realmente voar. Se uma dessas duas asas estiver faltando, há o risco de ficarmos no chão e não sermos capazes de nos levantar. Também gosto muito da frase sobre a Graça de Deus. Unir a liberdade humana e a Graça de Deus, portanto fazer tudo o que for possível com suas forças, mas acima de tudo confiar-se à Graça de Deus com a oração. Creio que Agostinho seja capaz de sempre unir sempre estas realidades entre si; ele é o médico da Graça, mas é também o médico da liberdade.

 

A carta do Prior Geral da Ordem de Santo Agostinho

O Prior Geral da Ordem de Santo Agostinho, Padre Alejandro Moral, por ocasião da solenidade que todos os agostinianos celebram hoje, escreveu uma carta para convidar os religiosos a viverem com um só coração e uma só alma prostrados a Deus. "Vamos permanecer (...) fortemente unidos. Demos testemunho da comunhão entre nós e a Cabeça, que é Cristo – pode-se ler na carta - Ele nos ajudará a ler e interpretar a realidade e as necessidades de nossos irmãos. Unidos e em comunhão com Cristo, podemos confiar na segurança da superação das situações difíceis que teremos de viver".

 

Unidos e orientados para o bem comum diante da pandemia

Recordando a emergência do coronavírus que todos os continentes estão vivendo, Padre Moral acrescenta: "A celebração da solenidade de nosso Padre Santo Agostinho também está envolvida na emergência sanitária que vivemos. Por esta razão, as Santas Missas e outras celebrações terão uma participação reduzida na maioria dos lugares, ou mesmo em outros não poderão sequer ser celebradas publicamente". Por fim, o Prior Geral da Ordem de Santo Agostinho nos exorta a dirigir nossas mentes e nossos corações para o essencial do carisma agostiniano. “Busquemos o bem comum, a comunhão com nossos irmãos", conclui o Prior, "trabalhando em nossa interioridade e relacionamento com Deus, oferecendo um testemunho de fraternidade e solidariedade com as pessoas afetadas pelos problemas causados pela pandemia".

 

(vaticannews)

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 27.08.2020

Covid-19. Distanciamento social pode não ser suficiente



 

As regras rígidas de distanciamento social como medida de prevenção da covid-19 baseiam-se em ciência desatualizada, defendem investigadores da Universidade de Oxford num artigo publicado no jornal médico BMJ.

De acordo com os especialistas, as regras de contenção do novo coronavírus devem refletir melhor os vários fatores que se conjugam para influenciar o risco de transmissão da doença.

"Regras que estipulam uma única distância física específica (um ou dois metros) entre as pessoas para reduzir a disseminação de covid-19 são baseadas em ciência desatualizada e experiências de vírus anteriores", argumentam os investigadores.

Tais regras, sustentam, são baseadas numa "dicotomia simplista" que descreve a

 

transmissão viral por gotículas grandes ou pequenas emitidas isoladamente, "sem levar em conta o ar exalado", de acordo com Nicholas Jones, da Universidade de Oxford, e os colegas.

Na realidade a transmissão é mais complexa, envolvendo "um contínuo de gotículas de diferentes tamanhos e um papel importante do ar que as carrega", explicam os investigadores.

"As evidências sugerem que pequenas gotículas transportadas pelo ar carregadas com covid-19 podem viajar mais de dois metros impulsionadas por tosse e gritos, e podem espalhar-se até sete ou oito metros concentradas no ar exalado por uma pessoa infetada", lê-se num comunicado hoje divulgado.

Assim, os peritos alertam que as regras de distanciamento social devem ter em conta os vários fatores de risco, incluindo o tipo de atividade, ambientes internos e externos, o nível de ventilação e se são usadas proteções faciais.

 

Reflexões a ter em consideração

 

A carga viral do emissor, a duração da exposição e a suscetibilidade de um indivíduo à infeção também são importantes, acrescentam.

"Isso proporcionaria maior proteção em ambientes de maior risco, mas também maior liberdade em ambientes de menor risco, permitindo um potencial retorno à normalidade em alguns aspetos da vida social e económica", escrevem os autores do trabalho.

Por exemplo, nas situações de maior risco, como um bar ou uma discoteca lotados, o distanciamento físico além de dois metros e a minimização do tempo de ocupação devem ser considerados, enquanto um distanciamento menos rigoroso provavelmente será adequado em cenários de baixo risco.

Os peritos dizem que é preciso mais trabalho para examinar as áreas de incerteza e estender o guião para desenvolver soluções específicas para diferentes ambientes internos e os vários níveis de utilização.

 

O distanciamento físico deve ser visto como "apenas uma parte de uma abordagem mais ampla de saúde pública para conter a pandemia de covid-19" e concluem: "Deve ser usado em combinação com outras estratégias para reduzir o risco de transmissão, incluindo lavagem das mãos, limpeza regular das superfícies, equipamento de proteção e coberturas faciais quando apropriado, estratégias de higiene do ar e isolamento dos indivíduos afetados".

 

 

(rtp.pt/noticias)

10 Minutos com Jesus. A paciência de Sta. Mónica. (27-08-20)

Santa Mônica mulher de oração a ser imitada


A Igreja recorda hoje Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho. O Papa Francisco apontou-a várias vezes como modelo a imitar, especialmente por sua constante oração a Deus, um diálogo de fé que sustentou a sua caminhada cristã.

Tiziana Campisi – Vatican News

 

Uma mulher tenaz e amorosa, com uma fé sólida: este é o retrato de Santa Mônica. Esposa virtuosa e mãe cuidadosa, ela alimentou sua fé com a oração, prática piedosa e escuta da Palavra de Deus. O seu é o exemplo de oração incessante que deveria alimentar a fé de todo cristão. E, de fato, a oração é o "segredo" da vida de Mônica, um diálogo com Deus que nunca se interrompeu. Uma oração que, embora às vezes parecesse que não era ouvida, foi insistente, sustentada pela vontade de ferro de querer ser uma boa esposa e de ver seus filhos seguros no porto de Deus. Em uma meditação matinal proposta na Capela da Casa de Santa Marta (11 de outubro de 2018), o Papa chamou a oração "uma trabalho: um trabalho que nos pede vontade, nos pede constância, nos pede determinação, sem vergonha". (...) Uma oração constante e intrusiva. Pensemos em Santa Mônica, por exemplo, quantos anos ela rezou assim, mesmo com lágrimas, pela conversão de seu filho. O Senhor finalmente abriu a porta".

 

A oração escola de perfeição

E foi precisamente na oração que Mônica alcançou a Sabedoria e a perfeição, tanto que um dia, conversando com seu filho Agostinho, agora determinado a dar sua vida inteiramente pela Igreja, sabendo-o na vida de Cristo, desejando a plenitude em Deus e bem-aventurança eterna, ela disse que a vida não tinha mais nenhuma atração para ela. E perto da morte, encontrando-se em Óstia, longe da Numídia, a região do norte da África onde nasceu, ela comentou com seus parentes que não queriam deixar que seus restos mortais ficassem em uma terra estrangeira, recomendou: "enterrem este corpo onde ele está, sem nenhuma piedade. Peço a você apenas uma coisa: lembrem-se de mim, onde quer que vocês estejam, diante do altar do Senhor" (Conf. IX, 11.27).

 

Mônica em diálogo com Deus

Sem dúvida, Mônica não teria conseguido tal visão de sua existência se não tivesse alimentado sua vida cristã com a oração. A Irmã Ilaria Magli, monja agostiniana do Mosteiro dos Santos Quatro Coroados, de Roma, explica o que caracterizou a conversa de Santa Mônica com Deus:

R. - O que certamente distingue sua oração é sua tenacidade e insistência em arrancar Agostinho tanto da seita maniqueísta como de todos os erros de sua adolescência, a fim de trazê-lo àquela certa felicidade que é a estabilidade com Deus. Esta insistência, e esta grande liberdade que a mulher e mãe Mônica tinha para com Deus, gosto um pouco de compará-la à mulher sirofenícia do Evangelho que, para sua filha doente, insiste também diante das respostas que parecem bruscas de Jesus e quer a todo custo conseguir a cura de sua filha, com aquela liberdade que não a faz dizer: "Ah, olha, Senhor, é verdade, tens razão, eu não pertenço à casa de Israel". Com licença, estou indo embora". Não, não, ela insiste e insiste. Isto realmente nos ensina perseverança e confiança em um Pai que nos salva. E também me parece que, além da insistência, há este belo fato que é fundamentalmente a maternidade, isto é, rezar como sendo ventres que continuamente geram vida. Agostinho nos conta isso sobre Mônica, que ela havia criado seus filhos dando à luz tantas vezes quantas as que viu se afastando de Deus. Isto diz que a oração parte da própria essência de uma realidade, que para Mônica era a maternidade, sendo ela precisamente uma mulher que deseja a vida de seus filhos. E isto não nos separa também de uma oração que está ancorada em nosso tecido vital, de nosso ser mulheres ou homens, sacerdotes ou homens consagrados, mulheres casadas ou mulheres que vivem a castidade, mas ancoradas à sua realidade. Portanto, uma mulher, mãe, Mônica, que insiste na vida e dá à luz e gera, continuamente à vida, vida concreta, mas também vida na fé.

 

O que Santa Mônica aprendeu com a oração?

R.- Parece-me que Mônica, entretanto, fosse uma mulher que rezava muito. Agosinho nos lembra dela quando passava um tempo em Milão ouvindo Ambrósio. E o espaço que ele dedicava à escuta, à oração, deu a Mônica esse conhecimento, essa Sabedoria que é precisamente o sabor da presença de Deus em sua vida e em sua história. E talvez Mônica também aprende e nos ensina que estar com Deus, "desperdiçando nosso tempo", torna possível adquirir um bom sabor da vida que é esta eternidade, que então se encarna nos fragmentos de nossa existência. É bonito quando Agostinho, nos diálogos com seus amigos neste caminho de busca, agora próximo da conversão, vê Mônica também presente que lança estas pérolas de sabedoria. Mas de onde vem essa sabedoria nela que não tem os fundamentos filosóficos que esses jovens têm? Vem precisamente desta bela Sabedoria que é o Evangelho, que é a escuta dos textos, que é esta oração, este sabor que torna Deus presente na história e que torna você sábio.

 

Como cultivar a oração hoje?

R. - Hoje é tão difícil rezar - porque estamos todos imersos numa sociedade extremamente frenética e apressada - que parar e adorar o Santíssimo Sacramento, ler as Escrituras, neste tempo livre, parece, precisamente, uma perda de tempo; não é tempo explorável, não tem lucro. Cultivar a oração significa, enquanto isso, aprender que somente tomando tempo, tomando espaço durante o dia, chegaremos àquela Sabedoria que Mônica nos ensinou, que é a de garantir que em todas as coisas que fazemos ali esteja aquela reverberação da eternidade que Deus nos dá. Depois há um espaço sagrado a preservar - a partir da própria interioridade, da escuta da Palavra, de uma oração, também vocal, daquela que é a forma pessoal de oração - mas para chegar a esta conexão com a realidade, esta compreensão de toda a realidade, com sua fadigas e alegrias, com as doenças e as dores, com as solidões e os vazios. É nesta realidade que Deus nos fala. Para Mônica Deus falou precisamente através de um sofrimento que era a distância de Agostinho de Deus, também de seu marido. E ele a levou a assumir na oração este grito materno.

 

Assim, estar verdadeiramente ancorado à própria história, à própria vida, faz com que a doação de espaços de silêncio torne a vida plena, bela, cheia de Deus. Porque, nos lembra o próprio Agostinho, estamos inquietos, temos um coração continuamente ansioso, preocupado, até que O encontramos, até que descansamos n’Ele. Significa alcançar, trazer para cá, acolher aqui aquele Paraíso e aquela eternidade que o Senhor quer nos dar em cada fragmento do dia. Isto podemos aprender com a oração e podemos cultivar se aprendermos a descobrir aquele desejo básico que é uma felicidade que habita em nós, que está escrito em nossos corações. Assim, fazer florescer novamente este desejo que habita em nosso coração significa então aprender, lentamente, a tomar tempo e permanecer dentro desta bela escola da vida.

 

(vaticannews)

domingo, 23 de agosto de 2020

Angelus 23 agosto 2020 Papa Francisco

21• Domingo do Tempo Comum

Hoje é celebrada Santa Rosa de Lima, a primeira santa da América

 


 

REDAÇÃO CENTRAL, 23 ago. 20 / 05:00 am (ACI).- A Igreja celebra neste dia 23 de agosto Santa Rosa de Lima, primeira santa das Américas, virgem e padroeira do Peru, do continente americano e das Filipinas, que viveu dedicada à oração, à mortificação e à ajuda aos mais necessitados. Em seu país natal, é celebrada no dia 30 de agosto.

Entre as principais virtudes da primeira santa da América, sobressai a solidariedade e amor aos doentes pobres, aos quais atendia em sua própria casa.

Nasceu em Lima (Peru) em 30 de abril de 1586, sendo batizada com o nome Isabel Flores de Oliva. Todos a chamavam Rosa porque, segundo a tradição, quando era apenas uma bebê seu rosto era muito rosado. Posteriormente, ela mesma quis se chamar Rosa de Santa Maria.

Rosa tinha como modelo Santa Catarina de Sena. Dedicou-se a atacar o amor próprio mediante a humildade, a obediência e a abnegação da vontade própria.

Ingressou na Ordem Terceira de São Domingos (Terciárias Dominicanas) e, a partir de então, encerrou-se em uma cabana que tinha construído na horta de sua casa.

Levava sobre a cabeça um estreito cinto de prata, cujo interior estava cheio de pontas, era REDAÇÃO CENTRAL, 23 ago. 20 / 05:00 am (ACI).- A Igreja celebra neste dia 23 de agosto Santa Rosa de Lima, primeira santa das Américas, virgem e padroeira do Peru, do continente americano e das Filipinas, que viveu dedicada à oração, à mortificação e à ajuda aos mais necessitados. Em seu país natal, é celebrada no dia 30 de agosto.

Entre as principais virtudes da primeira santa da América, sobressai a solidariedade e amor aos doentes pobres, aos quais atendia em sua própria casa.

Nasceu em Lima (Peru) em 30 de abril de 1586, sendo batizada com o nome Isabel Flores de Oliva. Todos a chamavam Rosa porque, segundo a tradição, quando era apenas uma bebê seu rosto era muito rosado. Posteriormente, ela mesma quis se chamar Rosa de Santa Maria.

Rosa tinha como modelo Santa Catarina de Sena. Dedicou-se a atacar o amor próprio mediante a humildade, a obediência e a abnegação da vontade própria.

Ingressou na Ordem Terceira de São Domingos (Terciárias Dominicanas) e, a partir de então, encerrou-se em uma cabana que tinha construído na horta de sua casa.

Levava sobre a cabeça um estreito cinto de prata, cujo interior estava cheio de pontas, era uma espécie de coroa de espinhos.

Seu amor pelo Senhor era tanto que, quando falava Dele, mudava o tom de sua voz e seu rosto se acendia como um reflexo do sentimento que embargava sua alma.

Santa Rosa morreu em 24 de agosto de 1617, festa de São Bartolomeu, aos 31 anos de idade como ela mesma profetizou. O Papa Clemente X a canonizou em 1671. Hoje, seus restos mortais são venerados na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Lima (São Domingos) com uma grande devoção do povo peruano e da América. Em Lima, foi erguido um Santuário em sua honra.

uma espécie de coroa de espinhos.

Seu amor pelo Senhor era tanto que, quando falava Dele, mudava o tom de sua voz e seu rosto se acendia como um reflexo do sentimento que embargava sua alma.

Santa Rosa morreu em 24 de agosto de 1617, festa de São Bartolomeu, aos 31 anos de idade como ela mesma profetizou. O Papa Clemente X a canonizou em 1671. Hoje, seus restos mortais são venerados na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Lima (São Domingos) com uma grande devoção do povo peruano e da América. Em Lima, foi erguido um Santuário em sua honra.

 

(acidigital)

10 Minutos com Jesus. A Jesus interessa-lhe a tua opinião. (23-08-20)

sábado, 22 de agosto de 2020

SANTA MISSA DIRETO DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA AO VIVO

Covid-19: Diretor da OMS cita texto do Papa Francisco sobre acesso à vacina

 

 

Ghebreyesus retuitou a mensagem do Papa, acrescentando que “não poderia estar mais de acordo com Sua Santidade”. No texto, Francisco escreveu que a resposta à pandemia é dupla: “devemos encontrar a cura para um pequeno vírus, que coloca o mundo inteiro de joelhos, e temos que curar um grande vírus, o da injustiça social”.

 

Vatican News

 

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, retuitou a mensagem do Papa Francisco publicada na quarta-feira (19/08).

 

O texto do Pontífice foi extraído da catequese pronunciada durante a Audiência Geral, em que afirmou que a resposta à pandemia é dupla: “devemos encontrar a cura para um pequeno vírus, que coloca o mundo inteiro de joelhos, e temos que curar um grande vírus, o da injustiça social”.

 

Ghebreyesus retuitou a mensagem, acrescentando que “não poderia estar mais de acordo com Sua Santidade”.

 

“A pandemia da #COVID19 mostra que devemos fazer da saúde um direito humano para todos e não permitir que esta seja um privilégio para poucos. Também nos dá uma oportunidade de reconstruir um mundo melhor, mais seguro e mais justo - juntos!”

 

Advertência

 

“Seria triste se esta vacina se tornasse propriedade desta ou daquela nação e não universal para todos.”

 

 

(vaticannews)

Papa Francisco doa respiradores para hospital no Malawi

 


Ao agradecer ao Papa pela doação, a diretora do Hospital Missionário Likuni, Irmã Agnes Lungu, disse que os ventiladores chegam na hora certa a uma área, a dos arredores de Lilongwe, que está totalmente desprovida deles.

 

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A lista de doações do Papa Francisco e de seus colaboradores aos países e às populações mais vulneráveis​​do mundo na atual emergência Covid-19 continua a crescer.

 

O Núncio Apostólico no Malawi e na Zâmbia, Dom Gianfranco Gallone, doou ventiladores pulmonares ao Hospital Missionário Likuni em Lilongwe. Localizado a 9 quilômetros da capital e com 231 leitos, o hospital é administrado pelas Irmãs Missionárias de São Francisco de Assis e atende 45.000 pacientes todos os anos, em sua maioria agricultores e vendedores de baixa renda.

 

Os ventiladores – segundo relata o blog da Amecea, Associação das Conferências Episcopais da África Oriental -  foram entregues à estrutura de saúde pelo arcebispo de Lilongwe, Dom Tarcisius Ziyaye, presidente do Secretariado Católico do Malaui.

 

“O Santo Padre está realmente preocupado com esta pandemia mortal que abalou o mundo inteiro. Como gesto de gratidão, continuaremos a rezar por ele”, afirmou agradecido o prelado, pedindo para rezar também pelos enfermos e pelos que morreram de Covid-19.

 

Ao agradecer ao Papa pela doação, a diretora do Hospital Missionário Likuni, Irmã Agnes Lungu, disse que os ventiladores chegam na hora certa a uma área, a dos arredores de Lilongwe, que está totalmente desprovida deles.

 

Malauí, uma das nações mais pobres do mundo, registrou até agora 4.988 casos confirmados de Covid-19, com 2.576 pacientes curados e 156 óbitos.

 

A Igreja local, graças também às contribuições solidárias do exterior, tem dado passos importantes para oferecer cuidados de saúde por meio de sua rede de hospitais missionários, cujo trabalho é vital em um país onde o sistema público de saúde é absolutamente insuficiente.

 

Vatican News Service - LZ

 

10 Minutos com Jesus. Santa Maria, Rainha. (22-08-20)

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

#68 Convidados | Andrei Alves - Uma pequenina Luz

SANTA MISSA DIRETO DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA 21 08 2020 as 7hs

"Um hino à vida que está por vir": o Papa à Comunidade São Raimundo Nonato


Mensagem

Por ocasião da festa do padroeiro das (os) obstetras, celebrada em 31 de agosto, o Papa Francisco enviou uma mensagem à Comunidade argentina de São Raimundo Nonato.

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“Lembro-me dos meus encontros ali, naqueles dias de festa, as bênçãos das mães, filhos, casais que pedem um filho ... um verdadeiro hino à vida que está por vir”.

 

É com uma recordação pessoal de quando era arcebispo de Buenos Aires que inicia a mensagem do Papa ao Padre Rubén Ceraci, pároco da comunidade bonaerense de São Raimundo Nonato, por ocasião da sua festa patronal, em dia 31 de agosto.

 

“Ainda hoje, quando na audiência um casal me pede a bênção para a vinda de um filho - escreve o Papa - digo-lhes que rezem a São Raimundo Nonato. E, se são argentinos, recomendo que façam uma visita ao Santuário da Via Cervantes", escreve Francisco na mensagem.

 

São Raimundo Nonato (“Nonato” de “não-nascido”, visto ter sido retirado do ventre de sua mãe já falecida, antes de dar à luz), também o padroeiro das parteiras e obstetras, devido às dramáticas circunstâncias em que veio ao mundo do corpo sem vida de sua mãe.

 

Fazendo referência à próxima novena patronal que terá início neste sábado, 22 de agosto, o Santo Padre deseja aos fiéis da comunidade de São Raimundo Nonato "uma bela celebração", não obstante as restrições devidas à Covid-19: "Estou certo - diz ele – que a graça, a paz, a saúde e a fertilidade serão abundantes”.

 

O lema que acompanha as celebrações deste ano é "Junto a São Raimundo Nonato abraçamos a esperança". Cada dia será marcado por um momento de oração à noite.

 

 Em 31 de agosto, às 19h30, a Eucaristia será presidida pelo cardeal primaz Mario Poli, arcebispo de Buenos Aires.

 

Vatican News Service - LZ

 

10 Minutos com Jesus. Amar a Deus e ao próximo. (21-08-20)

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Il martirio di san Massimiliano Kolbe nel braccio della morte di Auschwi...

Neste sábado, 15 de agosto, “Dia de Oração pela Vida e pelo Brasil”


Os momentos de oração poderão ser acompanhados pelas redes sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e também pelos canais de TV de inspiração católicas do país.

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Neste sábado, das 6h da manhã às 21h, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) organizou o “Dia de Oração pela Vida e pelo Brasil”. Ao meio dia os sinos das igrejas brasileiras balarão em  memória das mais de 104 mil vítimas da Covid-19, por seus familiares e pelos profissionais de saúde que atuam na linha de frente de combate ao novo coronavírus. Os momentos de oração poderão ser acompanhados pelas redes sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e também pelos canais de TV de inspiração católicas do país.

 

Segundo o bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portela Amado, a conferência organizou este dia para unir toda a Igreja no Brasil em torno da  oração como forma de contribuir para a superação do quadro tão triste da pandemia e do avanço do coronavírus no Brasil e também para reforçar sua atuação em torno do Pacto pela Vida e pelo Brasil, construído em parceria com um conjunto de organizações da sociedade brasileira.

 

Para o arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB, a entidade assinou o Pacto pela Vida e pelo Brasil impulsionada por sua fidelidade ao Evangelho de Jesus Cristo, fonte inesgotável da luz da verdade, luz indispensável para clarear caminhos e rumos novos que a sociedade brasileira precisa, com urgência, para construir um novo tempo.

 

Segundo ele, a missão evangelizadora da Igreja, no rico e interpelante horizonte de sua Doutrina Social, não se exime na tarefa de, em cooperação com segmentos da sociedade civil, no que lhe é próprio e devido, ajudar a superar injustiças e discriminações para com os pobres e vulneráveis, defesa dos direitos e promoção da justiça, apoio à democracia e contribuição na conquista do Bem comum. “A Igreja assim o faz, estando no coração do mundo solidária, na força do testemunho do Reino de Deus, a caminho”, afirmou.

Dom Joel explica que o “Pacto pela Vida e e Pelo Brasil” não se trata apenas de um documento a mais em meio a tantos, mas um processo, um conjunto de atitudes que não podem ser adiadas”. Em razão disto, o Conselho Permanente, órgão deliberativo mais importante da CNBB, abaixo apenas da Assembleia Geral da Conferência, aprovou por unanimidade que se faça uma consulta ampla a todos os bispos e, por meio desses, às demais instâncias da ação evangelizadora no Brasil, de modo que, através da colaboração de todos, em clima de fraternidade e comunhão, se possa contribuir para a superação de um quadro tão triste como o atual.

 

Com o dia de oração e reflexão, informa o secretário-geral da CNBB, inicia-se um processo que deve durar enquanto durar a pandemia. O ideal, destaca dom Joel, seria não precisarmos fazer isso. “Se é necessário fazer, nós o faremos, dialogando continuamente com as demais entidades que assinaram o Pacto e com todas as outras que desejarem unir forças”, disse.

 

O que é o Pacto pela Vida e pelo Brasil?

O Pacto foi assinado em 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, por seis entidades representativas de diversos setores da sociedade brasileira. O documento foi lançado num período em que o Brasil se deparava com o agravamento da pandemia. O Pacto começou a ser elaborado cerca de um mês antes, por meio de reuniões entre representantes das entidades signatárias, todas bastante preocupadas com o quadro que se agravava no país. A CNBB, seguindo a trajetória de seis décadas de compromisso evangélico com a realidade nacional, fez parte, desde o primeiro momento, das reflexões e da formulação do texto.

A CNBB vai lançar também um site onde os interessados poderão conhecer o processo de mobilização em torno do Pacto pela Vida e  pelo Brasil, incluindo textos, documentos e audiovisuais. Saiba mais sobre o Pacto pela Vida e Pelo Brasil aqui

Fonte. CNBB

 

Programação do Dia de Oração pela Vida e pelo Brasil

6h – Oração da Manhã, com dom Mario Antônio da Silva, bispo de Roraima e 2º vice-presidente da CNBB, nas redes  sociais da CNBB
7h – Missa celebrada por dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande (MS), transmitida pela TV Imaculada
9h – Missa na Basílica de Nossa Senhora Aparecida (SP), transmitida pela TV Aparecida
10h – Live com o tema: “Experiências da Igreja de cuidado pela vida e pelo Brasil”, redes sociais da CNBB
11h – Live com o tema: “Os padres e o Pacto pela Vida e pelo Brasil”, com o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados da CNBB, dom Francisco Salm
12h – Oração do Ângelus com dom Joel Amado, secretário-geral da CNBB, pelas redes sociais da CNBB
12h – Os sinos das igrejas brasileiras vão tocar simultaneamente
12 – Missa no Santuário Nossa Senhora do Guadalupe e Jesus das Santas Chagas (PR), com o padre Reginaldo Manzotti, transmitida pela TV Evangelizar
15h – Missa no Santuário da Piedade (MG) com o arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, transmitida pela TV Horizonte
15h – Live com o tema: “Pacto pela Vida e pelo Brasil”, nas redes sociais da CNBB
16h – Live com o tema: “O Pacto pela Vida e pelo Brasil e as Igrejas Cristãs, nas redes sociais da CNBB
18h – Missa no Santuário de Nossa Senhora de Nazaré (PA), transmitido pelas TV Nazaré
21h – Oração da Noite com dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS) e primeiro vice-presidente da CNBB, pelas redes sociais da CNBB

 

(vaticannews)