sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

As peripécias de uma viagem






Todo o país estava em “aviso amarelo” e tínhamos programado viajar!!! Não me apercebera da situação meteorológica...
Viajamos durante a noite no expresso Coimbra- Lisboa com alguma chuva e nenhum sono. Em Lisboa o tempo estava cinzento, mas ameno.

Admirada comigo própria, eu estava calma como aliás, o Senhor da Misericórdia o tem permitido ultimamente. Chegada as 7 horas, embarcámos no avião da TAP. O voo em rota estava espetacular. Ao sobrevoarmos a Terceira , o piloto dá-nos uma notícia inesperada: os aeroportos dos Açores estão encerrados devido ao mau tempo e por isso temos de regressar a Lisboa...
De novo no aeroporto de Lisboa, tivemos a indicação de voltarmos à porta de embarque pelas 16 horas.

Levantámos às 17.30 horas. Avisou-nos o comandante de que, àquela hora o aeroporto da Terceira ainda continuava encerrado, mas que se previa melhoria do tempo. Aqui é que comecei a sofrer atormentada pelo medo.
Iniciei então o meu diálogo com Deus. Aquela conversa de aflição de quem está massacrada pela dor, de quem se sente só no meio da tribulação, mas também de quem reconhece que o Senhor faz parte da sua vida, intervém e está nela! Sei que o Espírito acompanha quem sofre para lhe dar ânimo e coragem e discernimento para entender o significado do sofrimento. Aí dá para agradecer e louvar TUDO!
Continuava muito assustada, mas louvando e agradecendo ao Senhor Ele estar comigo.
O tempo em rota foi melhor do que o anterior. Faltavam 15 minutos para aterrarmos e voávamos a mais de 10 mil pés. A destreza do piloto levava o avião a contornar a tempestade de forma a proteger os passageiros – via-se bem através das imagens fornecidas pelo “ecrã”. Há hora marcada, 20.05 horas aterrávamos fantasticamente bem, a ponto de eu pensar que a tempestade teria amansado, tal como conta a passagem do Evangelho...

Ao sair do avião eu vinha toda leve e eufórica pelo meio da escada ... veio uma rajada de vento que me atirou para o corrimão; tive de me agarrar com as duas mãos para não ser levada pelo vento e desci de lado até ao chão ... Aí é que tomei consciência da força do vento e da tempestade que pairava no ar!

Tudo isto aconteceu para glória de Deus. Bendito seja Deus!


PASSA UM BOM DIA


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