sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Missa desde a Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima 26...

Conselho de escolas católicas no Canadá proíbe hastear bandeira internacional pró-vida


Bandeira Internacional Pró-Vida ??
Bandeira Internacional Pró-Vida. | Pro-Life Flag Project

A Bandeira Internacional Pró-Vida não será hasteada nas escolas católicas de Toronto, no Canadá, em maio.

 

Os curadores do Conselho Escolar do Distrito Católico de Toronto (TCDSB, na sigla em inglês) votaram contra a proposta do administrador Michael Del Grande de que a bandeira pró-vida fosse hasteada em todas as escolas e no Centro de Educação Católica de Toronto durante o mês de maio, assim como o conselho votou a favor de hastear a bandeira do “orgulho gay” em junho.

 

A moção de Del Grande foi derrotada na reunião do conselho na terça-feira (23). Só o conselheiro Garry Tanuan apoiou a moção de Del Grande. Os outros oito conselheiros presentes e os dois curadores estudantis se opuseram à proposta.

 

Embora Del Grande não tenha conseguido apoio suficiente de seus colegas, seu plano, que também teria orientado todas as escolas do TCDSB a ensinar um currículo exclusivamente pró-vida em 9 de maio, dia da Marcha Nacional pela Vida no Canadá, recebeu apoio do público.

 

Desafiando pedidos da presidente do conselho escolar, Nancy Crawford, para ficarem em silêncio, os espectadores aplaudiram ao ouvir as declarações de Del Grande, Tanuan e dois delegados convidados em apoio à moção. E quando a curadora Angela Kennedy sinalizou sua intenção de votar contra a moção logo no início de seus comentários preparados, ela foi abafada por protestos. Um homem bradou continuamente: "Respondemos a Jesus Cristo".

 

Crawford concordou que "respondemos a Jesus Cristo", mas ela disse ao homem que ele deveria se calar ou seria escoltado do prédio por seguranças. Os participantes ignoraram o aviso e as objeções continuaram, forçando Crawford a pausar a reunião por dez minutos para acalmar a situação.

 

Ao retomar os procedimentos, Crawford apelou ao "senso de bondade, caridade e generosidade" do público para não interromper a reunião novamente, dizendo que do contrário, pediria à segurança que retirassem todos do local.

 

A multidão inicialmente obedeceu, ficando em silêncio enquanto Kennedy fazia seu discurso e a administradora Maria Rizzo entregava sua discordância à moção.

 

No entanto, a tensão na sala aumentou quando os conselheiros votaram contra a moção. Os que ficaram decepcionados com o resultado advertiram o conselho gritando repetidamente "vergonha", e Crawford ordenou que a segurança escoltasse todos os visitantes para fora do prédio, pois "eles não estão preparados para permanecer em silêncio".

 

Os discursos a favor ou contra hastear a bandeira pró-vida foram ofuscados em certa medida pela polêmica em torno da conduta do público. No entanto, ambos os lados apresentaram argumentos de forma acalorada.

(acidigital)

 

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Hoje a Igreja celebra os papas santo Anacleto e são Marcelino


Santo Anacleto e são Marcelino Santo Anacleto e são Marcelino

Com uma só menção, a Igreja celebra hoje,(26), estes dois santos que têm em comum apenas o fato de terem sido papas, pois suas vidas e histórias estão separadas por mais de dois séculos.

Santo Anacleto foi o terceiro papa da Igreja, depois de são Pedro e de são Lino. É referido em diversos escritos como Cleto, Anacleto ou Anencleto, mas sempre se trata da mesma pessoa.

São Pedro o conheceu, batizou e ordenou sacerdote na igreja de Roma. Ele e seu predecessor Lino foram os principais discípulos do primeiro papa.

Segundo o Liber Pontificalis ou Livro dos Papas, “Cleto” ocupou a cátedra de são Pedro durante os impérios de Vespasiano e Tito. Ocupou-se dos necessitados com esmolas, incentivou os primeiros cristãos que eram perseguidos e ordenou um determinado número de sacerdotes.

Sob o mandato do imperador Domiciano, foi capturado e martirizado por volta do ano 90. Seu corpo é conservado na igreja de São Pedro, no Vaticano.

Por outro lado, são Marcelino, que foi eleito papa em 30 de junho de 296, teve seu pontificado durante a última e talvez a maior perseguição realizada pelo imperador Diocleciano.

Esta perseguição, cujos severos editos contra os cristãos foram executados pelo augusto e co-imperador Maximiano Hercúleo, causou a maior confusão na Igreja romana depois do ano 303. Marcelino morreu em 304, muito provavelmente, de morte natural.

Nenhuma fonte confiável dos séculos IV e V o mencionam como mártir. Seu corpo foi sepultado na Catacumba de Priscila na Via Salaria.

 

Laudes de Sexta-feira da 4ª Semana da Páscoa

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Minuto (ou mais) com Glorinha - Atitudes Constrangedoras #REPOST

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Papa Francisco a Vladimir Putin: “uma paz negociada é melhor do que uma guerra sem fim”

 


Papa Francisco (Imagem de arquivo)| ??
Papa Francisco (Imagem de arquivo)| | Crédito: Vatican Media.

“Uma paz negociada é melhor do que uma guerra sem fim”, disse o papa Francisco durante uma nova entrevista ao responder se tem alguma mensagem para Vladimir Putin, o presidente russo que lidera a guerra na Ucrânia.

Na madrugada de ontem (24), a emissora americana CBS transmitiu alguns trechos de uma nova entrevista que a jornalista Norah O'Donnell fez com o papa Francisco na Casa Santa Marta, onde ele mora no Vaticano.

Durante a conversa, cuja versão na íntegra será publicada no domingo, 19 de maio, o papa fala sobre os conflitos mundiais e especialmente sobre o sofrimento das crianças nas guerras.

A jornalista O'Donell perguntou ao papa Francisco se tinha alguma mensagem para Vladimir Putin sobre a Ucrânia. Ao que o papa respondeu: “Por favor, países em guerra, todos eles... Parem a guerra. Procurem negociar. Busquem a paz. Uma paz negociada é melhor do que uma guerra sem fim”, disse ele.

Em relação às crianças que sofrem as consequências da guerra em Gaza, o papa Francisco disse que “todas as noites, às 19 horas, ligo para Gaza à paróquia. Há cerca de 600 pessoas lá e elas me contam o que está acontecendo. É muito difícil. Muito, muito difícil. E a comida chega, mas eles têm que lutar por ela. É muito difícil”, lamentou. Ele também disse que reza muito para alcançar a paz.

Francisco convidou a pensar nas crianças da Ucrânia, que por causa da guerra “se esquecem de sorrir”. Para ele, isso é “muito grave”.

Na entrevista, o papa Francisco também falou sobre as mudanças climáticas e disse que quem a nega é “porque não a compreende ou por interesse”. Ele reiterou que “as mudanças climáticas existem”.

Segundo declarações dos meios de comunicação, Francisco também disse que na Igreja “há sempre um lugar”, “há espaço para todos”. “A Igreja é muito grande. É mais do que um templo... você não deve fugir dela”.

Polêmica depois das palavras do papa Francisco sobre a “bandeira branca”

Ao referir-se ao conflito na Ucrânia durante uma entrevista publicada em março passado pela estação de rádio suíça RSI, o papa Francisco disse: “Mas creio que é mais forte quem vê a situação, quem pensa nas pessoas, quem tem a coragem da bandeira branca, para negociar".

Estas palavras causaram controvérsia e tiveram de ser esclarecidas pelo porta-voz da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, uma vez que foram interpretadas como um apelo à rendição da Ucrânia à Rússia.

O porta-voz da Santa Sé esclareceu que o papa apoiava “a cessação das hostilidades e uma trégua alcançada com o valor das negociações”, em vez de uma rendição aberta da Ucrânia.

Bruni também disse que foi o jornalista que entrevistou o papa quem utilizou o termo “bandeira branca” ao fazer a pergunta.

Homilia Diária | São Marcos, testemunha do Ressuscitado (Festa de São Ma...

Hoje é celebrado são Marcos Evangelista, o leão alado


São Marcos São Marcos

Hoje (25), a Igreja Católica celebra a festa de dão Marcos Evangelista, discípulo de são Pedro e autor do segundo evangelho do Novo Testamento. Seu símbolo é o leão alado por sua relação com o Apocalipse e são João Batista.

São Marcos era judeu de origem e de uma família tão cristã que sempre acolheu os primeiros cristãos em sua casa.

Acompanhou Paulo e Barnabé, seu primo, à Antioquia na primeira viagem missionária. Também foi com Pedro a Roma.

São Marcos se separou deles em Perga e retornou para sua casa. Mais tarde, Paulo se recusou a aceitar Marcos. Barnabé rompeu a associação missionária com são Paulo e foi para Chipre com seu primo. Anos depois, são Marcos e são Paulo se juntariam em outra viagem missionária.

Sobre seu evangelho, são Marcos o escreveu em grego, aparentemente, para um público cristão. A data em que ele escreveu é debatida, mas talvez tenha sido na década de 60 a 70 depois de Cristo.

O evangelista foi a Roma com são Pedro, apóstolo que se dirigiria a são Marcos como “meu filho”. Marcos estabeleceu a Igreja em Alexandria, onde fundou sua famosa escola cristã.

Foi martirizado aproximadamente em 25 abril de 68 em Alexandria. Suas relíquias descansam na catedral de Veneza.

São Marcos é retratado como um leão alado em relação a um dos quatro seres viventes do Apocalipse. Alguns consideram que isso é porque o evangelho de Marcos começa com João Batista clamando no deserto, como um leão que ruge.

 

Laudes da Festa de São Marcos, Evangelista

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Missa desde a Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima 24...

AUDIÊNCIA GERAL: A vida da graça segundo o Espírito

 

PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL

Praça São Pedro
Quarta-feira, 24 de abril de 2024


O texto a seguir inclui também as partes não lidas que são igualmente consideradas como pronunciadas:
 

Catequeses. Os vícios e as virtudes. 16. A vida da graça segundo o Espírito 

Estimados irmãos e irmãs, bom dia! 

Nas últimas semanas, refletimos sobre as virtudes cardeais: prudência, justiça, fortaleza e temperança. São estas as quatro virtudes cardeais. Como já salientamos várias vezes, estas quatro virtudes pertencem a uma sabedoria muito antiga, estas quatro virtudes pertencem a uma sabedoria muito antiga, precedente até ao cristianismo. Já antes de Cristo, a honestidade era preconizada como dever cívico, a sabedoria como regra das ações, a coragem como ingrediente fundamental para uma vida que tende para o bem, e a moderação como medida necessária para não se deixar dominar pelos excessos. Esta herança tão antiga, legado da humanidade, não foi substituída pelo cristianismo, mas esclarecida, valorizada, purificada e integrada na fé. 

Portanto, no coração de cada homem e mulher existe a capacidade de procurar o bem. O Espírito Santo é concedido para que quantos o recebem possam distinguir claramente o bem do mal, ter a força de aderir ao bem evitando o mal e, agindo assim, alcançar a plena realização pessoal.

Mas no caminho que todos percorremos rumo à plenitude da vida, que pertence ao destino de cada pessoa - o destino de cada pessoa é a plenitude, ser cheia de vida - o cristão goza de uma ajuda especial do Espírito Santo, o Espírito de Jesus. Ela é implementada com o dom de outras três virtudes, distintamente cristãs, que nos escritos do Novo Testamento são frequentemente mencionadas juntas. Estas atitudes fundamentais, que distinguem a vida do cristão, são três virtudes que agora diremos juntos: fé, esperança e caridade. Digamo-las juntos: [juntos] Fé, esperança... não ouço nada, mais alto! [juntos] Fé, esperança e caridade. Muito bem! Os escritores cristãos chamaram-lhes depressa virtudes “teologais”, dado que são recebidas e vividas na relação com Deus, para as diferenciar das outras quatro virtudes chamadas “cardeais”, uma vez que constituem a “charneira” de uma vida boa. Estas três são recebidas no Batismo e derivam do Espírito Santo. Todas, tanto as teologais como as cardeais, confrontadas em muitas reflexões sistemáticas, compuseram assim um maravilhoso septenário, que muitas vezes é oposto ao elenco dos sete vícios capitais. É assim que o Catecismo da Igreja Católica define a ação das virtudes teologais: «Fundamentam, animam e caraterizam o agir moral do cristão. Informam e vivificam todas as virtudes morais. São infundidas por Deus na alma dos fiéis para os tornar capazes de proceder como filhos seus e assim merecerem a vida eterna. São o penhor da presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano» (n. 1813).

Enquanto o risco das virtudes cardeais consiste em gerar homens e mulheres heroicos na prática do bem, mas em última análise sozinhos, isolados, o grande dom das virtudes teologais é a existência vivida no Espírito Santo. O cristão nunca está sozinho. Pratica o bem não por um esforço titânico de empenhamento pessoal, mas porque, como discípulo humilde, caminha atrás do Mestre Jesus. Ele vai à frente ao longo do caminho. O cristão possui as virtudes teologais que são o grande antídoto contra a autossuficiência. Quantas vezes certos homens e mulheres moralmente irrepreensíveis correm o risco de se tornarem presunçosos e arrogantes aos olhos de quem os conhece! É um perigo contra o qual bem nos alerta o Evangelho, onde Jesus recomenda aos discípulos: «Também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: “Somos servos inúteis, fizemos o que devíamos fazer”» (Lc 17, 10). A soberba é um veneno, um veneno poderoso: basta uma gota para estragar toda uma vida marcada pelo bem. Uma pessoa pode ter praticado uma montanha de boas ações, pode ter recebido reconhecimentos e louvores, mas se fez tudo isto apenas para si própria, para se exaltar, ainda pode dizer-se uma pessoa virtuosa? Não!

O bem não é apenas um fim, mas também um modo. O bem precisa de muita discrição, de muita gentileza. O bem tem necessidade sobretudo de se despojar desta presença às vezes demasiado incómoda que é o nosso “eu”. Quando o nosso “eu” está no centro de tudo, estraga tudo. Se cada ação que realizarmos na vida for apenas para nós próprios, é realmente tão importante esta motivação? O pobre “eu” apodera-se de tudo e assim nasce a soberba.

Para corrigir todas estas situações, que às vezes se tornam penosas, as virtudes teologais são de grande ajuda. São-no sobretudo nos momentos de queda, pois às vezes até aqueles que têm bons propósitos morais caem. Na vida todos caímos, porque todos somos pecadores. Tal como até os que praticam diariamente a virtude às vezes erram - todos erramos na vida - a inteligência nem sempre é lúcida, a vontade nem sempre é firme, as paixões nem sempre são governadas, a coragem nem sempre vence o medo. Mas se abrirmos o coração ao Espírito Santo - Mestre interior - Ele reaviva em nós as virtudes teologais: assim, se perdemos a confiança, Deus reabre-nos à fé - com a força do Espírito; se estamos desanimados, Deus reabre-nos à fé, se estamos desencorajados Deus desperta em nós a esperança; e se o nosso coração está empedernido, Deus suaviza-o com o seu amor. Obrigado!

____________________________

Saudações:

Saúdo cordialmente todos os fiéis de língua portuguesa, especialmente os grupos vindos de Belo Horizonte e de Braga. Abramos os nossos corações à ação do Espírito Santo, para que faça crescer em nós a fé, a esperança e o amor. Deus abençoe a todos!

* * *

APELO

Dirijo o pensamento à martirizada Ucrânia, à Palestina, a Israel e Myanmar, que estão em guerra, e a muitos outros países. A guerra é sempre uma derrota, e quem mais ganha são os fabricantes de armas. Por favor, rezemos pela paz! Oremos pela martirizada Ucrânia: sofre muito, tanto! Os jovens soldados vão para a morte. Rezemos! E oremos também pelo Médio Oriente, por Gaza: sofrem muito ali na guerra. Pela paz entre a Palestina e Israel, para que sejam dois Estados, livres e com boas relações. Rezemos pela paz!

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Resumo da catequese do Santo Padre:

Refletimos anteriormente sobre as quatro virtudes cardeais. Hoje vemos como, no caminho em direção à vida plena, o cristão goza de uma particular assistência do Espírito Santo, que suscita no coração dos fiéis outras três virtudes que caracterizam a vida dos cristãos: fé, esperança e caridade. Os autores cristãos as chamam de “virtudes teologais”, pois provêm de Deus e a Ele são direcionadas, como recorda o Catecismo: “São infundidas por Deus na alma dos fiéis para os tornar capazes de proceder como filhos seus e assim merecerem a vida eterna. São o penhor da presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano” (n. 1813). Não podendo ser praticadas sem a iniciativa do Espírito, são também um antídoto contra a autossuficiência que nos faz pensar que as ações virtuosas são fruto apenas do próprio esforço. 



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Hoje comemora-se a conversão de santo Agostinho, padre e doutor da Igreja


Conversão de santo Agostinho Conversão de santo Agostinho

Hoje (24) celebrada a conversão de santo Agostinho, bispo, doutor e padre da Igreja, padroeiro dos que buscam a Deus.

Num dia 24 de abril de 387, Agostinho de Hipona foi batizado em Milão, Itália, por santo Ambrósio, bispo da cidade. O santo vindo do norte da África tinha então trinta e três anos, por isso sempre descreveu sua conversão como "tardia".

Padre Alejandro Moral Antón OSA, prior geral da Ordem de Santo Agostinho, falou sobre o significado desta data há alguns anos: “Neste dia, em que celebramos a conversão e o batismo de nosso pai santo Agostinho, de quem todos nos sentimos como discípulos e filhos, queremos partilhar ainda mais fortemente a sua própria experiência: um grande e precioso dom que nos leva à verdade, nos fortalece no amor e nos ajuda a viver na liberdade” (Mensagem a todos os irmãos, irmãs e leigos da Família Agostiniana, 24 de abril de 2021).

Santo Agostinho foi um brilhante orador, filósofo e teólogo, autor de muitos textos de suma importância para a história do cristianismo e da cultura ocidental como as "Confissões" e "A Cidade de Deus".

Uma conversão chama outras conversões

O prior dos agostinianos, na mesma mensagem, fala com insistência da necessidade do acompanhamento da Igreja, comunidade dos batizados, para alcançar a meta que santo Agostinho tanto ansiava e que mantinha o seu coração sempre "inquieto": " Ajudemo-nos uns aos outros para que, quando chegarmos ao ápice de nosso caminho de conversão e descoberta do imenso amor de Deus, também nós possamos exclamar, com a mesma alegria e persuasão de nosso pai Agostinho: 'Agora eu só amo a Ti, só busco a Ti, só estou disposto a servir-Te' (Sol, 1005.5)”.

Uma conversão autêntica é uma mudança radical, uma transformação do coração e da mente segundo a medida de Cristo. É um processo exigente, deixar o que nos impede de chegar a Deu, que requer a Graça, por um lado, e a colaboração da própria liberdade, por outro. Sábio é Deus que conhece e atrai o coração humano:

"Na esperança de que todos nós possamos reconhecer em nossa vida cotidiana a beleza 'tão antiga e tão nova' de Deus e de suas obras, eu os abençoo invocando a intercessão de santo Agostinho sobre a nossa ordem e a amável proteção de Maria, a quem celebramos estes dias com o belo título agostiniano de Mãe do Bom Conselho”, conclui o padre Moral Antón.

“Este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado" (Lc 15,32).

Santo Agostinho nasceu em 13 de novembro de 354, em Tagaste, ao norte da África, atual Argélia. Deus usou de sua mãe, santa Mônica, para que Agostinho conhecesse a Cristo; ela foi a mãe dedicada que nunca deixou de orar por seu filho.

Em sua juventude, Agostinho entregou-se a uma vida libertina e imoral, entregue aos prazeres mundanos e à busca de prestígio. Durante catorze anos conviveu com uma escrava, com quem teve um filho chamado Adeodato, que morreu ainda jovem.

Segundo o próprio Agostinho conta, estava no jardim imerso em profunda melancolia, preso em suas divagações, quando ouviu uma voz parecida com a de uma criança -ou talvez de uma mulher- vinda da casa vizinha e que repetia: " Tolle lege; tolle lege” (pegue e leia; pegue e leia). O santo interpretou isso como um chamado de Deus para abrir a Sagrada Escritura que tinha nas mãos e lê-la. Ele o fez, aleatoriamente, e se deparou com o capítulo 13 da Carta de São Paulo aos Romanos:

"Nada de orgias, nada de bebedeira; nada de desonestidades nem dissoluções... Revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não façais caso da carne nem lhe satisfaçais aos apetites" (Rm 13, 13-14). Desde aquele momento até o dia em que foi batizado, tudo ficou mais claro e tranquilo por dentro: a partir daquele momento ele resolveu deixar sua vida passada, cheia de correntes e frustrações, para ir atrás da pureza perdida e entregar sua vida ao Senhor.

O batismo e seu impacto na vida do cristão

No ano de 387, Agostinho foi batizado, já maduro, junto com Adeodato, seu filho, que morreria pouco depois. O santo sabia muito bem que se convertia com a mesma idade em que Cristo terminou sua obra na terra. Ele sabia que suas idas e vindas na vida não passavam de desperdício, cegado por aparências e miragens.

Deus o chamou para o sacerdócio e episcopado. Agostinho governou a diocese de Hipona por 34 anos. Graças aos seus dons intelectuais e espirituais, ele foi uma luz em meio a um mundo que estava quebrado em todos os sentidos. Pela sua lucidez, coragem e sabedoria era respeitado pelos próprios e estrangeiros, dentro e fora da Igreja.

Combateu heresias, lutou contra correntes contrárias à fé e à verdade, convocou e celebrou concílios e viajou anunciando o Evangelho.

Em agosto de 430, santo Agostinho adoeceu e morreu no dia 28 daquele mês com 75 anos, razão pela qual a Igreja celebra nessa data a sua festa universal.

 

A tu Luz Señor Vemos la Luz ♱ Camino Neocatecumenal

Homilia Diária | A Palavra de Deus é a luz da Verdade. (4ª Semana da Pás...

Hoje é dia de são Fidélis de Sigmaringa, martirizado ao pregar a protestantes


São Fidélis de Sigmaringa São Fidélis de Sigmaringa

Hoje (24) a Igreja recorda são Fidélis de Sigmaringa, padre capuchinho alemão, primeiro mártir da "Sagrada Congregação da Propaganda Fide" (renomeada por são João Paulo II como "Congregação para a Evangelização dos Povos”).

São Fidélis, ou são Fiel, é conhecido como o grande pregador do Evangelho no país dos Grisões (hoje um dos cantões da Suíça), principalmente entre os seguidores de Ulrico Zuínglio, líder da Reforma Protestante naquelas terras.

Há muitas formas de servir

São Fidélis nasceu em 1577 em Sigmaringa, pequena cidade alemã nas margens do rio Danúbio. Seu nome de batismo era Markus Rey. Ele pertencia a uma família nobre de origem espanhola e recebeu uma educação privilegiada na prestigiada Academia Arquiducal de Friburgo de Brisgovia. Lá se destacou como estudante, tornando-se fluente em latim, francês e italiano. Formou-se muito jovem como doutor em Direito Civil e Canônico.

Sua vida religiosa foi marcada pelo espírito de penitência e serviço. Depois de formado, dedicou-se à defesa daqueles que não podiam pagar por uma defesa legal, por isso recebeu o apelido de “advogado dos pobres”.

Aos 35 anos, são Fidélis abandonou a carreira de direito quando lhe ofereceram suborno, e decidiu tornar-se capuchinho.

Depois de receber os votos em Friburgo, Alemanha, já como padre, distribuiu seus bens entre os pobres e a diocese para a qual foi destinado. Fidélis organizou um fundo para pagar os estudos dos seminaristas pobres.

Que o irmão que está longe volte

Em Friburgo, conseguiu a conversão de muitos protestantes, em grande parte graças à sua pregação "eloquente, sensata, conscienciosa", como testemunham muitos dos seus biógrafos. Ele deixou uma grande impressão do amor de Deus entre o povo quando a peste do cólera atingiu a população, pois se dedicava dia e noite a cuidar dos doentes.

São Fidélis alternou a pregação com o cargo de guardião dos conventos de Friburgo, Rheinfelden e Feldkirch. Quando governava a comunidade deste último, foi destinado à missão de Alta Rezia, na Suíça.

Em 24 de abril de 1622, depois de se reunir para falar em Seewis com um grupo de protestantes, tendo pregado nessa reunião com grande sucesso, um grupo de homens da comuna o chamou com violência e exigiu que renunciasse à fé católica.

O santo se recusou e foi jogado ao chão do cavalo que montava. São Fidelis foi morto a facadas e golpes de espada.

São Fidélis de Sigmaringa foi canonizado em 26 de junho de 1746 pelo papa Bento XIV.

 

Laudes de Quarta-feira da 4ª Semana da Páscoa

terça-feira, 23 de abril de 2024

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Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 23.04.2024

Cincuentena Pascual: Día 24

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Seminário de Coimbra: Vocações, património e cultura

A luta pela liberdade, há 50 anos e hoje

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Homilia Diária | A divindade de Cristo e a vida de oração (Terça-feira d...

Hoje é dia de são Jorge, mártir


São Jorge São Jorge

A Igreja celebra hoje (23) são Jorge, mártir. Ele viveu nos primeiros séculos do cristianismo e foi um soldado romano. Por se negar a cultuar os ídolos e falsos deuses, como lhe mandou o imperador, e se manter firme em sua fé cristã, foi martirizado.

Sua devoção se espalhou pelo mundo. São Jorge é o padroeiro da Inglaterra, dos escoteiros, protetor dos soldados, agricultores, arqueiros, ferreiros, prisioneiros. No Brasil, é conhecido por ser padroeiro do estado do Rio de Janeiro e do time de futebol Corinthians.

Segundo a Legenda Áurea, do beato Jacopo da Varazze, são Jorge nasceu em Capadócia, atual Turquia, então parte do Império Romano.

Diz o livro que eram imperadores na época Diocleciano e Maximiano e que, sob o governador Daciano houve uma grande perseguição aos cristãos. Diante disso, Jorge “ficou profundamente tocado”, distribuiu seus bens aos pobres e “trocou as vestes militares pelas dos cristãos”. Vivendo entre eles, dizia: “Todos os deuses dos gentios são demônio, foi o Senhor quem fez os Céus”.

O governador “ficou irado” e, como não conseguia demovê-lo, submeteu-o a várias torturas, das quais saia ileso. Por fim, teve a cabeça cortada.

Leganda Áurea cita santo Ambrósio, segundo quem, “Jorge, fidelíssimo guerreira de Cristo, professou com intrepidez o cristianismo enquanto muitos renegavam o Filho de Deus. Recebeu da graça divino tão grande constância, que desprezou as ordens do poder tirânico e não temeu as dores de incontáveis suplícios. Ó feliz e ínclito paladino do Senhor, que não foi seduzido pelas promessas de um reino temporal, e enganando o perseguidor precipitou no abismo as falsas divindades”.

São Jorge e o dragão

A Legenda Áurea conta que, certa vez, Jorge foi para Silena, cidade da província da Líbia. Próximo à cidade havia um grande lago, onde vivia “um pestífero e enorme dragão, que muitas vezes afugentou o povo armado que tentara atacá-lo”. Para acalmá-lo e evitar que ele se aproximasse da cidade, os moradores lhe davam diariamente dois carneiros. Quando os carneiros começaram a ficar escassos, foram substituídos por vítimas humanas escolhidas por sorteio.

Chegou então a vez da filha do rei ser dada ao dragão. Quando ela se aproximava do bicho, Jorge passou pela região e atacou o dragão para salvá-la. Ele recomendou que a filha do rei coloca-se seu cinto no pescoço do dragão. Assim ela fez e o dragão a seguiu manso.

Quando chegaram à cidade, o povo ficou assustado. Mas, Jorge disse: “Nada temam, o Senhor me enviou para que eu os libertasse das desgraças causadas por esse dragão. Creiam em Cristo e recebam o batismo, que eu matarei o dragão”.

Segundo a Legenda Áurea, nesse dia, 20 mil homens foram batizados, sem contar mulheres e crianças.

“Em homenagem à bem-aventurada Maria e ao beato Jorge, o rei mandou construir uma enorme igreja, sob cujo altar surgiu uma fonte de água curativa para todos os enfermos. O rei ofereceu ao bem-aventurado Jorge imensa quantidade de dinheiro, mas ele não aceitou e mandou doá-lo aos pobres. Jorge deu então ao rei quatro breves conselhos: cuidar das igrejas de Deus, honrar os padres, ouvir com atenção o ofício divino e nunca esquecer os pobres”, conta a Legenda Áurea.

Em sua imagem, o santo é representado muitas vezes com sua armadura romana, montado no cavalo e, com uma lança, atingindo um dragão.

 

Laudes de Terça-feira da 4ª Semana da Páscoa

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Missa desde a Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima 22...

How To Make Quilling Flower With Comb

AS NOVILHAS VERMELHAS ESTÃO EM ISRAEL?! Israel com Aline

Cincuentena Pascual: Día 23

O senhor é meu pastor - Salmo 23 (22)

REGINA CAELI (Texto)

PAPA FRANCISCO

REGINA CAELI

Praça São Pedro
IV Domingo de Páscoa, 21 de abril de 2024


 

Queridos irmãos e irmãs, bom domingo!

Este domingo é dedicado a Jesus Bom Pastor. No Evangelho de hoje (cf. Jo 10, 11-18), Jesus diz: «O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas» (v. 11) e insiste neste aspeto, a ponto de o repetir três vezes (cf. vv. 11.15.17). Mas em que sentido, pergunto-me, o pastor dá a vida pelas ovelhas?

Ser pastor, sobretudo no tempo de Cristo, não era apenas uma profissão, era uma vida inteira: não se tratava de ter uma ocupação com horários, mas de partilhar todo o dia, e também as noites, com as ovelhas, de viver - gostaria de dizer - em simbiose com elas. De facto, Jesus explica que não é um mercenário, que não se preocupa com as ovelhas (cf. v. 13), mas aquele que as conhece (cf. v. 14): Ele conhece as ovelhas. Assim, Ele, o Senhor, pastor de todos nós, conhece-nos, a cada um de nós, chama-nos pelo nome e, quando nos desviamos, procura-nos até nos encontrar (cf. Lc 15, 4-5). Mais: Jesus não é apenas um bom pastor que partilha a vida do rebanho; Jesus é o Bom Pastor, que sacrificou a sua vida por nós e, ressuscitado, nos deu o seu Espírito.

É isto que o Senhor nos quer dizer com a imagem do Bom Pastor: não só que Ele é o guia, o chefe do rebanho, mas sobretudo que Ele pensa em cada um de nós, e pensa em nós como no amor da sua vida. Pensemos nisto: eu sou importante para Cristo, Ele pensa em mim, sou insubstituível, valho o preço infinito da sua vida. E isto não é uma maneira de dizer: Ele deu verdadeiramente a sua vida por mim, morreu e ressuscitou por mim. Porquê? Porque me ama e encontra em mim uma beleza que muitas vezes não consigo ver.

Irmãos e irmãs, quantas pessoas hoje se consideram inadequadas ou até erradas! Quantas vezes pensamos que o nosso valor depende dos objetivos que conseguimos alcançar, do sucesso aos olhos do mundo, dos juízos dos outros! E quantas vezes acabamos por nos deixarmos levar por coisas pequenas! Hoje, Jesus diz-nos que valemos muito para Ele, e sempre. Por isso, para nos redescobrirmos, a primeira coisa a fazer é colocarmo-nos na sua presença, deixarmo-nos acolher e elevar pelos braços amorosos do nosso Bom Pastor.

Irmãos e irmãs, perguntemo-nos então: posso encontrar um momento em cada dia para abraçar a certeza que dá valor à minha vida? Sei encontrar um momento de oração, de adoração, de louvor, para estar na presença de Cristo e deixar que Ele me acaricie? Irmão, irmã, o Bom Pastor diz-nos que, se o fizeres, redescobrirás o segredo da vida: lembrar-te-ás de que Ele deu a Sua vida por ti, por mim, por todos nós. E que todos somos importantes para Ele, todos e cada um de nós.

Que Nossa Senhora nos ajude a encontrar em Jesus o essencial para viver. 

____________________________

Depois do Regina Caeli

Amados irmãos e irmãs!

Celebramos hoje o Dia mundial de oração pelas vocações, cujo tema é “Chamados a semear a esperança e a construir a paz”. É uma bela ocasião para redescobrir a Igreja como uma comunidade caracterizada por uma polifonia de carismas e vocações ao serviço do Evangelho. Neste contexto, saúdo calorosamente os novos sacerdotes da diocese de Roma, que foram ordenados ontem à tarde na Basílica de São Pedro. Rezemos por eles!

Continuo a seguir com preocupação, e também com tristeza, a situação no Médio Oriente. Renovo o meu apelo a não ceder à lógica das reivindicações e da guerra; prevaleçam os caminhos do diálogo e da diplomacia, que tanto pode fazer. Rezo todos os dias pela paz na Palestina e em Israel e faço votos de que estes dois povos possam em breve deixar de sofrer. E não esqueçamos a martirizada Ucrânia, a martirizada Ucrânia que tanto sofre com a guerra.

Foi com tristeza que recebi a notícia da morte, num acidente, do Padre Matteo Pettinari, um jovem missionário da Consolata na Costa do Marfim, conhecido como o “missionário infatigável”, que deixou um grande testemunho de serviço generoso. Rezemos pela sua alma.

Dou cordiais boas-vindas a todos vós, romanos e peregrinos de Itália e de muitos países. Saúdo com afeto as Irmãs Apostolinas: obrigado pelo vosso alegre serviço à pastoral vocacional! Saúdo os fiéis de Viterbo, Brescia, Alba Adriatica e Arezzo; bem como o Rotary Club de Galatina Maglie e Terre d’Otranto, os jovens de Capocroce, os crismandos de Azzano Mella e da paróquia de Sant’Agnese de Roma.

Desejo-vos a todos bom domingo. E saúdo os jovens da Imaculada, muito bem! Por favor, não vos esqueçais de rezar por mim. Bom almoço e até à vista!



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Palavra de Deus | Uma porta aberta para você (Jo 10,1-10) Ir. Ma Raquel ...

Santa Senhorinha, modelo de oração, contemplação e trabalho


Origens
Santa Senhorinha foi uma abadessa beneditina portuguesa, canonizada santa pela Igreja Católica em 1130. Seu nome original era Domitilla Ufes. Senhorinha de Basto, era filha da condessa D. Teresa Soares e do conde D. Ufo Ufes. Senhorinha fazia parte de uma família de nobres. Logo após a morte prematura de sua mãe, D. Ufo Ufes, seu pai passou a chamá-la de Senhorinha, que significa “pequena senhora”.

A vida monástica
Aos quinze anos de idade, recusou-se a casar com um nobre pretendente, ingressando pouco tempo depois na vida monástica, sob a guarda de sua tia materna D. Godinha, que também era abadessa no Mosteiro de São João de Vieira do Minho, da ordem de São Bento. Quando professou seu noviciado, fez os votos e adotou o nome de Irmã Senhorinha.

Abadessa
Anos mais tarde, quando estava com seus 36 anos, após a morte da sua tia, que também se tornou santa, Santa Senhorinha tornou-se abadessa do Mosteiro de São João de Vieira do Minho, transferindo-se pouco depois, com as suas religiosas, para um mosteiro em São Jorge de Basto, no município de Cabeceiras de Basto, passando a localidade a figurar no nome da santa portuguesa.

Santa Senhorinha e a Espiritualidade de São Bento

Fidelidade e simplicidade
Muitos identificavam nela a espiritualidade de São Bento, pois a sua vida foi marcada pela dedicação à oração, ao trabalho e a sempre estar disposta a ouvir aqueles que se aproximavam dela.

Páscoa
Santa Senhorinha faleceu no dia 22 de abril do ano de 982, aos 58 anos. Foi sepultada na igreja do mosteiro, próximo aos túmulos dos santos, Santa Godinha e São Gervásio, respectivamente tia e irmão.

Devoção a Santa Senhorinha

Cidade de Basto (Portugal)
O padroeiro seria São Jorge, mas com os vários milagres que aconteceram, devido à devoção à santa, como quando o Bispo da cidade quis fazer o levantamento do seu túmulo e o povo ali reunido pôde presenciar um grande milagre: um cego começou a ver. E, entre outros milagres, estão o transformar a água em vinho, acalmar tempestades e multiplicar farinha.

Fonte
A fonte de Senhorinha, que fica na igreja dela, é muito conhecida como fonte de milagres, até hoje existe uma grande devoção a Santa Senhorinha, como pelo fato de, naquela região, ainda hoje, muitos aderirem ao nome de Santa Senhorinha.

Igreja
A Igreja é uma das mais antigas da arquidiocese de B
raga, e essa devoção milenar sempre é celebrada com uma grande festa, mostrando também muito da fé que o povo tem na intercessão da Senhorinha de Basto.

Minha oração
“Santa Senhorinha, tu que se fizestes pequena e fiel às obrigações próprias da ordem religiosa, faz-me ser fiel, pequena e obediente aos ensinamentos de Jesus para a vida que Ele me vocaciona. Que meu coração nunca deixe de crer nos pequenos milagres que acontecem na vida cotidiana. Faz-me ter um coração orante e mãos trabalhadoras. Amém!”

Santa Senhorinha de Basto, rogai por nós!

(cancaonova)

 

Laudes de Segunda-feira da 4ª Semana da Páscoa

domingo, 21 de abril de 2024

Como hacer una letra con Quilling o filigrana

Marc Métral and Miss Wendy wow the crowd | Semi-Final 4 | Britain's Got ...

Missa do 4º Domingo da Páscoa na Sé de Angra do Heroísmo

Hoje a Igreja celebra o Dia Mundial de Oração pelas Vocações


050722-ElPapabesamanosdesacerdotes_DanielIbanez_ACIPrensa.jpg O papa Francisco beija as mãos de um grupo de sacerdotes recém-ordenados | Daniel Ibáñez (ACI Prensa)

Hoje (21), Domingo do Bom Pastor, a Igreja Católica celebra o Dia Mundial de Oração pelas Vocações 2024, dia em que os fiéis são chamados a rezar para que mais pessoas, especialmente os jovens, digam sim ao chamado de Deus.

O IV Domingo da Páscoa é chamado de “Domingo do Bom Pastor”, pois o Evangelho do dia corresponde à leitura de João 10, 11-18, passagem na qual Jesus diz a seguinte frase: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas”. A humanidade é sua ovelha, e Jesus ensina que a sua missão é conduzir as ovelhas que não estão no seu redil para que se tornem um só rebanho.

O papa são Paulo VI instituiu e celebrou pela primeira vez o Dia Mundial de Oração pelas Vocações no Domingo do Bom Pastor em 12 de abril de 1964.

Na sua mensagem naquela ocasião, o papa Paulo VI recordou que "a messe é grande, mas os trabalhadores são poucos", e fez o seguinte pedido aos fiéis do mundo: "'Pedi ao Senhor da messe que mande trabalhadores' à sua Igreja".

O papa disse que o número de padres "afeta todos os fiéis, não só porque dele depende o futuro religioso da sociedade cristã", mas porque é um indicador da "vitalidade da fé e do amor das comunidades paroquiais", e é um “testemunho da saúde moral das famílias”.

Também elogiou os pais generosos que entregam seus filhos à Igreja com alegria e orgulho, e os adolescentes que querem servir à Igreja para reproduzir os traços do Bom Pastor; e animou as vocações sacerdotais e religiosas a não negligenciar "um dever tão grave e responsável".

Neste ano de 2024, a Igreja Católica celebra o 61º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, com o tema "Chamados a semear a esperança e a construir a paz".

(acidigital)

 

Regina Caeli 21 de abril de 2024 Papa Francisco

Hoje é celebrado santo Anselmo de Cantuária, doutor da Igreja


Santo Anselmo de Cantuária Santo Anselmo de Cantuária

Santo Anselmo foi um monge beneditino nomeado arcebispo de Cantuária na Inglaterra, proclamado doutor da Igreja em 1720 pelo papa Clemente XI e considerado um dos maiores teólogos e filósofos de seu tempo. Sua festa é celebrada hoje (21).

É conhecido como “o pai da escolástica”. Como teólogo, é lembrado por suas importantes obras e sua defesa da Imaculada Conceição, e como filósofo, por seu célebre argumento ontológico.

Este santo, que contava com uma piedade e caridade transbordante, é precursor de santo Tomás de Aquino, pois a Igreja não havia tido um metafísico de sua estatura desde a época de santo Agostinho. Além disso, é um dos autores mais lidos por professores de teologia durante séculos.

Também foi um hábil mestre para seus irmãos da Ordem de São Bento, aos quais ensinou teologia, e um lutador para conseguir a liberdade da Igreja apesar de sofrer banimento.

Nasceu no ano 1033 em Aosta de Piamonte (Alpes italianos), em uma família nobre. Sua educação foi encarregada aos padre beneditinos, depois de sofrer pela excessiva rigorosidade e diversos maus-tratos de seu antigo professor leigo.

Depois da morte de sua mãe e devido a uma má relação com seu pai, Anselmo abandonou sua casa. Em 1060, aos 27 anos, ingressou no mosteiro de Bec (Normandia), onde se tornou discípulo e grande amigo de Lanfranco, arcebispo de Cantuária.

Três anos mais tarde, ocupou o cargo de prior do mosteiro, depois que Lanfranco foi enviado para assumir a abadia dos Homens (Normandia).

Como prior de Bec, Anselmo compôs suas duas obras mais conhecidas que serviram para integrar a filosofia e a teologia: “Monologium” (meditações sobre as razões da fé), no qual dava as provas metafísicas da existência e natureza de Deus, e “Proslogium” (a fé que busca a inteligência), ou contemplação dos atributos de Deus.

Do mesmo modo, compôs os tratados da verdade, da liberdade, da origem do mal e da arte de raciocinar.

Em 1078, o santo foi eleito abade de Bec, o que o obrigava a viajar com frequência para a Inglaterra, onde a abadia contava com algumas propriedades.

Após a morte de Lanfranco (1089), Anselmo viajou para a Inglaterra, onde foi nomeado Arcebispo em 4 de dezembro de 1093, embora inicialmente o rei Guilherme, o Vermelho, tenha se oposto. Este último foi hostil com os católicos daquela época e até mesmo baniu Santo Anselmo.

O santo passou um tempo no mosteiro de Campania (Itália) por razões de saúde e ali terminou sua famosa obra “Cur Deus homo”, o mais famoso tratado que existe sobre a Encarnação. Depois, sofreria mais um banimento e regressaria para a Inglaterra.

Faleceu no ano 1109, idoso e debilitado por sua idade, entre os monges de Cantuária. Suas últimas palavras antes de morrer foram: “Onde estão as verdadeiras alegrias celestes, devem estar sempre os desejos do nosso coração”. Foi canonizado em 1494.

 

Laudes do 4º Domingo da Páscoa

sábado, 20 de abril de 2024

Missa desde a Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima 20...

Minuto (ou mais) com Glorinha #51: Macarrão com elegância ótimo ingrediente

UMA LIÇÃO QUE RECEBI DE PADRE GORDON QUE MUDOU TUDO | Pe. Gabriel Vila V...

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Homilia Diária | A transformação feita pela fé (Sábado da 3.ª Semana da ...

Hoje é dia de Santa Inês de Montepulciano, dominicana que multiplicou o pão


Santa Inês de Montepulciano Santa Inês de Montepulciano

Hoje (20) é celebrada Santa Inês de Montepulciano, uma das figuras mais importantes da Ordem de Santo Domingo ou Ordem dos Pregadores, os dominicanos. Inês foi uma abadessa que se destacou por sua sabedoria e espiritualidade. Santa Catarina de Sena tinha uma grande devoção por ela.

Uma abadessa educada com simplicidade

Inês Segni, seu nome de batismo, nasceu por volta de 1268 em Gracciano, Itália, em uma família nobre. Desde muito jovem teve contato com a espiritualidade dominicana graças ao fato de seus pais terem confiado sua educação às freiras do mosteiro de Montepulciano, que fica muito perto de Gracciano. Inês começou sua formação aos nove anos cercada pelas freiras do "mosteiro do saco", as freiras de Montepulciano eram conhecidas por seus hábitos feitos com um pano muito rústico, como de saco.

No mosteiro, Inês ficou conhecida por sua generosidade, sua capacidade de sacrifício e sua intensa vida de oração. Lá permaneceu por cerca de cinco anos até os quinze anos, quando foi enviada junto com a irmã Margarita, sua mestra do noviciado, para fundar um mosteiro dominicano em Proceno, aldeia da diocese de Acquapendente. Três anos depois, seria nomeada abadessa ali. Como tal, ela se entregou ao serviço de suas irmãs com profunda dedicação e humildade. Desta fase de sua vida datam os primeiros testemunhos sobre eventos milagrosos ocorridos por sua intercessão, como a multiplicação de pães e azeite, a cura de alguns doentes e até um exorcismo.

"O que Tu queiras, Senhor"

Quando sua fama se espalhou, as freiras de Montepulciano pediram a Inês que voltasse à sua cidade natal para fundar um novo mosteiro. No entanto, a santa rogou a Deus que lhe permitisse ficar mais algum tempo em Proceno. Deus permitiu e ela chegou a morar lá por mais 22 anos, até o dia em que, por meio de um sonho, recebeu um sinal de Deus para fundar o novo mosteiro em sua terra.

Em 1298, com o apoio das autoridades da Ordem dos Pregadores e o patrocínio do papa, voltou para a região onde nasceu e ali estabeleceu o novo mosteiro de freiras dominicanas nos arredores de Montepulciano. Ali ordenou a construção de uma capela consagrada à Virgem Maria, que seria ampliada pouco depois com a colaboração dos fiéis. A santa governou a comunidade religiosa até o dia de sua morte.

Fome de Deus e fome de pão

Esta etapa da nova fundação foi caracterizada por abundantes graças e bênçãos. Foram anos de intensa oração, de experiências místicas e revelações particulares concedidas pelo Senhor. Em mais de uma ocasião, em dias de fome e escassez, Inês alimentou dezenas de pessoas com um ou dois pães, evocando o milagre da multiplicação dos pães feito por Jesus Cristo.

Santa Inês morreu em 20 de abril de 1317 aos 49 anos. Graças ao beato Raimundo de Cápua (1303-1399) e à biografia que escreveu sobre a santa, a devoção a santa Inês tornou-se muito popular entre os séculos XIV e XV. Foi canonizada pelo papa Bento XIII, junto com santo Turíbio de Mogrovejo, em 10 de dezembro de 1726.

 

Laudes de Sábado da 3ª Semana da Páscoa

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Bodas de Ouro Sacerdotais do Reverendo Cónego Francisco Dolores

Cincuentena Pascual: Dia 20

Rosário online na madrugada soma milhões de fiéis e religiosos no Brasil


Rosário na madrugada transmitido por frei Gilson Rosário na madrugada transmitido por frei Gilson na Quaresma | Captura de vídeo

Centenas de milhares de pessoas em todo o Brasil e de outros países têm acordado de madrugada para rezar o rosário, acompanhando transmissões online feitas por religiosos no Youtube e redes sociais. São iniciativas que surgiram durante a pandemia de covid-19 – devido à pandemia ou por motivos pessoais – e não só se mantiveram depois, como também vêm crescendo a cada dia.

“Simplesmente um despertar, me trouxe de volta a minha fé católica, acendeu a chama que estava apagada”, disse à ACI Digital a empreendedora Ana Luiza Cruz, de Campo Grande (MS). Durante a Quaresma, ela foi uma das milhares de pessoas que rezavam o rosário às 4h com frei Gilson Azevedo, religioso da Congregação dos Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo. “Esse é meu terceiro rosário da madrugada de muitos que virão”, disse Ana Luiza. “Se pudesse dizer a todos o quanto é renovador. E o mais interessante é que não falta forças para trabalhar durante o dia, a sua fé te reconstitui”

O rosário na madrugada transmitido por frei Gilson acontece durante a Quaresma e na Quaresma de São Miguel, de 15 de agosto a 29 de setembro. Foi uma das iniciativas que surgiu durante a pandemia, quando medidas restritivas impuseram o isolamento social. Mas esse não foi o motivo que levou o frei a começar o rosário.

“O rosário na madrugada surgiu de uma penitência pessoal”, disse o religioso. “Eu, frei Gilson, já tinha alguns anos de sacerdócio e veio no meu coração de fazer uma penitência que fosse mais ousada, que eu pudesse me entregar mais a Deus através dessa penitência”, contou. Foi então que “Deus colocou no meu coração rezar o rosário durante 40 dias às 4h diante do Santíssimo Sacramento”.

Na época, frei Gilson pensou na possibilidade de transmitir o rosário, mas não com o objetivo de atingir multidões, e sim para que, “se alguém estivesse sem dormir, com dificuldades de dormir, teria aquele amparo e poderia rezar junto” com ele.

“Eu fui percebendo que, no Evangelho, Jesus gostava de acordar na madrugada. Jesus passava noites inteiras em oração. Então, eu queria seguir este exemplo de Jesus. Se Jesus rezava na madrugada, tinha algum motivo para isso. Fui percebendo que, sim, a madrugada é uma hora de penitência, a madrugada é uma hora de solidão, a madrugada é uma hora diferenciada de encontro com Deus. Então, o objetivo dessa inciativa era fazer com que a madrugada, a hora que Jesus gostava de rezar, fosse uma hora de penitência e fosse um horário de profunda comunhão com Deus”, disse.

Também durante a pandemia, o Instituto Hesed, com sede em Fortaleza (CE), começou um rosário na madrugada que, atualmente, “acontece de 1º de janeiro a 31 de dezembro, com exceção apenas dos domingos”, disse à ACI Digital a irmã Edwirges Maria.

A ideia começou em março de 2020, quando o governo do Ceará determinou o fechamento das igrejas, junto com outros locais públicos, como medida de contenção à pandemia de covid-19. “As pessoas ficaram sem acesso à igreja, sem acesso ao lugar sagrado, o lugar da oração, o lugar eucarístico. Então, para que as pessoas não ficassem sem seu momento de oração, sem ver Jesus, nós começamos a transmitir adorações”, contou. Essas transmissões eram direcionadas para “os leigos da nossa casa, são pessoas que trabalham fora, têm sua vida familiar, mas se agregaram ao instituto ou se identificaram”, mas “eles começaram a compartilhar” e “nós ficamos sem entender de onde estava surgindo tanta gente”, acrescentou.

A partir daí, as fundadoras, madres Kelly Patrícia e Jane Madeleine, “perceberam que Deus queria algo mais e foi quando começou a receber o formato de um grupo de oração online, digamos assim, que recebeu o nome de Exército de São Miguel”. E logo começaram a transmitir a oração do rosário às 4h. “Lembrando que somos um instituto predominantemente mariano, já rezamos o rosário desde a fundação há 26 anos. Nossa vida já começa na madrugada. Então, costumamos dizer que levamos para o online o que já vivíamos”, disse a irmã Edwirges Maria.

Tanto no caso do rosário de frei Gilson como no do Instituto Hesed, os números de acessos começaram a se multiplicar a cada dia. “Começou a chegar muita gente e isso foi me deixando até assustado na época, porque eram números de 10 mil pessoas, de repente, 20 mil, 30 mil e, já na primeira Quaresma, chegamos a 317 mil pessoas num determinado dia”, contou frei Gilson. Durante a Quaresma deste ano, as transmissões do santo rosário na madrugada chegaram a atingir por vários dias mais de 900 mil visualizações no Youtube. O vídeo de 22 de março, 33º dia da Quaresma, tem mais de 1 milhão de visualizações. Já a soma das visualizações das transmissões do Instituto Hesed somente em março deste ano chegou a mais de 10 milhões apenas no Youtube.

Frei Gilson atribui este resultado “simplesmente à graça de Deus”. “Primeiro, Deus me escolheu, Nossa Senhora me escolheu. Eu não sou melhor do que ninguém, eu não faço nada de especial, eu simplesmente rezo o rosário diante de Jesus. Agora, por que este rosário desperta tantas pessoas para orar? Simplesmente, a única resposta que tenho é que é uma escolha de Deus também na vida dessas pessoas, é um chamado de Nossa Senhora na vida dessas pessoas e é a graça Dele. Não tem projeto humano, não tem ideias humanas, porque simplesmente se reza o rosário”, disse.

A irmã Edwirges Maria concorda. “Vimos nisso muito mais uma iniciativa de Deus do que humana. Uma coisa realmente cresce quando Deus quer”, declarou. A religiosa ressaltou que “o coração humano quer Deus, todos os corações desejam Deus”, porque “Deus nos fez assim, com essa sede Dele”. “Então, quando o coração humano descobre um caminho que dá Deus, é como que consequência ela ser atraída, como um ímã mesmo”, disse.

“Hoje, as redes sociais amplificaram, deram a oportunidade de chegar mais rápido às pessoas aquilo que já existia na Igreja e não vai mudar nunca. Mudança no conteúdo da fé católica não vai existir. Mas, o que acontece é o uso bom dois meios. E Bento XVI falava isso: o uso das inovações para fazer chegar às pessoas a Verdade de sempre”, acrescentou.

Frei Gilson ressaltou que, quando as inciativas de oração na madrugada começaram, “muitas pessoas atribuíram” o grande número de participantes à “pandemia”, porque, “como todo mundo estava em casa, todo mundo começou a rezar”. “Hoje, a história mostra o contrário, que o rosário não foi por causa da pandemia, foi por causa de uma penitência pessoal, e tantas pessoas rezando e orando, elas continuam mesmo depois da pandemia. Aliás, depois da pandemia aumentou. Então, mostra que eu tinha algo em mente quando fiz o rosário na madrugada, mas Deus tinha algo muito maior que Ele foi me revelando aos poucos”.

Muitas pessoas têm dado um retorno tanto para o frei Gilson como para o Instituto Hesed com testemunhos de graças alcançadas depois que começaram a participar do rosário na madrugada. “Nunca vi tantos testemunhos no meu ministério sacerdotal”, disse o frei. São relatos de curas físicas, conquistas na área financeira ou de Justiça. “Mas, os maiores testemunhos são testemunhos de conversão, testemunhos de volta para Igreja, de restauração de casamentos, de conversão de verdade, abandono do pecado, renúncia a vícios”, destacou frei Gilson.

Segundo a irmã Edwirges Maria, além dos relatos dos fiéis, o instituto também tem recebido respostas positivas de bispos e muitos padres. “Eles nos contam que as pessoas tomaram consciência maior da missão delas na Igreja, passaram a procurar mais a paróquia, passaram a buscar uma vida sacramental, os padres nos dizem que confessam mais”, disse.

A empreendedora Ana Luiza Cruz contou à ACI Digital que ainda não alcançou a “graça que vem pedindo a Jesus”. “Mas não irei parar”, disse, “porque o tempo de Deus é perfeito, e não acontece quando eu quero e sim quando Ele quiser. Enquanto isso, vou sendo uma pescadora de homens, tentando trazer mais gente para rezar conosco e espalhando a fé”.

Para frei Gilson, “o rosário tem proporcionado um encontro com Deus”. “Hoje, é um mundo acelerado, um mundo que não reza mais, que está esquecendo Deus. O trabalho, a rotina, tudo tem tomado o lugar de Deus. E, este horário na madrugada tem feito as pessoas terem um horário que elas nunca imaginaram que poderiam ter para se encontrar com Deus. Neste horário, as pessoas estão encontrando paz, encontrando Deus, neste horário Deus está falando com elas, Deus está curando”, concluiu, ressaltando que, com o rosário na madrugada, as pessoas podem “dar o seu primeiro horário para Deus”.

(acidigital)

 

Homilia Diária | Eucaristia: pedra de tropeço para muitos (Sexta-feira d...

Hoje é dia de santo Expedito, padroeiro das causas urgentes


Santo Expedito Santo Expedito

Comandante da legião romana e mártir da Igreja do século IV, santo Expedito, cuja festa é celebrada hoje, 19 de abril, é tradicionalmente invocado diante de problemas urgentes. É venerado, por exemplo, como protetor de problemas no trabalho, família e em casos de juízo. Este título se deve a uma rápida ação que realizou contra o demônio.

Segundo a tradição, quando santo Expedito ia se converter, o maligno se aproximou dele como um corvo e começou a gritar: “cras, cras, cras”, que em latim significa “amanhã, amanhã, amanhã”. Tudo para fazer com que deixasse a sua decisão para depois e sua fé se esfriaria.

O santo imediatamente esmagou o corvo tentador, dizendo: “Hodie, hodie, hodie!”, que significa “hoje, hoje, hoje”. “Nós não vamos deixar nada para amanhã, a partir de hoje serei cristão”, acrescentou. No final, morreu como um mártir valente.

Santo Expedito também é protetor dos jovens, estudantes e enfermos. Ele é retratado como um soldado com uma cruz na qual está escrito “hodie” (hoje) e a folha de palmeira, simbolizando o martírio. Em seus pés, aparece um corvo com a palavra “cras” (manhã).

Neste dia, ao celebrar o santo das causas urgentes, reze esta oração:

“Meu santo Expedito das causas justas e urgentes, interceda por mim junto ao nosso Senhor Jesus Cristo, socorre-me nesta hora de aflição e desespero. Vós que sois o santo dos desesperados, Vós que sois o santo das causas urgentes, proteja-me, ajuda-me, dai-me força, coragem e serenidade. Atenda ao meu pedido.

Meu santo Expedito! Ajuda-me a superar estas horas difíceis, proteja-me de todos que possam me prejudicar, proteja a minha família, atenda ao meu pedido com urgência. Devolva-me a paz e a tranquilidade. Meu santo Expedito! Serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que têm fé. Muito obrigado. Amém”.

 

Laudes de Sexta feira da 3ª Semana da Páscoa

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Missa desde a Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima 18...

“The life of rapeseed oil”《菜籽油的一生》之*钵钵鸡,蛋黄酥,油焖笋,咸蛋黄小龙虾)哈!哈!丨Liziqi Channel

Cincuentena Pascual: Dia 19

A Ceia do Cordeiro - Comunidade Mãe Imaculada

🚨ÚLTIMA HORA | Niña pregunta al papa cómo dar gracias a Dios en momentos...

Homilia Diária | Os dois efeitos do Pão da Vida em nós (Quinta-feira da ...

Hoje é dia do beato José Moreau, mártir de Angers durante a Revolução Francesa


Beato José Moreau Beato José Moreau

Hoje (18) é dia do beato José Moreau, padre e mártir francês, que foi guilhotinado durante a Revolução Francesa.

José Moreau (1763-1794) nasceu em Saint-Laurent-de-la-Plaine, França. Tornou-se pároco na cidade onde nasceu, na diocese de Angers. Estabelecida a Primeira República após a Revolução Francesa, aconteceram várias ondas de violência, inclusive contra os católicos.

O clero e os religiosos eram obrigados a jurar a "Constituição Civil do Clero" e a submeter-se ao poder anticlerical. Como o beato se recusou a fazê-lo, ele foi preso. Algum tempo depois ele foi libertado pelo exército Vendean, que reuniu as forças antirrevolucionárias. Infelizmente, ele voltou para a prisão por mais uma vez se recusar a jurar a constituição abusiva e sua proclamação questionável de "liberdade e igualdade".

O padre Moreau foi condenado à morte. Levado para a praça de Angers em 18 de abril de 1794, Sexta-Feira Santa, foi guilhotinado publicamente.

José Moreau foi beatificado em 19 de fevereiro de 1984 por João Paulo II, no grupo de noventa e nove mártires da diocese de Angers.

 

Laudes de Quinta-feira da 3ª Semana da Páscoa

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Carmelo de Lisieux | Imagens raras - 1997

Missa desde a Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima 17...

AUDIENCIA GERAL : (Texto)

PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL

Praça São Pedro
Quarta-feira, 17 de abril de 2024


O texto a seguir inclui também as partes não lidas que são igualmente consideradas como pronunciadas:
 

Catequeses. Os vícios e as virtudes. 15. A temperança

Amados irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje falarei sobre a quarta e última virtude cardeal: a temperança. Com as outras três, esta virtude partilha uma história muito antiga e não pertence unicamente aos cristãos. Para os gregos, a prática das virtudes tinha como objetivo a felicidade. O filósofo Aristóteles escreve o seu mais importante tratado de ética, dirigindo-o ao filho Nicómaco, para o instruir na arte de viver. Por que todos nós procuramos a felicidade e tão poucos a alcançam? Eis a pergunta. Para lhe responder, Aristóteles aborda o tema das virtudes, entre as quais ocupa um espaço de relevo a enkráteia, ou seja, a temperança. O termo grego significa literalmente “poder sobre si mesmo”. A temperança é o poder sobre si mesmo. Portanto, esta virtude é a capacidade de autodomínio, a arte de não se deixar arrebatar por paixões rebeldes, de pôr ordem naquilo a que Manzoni chama a “desordem do coração humano”.

Catecismo da Igreja Católica diz-nos que «a temperança é a virtude moral que modera a atração dos prazeres e proporciona o equilíbrio no uso dos bens criados». «Assegura, acrescenta o Catecismo, o domínio da vontade sobre os instintos e mantém os desejos nos limites da honestidade. A pessoa temperante orienta para o bem os apetites sensíveis, guarda uma sã discrição e não se deixa arrastar pelas paixões do coração» (n. 1809).

Por conseguinte, a temperança, como diz a palavra, é a virtude da medida certa. Em todas as situações, comporta-se com sabedoria, porque as pessoas que agem sempre movidas pelo ímpeto ou pela exuberância acabam por ser inconfiáveis. As pessoas sem temperança são sempre inconfiáveis. Num mundo onde tanta gente se gaba de dizer o que pensa, a pessoa temperante prefere, ao contrário, pensar no que diz. Compreendeis a diferença? Não dizer o que me vem à mente, assim... Não, pensar no que devo dizer. Não fazer promessas superficiais, mas assumir compromissos na medida em que os pudermos cumprir.

Inclusive em relação aos prazeres, a pessoa temperante age com juízo. O livre curso dos impulsos e a total licença concedida aos prazeres acabam por se virar contra nós próprios, levando-nos a precipitar num estado de tédio. Quantas pessoas que quiseram experimentar tudo vorazmente acabaram por perder o gosto por tudo! Então, é melhor procurar a medida certa: por exemplo, para apreciar um bom vinho, é melhor saboreá-lo em pequenos goles do que engoli-lo de uma só vez. Todos nós sabemos isto.

A pessoa temperante sabe pesar e dosear bem as palavras. Pensa no que diz. Não permite que um momento de raiva arruíne relacionamentos e amizades que depois só podem ser reconstruídos com dificuldade. Especialmente na vida familiar, onde as inibições diminuem, todos corremos o risco de não controlar tensões, irritações, raivas. Há um tempo para falar e um tempo para calar, mas ambos requerem a medida certa. E isto é válido para muitas coisas, por exemplo, estar com os outros e estar sozinho.

Se a pessoa temperante sabe controlar a sua irascibilidade, não significa necessariamente que a veremos sempre com um rosto pacífico e sorridente. Com efeito, às vezes é necessário indignar-se, mas sempre na medida certa. Eis as palavras: a medida certa, a maneira certa. Uma palavra de repreensão é por vezes mais saudável do que um silêncio azedo e rancoroso. O temperante sabe que nada é mais inconveniente do que corrigir o outro, mas sabe também que é necessário: caso contrário, dar-se-iam rédeas soltas ao mal. Em certos casos, o temperante consegue conciliar os extremos: afirma princípios absolutos, reivindica valores não negociáveis, mas sabe também compreender as pessoas e demonstra empatia por elas. Demonstra empatia.

Portanto, o dom do temperante é o equilíbrio, uma qualidade tanto preciosa quanto rara. Com efeito, tudo, no nosso mundo, impele ao excesso. Ao contrário, a temperança combina bem com atitudes evangélicas como a pequenez, a discrição, o escondimento, a mansidão. Quem é temperante aprecia a estima dos outros, mas não faz dela o único critério de cada ação e de cada palavra. É sensível, sabe chorar e não se envergonha de o fazer, mas não chora sobre si próprio. Derrotado, levanta-se de novo; vitorioso, é capaz de regressar à sua vida escondida de sempre. Não procura aplausos, mas sabe que precisa dos outros. 

Irmãos e irmãs, não é verdade que a temperança torna a pessoa cinzenta e desprovida de alegria. Pelo contrário, faz saborear melhor os bens da vida: o estar juntos à mesa, a ternura de certas amizades, a confidência com pessoas sábias, a admiração pelas belezas da criação. A felicidade com temperança é alegria que floresce no coração de quem reconhece e valoriza o que mais conta na vida. Oremos ao Senhor para que nos conceda esta dádiva: o dom da maturidade, da maturidade da idade, da maturidade afetiva, da maturidade social. O dom da temperança!

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Saudações:

Dirijo uma cordial saudação aos peregrinos de língua portuguesa, especialmente a quantos vieram do Brasil, convidando todos a permanecer fiéis a Cristo Jesus. Vele sobre o vosso caminho a Virgem Maria e vos ajude a ser sinal de confiança e esperança no meio dos outros. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção de Deus.

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Resumo da catequese do Santo Padre:

A virtude da temperança assegura o domínio da vontade sobre os instintos e mantém os desejos dentro dos limites da honestidade. A pessoa temperante orienta para o bem os apetites sensíveis, guarda uma sã discrição e não se deixa arrastar pelas paixões do coração. Num mundo onde tantas pessoas se orgulham de dizer aquilo que pensam, a pessoa temperante prefere pensar o que diz. Sabe que há um tempo para falar e um tempo para calar, mas tanto um tempo como o outro exigem a medida certa. Por isso a qualidade da pessoa temperante é o equilíbrio, uma qualidade hoje tão preciosa como rara. De facto, no nosso mundo, tudo nos empurra para o excesso, enquanto a temperança faz comportar-nos com discrição, humildade e mansidão.



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