O arranjinho de flores que colocaram de tarde de sábado junto do sacrário era composto por três rosas: uma ao centro a querer abrir e duas dos lados, ainda em botão; não tinha mais de um palmo e meio de altura.
Ao longo do dia a flor central ia muito lentamente abrindo as suas pétalas, como se fosse um ser vivo que respira, se alimenta e cresce. Os "botões" , cada um com a sua idade e ritmo, ainda estavam na fase infantil...
No outro dia de manhã, hora da Eucaristia, a rosa do Santíssimo estava no auge da
sua magnitude: linda, toda aberta! As outras, também rosas, completavam e encantavam aquele conjunto floral, só que não iriam nunca chegar ao outro patamar - estavam ainda muito fechadas...
Eu pedi ao Senhor que actuasse em mim, como o fez com aquela rosa: que interviesse na minha vida, ao ponto de eu me abrir ao Seu amor para fazer a Sua vontade e deixar-me conduzir por Ele sem medo. Senhor, da-me a confiança e a simplicidade das crianças.
(Porto, 30 de Setembro 2013)
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