Temos que ser
interventivos! Temo-lo sido, e bem, em relação à solidariedade para com os mais
atacados pela gravosa política do governo multiplicando os centros de apoio,
mas temos descurado a parte da formação e exortação espiritual.
A minha formação
vai no sentido inverso: a Palavra de Deus é que me impele à prática da solidariedade
e a querer repartir do que tenho, com quem não tem. É um princípio de vida que a
Bíblia chama de “amor fraterno”. Os primeiros cristãos, depois de escutarem o kerigma – a Boa Nova da Ressurreição -,
convertiam-se ... e punham tudo em comum. Não basta responder pontualmente,
apenas quando há as “campanhas”.
São os
Catequistas que a iniciação cristã
coloca no meu caminho, que continuam a ensinar-me para que eu cultive a unidade
e o amor fraterno; para que eu seja mais verdadeira e justa com os outros. Até
morrer a Palavra de Deus será uma constante surpresa, novidade e luz no meu
caminho.
Eu sou uma
catequista menor, mas já notei que muitos não gostam do pouco que eu digo e
faço. S. Paulo dirige-se hoje aos Catequistas, dizendo: «Tomai cuidado convosco e com todo o
rebanho, de que o Espírito Santo vos constituiu administradores para
apascentardes a Igreja de Deus, adquirida por Ele com o seu próprio sangue.
Sei
que, depois de eu partir, se hão-de introduzir entre vós lobos temíveis que não
pouparão o rebanho
e que, mesmo no meio de vós, se hão-de erguer homens de
palavras perversas para arrastarem discípulos atrás de si.” – Act 20,28-38.
Os Profetas
defenderam os injustiçados, denunciaram as atrocidades e hipocrisias e também
educaram, deram esperança e falaram do Amor de Deus. Mataram-nos a todos.
Eu não sei viver
sem a Palavra que constantemente me instrói, me guia, repreende e me anima. Sei
que outros conseguem passar sem Ela.
Rezem pela
Catequese: para que os catequistas vivam na humildade e simplicidade e para que
os catequizandos abram o seu coração para escutarem.
PASSA UM BOM DIA
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