Estava eu a refrescar-me hoje, nas águas areosas da Prainha,
quando encontrei um miúdo simpático com cerca de 8 anos; começamos a falar da
temperatura da água, das “lavadias” com as suas ondas alterosas... Então me
disse que foi ao Pico passar férias e que “piscinas” (poças) eram muito boas
porque a água do mar era calma e quente. Perguntei se tinha gostado de lá estar
e a resposta foi afirmativa, imediata acompanhada de um grande sorriso.
Claro que me lembrei logo do meu “Poceirão da Manhenha”, que
refere as características “exigidas” pelo menino. Acrescento porém um detalhe
que ele pela idade não reparou: a limpeza dos locais destinados a banhos. Na
Manhenha, que muitos chamam “fim-do-mundo”, há uma empregada que chega antes
das 9.00 h , munida dos apetrechos adequados e necessários para limpar a zona
balnear e permanece ali, em serviço.
Vem a propósito a limpeza da praia que eu frequento aqui: é muito
pequena, tem dois empegados que limpam o recinto com vassoura e pá, como se estivessem
a varrer a cozinha; claro que a pá se enche de areia e varrem, varrem, e a
sujeira continua . Há dias que a praia se enche de milhares de camarão
recém-nascidos e que apesar dos esforços, continuam lá porque nem um quinto da
praia consegue ser limpa por este processo!
Há aspectos que marcam a diferença. Está a verificar-se que
as Ilhas do Pico e S. Jorge estão a ser as mais solicitadas pelos turistas de
dentro e de fora. Por alguma razão é!
PASSA UM BOM DIA
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