"Usufrui o que o Senhor te vai dando mesmo, as pequenas coisas...", me disse uma amiga e irmã ao despedir-se de mim.
Isto implica estar alegre e em paz porque Deus me ama com um amor sem tamanho; apreciar aquele lindo fim de tarde com o sol cor do fogo a um palmo do mar; céu azul sem núvens; temperatura amena... Tudo presentes com que o Senhor nos presenteou à nossa chegada.
Esta exortação foi para o meu coração um alerta para viver o momento: "agora". Aceitar as coisas boas e as desagradáveis, porque ambas fazem parte da existência humana. Até o batalhão de mosquitos que tocaram uma sinfonia desafinada toda a noite, porque dormimos com a janela aberta por causa do imenso calor que se fazia sentir. Em contrapartida, durante a madrugada, deu para espreitar a lua enorme, frente à minha janela colocada bem no centro do azul negro do céu pejado de estrelas de multiplo tamanho e luminosidade...
São as vicissitudes da vida! Por isso não há monotonia nem rotinas.
Foi assim que Deus quis. Bendito seja Deus.
(Porto, 20.09.2013)
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