sexta-feira, 31 de maio de 2013

Saber escuchar




En la fiesta de la Visitación contemplamos a María en casa de Isabel, su prima. Ha decidido ponerse en camino rápidamente, nada más que saber –por Gabriel– que, a pesar de su avanzada edad, va a tener un hijo. María, la esclava del Señor, la que deseaba siempre y en todo cumplir la divina voluntad, decide ponerse en camino hacia Judea, a casa de su prima, en cuanto sabe que está para dar a luz. La esclava del Señor, la que desea hacer siempre según el deseo de Dios, vive para ello con el oído atento a su Creador. ¿Por qué va a María a visitar a Isabel?: porque Dios se lo pide, porque sería agradable a Dios; porque considera que su prima –en su ancianidad, como había dicho el Ángel– necesitaría ayuda y ella podía prestársela. Y esa tarea, con el viaje, el tiempo empleado y todo lo demás del largo desplazamiento, quedaba incluido en la voluntad de Dios para ella.
        "Querer es poder", solemos decir. Y ser conscientes de lo que espera el Señor de mí, hoy y ahora, tiene bastante de estar verdaderamente interesados por amarle. Necesitamos vivir con una continua y positiva preocupación por agradar a Dios en todo. Entonces, de la mañana la noche y de la noche a la mañana, escucharemos la voz divina que nos sugiere: esto ahora, no después, ¡ya!, sin retrasos; el trabajo que está aburriendo, hasta terminar con él,    sin abandonarlo anticipadamente; con los que me rodean, de buen humor, animándoles en sus cosas y olvidado de las mías; organizar la jornada para que nunca me falte el Pan nuestro de cada día, que muchos, con más graves obligaciones que yo, consiguen asistir a la Santa Misa diariamente; ¿hago lo que deseas, Señor, mientras voy al trabajo, al regresar a casa...?: ya camine o vaya en mi coche o en un medio público,    ¿rezo por quienes me cruzo, por quienes me esperan, por lo que haré al llegar, porque no quiero dejar de amarte, Señor?
        No sé si, en una    primera valoración, tal vez pensemos que sentir la continua presencia de Dios en nuestra vida puede complicarnos excesivamente. Convendrá, sin embargo, que no dejemos a Dios de lado ni queramos consentir con un inconsciente despiste: "no me acordé de Dios en toda la mañana". No puede ser su presencia, en nuestra mente y nuestro corazón, como un asunto que incomoda cuando se tiene prisa: el típico paquete que nos piden trasportar –¿me ayudas?– cuando se nos hace tarde, ya llevamos otra cosa y está lloviendo: una complicación inoportuna. Seguro que no pensamos jamás así de Dios. Es posible, sin embargo, que, más de una vez, actuemos así con Él sin darnos cuenta.
        Debemos persuadirnos de lo afortunados que somos al poder pensar que tenemos a Dios muy cerca. Muy cerca y con toda la fuerza de su divinidad. Así lo sentía María en todo momento. Lo manifiesta de modo expreso en casa de Isabel: aquella expansión de su espíritu sería, de algún modo, la conclusión de sus pensamientos durante el largo viaje desde Nazaret hasta la casa de su prima: Proclama mi alma las grandezas del Señor –contesta a Isabel–, y se alegra mi espíritu en Dios mi Salvador: porque ha puesto los ojos en la humildad de su esclava; por eso desde ahora me llamarán bienaventurada todas las generaciones. Porque ha hecho en mí cosas grandes el Todopoderoso, cuyo nombre es Santo.
        María entiende su propia grandeza, gracias al don de Dios y a su espíritu contemplativo. Corresponde al Creador queriendo entender, del modo más perfecto que es capaz, lo que espera de Ella. Así llega a saber, junto a la entrega que Dios le pide de todo su ser para ser la Madre del Verbo encarnado, el dolor que le aguarda: una espada te traspasará el alma, le anunciará Simeón. Pero María, Maestra de fe, dispuesta en su sencillez a toda luz de su Dios, entiende sobre todo que, con toda razón, es la Bienaventurada, habiéndose fijado Dios en Ella de un modo tan singular: porque ha puesto los ojos en la humildad de su esclava, y se siente inmensamente agradecida y feliz.
        Si tratamos más a esta Madre nuestra, nos enseñará a no tener miedo a la entrega ni al dolor, porque nada debemos temer de Dios, que también y de modo continuo derrama su misericordia sobre cada uno.
(El Domingo)

Visitação de Nossa Senhora


Maria de Nazaré visita sua prima Isabel



A Festa de Visitação começou a ser celebrada no século XIII, pelos Franciscanos.

Bonifácio IX (1389-1384) introduziu-a no calendário universal da Igreja. Tradicionalmente celebrada a 2 de Julho, a festa foi antecipada pelo novo calendário para o dia 31 de Maio, ficando assim entre a Solenidade da Anunciação (25 de Março) e o Nascimento de João Batista (24 de Junho).

Depois da Anunciação, Maria foi visitar a prima Isabel, partilhando com ela a alegria que experimentava perante as “maravilhas” n´Ela operadas pelo Senhor. Impele-a também a essa visita a sua caridade feita disponibilidade e discrição.

Para Lucas, Maria é a verdadeira Arca da Aliança, a morada de Deus entre os homens. Isabel reconhece esse fato e reverencia-o. Toda a visitação de Maria é um acontecimento de Jesus.


(Dehonianos)



quinta-feira, 30 de maio de 2013

REZAR COM O PAPA




QUINTA-FEIRA DE CORPO DE DEUS



Por razões políticas, a Festividade que os Católicos celebravam neste dia, passa a ocorrer no domingo seguinte.
O Santo Padre exorta – nos a participar numa Adoração Eucarística celebrada simultaneamente em todo o mundo, no dia 2 de Junho de 2013.

Em Angra do Heroísmo vamo-nos reunir na Igreja de S. Pedro pelas 15 horas, onde ficaremos em comunhão com o Santo Padre numa mega Adoração Eucarística Reparadora até às 18.00 horas, momento em que se iniciará uma Eucaristia seguida de Procissão até à Igreja de S. Salvador da Sé de Angra.

Este apelo do Papa Francisco, é extensivo a todo o mundo católico, quer isto dizer que todos os párocos são convocados a exortar, e celebrar nas suas comunidades, a Adoração Eucarística. Por que somos um só povo, o Povo de Deus em Cristo Jesus, cabe-nos a todos ser sinal de unidade e amor cristão.

Acompanhar Jesus Eucaristia pelas ruas da cidade ou da tua freguesia, é dar um grande testemunho de fé “num mundo que não sabe amar”. Não tenhas vergonha! Arrisca no Senhor que Ele não te defraudará!



PASSA UM BOM DIA

quarta-feira, 29 de maio de 2013

terça-feira, 28 de maio de 2013

Francisco na missa da manhã: "Anunciar Jesus não é uma carreira"



“O ‘anúncio’ de Jesus não é uma pátina de verniz, mas entra no coração e nos transforma” – disse o Papa Francisco na missa desta manhã, na Casa Santa Marta. E reiterou que seguir Jesus não confere maior poder, porque o Seu caminho é o da Cruz.

O caminho do Senhor, continuou, “é o do rebaixamento, e este é a razão pela qual sempre há dificuldades e perseguições”. Francisco advertiu que “quando um cristão não encontra dificuldades na vida - achando que tudo está indo bem, que tudo é lindo – significa que alguma coisa está errada”.

O Papa desenvolveu sua homilia partindo da pergunta que Pedro faz a Jesus e que, no fundo, se refere à vida de todo cristão. E Jesus responde que aqueles que o seguirem terão “muitas coisas boas”, mas sofrerão “perseguição”, o que ele explicou da seguinte maneira:

“Quem acompanha Jesus como um ‘projeto cultural’, usa esta estrada para subir na vida, para ter mais poder. E a história da Igreja tem muito disso, começando por certos imperadores, governantes... e também alguns - não muitos, mas alguns - padres e bispos, né? Alguns deles pensam que seguir Jesus é fazer carreira...”.

O Papa lembrou que tempos atrás, se dizia: “aquele menino quer fazer a carreira eclesiástica”; e ainda hoje, muitos cristãos pensam que seguir Jesus é bom porque se pode fazer carreira!. “O cristão, porém, segue Jesus por amor”. Outra tendência do espírito ‘mundano’, disse, é a de não tolerar o testemunho:

“Pensem em Madre Teresa: dizem que era uma bela mulher, que fez muito pelos outros, mas o espírito ‘mundano’ nunca disse que a Beata Teresa, todos os dias, por horas, fazia adoração... Costuma-se reduzir a atividade cristã ao bem social, como se a existência cristã fosse um verniz, uma pátina de cristianismo. O anúncio não é uma pátina: vai aos ossos, ao coração, dentro de nós e nos transforma. Isso o espírito ‘mundano’ não tolera e aí acontecem as perseguições”.

Terminando, o Papa pediu a graça de seguirmos Jesus no caminho que Ele nos ensinou, mesmo que o espírito ‘mundano’ nos faça sofrer, porque o Senhor nunca nos deixa sozinhos.


Fonte: Rádio Vaticano
 

Da redação do Portal Ecclesia.


Publicado em 28/05/2013, às 09:45.

Para celebrar com o Papa Corpus Christi


 
O departamento de Celebrações Litúrgicas do Vaticano divulgou segunda-feira, 27, uma nota assinada pelo cerimoniário, monsenhor Guido Marini, a respeito da festividade do próximo dia 30 de maio: o Papa Francisco presidirá a celebração eucarística na Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo no adro da Basílica de São João de Latrão; seguirá em procissão eucarística até a Basílica de Santa Maria Maior e concederá a solene bênção eucarística na basílica liberiana.

Já o cardeal-vigário, dom Agostino Vallini, escreveu uma carta dirigida aos párocos da diocese, esclarecendo que “esta celebração é de particular importância no Ano da Fé, em que somos chamados a testemunhar também nas ruas de nossa cidade a presença real de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento”.

O secretariado-geral do Vicariato de Roma informa que para a participação dos fiéis, os portões de acesso à Praça estarão abertos a partir das 17h. “Não haverá bilhetes de ingresso. Religiosos, enfermos em cadeiras de rodas (com seus acompanhantes), confrarias e associações eucarísticas serão encaminhados para áreas especiais.

Os bilhetes estão disponíveis apenas para o acesso ao adro esquerdo (religiosos e seminaristas) e direito (sacerdotes). Os ingressos para estas áreas podem ser retirados no Vicariato até quarta-feira (29).

Para quem não está em Roma, pode seguir a missa e a procissão de Corpus Christi na Basílica de São João de Latrão a partir das 19h locais (14h – horário de Brasília), com os comentários em português pela Rádio Vaticano.


Fonte: Rádio Vaticano

Da redação do Portal Ecclesia.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

«Jesus indigna-se quando vê estas coisas...”


Missa do Papa em Santa Marta
O acolhimento cristão

Os cristãos que pedem nunca devem encontrar as portas fechadas. As igrejas não são escritórios onde apresentar documentos e papelada quando se pede para entrar na graça de Deus. «Não devemos instituir o oitavo sacramento, o da alfândega pastoral!». É o acolhimento cristão o tema da reflexão do Papa Francisco na homilia da missa celebrada na capela da Domus Sanctae Marthae esta manhã, sábado 25 de Maio, entre outros com o cardeal Agostino Cacciavillan. Comentando o evangelho de Marcos (10, 13-16) o Pontífice recordou  a repreensão dirigida por Jesus aos discípulos que queriam afastar dele as criancinhas que o povo lhe levava para lhe pedir uma carícia. Os discípulos propunham «uma bênção geral e depois todos fora», mas o que diz o Evangelho? Que Jesus se indignou  - respondeu o Papa - dizendo «deixai-os vir a mim, não lho impeçais. A quem é como eles pertence o Reino de Deus».
Para explicar melhor o conceito o Pontífice fez alguns exemplos. Em particular o que acontece quando dois noivos que se querem casar se apresentam na sacristia de uma paróquia e, em vez de apoio ou felicitações, ouvem enumerar as despesas da cerimónia ou perguntar se têm todos os documentos. Assim por vezes, recordou o Papa, eles «encontram a porta fechada». Deste modo quem teria a possibilidade «de abrir a porta agradecendo a Deus por este novo matrimónio» não o faz, aliás, fecha-a. Muitas vezes «somos controladores da fé e não felicitadores da fé do povo». Trata-se de algo, acrescentou o Papa, que «começou no tempo de Jesus, com os apóstolos».
Trata-se de «uma tentação que sentimos; a de nos apropriar, de nos  apoderar do Senhor». E mais uma vez o Papa recorreu a um exemplo: o caso de uma jovem mãe que vai à Igreja, à paróquia, pede para baptizar o filho e sente-se responder «de um cristão ou de uma cristã»: não, «não podes, não és casada». E prosseguiu: «Olhai para esta moça que teve a coragem de dar continuidade à sua gravidez» e não abortou: «O que encontra? Uma porta fechada. E assim acontece com muitas. Este não é um bom zelo pastoral. Isto afasta do Senhor, não abre as portas. E assim quando nós estamos neste caminho, nesta atitude, não fazemos o bem às pessoas, ao povo de Deus. Mas Jesus instituiu sete sacramentos e nós com esta atitude instituímos o oitavo, o sacramento da alfândega pastoral».
«Jesus indigna-se quando vê estas coisas, porque quem sofre com  isso? O seu povo fiel, o povo que tanto ama». Jesus, explicou o Papa Francisco ao concluir a homilia, quer que todos se aproximem dele. «Pensemos no santo povo de Deus, povo simples, que se quer aproximar de Jesus. E pensemos em todos os cristãos de boa vontade que erram e em vez de abrir uma porta a fecham. E peçamos ao Senhor que todos os que se aproximam da Igreja encontrem as portas abertas para receberem este amor de Jesus».

26 de Maio de 2013

(Osservatoreromano.va)