domingo, 31 de agosto de 2014

NOSSA SENHORA DE LURDES


"EU SOU A IMACULADA CONCEIÇÃO"


Festa maior nas Lajes do Pico


(Procissão das velas)



(Sarau musical)







(Procissão marítima) 







 (Igreja Matriz das lajes do Pico)







(Fotos do album do primo Rui Pedro Ávila)


HOJE É O DIA DO SENHOR



XXII DOMINGO DO TEMPO COMUM

(Igreja das Lajes do Pico)


Seguir Jesus

A Liturgia convida os seguidores do Senhor
a descobrirem a "loucura da CRUZ"
e apresenta dois exemplos: JEREMIAS e PEDRO.

Na 1a Leitura, JEREMIAS descreve sua experiência de Cruz. (Jr 20,7-9)

"Seduzido" pelo Senhor, colocou toda a sua vida a serviço de Deus.
Nesse caminho conheceu o sofrimento, a solidão, a perseguição.
Teve a tentação de largar tudo, mas não desistiu:
"Senti dentro de mim um fogo ardente a me penetrar!..."

* É o grito humano de um coração dolorido,
marcado pela incompreensão e pelo aparente fracasso na Missão...
Diante do sofrimento desanima, mas logo se reanima,
movido por uma grande paixão por Deus.
É a experiência de todos os que acolhem a Palavra do Senhor
e vivem em coerência com os valores de Deus

Na 2ª Leitura, Paulo convida os cristãos a oferecerem a própria vida a Deus.
Esse é o verdadeiro culto que agrada a Deus. (Rm 12,1-2)

No Evangelho, Jesus anuncia aos discípulos a sua Paixão e Cruz
e avisa que o caminho dos discípulos é semelhante. (Mt 16,21-27)

- PEDRO não concorda e começa a "repreendê-lo".
- Jesus rejeita energicamente as insinuações de Pedro e diz:
  "Afasta-se de mim, Satanás... não pensas as coisas de Deus...”
  E acrescenta: "Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo,
  tome a sua CRUZ e me siga".
* Nós temos facilidade em aceitar a Cruz de Jesus, mas temos dificuldade, 
   mesmo com fé, em aceitar a nossa cruz no nosso dia a dia.

+ A Experiência dos CATEQUISTAS
Como Jeremias e Pedro, eles se deixam "seduzir" por Deus e
aceitam cumprir essa grande missão.
São inevitáveis as dificuldades, os sofrimentos e as perseguições.
Não obstante tudo isso, no final estão convencidos que valeu a pena.

No DIA DO CATEQUISTA, gostaria de aprofundar um tema muito atual:
- Como devem ser os CATEQUISTAS PARA OS NOVOS TEMPOS?
O grande desafio é conseguir chegar até o coração das crianças e
dos jovens do mundo atual, que não dizem mais amém a tudo.

+ UMA NOVA CATEQUESE

No últimos anos, a Igreja está "buscando" novos rumos e novos métodos...
para responder aos desafios do mundo presente. 
Não pode ser uma "escola" para receber o diploma de um Sacramento.
Não pode se reduzir ao estudo de um "livro" (em vários volumes),
mas um processo sistemático e progressivo da fé e da vida cristã.
"Cristianismo consiste em reconhecer a pessoa de Jesus Cristo e vivê-lo"
Para isso, "é condição indispensável o conhecimento profundo da Palavra
de Deus" ((DA 244 e DA 247). Deve ser um Caminho para o Discipulado,
na formação da Fé cristã na Família e na Comunidade eclesial.

+ Daí a importância da FORMAÇÃO dos catequistas.
Precisa haver atenção maior na formação de catequistas,
tanto da paróquia em oferecer meios atualizados e locais adequados,
tanto dos catequistas em buscar métodos novos e mais eficientes de catequizar. Não basta treinar. Deve ser um processo progressivo e permanente de formação.

+ E a INCULTURAÇÃO deve estar presente na Catequese,
descobrindo o modo de pensar e de agir da criança e do jovem de hoje.
É a porta de entrada para um começo de conversa...

+ A presença da FAMÍLIA na Catequese é fundamental.
Falou-se muito de a catequese familiar... seria o ideal...
Mas as crianças que não têm família como ficaria?
E as que têm, será que todas estariam dispostas ou em condições nesse trabalho?
Os catequistas não devem substituir os pais, apenas complementar...
Mas, a Catequese, sem o apoio dos pais, fica profundamente prejudicado...
A melhor lição de catequese é dada pela alegria e pelo entusiasmo,
com que os pais vivem os valores da fé e os ensinamentos de Cristo
e a profunda experiência de Deus dos catequistas.

+ E a COMUNIDADE deve ser um lugar privilegiado dessa experiência, sobretudo na Celebração Dominical da Eucaristia.

+ Catequistas,
vocês percebem como são importantes num mundo
onde todos estão meio angustiados, até mesmo as crianças.
Devem ser um sinal de salvação, que é uma coisa acolhedora.
Salvação não é um código de leis, mas um ato de amor de Deus,
que abraça as pessoas. E o catequista deve ter essa cara de salvação.
O mundo precisa disso e o catequista é uma pessoa fantástica,
já que faz essa coisa rara no mundo de hoje: ele é "gratuito".
Não é gratuito só porque não cobra pelo seu trabalho,
mas porque GOSTA de se dar.
Deve ser feliz por ser o que é, e ajudar a própria Igreja a perceber
o quanto ela também tem que ser assim.

Catequistas, obrigado, porque vocês também
se deixaram "SEDUZIR" pelo Senhor...
O Autor sagrado lhes garante:
"Felizes os pés que andam para anunciar boas novas".



          Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 31.08.2014


sábado, 30 de agosto de 2014

Dar o que Deus nos dá



Acontece por vezes haver pessoas que acham que fazemos demasiadas “preparações e celebrações” e isso provoca em nós alguma tendência a desleixar um pouco. Somos tentados e levados pelo mais fácil: estar numa festa, no computador, ver tv, a murmurar numa esplanada de café... Tanta vicicitude  deste mundo que nos tenta. Mas qualquer coisa dentro de nós nos impele a sair do nosso conforto e continuar a “falar n´Ele”.

É difícil e custa! Para nós é impossível obedecer “Se alguém quiser seguir-me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” , mas falemos ao Senhor das nossas fraquezas e entreguemo-las. É Ele quem vai "actuar / mudar" o nosso coração, se o deixarmos. 

É o Senhor, pela boca de Paulo que nos pede, que acreditemos na Sua Palavra. Ela contem tudo o que precisamos. Ora, se o Senhor me dá TUDO, eu também tenho de dar o que recebi: TUDO. A Palavra deste domingo é nova, eficaz, converte e dá o discernimento necessário para se escolher o caminho certo.

Partilhar com os irmãos as maravilhas que o Senhor faz connosco a toda a hora, é dar o que Deus nos dá.



UM ALEGRE DOMINGO PARA TI

O deserto também tem oásis



Hoje cheguei cedo à Prainha. Parecia um deserto! Só duas pessoas ao longe! Sensação boa de paz e de liberdade. Caminhei pela areia, procurei conchas e pedras, entrei no mar...
O deserto também tem oásis!

Mas à medida que a hora avançava, os banhistas chegavam e se acomodavam. Então, tudo mudou: o vozeirão, o stresse-histerismo das mães e crianças... parecia que eu tinha mudado de sítio.

E eu que gostaria tanto continuar neste deserto por mais algum tempo!
Eu queria agradecer a Deus toda a beleza que me envolve,
Eu queria agradecer as maravilhas que Ele me deu e continua a assistir-me,
Eu queria agradecer Ele ter entrado na minha História para me educar e salvar.

Eu queria pedir ao Senhor que me ensinasse a crer verdadeiramente Nele,
Eu queria pedir ao Senhor que me ensinasse a obedecer-Lhe.

Sei que no final da minha oração ficaria muito alegre pela Graça de ter este Deus paciente e cheio de misericórdia a me guiar, proteger e abençoar.

 Afinal, o deserto também tem oásis!



PASSA UM BOM DIA. EU VOU CONTINUAR O QUE NÃO TERMINEI NA PRAIA!


quinta-feira, 28 de agosto de 2014

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O Pico e as suas “poças”





Estava eu a refrescar-me hoje, nas águas areosas da Prainha, quando encontrei um miúdo simpático com cerca de 8 anos; começamos a falar da temperatura da água, das “lavadias” com as suas ondas alterosas... Então me disse que foi ao Pico passar férias e que “piscinas” (poças) eram muito boas porque a água do mar era calma e quente. Perguntei se tinha gostado de lá estar e a resposta foi afirmativa, imediata acompanhada de um grande sorriso.

Claro que me lembrei logo do meu “Poceirão da Manhenha”, que refere as características “exigidas” pelo menino. Acrescento porém um detalhe que ele pela idade não reparou: a limpeza dos locais destinados a banhos. Na Manhenha, que muitos chamam “fim-do-mundo”, há uma empregada que chega antes das 9.00 h , munida dos apetrechos adequados e necessários para limpar a zona balnear e permanece ali, em serviço.

Vem a propósito a limpeza da praia que eu frequento aqui: é muito pequena, tem dois empegados que limpam o recinto com vassoura e pá, como se estivessem a varrer a cozinha; claro que a pá se enche de areia e varrem, varrem, e a sujeira continua . Há dias que a praia se enche de milhares de camarão recém-nascidos e que apesar dos esforços, continuam lá porque nem um quinto da praia consegue ser limpa por este processo!

Há aspectos que marcam a diferença. Está a verificar-se que as Ilhas do Pico e S. Jorge estão a ser as mais solicitadas pelos turistas de dentro e de fora. Por alguma razão é!



PASSA UM BOM DIA