quarta-feira, 31 de maio de 2023

31/05/2023 - Missa da Festa da Visitação de Nossa Senhora

MAGNIFICAT - Lucas 1, 46-55

Receba a Visita de Nossa Senhora (Lc 1,39-56) Palavra de Deus #647 | 31/...

Hoje a Igreja celebra a Visitação da Virgem Maria



REDAÇÃO CENTRAL, 31 Mai. 23 / 05:00 am (ACI).- Hoje (31), o calendário litúrgico recorda a celebração da festa da Visitação da Virgem Maria, oficialmente instituída pelo papa Urbano VI em 1389. Durante esta visita, Maria recitou o cântico de louvor conhecido como o Magnificat.

A Santíssima Virgem Maria, depois de ouvir do anjo Gabriel que sua prima Isabel estava esperando um filho, foi para ajudá-la e assim levar-lhe as graças e bênçãos do Filho de Deus que havia se encarnado Nela.

Além disso, Maria não foi como rainha ou senhora, mas como serva humilde e fraterna, sempre disposta a atender a todos que necessitavam.

São João Paulo II, em sua catequese de 2 de outubro de 1996, assinalou que “a direção da viagem da Virgem Santíssima é particularmente significativa: será da Galileia à Judeia, como o caminho missionário de Jesus”. Ele mencionou que “Isabel, com sua exclamação cheia de admiração, nos convida a apreciar tudo o que a presença da Virgem traz como um dom para a vida de cada crente”.

O papa emérito Bento XVI, em suas palavras de 31 de maio de 2011, disse que “ao meditar hoje a Visitação de Maria, refletimos precisamente sobre essa coragem da fé. Aquela a quem Isabel acolhe em casa é a Virgem que ‘acreditou’ no anúncio do anjo e respondeu com fé, aceitando com coragem o projeto de Deus para sua vida e acolhendo desta forma em si mesma a Palavra eterna do Altíssimo”.

O papa Francisco, na sua reflexão de 31 de maio de 2013, disse que Maria “enfrenta o caminho de sua vida, com grande realismo, humanidade, concretude” e sublinhou que “três palavras resumem a atitude de Maria: escuta, decisão, ação; palavras que indicam um caminho também para nós frente ao que o Senhor nos pede na vida”.


(acidigital)

Laudes da Visitação de Nossa Senhora

terça-feira, 30 de maio de 2023

TAÍSA PELOSI | SantoFlow Podcast #113

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 29.05.2023

Vaccination and multiple sclerosis

Francisco pede orações a Maria para que acompanhe os preparativos ao Sínodo



O Papa, após a oração do Regina Caeli deste domingo (28), convidou os fiéis na Praça São Pedro e aqueles conectados através da mídia a rezarem à Mãe de Deus nos santuários marianos na próxima quarta-feira, dia 31 de maio, em preparação à primeira etapa da Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, programada para outubro no Vaticano. A iniciativa é da Secretaria Geral do Sínodo, em colaboração com as Conferências Episcopais de todo o mundo.

Alessandro Di Bussolo - Vatican News

Uma oração a Maria para acompanhar a primeira etapa da Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, programada de 4 a 29 de outubro no Vaticano, com o tema "Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão". Foi o que o Papa Francisco pediu após a oração do Regina Caeli neste domingo (28):


“Na próxima quarta-feira, no final do mês de maio, estão previstos momentos de oração em santuários marianos em todo o mundo para apoiar os preparativos para a próxima Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos. Pedimos a Virgem Maria que acompanhe essa importante etapa do Sínodo com a sua proteção maternal. E a Ela confiamos também o desejo de paz de tantos povos ao redor do mundo, especialmente da martirizada Ucrânia.”


Uma iniciativa da secretaria geral do Sínodo

Foi a secretaria geral do Sínodo que propôs para a quarta-feira, 31 de maio, memória litúrgica da Visitação da Bem-Aventurada Virgem Maria, a realização de uma oração mariana mundial em preparação para as duas etapas da Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos. O objetivo, lê-se em uma nota, é "tornar o Povo de Deus consciente da importância do processo em curso e exortar os fiéis a acompanhá-lo com a oração" e colocar "sob a proteção específica de Nossa Senhora todo o processo sinodal na Igreja, especialmente o trabalho da Assembleia Geral".


A escolha dos santuários fica a cargo das Conferências Episcopais

O convite é para promover "um momento de intensa oração que expresse a beleza da religiosidade popular em torno dos santuários marianos", que serão escolhidos a critério das Conferências Episcopais de cada país. A oração deve incluir a participação das diferentes vocações eclesiais (leigos, sacerdotes, vida consagrada). As comunidades paroquiais individuais, de acordo com seu bispo diocesano, também são convidadas a realizar um momento de oração nesse dia pelo trabalho do Sínodo. As Conferências Episcopais organizam o momento de oração de forma autônoma. Para a Itália, a Conferência Episcopal Italiana preparou um livreto litúrgico, que pode ser baixado deste link no site www.chiesacattolica.it.

(vaticannews)

Homilia Diária | A transformação causada pelo Espírito Santo (Terça-feir...

Hoje é celebrada santa Joana D’Arc, heroína mártir que salvou a França

 


REDAÇÃO CENTRAL, 30 Mai. 23 / 05:00 am (ACI).- “Eu não fiz nada que não me tenha sido ordenado por Deus ou por seus anjos”, disse santa Joana D’Arc, jovem camponesa analfabeta que se tornou padroeira da França com o poder da oração e o amor pela Igreja, mesmo quando foi condenada à morte.

Santa Joana D’Arc nasceu em 1412, em Domrémy (atual França). Nunca aprendeu a ler e escrever, mas recebia com frequência os sacramentos, ajudava os doentes e era bondosa com os peregrinos. No povoado, todos gostavam dela.

Nessa época, a Inglaterra invadiu a França. As cidades caíram uma após a outra e Carlos VII considerava que tudo estava perdido.

Santa Joana, aos quatorze anos, começou a ter experiências místicas e são Miguel Arcanjo, santa Catarina e santa Margarida apareceram a ela. Pediram a ela que salvasse a França e a jovem foi enviada a falar com Carlos VII.

Após uma série de obstáculos, conseguiu uma audiência. Carlos VII se disfarçou para confundir a santa, mas ela o localizou rapidamente. Mais tarde, Santa Joana partiu com uma expedição para salvar a cidade de Orleans, carregando uma bandeira com os nomes de Jesus e Maria e uma imagem do Pai Eterno.

Depois de árduos enfrentamentos, a cidade foi recuperada e posteriormente realizou-se a coroação de Carlos VII. Assim, Santa Joana terminou o que lhe havia sido confiado e a sua carreira de triunfos militares.

Mais tarde, ela seguiu lutando, mas sem vitórias, teve problemas na realeza e foi presa em um campo de batalha pelos borgonheses, que a venderam para os ingleses. Foi acusada de bruxaria e da heresia e, depois de um julgamento no qual não teve defesa, foi determinado que suas revelações tinham sido diabólicas. A Universidade de Paris a acusou em termos violentos.

Santa Joana D'Arc foi entregue ao âmbito secular como herege renegada e levada à praça do mercado de Rouen, onde foi queimada viva, enquanto gritava o nome de Jesus e olhava para uma cruz. Partiu para a Casa do Pai em 30 de maio de 1431, aos 19 anos.

O papa Calisto III nomeou uma comissão para examinar de novo o caso e “reabilitou” plenamente Joana D’Arc. Em 1920, ela foi canonizada pelo papa Bento XV.

Santa Joana era uma figura extraordinária, sua espada jamais foi manchada de sangue, nunca matou ninguém e durante as batalhas manteve-se em oração, sustentando a sua bandeira. Sempre se sentiu orgulhosa de sua virgindade.

Sua perseverança na fé e na Igreja fez com que a Universidade de Paris, que se rogava ao direito de controle sobre os assuntos pontifícios e cujos membros apoiaram o último antipapa Félix V, ficou desacreditada por sua participação no processo contra a santa.

Além disso, a separação dos reinos da França e da Inglaterra preservou a França do cisma de Henrique VIII, com a sua igreja anglicana, que ocorreu mais tarde.

(acidigital)

Laudes de Terça-feira da 8ª Semana do Tempo Comum

segunda-feira, 29 de maio de 2023

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 29.05.2023

ENTRANDO NO TABERNÁCULO! Israel com Aline

Maria, Mãe da Igreja - João 19, 26-34

Minha Mãe é a Virgem Maria (Jo 19,25-34) Palavra de Deus #645 | 29/05 | ...

Hoje é celebrada a memória da Virgem Maria, Mãe da Igreja


 

REDAÇÃO CENTRAL, 29 Mai. 23 / 05:00 am (ACI).- Hoje (29), segunda-feira após o Domingo de Pentecostes, é celebrada a memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, data que foi estabelecida pelo papa Francisco no início de 2018, por meio de um Decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.


“Esta celebração ajudará a recordar que a vida cristã, para crescer, deve ser ancorada no mistério da Cruz, na oblação de Cristo no convite eucarístico e na Virgem oferente, Mãe do Redentor e dos redimidos”, afirma o documento.


O texto explica que o papa Francisco decidiu estabelecer esta memória da Virgem Maria, Mãe da Igreja, “considerando atentamente quanto à promoção desta devoção possa favorecer o crescimento do sentido materno da Igreja nos Pastores, nos religiosos e nos fiéis, como, também, da genuína piedade mariana”.


O evangelho de são João narra que, “junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: ‘Mulher, eis aí teu filho’. Depois disse ao discípulo: ‘Eis aí tua mãe’” (Jo 19,25-27).


Com referência a este episódio evangélico, o decreto assinala que a Virgem Maria “aceitou o testamento do amor do seu Filho e acolheu todos os homens, personificado no discípulo amado, como filhos a regenerar à vida divina, tornando-se a amorosa Mãe da Igreja, que Cristo gerou na cruz, dando o Espírito”.


“Por sua vez, no discípulo amado, Cristo elegeu todos os discípulos como herdeiros do seu amor para com a Mãe, confiando-a a eles para que estes a acolhessem com amor filial”.


Além disso, continua o texto, “dedicada guia da Igreja nascente, Maria iniciou, portanto, a própria missão materna já no cenáculo, rezando com os Apóstolos na expectativa da vinda do Espírito Santo”.


Segundo o decreto, ao longo dos séculos, “a piedade cristã honrou Maria com os títulos, de certo modo equivalentes, de Mãe dos discípulos, dos fiéis, dos crentes, de todos aqueles que renascem em Cristo e, também, ‘Mãe da Igreja’, como aparece nos textos dos autores espirituais assim como nos do magistério de Bento XIV e Leão XIII”.


Assim, recorda que Paulo VI, "a 21 de novembro de 1964, por ocasião do encerramento da terça sessão do Concílio Vaticano II, declarou a bem-aventurada Virgem Maria ‘Mãe da Igreja, isto é, de todo o Povo de Deus, tanto dos fiéis como dos pastores, que lhe chamam Mãe amorosíssima’ e estabeleceu que ‘com este título suavíssimo seja a Mãe de Deus doravante honrada e invocada por todo o povo cristão’”.


Além disso, a Sé Apostólica propôs uma Missa votiva em honra de Santa Maria, Mãe da Igreja, por ocasião do Ano Santo da Reconciliação em 1975. “A mesma deu a possibilidade de acrescentar a invocação deste título na Ladainha Lauretana (1980), e publicou outros formulários na Coletânea de Missas da Virgem Santa Maria (1986). Para algumas nações e famílias religiosas que pediram, concedeu a possibilidade de acrescentar esta celebração no seu Calendário particular”.


Assim, o papa Francisco “estabeleceu que esta memória da bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, seja inscrita no Calendário Romano na Segunda-feira depois do Pentecostes, e que seja celebrada todos os anos”.


(acidigital)

Hoje é celebrado são Paulo VI, autor da Humanae Vitae

 


REDAÇÃO CENTRAL, 29 Mai. 23 / 06:00 am (ACI).- A Igreja celebra hoje (29) a festa de são Paulo VI, pontífice autor da encíclica Humanae Vitae, que foi canonizado pelo papa Francisco em 14 de outubro de 2018.


Antes de sua canonização, a festa do então beato Paulo VI era celebrada em 26 de setembro. Entretanto, após ser declarado santo, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos divulgou decreto sobre a inscrição da celebração de São Paulo VI no Calendário Romano Geral, estabelecendo como data o dia sua ordenação sacerdotal, 29 de maio.


São Paulo VI é o papa autor da encíclica Humanae Vitae, a visionária encíclica sobre a defesa da vida e da família, e quem concluiu o Concílio Vaticano II, iniciado em 1962 por são João XXIII.


Giovanni Battista Montini nasceu na Lombardia (Itália), em 26 de setembro de 1897, e faleceu em Castel Gandolfo, em 6 de agosto de 1978, após um pontificado de 15 anos iniciado em 1963.


Em 29 de maio de 1920, aos 22 anos, foi ordenado sacerdote e enviado a Roma para estudar na Pontifícia Universidade Gregoriana, na Universidade de Roma La Sapienza e na Pontifícia Academia Eclesiástica.


Quatro anos depois, foi designado para o escritório da Secretaria de Estado, onde permaneceu por 30 anos.


No dia 1ºde novembro de 1954, aos 57 anos, foi nomeado arcebispo de Milão e, em 15 de dezembro de 1958, são João XXIII o nomeou cardeal.


Em 1963, com a morte de são João XXIII, o então cardeal Montini foi eleito papa no dia 21 de junho, tomando o nome Paulo VI e dizendo ao mundo que continuaria com o trabalho de seu predecessor.


No dia 24 de junho de 1967, abordou o tema do celibato em uma encíclica e em 24 de julho de 1968 escreveu em sua encíclica Humanae Vitae sobre a regulação da natalidade. Ambos foram temas controversos durante seu pontificado.


O santo protagonizou importantes mudanças na Igreja. Algumas de natureza ecumênica, como seu célebre abraço com o patriarca Atenágoras, em 1964, e o mútuo levantamento de excomunhões.


Outros, de índole pastoral, como ter iniciado a era moderna das viagens pontifícias com visitas aos cinco continentes, assim como a Terra Santa e a ONU. Além disso, promulgou em 1969 a reforma litúrgica.


Paulo VI também criou cardeais Karol Wojtyla, em 1967 e Joseph Ratzinger, em 1977, os quais seriam seus sucessores são João Paulo II e Bento XVI, respectivamente.


As encíclicas escritas por ele são Ecclesiam Suam (6 de agosto de 1964), Mense Maio (29 de abril de 1965), Mysterium Fidei (3 de setembro de 1965), Christi Matri (15 de setembro de 1966), Populorum Progressio (26 de março de 1967), Sacerdotalis Caelibatus (24 de junho de 1967) e Humanae Vitae (25 de julho de 1968).

(acidigital)

Laudes da Memória de Maria, Mãe da Igreja

domingo, 28 de maio de 2023

1º Bodo do Espírito Santo na ilha Terceira

May 28 2023 Regina Caeli prayer Pope Francis

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO (Texto)

 SANTA MISSA NA SOLENIDADE DE PENTECOSTES


HOMILIA DO PAPA FRANCISCO


Basílica de São Pedro

Domingo, 28 de maio de 2023




 


A Palavra de Deus, hoje, apresenta-nos o Espírito Santo em ação. Vemo-Lo agir em três momentos: no mundo que criou, na Igreja e nos nossos corações.


1. Em primeiro lugar, no mundo que criou, na criação. Desde o início, temos o Espírito Santo em ação: «Enviais o vosso Espírito – rezamos no Salmo Responsorial – e tudo é criado» (Sal 104, 30). Realmente, Ele é creator Spiritus – Espírito criador (cf. S. Agostinho, In Ps., XXXII, 2, 2): é assim que, há séculos, O invoca a Igreja. Mas, podemos perguntar-nos: Que faz o Espírito na criação do mundo? Se tudo tem a sua origem no Pai, se tudo é criado por meio do Filho, qual é o papel específico do Espírito? Um grande Padre da Igreja, São Basílio, escreveu: «Se tentasses subtrair o Espírito à criação, todas as coisas se misturavam, aparecendo a sua existência sem lei nem ordem» (Spir., XVI, 38). Eis o papel do Espírito: é Aquele que, desde o início e em todos os tempos, faz passar as realidades criadas da desordem à ordem, da dispersão à coesão, da confusão à harmonia. Este seu modo de agir, vê-lo-emos sempre na vida da Igreja. Numa palavra, dá harmonia ao mundo; assim «dirige o curso dos tempos e renova a face da terra» (Gaudium et spes, 26; cf. Sal 104, 30). Renova a terra – atenção, porém! –, não o faz mudando a realidade, mas harmonizando-a; isto está dentro do seu estilo, porque Ele é, em Si mesmo, harmonia: Ipse harmonia est – diz um Padre da Igreja (cf. S. Basílio, In Ps. 29, 1)


Ora hoje, no mundo, há tanta discórdia, tanta divisão! Estamos conectados e, contudo, vivemos desligados uns dos outros, anestesiados pela indiferença e oprimidos pela solidão. Tantas guerras, tantos conflitos! Parece incrível o mal que o homem pode fazer… É que, para alimentar as nossas hostilidades, existe o espírito da divisão, o diabo, cujo nome significa precisamente «divisor». Pensa o espírito maligno, «o sedutor de toda a humanidade» (Ap 12, 9), a sugerir e exacerbar o nosso mal, a nossa desagregação; ele exulta com os antagonismos, as injustiças, as calúnias... isto é a sua alegria. E sabendo o Senhor que, perante o mal da discórdia, os nossos esforços para construir a harmonia não são suficientes, Ele, no momento mais alto da sua Páscoa, no ponto culminante da salvação, derrama sobre o mundo criado o seu Espírito bom, o Espírito Santo, que Se opõe ao espírito divisor, porque é harmonia, Espírito de unidade que traz a paz. Invoquemo-Lo todos os dias sobre o nosso mundo, sobre a nossa vida e perante todo o tipo de divisão!


2. Além da criação, vemo-Lo agir igualmente na Igreja, a partir do dia de Pentecostes. Notemos, porém, que o Espírito não dá início à Igreja propondo instruções e normas à comunidade, mas descendo sobre cada um dos Apóstolos: cada um deles recebe graças particulares e carismas diversos. Toda esta pluralidade de dons diferentes poderia gerar confusão, mas o Espírito, como sucedeu na criação, gosta de criar harmonia precisamente a partir da pluralidade. A sua harmonia não é uma ordem imposta e aprovada. Não! Na Igreja, há uma ordem «organizada segundo a diversidade dos dons do Espírito» (S. Basílio, Spir., XVI, 39). De facto, no Pentecostes, o Espírito Santo desce em muitas línguas de fogo: dá a cada um a capacidade de falar outras línguas e de ouvir a língua própria falada pelos outros (cf. At 2, 4.6.11). Por outras palavras, não cria uma língua igual para todos, não apaga as diferenças, as culturas, mas harmoniza tudo sem homogeneizar nem uniformizar. E isto deve fazer-nos pensar num momento em que a tentação de retrogradação procura homogeneizar tudo em disciplinas apenas de aparência, sem substância. Detenhamo-nos neste aspeto, isto é, no facto de o Espírito não iniciar dum projeto estruturado, como teríamos feito nós que, muitas vezes, nos perdemos em programas. Não! Ele começa repartindo dons de forma gratuita e superabundante. De facto, como sublinha o texto, no Pentecostes, «todos ficaram cheios do Espírito Santo» (At 2, 4). Todos cheios… Assim começa a vida da Igreja: não dum plano preciso e articulado, mas de experimentarem todos o mesmo amor de Deus. É assim que o Espírito cria harmonia, convidando a maravilhar-nos com o seu amor e os seus dons presentes nos outros. Como nos disse São Paulo, «há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. (...) De facto, num só Espírito, fomos todos batizados para formar um só corpo» (1 Cor 12, 4.13). O olhar harmonioso do Espírito é ver cada irmão e irmã na fé como parte do mesmo corpo a que pertenço eu: este é o caminho que Ele nos indica!


E o Sínodo em curso é – e deve ser – um caminho segundo o Espírito: não um parlamento para reclamar direitos e exigências à maneira das agendas de trabalho no mundo, nem ocasião de se deixar levar ao sabor de qualquer vento. Mas o Sínodo é uma oportunidade para ser dóceis ao sopro do Espírito. Com efeito, no mar da história, a Igreja só navega com Ele, que é «a alma da Igreja» (S. Paulo VI, Discurso ao Sacro Colégio agradecendo os bons votos pelo genetlíaco, 21/VI/1976), o coração da sinodalidade, o motor da evangelização. Sem Ele, a Igreja fica inerte; a fé não passa duma doutrina, a moral dum dever, a pastoral dum trabalho. Às vezes ouvimos os chamados pensadores, teólogos, que nos dão doutrinas frias; parecem matemáticas, porque dentro falta-lhes o Espírito. Com Ele, pelo contrário, a fé é vida, o amor do Senhor conquista-nos e a esperança renasce. Coloquemos de novo o Espírito Santo no centro da Igreja; caso contrário, o nosso coração não arderá de amor por Jesus, mas por nós mesmos. Ponhamos o Espírito no início e no coração dos trabalhos sinodais. Pois «é sobretudo d’Ele que a Igreja tem, hoje, necessidade! Por isso, digamos-Lhe cada dia: vinde!» (Idem, Audiência Geral, 29/XI/1972). E caminhemos juntos, porque o Espírito, como fez no Pentecostes, gosta de descer enquanto estão todos juntos (cf. At 2, 1). Sim, para Se mostrar ao mundo, Ele escolheu o momento e o lugar em que todos estavam juntos. Portanto o Povo de Deus, para estar cheio do Espírito, deve caminhar em conjunto, fazer sínodo. Assim se renova a harmonia na Igreja: caminhar juntos, tendo no centro o Espírito. Irmãos e irmãs, construamos harmonia na Igreja!


3. Por fim, o Espírito faz harmonia nos nossos corações. Vemo-lo no Evangelho, onde se refere que Jesus, na noite de Páscoa, sopra sobre os discípulos e diz: «Recebei o Espírito Santo» (Jo 20, 22). Dá-O com uma finalidade específica: perdoar os pecados, isto é, reconciliar os ânimos, harmonizar os corações dilacerados pelo mal, quebrantados pelas feridas, divididos pelo sentido de culpa. Só o Espírito repõe a harmonia no coração, porque é Aquele que cria «a intimidade com Deus» (S. Basílio, Spir., XIX, 49). Se queremos harmonia, procuremo-Lo a Ele, não sucedâneos mundanos. Invoquemo-Lo todos os dias, comecemos o dia rezando-Lhe, tornemo-nos dóceis ao Espírito Santo!


E hoje, na sua festa, questionemo-nos: Sou dócil à harmonia do Espírito? Ou corro atrás dos meus projetos, das minhas ideias sem me deixar moldar, sem me fazer mudar por Ele? O meu modo de viver a fé é dócil ao Espírito, ou teimoso? Teimosamente apegado à letra, às chamadas doutrinas que não passam de frias expressões da vida? Sou precipitado em julgar, acuso e bato a porta na cara aos outros, considerando-me vítima de tudo e de todos? Ou acolho a harmoniosa força criadora do Espírito, acolho a «graça de estar juntos» que Ele inspira, o seu perdão que dá paz? E, por minha vez, perdoo? O perdão é criar espaço para que venha o Espírito. Promovo a reconciliação e crio comunhão, ou estou sempre à espreita, metendo o nariz onde há dificuldades para murmurar, para dividir, para destruir? Perdoo, promovo reconciliação, crio comunhão? Se o mundo está dividido, se a Igreja se polariza, se o coração se fragmenta, não percamos tempo a criticar os outros e a zangar-nos com nós mesmos, mas invoquemos o Espírito: Ele é capaz de resolver estas coisas.


Espírito Santo, Espírito de Jesus e do Pai, fonte inesgotável de harmonia, nós Vos confiamos o mundo, consagramo-Vos a Igreja e os nossos corações. Vinde, Espírito criador, harmonia da humanidade, renovai a face da terra. Vinde, Dom dos dons, harmonia da Igreja, tornai-nos unidos em Vós. Vinde Espírito do perdão, harmonia do coração, transformai-nos, como Vós sabeis, por meio de Maria.



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May 28 2023 Holy Mass for Pentecost Pope Francis

E PACIENTE (CN)

Laudes da Solenidade de Pentecostes

sábado, 27 de maio de 2023

Missa desde a Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima 27...

Reflexão para a Solenidade de Pentecostes



Que nossas ações, seja na família, no trabalho ou no meio dos amigos, colaborem com a alegria e felicidade daqueles que nos cercam.

Padre Cesar Augusto, SJ – Vatican News

“Jesus sopra o Espírito sobre seus seguidores, gerando uma nova criação”


O autor do Evangelho deste domingo, João Evangelista, nos diz que a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos se deu no dia de Páscoa.


Ele deseja fazer-nos compreender que o Espírito que conduziu Jesus para sua missão de salvar a Humanidade é o mesmo que agora conduz a Igreja, comunidade dos seguidores de Jesus, na continuidade da mesma missão. A Igreja torna presente, na História, o Cristo Redentor.


Quando os discípulos, à tarde do primeiro dia da semana, estão reunidos o Senhor aparece no meio deles e lhes comunica a paz. Mostra-lhes os sinais de seus sofrimentos para lhes dizer que, apesar de seu aspecto glorioso, a memória da paixão não poderá ser deixada de lado, que a glória veio através da cruz.


Estamos no primeiro dia da semana, não nos esqueçamos. Exatamente com esse sentido do novo, do novo pós pascal, isto é, do novo eterno, que não caduca, que não envelhece, Jesus faz a nova criação soprando o Espírito sobre seus seguidores. É uma referência à criação do homem, relatada no cap. 2º, vers. 7 do Gênesis, quando diz que Deus insuflou em suas narinas o hálito de vida e o homem passou a viver. No relato desse fato na tarde pascal, temos a criação da Comunidade Cristã.


A missão é dada logo em seguida: perdoar os pecados e até retê-los, se for o caso. Pecado é aquilo que impede a realização do projeto do Pai, que é a felicidade do ser humano. Ora, perdoar os pecados significa lutar para que os planos de Deus cheguem à sua concretização e, evidentemente, devolvendo àquele que está arrependido de suas ações contrárias a esse plano, a reconciliação.


Pelo batismo e pela crisma fazemos parte dessa comunidade que deve continuar a missão redentora de Jesus. Que honra!


Que nossas ações, seja na família, no trabalho ou no meio dos amigos, colaborem com a alegria e felicidade daqueles que nos cercam. Assim estaremos dando glória a Deus, pois a glória de Deus é a felicidade do homem.



(vaticannews)

Papa Francisco fala sobre celibato, abuso na Igreja e sua saúde em nova entrevista



Ary Waldir Ramos Díaz


Vaticano, 26 Mai. 23 / 04:00 pm (ACI).- Em uma entrevista publicada hoje (26) por Noticias Telemundo, o papa Francisco falou sobre seu estado de saúde, a missão de paz na Ucrânia, o aborto, o celibato e os abusos de menores na Igreja, entre outros temas.

A conversa com o jornalista mexicano Julio Vaqueiro aconteceu ontem (25), antes do início de um encontro com jovens da fundação Scholas Occurrentes.

O celibato e os abusos a menores na Igreja

O papa Francisco disse que o celibato “não tem nada a ver” com os abusos de menores dentro da Igreja.

O jornalista pergunta: "Você acredita que o celibato está relacionado, tem algo a ver com o abuso de menores dentro da Igreja?". Francisco disse que "32%, em outros países 36%, dos abusos ocorrem na família, tio, avô, todos casados, ou com vizinhos. Depois, nos centros esportivos, depois nas escolas… há as estatísticas, são essas”.

“Então não tem nada a ver, porque os tios são casados, os avós são casados ​​e às vezes são os primeiros abusadores. [...] Não estou falando que todos os tios, avôs. Estou falando de estatísticas", disse.

Desde o início de seu pontificado, o papa promoveu uma série de medidas para lidar com os abusos sexuais na Igreja Católica. Em 30 de abril de 2023, entrou em vigor o motu proprio Vos estis lux mundi (Vós sois a luz do mundo), que estabelece normas para proteger menores, adultos vulneráveis ​​e o crime de uso de “material de pornografia infantil”.

Em seu discurso à Pontifícia Comissão para a Tutela de Menores em 5 de maio, o papa disse que “o abuso sexual de menores por parte do clero e sua má administração por parte dos líderes eclesiásticos tem sido um dos maiores desafios para a Igreja do nosso tempo”.

O aborto

No contexto do debate nos EUA sobre o aborto, o jornalista Vaqueiro perguntou ao papa Francisco: "Você acredita que uma mulher que foi estuprada tem o direito de não ter seu filho fruto desse estupro?”.

O papa reiterou sua mensagem em favor da vida: “Sobre o aborto eu digo o seguinte: em qualquer livro de embriologia desses que os alunos estudam no segundo ano da universidade, diz que um mês após a concepção, antes que a mãe se dê conta, já está todo o sistema de órgãos desenhado dentro e o DNA é claro. Ou seja, é um ser vivo. Não digo uma pessoa, é um ser vivo”.

“Então, eu me pergunto: é lícito eliminar um ser vivo para resolver um problema? É lícito contratar um matador de aluguel para resolver um problema? E nisso está tudo. Ninguém pode me convencer do contrário. Porque é a verdade”, disse o papa Francisco.

O papa Francisco condenou o "direito insensato ao aborto" em seu primeiro discurso em Budapeste, Hungria, em 28 de abril. Segundo a doutrina católica, não há justificativa para o aborto, pois ninguém tem o direito de decidir sobre a vida de outra pessoa, nem mesmo a do nascituro.

A guerra na Ucrânia

O papa Francisco também refletiu sobre a situação dos menores ucranianos levados à força para a Rússia e sobre a missão chefiada pelo cardeal Matteo Zuppi para tentar alcançar a paz na Ucrânia.

Vaqueiro lembrou ao papa a posição do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, que, após sua visita ao Vaticano em 13 de maio, disse que não precisa de intermediários e que queria que o papa se juntasse ao seu plano de paz, que inclui a devolução de territórios invadidos pela Rússia.

“Bem, esse não foi este o tom da conversa”, disse o papa Francisco. “Ele me pediu um favor muito grande, para tentar cuidar das crianças que foram levadas para a Rússia. Olha, eu te peço isso. Não sonham muito com as mediações, porque na realidade o bloco da Ucrânia é muito forte. Toda a Europa, os Estados Unidos. Ou seja, eles têm uma força própria muito grande”, acrescentou.

“Para alcançar a paz, o senhor pensa que a Rússia deveria devolver esses territórios?”, perguntou o entrevistador. O papa respondeu: “É um problema político. A paz será alcançada no dia em que puderem conversar, ou eles dois ou através de outros".

Francisco já havia se referido à possibilidade de mediação em favor das crianças ucranianas deportadas para a Rússia em seu voo de retorno de Budapeste a Roma no final de abril.

Em um encontro com os diplomatas no dia de Nossa Senhora de Fátima, a quem confiou a procura de caminhos de paz para a Ucrânia, e antes do encontro com o presidente Zelensky, o papa tinha também manifestado a "neutralidade positiva" da Santa Sé que pode ajudar a resolver conflitos e guerras.

A saúde do papa

Ao responder sobre como está sua saúde, o papa Francisco disse que “muito melhor. Eu posso caminhar. O joelho foi ficando bom e antes eu não podia caminhar. Agora, posso caminhar novamente. Há dias que são mais dolorosos, como hoje. Tem dias que não, mas faz parte do desenvolvimento”.

Em março deste ano, o papa foi internado no Hospital Gemelli, em Roma, com problemas respiratórios

Durante a coletiva de imprensa no voo de volta a Roma após sua viagem apostólica a Budapeste, Hungria, o papa falou sobre seu estado de saúde.

“O que eu tive foi um forte mal-estar no final da audiência de quarta-feira, não tive vontade de almoçar, fiquei um pouco deitado, não perdi a consciência, mas sim, tive uma febre muito alta e às três da tarde o médico me levou imediatamente ao hospital", disse.

O papa esclareceu que teve "uma forte pneumonia aguda, na parte inferior do pulmão, mas graças a Deus, posso lhes dizer, o corpo reagiu bem. Graças a Deus. Foi isso que eu tive".

(acidigital)

Veni creator camino neocatecumenal | Kiko Arguello

Sabia que pode tirar uma alma do purgatório em Pentecostes?



 REDAÇÃO CENTRAL, 27 Mai. 23 / 06:00 am (ACI).- Com o juízo pessoal ao final da vida terrena, Deus decidirá se a pessoa é merecedora do céu ou do inferno. Caso o destino eterno seja o céu, muitas almas deverão se purificar no purgatório, mas pode ser que este processo demore muito tempo.


Na solenidade de Pentecostes, a Igreja concede a indulgência plenária a todos os católicos, seja para si mesmo ou para alguma alma do purgatório, o que significaria a entrada direta ao céu neste último caso.


Deseja saber como ajudar a alma de algum familiar ou amigo? ChurchPop apresenta os 5 passos que todo católico pode seguir para conseguir:


Firme intenção de não voltar a cair em pecado, inclusive pecados veniais.

Confessar sacramentalmente todos os pecados.

Receber a Eucaristia.

Rezar pelas intenções do Papa.

Durante a Solenidade de Pentecostes, rezar ou cantar o hino Veni Creator Spiritus.


Veni Creator Spiritus


Veni Creator Spiritus,

Mentes tuorum visita,

Imple superna gratia,

Quae tu creasti, pectora.

Qui diceris Paraclitus,

Altissimi donum Dei,

Fons vivus, ignis, caritas,

Et spiritalis unctio.

Tu septiformis munere,

Digitus Paternae dexterae,

Tu rite promissum Patris,

Sermone ditans guttura.

Accende lumen sensibus,

Infunde amorem cordibus,

Infirma nostri corporis,

Virtute firmans perpeti.

Hostem repellas longius,

Pacemque dones protinus;

Ductore sic te praevio,

Vitemus omne noxium.

Per te sciamus da Patrem

Noscamus atque Filium;

Teque utriusque Spiritum

Credamus omni tempore.

Deo Patri sit gloria,

Et Filio, qui a mortuis

Surrexit, ac Paraclito

In saecula saeculorum.


Tradução:


Vinde, Espírito Criador,

visitai as almas dos vossos,

enchei da graça do alto

os corações que criastes.


Sois chamado Paráclito (Consolador),

dom do Deus Altíssimo,

fonte viva, o fogo, a caridade

e unção espiritual.


Vós, que tendes sete dons,

sois o dedo da direita de Deus,

solene promessa do Pai

a inspirar nossas palavras.


Acendei a luz para os sentidos,

infundi o amor nos corações,

fortalecei a fragilidade do nosso corpo

com virtude para sempre.


Afastai para longe o inimigo,

trazei-nos sem demora a paz;

assim, guiados por Vós,

evitaremos todo o mal.


Concedei-nos que, por Vós, saibamos do Pai,

conheçamos também o Filho,

e, em Vós, Espírito de ambos,

acreditemos em todo tempo.


Glória seja dada a Deus Pai,

ao Filho, que dos mortos ressuscitou,

e também ao Paráclito (Consolador)

por todos os séculos. Amém.

(acidigital)

Homilia Diária | Permaneçamos em oração no Cenáculo com Maria (Sábado da...

Hoje é celebrado santo Agostinho de Cantuária, o apóstolo da Inglaterra



 REDAÇÃO CENTRAL, 27 Mai. 23 / 05:00 am (ACI).- Santo Agostinho de Cantuária foi um monge da Ordem de São Bento, o primeiro arcebispo de Cantuária na Inglaterra, um dos padres da igreja latina e um dos maiores evangelizadores europeus junto com são Patrício, na Irlanda, e são Bonifácio, na Alemanha.


A data de seu nascimento é desconhecida, mas se sabe que faleceu em 26 de maio de 604. O início de sua vida apostólica e missionária foi em 597, quando saiu de Roma por ordem do papa são Gregório Magno para evangelizar a Grã Bretanha acompanhado de 39 monges.


A Grã Bretanha havia sido evangelizada desde a época apostólica, entretanto, esta pátria recaiu no paganismo após a invasão nos séculos V e VI.


Apesar dessa situação, o rei Etelberto de Kent (sudestes da Inglaterra medieval) – que posteriormente se converteria ao catolicismo e chegaria a ser santo – permitiu a chegada e a evangelização dos missionários beneditinos, apesar de ser pagão. Sem dúvidas, o fato de sua esposa ser uma princesa cristã influenciou.


Antes que os missionários chegassem ao povoado de Thanet, em Kent, onde foram imediatamente recebidos por Etelberto, o papa são Gregório Magno já havia nomeado Agostinho abade e o designado como bispo.


Depois do encontro, o rei lhes concedeu permissão para pregar em todo o povoado e lhes entregou a igreja de São Martinho para que pudessem celebrar a missa e outras liturgias. A partir desse momento, as conversões começaram a se multiplicar e logo o rei e sua corte foram batizados em Pentecostes do ano 597.


A evidente sinceridade dos missionários, sua simplicidade de intenção, sua força diante de todas as provações e, sobretudo, o caráter desinteressado do próprio Agostinho acompanhado de sua doutrina causaram uma profunda impressão na mente do rei.


Agostinho enviou dois de seus melhores monges a Roma para contar ao Sumo Pontífice o acontecido. Em resposta, o papa o nomeou arcebispo de Cantuária e, ao mesmo tempo, o admoestou paternalmente para que não se orgulhasse pelos êxitos alcançados nem pela honra do alto cargo que lhe conferia.


Seguindo as indicações do papa para a divisão em territórios eclesiásticos, Agostinho erigiu outras sedes episcopais, a de Londres e a de Rochester, consagrando bispos Melito e Justo.


Depois de ter trabalhado por vários anos com todas as suas forças para converter ao cristianismo o maior número possível de ingleses, santo Agostinho de Cantuária morreu em 26 de maio de 604.

(acidigital)

Laudes de Sábado da 7ª Semana da Páscoa

sexta-feira, 26 de maio de 2023

Origami Sapo que salta 🐸 Fazer um Sapo de papel que salta 🐸 Origami de p...

International Health Regulations

Palavra de Vida – maio 2023




«Amai-vos uns aos outros com amor fraterno; rivalizai uns com os outros na estima recíproca.» (Rm 12, 10)


A palavra de vida deste mês é extraída da riquíssima carta do apóstolo Paulo aos Romanos. Ele apresenta a vida cristã como uma realidade onde superabunda o amor: um amor gratuito e sem limites, que Deus derramou nos nossos corações e que nós devemos dar aos outros. Para tornar mais compreensível o seu significado, ele junta dois conceitos numa só palavra, “philostorgos”, que reúne dois atributos específicos do amor, que caraterizam a comunidade cristã: o amor entre amigos e o da família.


«Amai-vos uns aos outros com amor fraterno; rivalizai uns com os outros na estima recíproca.»


Detenhamo-nos de modo especial sobre o aspeto da fraternidade e da reciprocidade. Como Paulo escreve, os que pertencem à comunidade cristã, amam-se porque são membros uns dos outros (12,5), são irmãos que têm uma única dívida, o amor (13,8). Alegram-se com os que estão alegres e choram com os que choram (12,15), não julgam e não são motivo de escândalo (14,13). 

A nossa existência está intimamente ligada à dos outros, e a comunidade é o testemunho vivo da lei do amor que Jesus trouxe à Terra. É um amor exigente, que chega ao ponto de dar a vida uns pelos outros. É um amor concreto, expresso de muitos modos, que quer o bem dos outros, a sua felicidade. Esse amor faz com que os irmãos alcancem a sua plena realização, que rivalizem em apreciar as qualidades uns dos outros. É um amor que está atento às necessidades de cada um, que se esforça por não deixar ninguém para trás, que nos torna responsáveis e ativos nos âmbitos da vida social, cultural e do compromisso político.

«Amai-vos uns aos outros com amor fraterno; rivalizai uns com os outros na estima recíproca.»

«Olhando para as comunidades do primeiro século, vemos que o amor cristão, que se estendia a todos indistintamente, tinha um nome, era chamado filadelfia, que significa amor fraterno. Na literatura profana daquela época, este termo era usado para indicar o amor entre irmãos de sangue. Nunca era aplicado aos membros de uma mesma sociedade. Apenas o Novo Testamento fazia essa exceção»[1]. Muitos jovens sentem esta exigência de “uma relação mais profunda, mais sentida, mais verdadeira. E o amor recíproco dos primeiros cristãos tinha todas as características do amor fraterno, como por exemplo a força e o afeto»[2].

«Amai-vos uns aos outros com amor fraterno; rivalizai uns com os outros na estima recíproca.»

Um traço característico dos membros destas comunidades que vivem o amor recíproco é que não se fecham sobre si mesmos, mas estão prontos a enfrentar os desafios autênticos que se apresentam dentro do contexto onde se desenvolve a sua ação.

J.K., sérvio, de nacionalidade húngara, pai de três filhos, pode finalmente comprar uma casa. Porém, por causa de um acidente, não tem os recursos económicos e físicos para a reestruturar sozinho. Por isso, a comunidade dos Focolares põe mãos à obra, concretizando o projeto #daretocare[3] proposto pelos Jovens para um Mundo Unido.

Ele conta com entusiasmo toda a competição de solidariedade que se gerou para o apoiar concretamente: «Foram muitos os que vieram ajudar-me: em três dias pudemos reparar o telhado e substituir os tetos feitos de terra e palha por placas de gesso laminado». Para os trabalhos de reestruturação contribuíram economicamente também algumas pessoas da República Checa. Um gesto que tornou visível a comunidade alargada, que vai para além das distâncias[4].

Texto preparado por Patrizia Mazzola e pela equipa da Palavra de Vida.


[1] C. Lubich, Colóquios com os Gen, Edição do Movimento dos Focolares, Braga 1975, p. 152. [2] Ibid. [3] Ousar cuidar. [4] Extraído e adaptado do artigo “Sérvia: construir uma casa, para ser casa”, www.unitedworldproject.org


(focolares)

Bate Papo - 24/05/23 | Pe. Gabriel Vila Verde

É preciso amar mais (Jo 21,15-19) Palavra de Deus #642 | 26/05 | Institu...

Hoje é celebrado são Felipe Neri, padroeiro dos educadores e dos comediantes



REDAÇÃO CENTRAL, 26 Mai. 23 / 05:00 am (ACI).- “Quem quiser outra coisa que não seja Cristo, não sabe aquilo que quer; quem pede outra coisa que não seja Cristo, não sabe aquilo que faz”, dizia são Felipe Neri, padroeiro dos educadores, dos comediantes, bem como fundador do Oratório em Roma.

São Felipe Neri nasceu em Florença (Itália), em 1515. Ficou órfão de mãe quando ainda era muito novo, mas a segunda esposa de seu pai foi para ele e seus irmãos uma verdadeira mãe.

Aos 17 anos, foi enviado para San Germano para aprender sobre negócios e teve uma experiência mística que chamaria de sua “conversão”. Foi para Roma sem dinheiro e sem projeto algum, confiando na Divina Providência.

Conseguiu um emprego para educar os filhos de um aduaneiro florentino, os quais se comportavam muito bem sob a orientação de Felipe. Em seus momentos livre, dedicava-se à oração. Mais tarde, estudou filosofia e teologia, mas quando uma carreira brilhante lhe era aberta, abandonou os estudos e se entregou ao apostolado.

Na véspera de Pentecostes de 1544, pedia em oração os dons do Espírito Santo, quando desceu do céu um globo de fogo que se dilatou em seu peito. São Felipe caiu no chão pedindo ao Senhor para parar, mas quando recuperou plenamente a consciência, tinha um caroço no peito do tamanho de um punho, que jamais lhe causou dor.

Mais tarde, fundou a Irmandade da Santíssima Trindade, conhecida como a irmandade dos pobres. Foi ordenado sacerdote e exerceu o apostolado do confessionário várias horas por dia. Frequentemente, entrava em êxtase na Missa e alguns chegaram a vê-lo levitando.

Organizou as conversas espirituais que costumava terminar com a visita ao Santíssimo. O povo os chamava de “oratorianos”, porque tocava-se o sino para chamar os fiéis para rezar em seu oratório. Como queria ser missionário na Índia, são João Evangelista apareceu a ele e disse-lhe que sua missão estava em Roma.

Posteriormente, deu início à Congregação do Oratório. A Virgem apareceu para ele e o curou de uma doença da vesícula. Além disso, o santo tinha o dom da cura, de ler pensamentos e da profecia.

No final de sua vida, em 25 de maio de 1595, no dia de Corpus Christi, são Felipe Neri estava transbordando de alegria e não havia sido visto tão bem assim nos últimos anos. Atendeu confissões durante todo o dia todo e recebeu visitantes. Por volta de meia-noite, sofreu um ataque agudo e partiu para a casa do Pai.

São Felipe dizia: “Ó meu Deus tão amável, por que não me destes um coração capaz de amar-vos condignamente?”. Depois da autópsia, foi revelado que o santo teve duas costelas quebradas e foram arqueadas para deixar mais espaço para o coração. Seus restos mortais descansam na igreja de Santa Maria em Vallicela.


(acidigital)

Laudes da Memória de São Filipe Néri, presbítero

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Missa desde a Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima 25...

Bate Papo - 24/05/23 | Pe. Gabriel Vila Verde

Homilia Diária | Como progredir no amor? (Quinta-feira da 7.ª Semana da ...

Hoje é celebrado são Beda, cujas homilias inspiraram o lema do papa Francisco

 



REDAÇÃO CENTRAL, 25 Mai. 23 / 05:00 am (ACI).- “O tempo da minha partida chegou e meu coração deseja ver a beleza de Cristo, meu Rei”, disse antes de morrer o doutor da Igreja e padroeiro dos historiadores, são Beda, cujas homilias inspiraram o lema pontifício do papa Francisco.


Por ser também linguista e tradutor, seus trabalhos com os escritos latinos e gregos dos primeiros Padres da Igreja contribuíram de maneira significativa com o cristianismo inglês.


Em suas homilias, são Beda fez uma reflexão do episódio evangélico do chamado de Jesus a são Mateus e escreveu: “Vidit ergo Iesus publicanum et quia miserando atque eligendo vidit, ait illi Sequere me (Viu Jesus um publicado e, como o olhou com sentimento de amor e o escolheu, disse-lhe: Segue-me)”.


Dessas palavras, o papa Francisco retirou a frase “miserando atque eligendo”, que aparece em seu brasão papal, já que é uma homenagem à misericórdia divina que o papa experimentou em sua juventude, depois de uma confissão.


São Beda nasceu entre 672 ou 673, em Wearside ou em Tyneside (Reino Unido), muito perto do mosteiro de São Pedro em Wearmouth, onde ingressou com apenas sete anos. Seu formador foi são Bento Biscop.


Anos depois, são Beda foi para o mosteiro de Jarrow e teve como novo mestre são Celofrith. Diz-se que foi ordenado diácono com 19 anos e, depois, com 30 anos, foi ordenado sacerdote por são João de Beverley. Escreveu muitos livros, sendo sua obra mestra “History of the English Church and People”.


São Beda, conhecido como o Venerável, partiu para a Casa do Pai em 25 de maio de 735. Em 1899, o papa Leão XIII o nomeou doutor da Igreja por sua importante contribuição teológica.

(acidigital)

Laudes de Quinta-feira da 7ª Semana da Páscoa

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 24.05.2023

AUDIÊNCIA GERAL (Texto)

 PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL

Praça São Pedro

Quarta-feira, 24 de maio de 2023


Catequeses. A paixão pela evangelização: o zelo apostólico do crente - 14. Testemunhas: Santo André Kim Taegon


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Nesta série de catequeses coloquemo-nos na escola de alguns Santos e Santas que, como testemunhas exemplares, nos ensinam o zelo apostólico. Recordemos que estamos a falar do zelo apostólico, aquele que devemos ter para anunciar o Evangelho.

Um grande exemplo de Santo da paixão pela evangelização, vamos encontrá-lo hoje numa terra muito distante, ou seja, na Igreja coreana. Olhemos para o mártir e primeiro sacerdote coreano, Santo André Kim Tae-gon. Mas a evangelização da Coreia foi feita pelos leigos. Foram os leigos batizados que transmitiram a fé, não eram sacerdotes, pois não os tinham; vieram mais tarde, portanto a primeira evangelização foi feita pelos leigos. Seremos capazes de algo do género? Pensemos nisto: é interessante. E este é um dos primeiros sacerdotes, Santo André. A sua vida foi e permanece um eloquente testemunho de zelo pelo anúncio do Evangelho.

Há cerca de 200 anos, o território coreano foi teatro de uma perseguição muito severa: os cristãos eram perseguidos e aniquilados. Na Coreia daquela época, acreditar em Jesus Cristo significava estar pronto a dar testemunho até à morte. Em particular, o exemplo de Santo André Kim podemos obtê-lo de dois aspetos concretos da sua vida.

O primeiro é o modo como tinha que usar para se encontrar com os fiéis. Considerando o contexto altamente intimidatório, o Santo era obrigado a aproximar-se dos cristãos de maneira não evidente e sempre na presença de outras pessoas, como se se conhecessem há tempos. Então, para identificar a identidade cristã do seu interlocutor, Santo André recorria a estes expedientes: em primeiro lugar, havia um sinal de reconhecimento previamente combinado: tu encontrar-te-ás com este cristão e ele terá este sinal na roupa ou na mão; em seguida, às escondidas, ele fazia esta pergunta, mas em voz baixa: "És discípulo de Jesus?". Dado que havia outras pessoas que assistiam à conversa, o Santo devia falar em voz baixa, pronunciando apenas algumas palavras, as mais essenciais. Portanto, para André Kim, a expressão que resumia toda a identidade do cristão era "discípulo de Cristo". "És discípulo de Cristo?", mas em voz baixa porque era perigoso. Era proibido ser cristão.

Com efeito, ser discípulo do Senhor significa segui-lo, seguir o seu caminho, e o cristão é por sua natureza alguém que prega e dá testemunho de Jesus. Cada comunidade cristã recebe esta identidade do Espírito Santo, assim como a Igreja inteira, a partir do dia de Pentecostes (cf. Conc. Vat. II, Decr. Ad gentes, 2). É deste Espírito que recebemos, nasce a paixão, a paixão pela evangelização, este zelo apostólico grande: é um dom do Espírito. E embora o contexto ao redor não seja favorável, como era o coreano de André Kim, a paixão não muda, aliás, torna-se ainda mais valiosa. Santo André Kim e os outros fiéis coreanos demonstraram que o testemunho do Evangelho oferecido em tempos de perseguição pode dar muitos frutos para a fé.

Vejamos agora um segundo exemplo concreto. Quando ainda era seminarista, Santo André devia encontrar uma maneira de acolher secretamente os missionários provenientes do estrangeiro. Não se tratava de uma tarefa fácil, pois o regime daquela época proibia rigorosamente a entrada de todos os estrangeiros no território. Por isso foi – antes disto – tão difícil encontrar um sacerdote que viesse missionar: a missão foi realizada pelos leigos. Certa vez – pensai no que fez Santo André – certa vez ele caminhou na neve, sem comer, durante tanto tempo a ponto de cair exausto no chão, correndo o risco de perder os sentidos e de permanecer ali congelado. Naquele momento, de repente, ouviu uma voz: "Levanta-te, caminha!". Ao ouvir aquela voz, André acordou, vendo uma espécie de sombra de alguém que o guiava.

Esta experiência da grande testemunha coreana faz-nos compreender um aspeto muito importante do zelo apostólico. Ou seja, a coragem de se levantar quando se cai. Mas os santos caem? Sim! Desde os primeiros tempos: pensai em São Pedro: cometeu um grande pecado, mas teve a força na misericórdia de Deus e levantou-se. E em Santo André vemos esta força: ele caiu fisicamente, mas teve a força de ir, ir, ir para levar a mensagem em frente. Por mais difícil que possa ser a situação, aliás, às vezes parece não deixar espaço à mensagem evangélica, não devemos desistir nem podemos deixar de levar em frente o que é essencial na nossa vida cristã, isto é, a evangelização. Esta é a estrada. E cada um de nós pode pensar: "Mas eu, como posso evangelizar?". Olha para estes grandes e pensa nas tuas possibilidades, pensemos nas nossas capacidades: evangelizar a família, evangelizar os amigos, falar de Jesus, mas falar de Jesus e evangelizar com o coração cheio de alegria, pleno de força. Esta é dada pelo Espírito Santo. Preparemo-nos para receber o Espírito Santo no próximo Pentecostes e peçamos-lhe aquela graça, a graça da coragem apostólica, a graça de evangelizar, de levar em frente sempre a mensagem de Jesus.


Saudações:

Saúdo cordialmente os fiéis de língua portuguesa, especialmente os peregrinos vindos de Bragança (Portugal) e de Brasília, Rio Grande do Sul, Campo Magro, Divinópolis e Marcos Moura (Brasil). Queridos irmãos e irmãs, é o Senhor que nos sustenta no anúncio do Evangelho. Oxalá possais sentir sempre o conforto do Seu Espírito, que reconstrói a harmonia entre nós e nos abre novos caminhos de evangelização. Que Nossa Senhora proteja a cada um de vós e respetiva família.


Resumo da catequese do Santo Padre:

O exemplo de alguns santos e santas é uma grande ajuda para crescermos no zelo apostólico. Hoje foquemo-nos no testemunho do primeiro sacerdote coreano, o mártir Santo André Kim Taegon. Anunciou o Evangelho há cerca de 200 anos, quando a Coreia enfrentava uma severa perseguição da fé cristã. Da vida de Santo André Kim podemos colher dois aspetos concretos. O primeiro é o modo como ele se aproximava e falava com os fiéis: tinha de os encontrar em espaços públicos, identificava-os com um sinal de reconhecimento combinado e depois com a pergunta «Tu és discípulo de Jesus?» e então, em voz baixa, anunciava-lhes algumas verdades, as mais essenciais. Ser discípulo é isto: ser missionário e testemunha do Senhor, mesmo correndo sérios riscos de morrer por Ele. Santo André Kim e os outros fiéis coreanos são a prova de que o testemunho do Evangelho, dado em tempo de perseguição, pode ser muito fecundo para a fé. O outro aspeto da sua vida diz respeito aos seus tempos de seminarista, quando lhe coube acolher secretamente os missionários estrangeiros. Não era fácil! Uma vez teve de caminhar longamente na neve, sem comer, acabando por desfalecer. Caiu por terra, arriscando-se a perder os sentidos e ficar gelado; então, escutou uma voz que lhe dizia «Levanta-te, caminha!». André recuperou os sentidos, vislumbrando a sombra de Alguém que o guiava. Eis uma caraterística importante do zelo apostólico: a coragem de nos erguermos quando caímos e, apesar da hostilidade do ambiente à mensagem evangélica, contar com a presença do Senhor que nos dá força para não desistirmos de evangelizar.



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Audiência Geral 24 de maio de 2023 Papa Francisco

Homilia Diária | A certeza do auxílio de Deus (Quarta-feira da 7.ª Seman...

Hoje é celebrada a memória de Nossa Senhora Auxiliadora

 


REDAÇÃO CENTRAL, 24 Mai. 23 / 05:00 am (ACI).- “No céu, ficaremos gratamente surpreendidos ao conhecer tudo o que Maria Auxiliadora fez por nós na terra”, disse são João Bosco, grande propagador do amor a esta devoção mariana que se faz presente na Igreja e nas famílias cristãs nos momentos difíceis desde os tempos antigos.


Os cristãos dos primeiros séculos chamavam Virgem Maria com o nome de Auxiliadora. Tanto que os dois títulos lidos nos monumentos antigos do oriente são: Mãe de Deus (Theotokos) e Auxiliadora (Boeteia).


Santos como são João Crisóstomo, são Sabas e são Sofrônio a nomeavam também com esta advocação, sendo São João Damasceno o primeiro a propagar a jaculatória: “Maria Auxiliadora, rogai por nós”.


“Ó Maria, és poderosa Auxiliadora dos pobres, valente Auxiliadora contra os inimigos da fé. Auxiliadora dos exércitos para que defendam a pátria. Auxiliadora dos governantes para que nos alcancem o bem-estar. Auxiliadora do povo humilde que necessita de tua ajuda”, proclamou tempos depois são Germano.


No século XVI, o papa são Pio V, grande devoto da Mãe de Deus, após a vitória do exército cristão sobre os muçulmanos na batalha de Lepanto, ordenou que fosse invocada Maria Auxiliadora nas ladainhas.


Na época de Napoleão, o papa Pio VII estava preso por este imperador e o papa prometeu que, se ficasse livre, decretaria uma nova festa mariana na Igreja. Napoleão caiu, o papa retornou triunfalmente a sua sede pontifícia em 24 de maio de 1814 e decretou que todos os dias 24 desse mês seria realizada em Roma a festa de Maria Auxiliadora.


No ano seguinte, nasceu São João Bosco, a quem a Virgem apareceu em sonhos pedindo que lhe construísse um templo com o título de Auxiliadora. Foi assim que o santo iniciou dois monumentos: o físico que é a basílica de Maria Auxiliadora de Turin e o “vivo” formado pelas Filhas de Maria Auxiliadora.


São João Bosco assegurava a seis jovens que ele e muitos fiéis obtinham grandes favores do céu com a novena de Nossa Senhora Auxiliadora e a jaculatória dada por são João Damasceno.


“Confiai tudo a Jesus eucarístico e a Maria Auxiliadora e vereis o que são milagres”, afirmava são João Bosco.


Oração à Nossa Senhora Auxiliadora


Ó Maria, Virgem poderosa,

Tu, grande e ilustre defensora da Igreja,

Tu, auxílio maravilhoso dos cristãos,

Tu, terrível como exército ordenado em batalha,

Tu, que só destruíste toda heresia em todo o mundo:

nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo;

e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso.

Amém.

(acidigital)

Laudes de Quarta-feira da 7ª Semana da Páscoa

terça-feira, 23 de maio de 2023

Produtores locais ganharam expressão no Wine in Azores Terceira

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 23.05.2023

Manifestação pela vida reúne milhares de pessoas na Itália

 

"Vamos escolher a vida" foi o lema da Manifestação pela Vida na Itália. / Daniel Ibáñez (ACI).

Hannah Brockhaus


Roma, 22 Mai. 23 / 01:55 pm (ACI).- Milhares de pessoas, famílias e jovens enfrentaram no sábado (20) o frio e a chuva de Roma, Itália, para participar da "Manifestação pela Vida".

A manifestação pró-vida começou na praça da República de Roma, perto da estação ferroviária central Termini, depois passou pela basílica de Santa Maria Maior, desceu a rua Merulana e chegou à praça em frente à basílica de São João de Latrão.


Antes o evento se chamava “Marcha pela Vida”, mas mudou de nome no ano passado quando uma nova liderança assumiu a organização do evento.

O presidente do grupo organizador, Massimo Gandolfini, disse no começo deste mês à EWTN Noticias, do grupo de comunicação católico EWTN, ao qual pertence a ACI Digital, que a manifestação não está associada a um partido político específico.


"Fazemos política com 'P' maiúsculo", disse Gandolfini, que é neurocirurgião e pai adotivo de sete filhos. “Ou seja, defesa da vida, defesa da família natural, defesa da liberdade de educação dos pais. Essa é a nossa política", disse.

Segundo Gandolfini, os objetivos da organização incluem estabelecer um dia nacional para os nascituros e um fundo do governo para ajudar mulheres grávidas em perigo. Eles também esperam cultivar mais reconhecimento da beleza da maternidade na cultura.


Gandolfini acrescentou que os organizadores se opõem à legalização da eutanásia, suicídio assistido e barriga de aluguel na Itália.

“Nós nos opomos fortemente a tudo isso porque o direito da criança é o primeiro e mais importante”, disse.

A “Manifestação pela Vida” terminou com a apresentação de palestrantes e uma manifestação em frente à basílica de São João de Latrão.

(acidigital)

O Papa: ouçamos a voz dos nascituros por meio da ciência



Francisco assina o prefácio do livro "O milagre da Vida" (Piemme), editado por Arnoldo Mosca Mondadori, juntamente com o cientista Gabriele Semprebon e o escritor Luca Crippa, com a intenção de discutir para além das barreiras ideológicas. O texto foi antecipado pelo Corriere della Sera


FRANCISCO


Este livro tem como objetivo trazer o leitor de volta à maravilha e à alegria da vinda de cada um de nós ao mundo. Ele sugere a beleza de olhar para a vida nascente como a detentora do maior direito que pertence a todos: o de existir. Beleza, sim: porque o espetáculo da natureza seguindo seu curso desperta maravilha e pede cuidado, proteção e acolhimento.


A capa do livro


E, acima de tudo - e chego ao tema deste livro -, fiz um convite ao mundo para refletir sobre o aborto não apenas a partir do conteúdo de uma ou outra tradição de fé ou pensamento, mas também com a contribuição qualificada da ciência.


É um apelo firme, mas sereno, para estimular a discussão com meus irmãos, com os quais compartilho nossa vasta e magnífica humanidade multifacetada.


O ponto central deste livro é a contribuição de um cientista, especialista em embriologia e ativamente envolvido em comitês mistos de bioética (ou seja, em diálogo com médicos e cientistas leigos). Juntamente com os outros autores, aceitou meu convite: voltar ao tema do aborto "ouvindo" a voz do embrião, questionando-nos sobre sua natureza, sua singularidade, como ele enfrenta, guiado por processos que a natureza aperfeiçoou ao longo de milênios de evolução, todas as ameaças que se interpõem entre ele e sua própria existência.


Voltemos à maravilha de ter nascido", propõem os autores. Nesse sentido, renovo meu apelo a todos aqueles que, diante da vida nascente, não se detêm e não cedem a uma solução dramática e definitiva, como o aborto, mas sentem que podem oferecer ao nascituro e à mãe a ajuda de uma sociedade finalmente dedicada a defender a dignidade de todos, começando pelos mais desprotegidos. Uma sociedade, em suma, que rejeita a "cultura do desperdício" em todos os campos e em todos os estágios da existência: na fragilidade do nascituro, na solidão dos idosos, na vergonhosa miséria de tantos pobres que são privados do essencial e não têm perspectivas de desenvolvimento, no sofrimento daqueles que são vítimas de guerras, emigrações desesperadas e perseguições em todas as partes do mundo. Em nome de tantas vítimas inocentes, Deus abençoe todos aqueles que concordarem em discutir e refletir juntos sobre esse "milagre" que é a vida.



(vaticannews)

Equador: o frade que salva as florestas



(Texto)

Se uma parte da Amazônia ainda está intacta de árvores e biodiversidade, o crédito vai para Giovanni Onore que 26 anos atrás criou a Fundação Otonga com o objetivo de preservar o pulmão verde do mundo e todas as "almas" que ele contém, incluindo os filhos dos indígenas que recebem bolsas com projetos educacionais.

Cecilia Seppia – Vatican News

“Um dia acordei e estava completamente cego de um olho. No começo eu me assustei, chamei o médico, ele me receitou alguns exames e descobri que estava com uma trombose do nervo óptico. Um coágulo de sangue num local inoperável, nada a fazer. Foi difícil, não vou negar, depois aprendi a olhar o mundo de outra forma e me pareceu ainda mais bonito. Sabem por quê? Porque eu tinha que me esforçar mais para buscar a beleza, sem dar por certa". Giovanni Onore, 82 anos, frade marianista de Costigliole d'Asti, formado em Ciências Agrárias pela Universidade de Turim, vive e trabalha há quarenta anos no Equador, onde em 1997 criou a Fundação Otonga com o objetivo de defender a floresta localizada nas encostas ocidentais da cadeia andina da destruição, desmatamento e, entretanto, preservar o grande patrimônio da biodiversidade vegetal e animal presente, também dando instrução às crianças locais. Frei Giovanni, o professor como o chamam em Quito, não é mais um garoto, mas realmente não lhe falta o desejo de fazer as coisas e a paixão pelo que se tornou a sua razão de viver.


Gênese de um sonho

“A história de Otonga é como uma história de Natal. Naqueles anos trabalhei como professor na Pontifícia Universidade Católica do Equador, em Quito, na cadeira de Zoologia de invertebrados. Um dia recebi a visita de um biólogo italiano. Ele queria conhecer a floresta e eu o acompanhei. Enquanto contemplamos a beleza do local, ouvimos ao fundo o barulho perturbador de uma serra elétrica, evidentemente alguém estava derrubando as árvores. Ele ficou muito chateado, então expliquei a ele que ali viviam pessoas pobres e provavelmente no lugar das árvores teria nascido uma pequena criação de vacas. Mas o meu amigo parecia realmente aflito; ele me perguntou como aquele tesouro poderia ser preservado e impedido de ser destruído. Eu simplesmente respondi: 'Você compra e assim estará protegido para sempre'. Não pensei nas consequências! Nosso hóspede sonhador voltou para casa e me enviou a primeira remessa, em liras antigas, para efetuar a compra. Então transformei a soma em tantos hectares. Depois, veio mais uma doação para comprar mais floresta, com o único objetivo de protegê-la. Ao primeiro doador se uniram também algumas empresas, dirigidas por industriais de visão.

Ganhei até um prêmio literário: o prêmio Gambrinus. Não é que eu seja escritor, mas aconteceu que o conhecido montanhista Reinhold Messner por um motivo que desconheço não veio buscar o prêmio e ele foi doado ao projeto Otonga para a preservação das florestas.

Confesso que me deixei levar pelo seu entusiasmo e nem de longe imaginava as dores de cabeça desta empreitada: advogados, notários, escrivães, agrimensores... Tantos problemas que enfrentei com serenidade e perseverança. Os problemas continuam lá, desde a burocracia até o carpinteiro que rouba uma árvore da floresta de Otonga à noite, mas todos os dias agradeço a Deus pela força que me dá e por como consegue abrir o caminho! Resumindo, foi assim: comecei a comprar florestas para realizar os sonhos de outros, depois me apaixonei por aquele sonho que se tornou meu”.


Projetos educacionais e adoções à distância

Em lugares como este, dilacerados pela pobreza, corrupção e crises de vários tipos, diz o frei Giovanni, não se pode salvar uma árvore e transcurar uma criança pobre que não tem meios e possibilidades para estudar. Aqui, então, está uma nova ideia: dar-lhes bolsas de estudo para envolvê-las em projetos de conservação da natureza. “Graças à educação, essas crianças - explica frei Giovanni - terão uma alternativa de trabalho e, em vez de serem lenhadores, me ajudarão a conservar as florestas e a biodiversidade. A Fundação Otonga montou um projeto de adoção à distância que ajuda centenas de crianças em seus estudos. Os resultados são surpreendentes: um deles, Mário Tapia, tornou-se escultor e chegou a fazer uma estátua de mármore de uma santa equatoriana, Santa Mariana de Jesus Paredes y Flores, colocada em um dos nichos que cercam a Basílica de São Pedro: Mário era um menino da floresta, eu o vi um dia com meus próprios olhos esculpindo um lindo passarinho em um pedaço de madeira. Então o enviei para estudar em Carrara e hoje ele é um grande artista, mas haveria muitos outros para mencionar. A nossa vocação como frades marianistas é a educação e, portanto, esta componente não poderia faltar no projeto Otonga. Temos o compromisso de fornecer todo o necessário para ir à escola: mochila, livros, lápis, cadernos, uniformes. Também temos nossa própria escola em Quito, dirigida por freiras franciscanas: é uma escola de excelência e garante o acesso direto à universidade para as crianças que a frequentam”. Frei Giovanni fica sempre maravilhado com os frutos de bondade que esta fundação é capaz de produzir e com o fato de nunca ter que pedir nada a ninguém, porque a providência sempre chega até ele de alguma forma. "Quando vou falar deste projeto nas igrejas, paróquias, universidades ou mesmo em associações leigas há sempre alguém que me pergunta: 'Como posso te ajudar?' E multiplicam-se as pessoas de boa vontade que adotam à distância estas crianças pagando seus estudos e assim garantindo um futuro”.

Um dos pilares da Fundação Otonga é a educação das gerações mais jovens

O patrimônio a defender: a biodiversidade

A Reserva Otonga existe, portanto, não em virtude de atos legislativos de proteção, mas graças à compra progressiva de terrenos florestais pela Fundação Otonga, reconhecida por um acordo ministerial equatoriano. O objetivo principal do projeto é arrecadar fundos para novas aquisições territoriais e, assim, proteger áreas cada vez maiores de floresta. Outro aspecto decisivo é o envolvimento das populações locais que são educadas para uma gestão consciente do território. A floresta de Otonga no Equador é muito rica em nascentes de água e contém um dos mais importantes patrimônios de flora e fauna da Terra. Atualmente, estão registradas mais de cinquenta espécies de mamíferos, dentre elas a pacarana ou guanta (Dynomis marchickii), espécie declarada em perigo de extinção devido ao desmatamento e à caça. Existem também treze espécies diferentes de morcegos, o urso de óculos (Tremarctos ornatus), o gato das palhas (Oncifelis colocolo), o pequeno tigre (Felis tigrina), o puma ou leão americano. Mais de 200 espécies de aves vivem na reserva. Existem inúmeras espécies pertencentes à fauna menor como anfíbios, répteis, insetos. Alguns dos maiores insetos do mundo são encontrados aqui, como os famosos Dynastes hercules e Dynastes neptunus. Espécies novas para a ciência são frequentemente encontradas, como o espetacular louva-a-deus (Calopteromantis otongica). “Eu mesmo - diz Giovanni Onore - descobri cerca de 200 bichinhos que hoje levam meu nome. Existem milhões de espécies neste canto de paraíso: tudo é necessário, não há um animal nocivo”. Além da estação científica, que facilita o estudo da fauna e flora de Otonga no local, também foi criado um grande viveiro com 20 mil plantas nativas utilizadas para reflorestar algumas áreas dentro e nas bordas da Reserva. Com a ajuda de alguns jovens da região, são plantadas cerca de 35 mil mudas retiradas de canteiros e viveiros. Com as últimas aquisições, a floresta ultrapassa em muito os mil hectares.


Esta porção da Amazônia abriga milhões de espécies vivas, até mesmo raras

“Temos que nos apressar – disse frei Giovanni – ou acabaremos destruindo tudo isso e apagando essa incrível variedade de espécies que existe não só nesta porção de Paraíso. Trata-se de garantir a sobrevivência da própria humanidade. O mundo está se tornando consciente das mudanças climáticas que são aceleradas pelas atividades humanas. No Equador, as grandes geleiras que cobrem os picos dos Andes estão recuando e os fenômenos climáticos se acentuando: as áreas mais secas estão se desertificando rapidamente e as áreas chuvosas estão inundando cada vez mais. Costas oceânicas anteriormente protegidas por densas florestas de mangue foram desmatadas para dar lugar a fazendas de criação de camarão para exportação. A elevação do nível do mar e ondas estão erodindo praias com uma enorme perda de biodiversidade. Como entomologista, utilizo os insetos como termômetros para medir o grau de aquecimento dos ambientes em que vivem. Durante minhas pesquisas nos Andes, descobri que alguns deles viviam entre 2.000 e 2.300 metros de altura; agora eles se moveram para 2800 metros e depois irão ainda mais alto, mas num momento, se continuarem subindo até o topo das montanhas, serão extintos. Recentemente encontrei a dois mil metros na floresta de Otonga, a rã marinha Rhinella que vivia abaixo dos mil metros!”.


A variedade de plantas desta Floresta é inimaginável

O chamado constante da Laudato si'

“Como missionário estou 'orgulhoso' do Papa Francisco que, através da Encíclica Laudato sì, exortou todos, cristãos e não cristãos, a se comprometerem a salvaguardar a Terra, o pequeno paraíso terrestre que Deus nos deu para viver e para criar nossos filhos. O Papa é um grande conhecedor dos problemas da Amazônia porque em suas atividades pastorais entrou em contato com os pobres e as grandes empresas que se apoderaram das terras dos camponeses. A fundação também está recebendo recursos da Igreja e nós, religiosos ou mesmo muitos leigos, prestamos nossas mãos a este grande desafio: salvar o planeta, com qualquer meio e a todo custo. Os ideais do Santo Padre, suas advertências, seus apelos são para mim uma constante fonte de inspiração. Entre outras coisas, somos ambos originários de Asti, vivemos e absorvemos as realidades sul-americanas e há uma grande coisa que temos em comum: o Evangelho! Há tanto Evangelho na encíclica, talvez não o percebamos. No meu campo que é a biologia, a zoologia, mas também como missionário, da proximidade com as pessoas, sinto o dever de pôr em prática o que ele nos pede neste texto. O risco que corremos é destruir o planeta, é uma espécie de guerra atômica contra a Criação que o homem trava todos os dias com a poluição, o desmatamento das florestas, a emissão massiva de CO2. Portanto, independentemente de religiões, do próprio credo, de cada pertença, devemos nos unir para salvar a Terra”.

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Hoje é celebrado são João Batista de Rossi, grande apóstolo do confessionário



REDAÇÃO CENTRAL, 23 Mai. 23 / 05:00 am (ACI).- São João Batista de Rossi foi um sacerdote italiano que decidiu consagrar sua vida ao Sacramento da Reconciliação para levar o perdão e a misericórdia de Deus aos mais necessitados, especialmente os enfermos, presos e pessoas que desejavam se converter.

Sua simpatia atraiu muitas pessoas humildes que costumavam fazer longas filas para se confessar com ele: “antes eu me perguntava qual seria o caminho para conseguir chegar ao céu e salvar muitas almas. Descobri que a ajuda que eu posso dar aos que querem se salvar é: confessá-los. É incrível o grande bem que se pode fazer na confissão”, disse o santo em uma ocasião.

Batista de Rossi nasceu em 1698 em um povoado perto de Gênova, na Itália. Aos 13 anos foi viver em Roma na casa de um primo sacerdote, cônego de Santa Maria em Cosmedin, para estudar no Colégio Romano, criado por santo Inácio de Loyola em 1550.

Em 1714, com 16 anos, seguiu os estudos eclesiásticos e terminou os estudos de teologia com os dominicanos. Foi ordenado sacerdote aos 23 anos, em 8 de março de 1721, mas antes já havia começado o seu intenso apostolado.

Batista de Rossi se dedicou a mortificar-se exageradamente no comer, no beber e no dormir, o que prejudicou sua saúde. Logo aprendeu que a verdadeira mortificação consistia em aceitar os sofrimentos e trabalhos de cada dia, com esforço e dentro de suas capacidades.

Tinha uma forte inclinação pelos pobres, enfermos e abandonados. O papa tinha fundado um albergue para receber as pessoas desamparadas e, nesse lugar, o santo atendeu por muitos anos aos pobres e necessitados, além de ensiná-los o catecismo e prepará-los para receber os sacramentos.

Em 23 de maio de 1764, sofreu um ataque cardíaco e morreu aos 66 anos. Sua pobreza era tal que o enterro teve que ser custeado pela esmolaria. Estiveram presentes em seu funeral 260 sacerdotes, um arcebispo, muitos religiosos e imensa multidão.

Foi canonizado pelo papa Leão XIII em 8 de dezembro de 1881.


(acidigital)

Laudes de Terça-feira da 7ª Semana da Páscoa

segunda-feira, 22 de maio de 2023

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Hoje é celebrada santa Rita de Cássia, padroeira das causas impossíveis


 

REDAÇÃO CENTRAL, 22 Mai. 23 / 05:00 am (ACI).- Santa Rita de Cássia não teve uma vida fácil. Foi uma filha obediente e esposa fiel, mas maltratada por seu marido. Ficou viúva e viu seus filhos morrer. Entretanto, seu amor por Jesus Cristo a levou a ser a santa do impossível e padroeira dos necessitados por milagres que Deus realizou durante sua vida e depois de sua morte. Sua festa é celebrada hoje (22).


Ela nasceu em 1381, na Itália, em um momento de conquista, rebeliões e corrupção. Como seus pais, era analfabeta, mas Deus lhe concedeu a graça de ler. Queria ser religiosa, mas seus pais escolheram um esposo e ela aceitou de forma obediente.


Seu marido tinha maus hábitos, bebia muito, era mulherengo e a maltratava. Mas, santa Rita se manteve fiel na oração. Tiveram filhos gêmeos que possuíam o mesmo temperamento do pai. Após 20 anos de casamento, o marido se converteu, Rita o perdoou e, juntos, aproximaram-se ainda mais da vida de fé. Um dia, ele não voltou para casa e foi encontrado morto.


Os filhos juraram vingar a morte de seu pai e a dor de santa Rita aumentou ainda mais. Nem suas súplicas os fizeram desistir. A mãe aflita rogou ao Senhor para salvar seus filhos e tirar suas vidas antes que eles mesmos se condenassem com um pecado mortal. Assim, ambos sofreram de uma terrível doença e antes de morrer perdoaram os assassinos.


Mais tarde, santa Rita quis ingressar na congregação das Irmãs Agostinianas, mas não foi fácil, porque tinha sido casada e por causa da morte sombria de seu marido. Ela se colocou em oração e certa noite ouviu que a chamavam três vezes pelo nome. Ele abriu a porta e encontrou santo Agostinho, são Nicolau de Tolentino e são João Batista, de quem era muito devota.


Eles pediram que ela os seguisse e, depois de percorrer as ruas, sentiu que a elevavam no ar e a empurravam suavemente para Cássia até se encontrar em cima do mosteiro de Santa Maria Madalena. Ali, entrou em êxtase e quando voltou a si estava dentro do mosteiro e as religiosas agostinianas não puderam negar mais o seu ingresso na comunidade.


Fez sua profissão religiosa no mesmo ano (1417) e foi colocada à prova com duras provações por parte de suas superioras. Santa Rita recebeu os estigmas e as marcas da coroa de espinhos na cabeça. Ao contrário de outros santos com este dom, as chagas dela exalavam um odor ruim e teve que viver isolada por muitos anos.


Depois de uma doença grave e dolorosa, partiu para a Casa do Pai em 1457. A ferida de espinho em sua testa desapareceu e no lugar ficou um ponto vermelho como um rubi, que tinha deliciosa fragrância. Seu corpo permanece incorrupto.

(acidigital)