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BENDITA ÉS TU, MARIA - Caminho Neocatecumenal

Por que maio é o Mês de Maria?


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Virgem Maria | Pixabay (Domínio público)

Há vários séculos, a Igreja Católica dedica todo o mês de maio para honrar a Virgem Maria, Mãe de Deus. A seguir, explicamos o porquê.

A tradição surgiu na antiga Grécia. O mês de maio era dedicado a Artemisa, deusa da fecundidade. Algo semelhante ocorreu na antiga Roma, pois maio era dedicado a Flora, deusa da vegetação. Naquela época, celebravam os ‘ludi florals’ (jogos florais) no fim do mês de abril e pediam sua intercessão.

Na época medieval abundaram costumes similares, tudo centrado na chegada do bom clima e o afastamento do inverno. O dia 1º de maio era considerado como o apogeu da primavera.

Durante este período, antes do século XII, entrou em vigor a tradição de Tricesimum ou “A devoção de trinta dias à Maria”. Estas celebrações aconteciam do dia 15 de agosto a 14 de setembro e ainda são comemoradas em alguns lugares.

A ideia de um mês dedicado especificamente a Maria remonta aos tempos barrocos – século XVII. Apesar de nem sempre ter sido celebrado em maio, o mês de Maria incluía trinta exercícios espirituais diários em homenagem à Mãe de Deus.

Foi nesta época que o mês de maio e de Maria combinaram, fazendo com que esta celebração conte com devoções especiais organizadas cada dia durante todo o mês. Este costume durou, sobretudo, durante o século XIX e é praticado até hoje.

As formas nas quais Maria é honrada em maio são tão variadas como as pessoas que a honram.

As paróquias costumam rezar no mês de maio uma oração diária do Terço e muitas preparam um altar especial com um quadro ou uma imagem de Maria. Além disso, trata-se de uma grande tradição a coroação de Nossa Senhora, um costume conhecido como Coroação de Maio.

Normalmente, a coroa é feita de lindas flores que representam a beleza e a virtude de Maria e também lembra que os fiéis devem se esforçar para imitar suas virtudes. Em algumas regiões, esta coroação acontece em uma grande celebração e, em geral, fora da Missa.

Entretanto, os altares e coroações neste mês não são apenas atividades “da paróquia”. Mas, o mesmo pode e deve ser feito nos lares, com o objetivo de participar mais plenamente na vida da Igreja.

Deve-se separar um lugar especial para Maria, não por ser uma tradição comemorada há muitos anos na Igreja ou pelas graças especiais que se pode alcançar, mas porque Maria é nossa Mãe, mãe de todo o mundo e porque se preocupa com todos nós, intercedendo inclusive nos assuntos menores.

Por isso, merece um mês inteiro para homenageá-la.

(acidigital)

 

Tiempo Pascual: Dia 33

Hoje é celebrado santo Atanásio, bispo que foi expulso de sua pátria por defender a verdade


Santo Atanásio de Alexandria Santo Atanásio de Alexandria

Hoje (2) é celebrado santo Atanásio de Alexandria, doutor da Igreja, bispo do século III, defensor da Trindade e da Encarnação do Verbo.

Atanásio foi bispo de Alexandria, cidade onde nasceu e cresceu. Ele foi uma das figuras mais importantes dos primeiros séculos do cristianismo graças a sua defesa da ortodoxia contra o arianismo, uma das mais poderosas heresias da antiguidade. Por causa de sua fidelidade à doutrina, foi vítima de perseguição e foi exilado muitas vezes. Apesar disso, nunca desistiu de anunciar Cristo nem se afastou da Igreja.

Defensor da Encarnação

Atanásio nasceu em Alexandria em 295 e, quando criança, soube das perseguições sangrentas empreendidas pelo Império Romano contra os cristãos. No ano de 326 foi ordenado sacerdote pelo bispo Alexandre, a quem serviu como secretário. Teve uma importante formação acadêmica em filosofia, gramática e teologia. Ele dominava o grego em suas diferentes variantes, assim como o copta. Desde muito jovem mostrou talento para escrever, dom que soube usar como teólogo e pastor. Seus dois primeiros escritos foram "Contra os Pagãos" e a "Encarnação do Verbo".

No entanto, o que tornou Atanásio famoso foi a controvérsia que ele travou contra os arianos ou arianistas. O arianismo teve sua origem na doutrina de Ário, um sacerdote de Alexandria, que defendia a ideia de que Cristo não era o verdadeiro Deus.

Contra a heresia

O bispo de Alexandria naquela época, Alexandre, levou Atanásio consigo ao Concílio Ecumênico de Niceia com o objetivo de combater os partidários de Ário e lhe pedir uma retratação. Embora no início Atanásio tenha desempenhado um papel secundário no Concílio, sua eloquência o levou a refutar publicamente os argumentos de Ário, que não se retrataria e, portanto, seria excomungado.

Atanásio enviou várias cartas aos bispos do Oriente nas quais advertia sobre o perigo de deturpar a doutrina de Cristo, advertindo também que assumir posições heréticas resultaria na excomunhão daqueles que professam ou defendem a heresia. Enquanto isso, a controvérsia em Alexandria chegou aos ouvidos do imperador Constantino, que decidiu encerrar o debate enviando um conciliador. Infelizmente, a polêmica já havia se espalhado por quase todo o Oriente cristão e as medidas de Constantino não deram muito resultado. O imperador sabia que essa controvérsia tinha que ser resolvida prontamente e que não poderia se espalhar pelo Oriente, pois se reconhecia que era um perigo para a estabilidade e unidade tanto do Império como da Igreja.

Com a morte do bispo Alexandre, Atanásio, por aclamação, foi escolhido como seu sucessor. A partir desse momento, o santo foi reconhecido como defensor da verdadeira fé, o que ficou evidenciado por sua participação no Concílio de Niceia. Simultaneamente, foi se tornando o grande inimigo dos hereges, que ainda tinham poder e influência. Os arianos, por exemplo, não pararam de persegui-lo até que conseguiram que fosse expulso de Alexandria.

O sucessor do trono imperial, Constâncio II (filho do imperador Constantino), estava sob a influência do bispo ariano Eusébio de Nicomédia. Por sua vez, Atanásio havia se tornado alvo de muitos ataques do poder político.

O exílio

No ano de 356, cinco mil soldados cercaram o templo onde Atanásio morava, com o objetivo de prendê-lo. O bispo conseguiu escapar e fugiu para o deserto, onde foi acolhido por monges eremitas. Do exílio continuou escrevendo aos fiéis de Alexandria e escreveu a biografia de santo Antão abade, seu amigo e companheiro.

Em 362, o novo imperador, Juliano, o Apóstata, emitiu um decreto pedindo o retorno de todos os bispos exilados. No entanto, os conselheiros de Juliano perceberam Atanásio como um homem perigoso e conseguiram que o imperador o mandasse de volta ao exílio. O santo se escondeu no deserto até Juliano morrer. Então, retornou a Alexandria por mandato do novo monarca, Valente.

O santo seria novamente exilado no ano de 365. Apesar das tribulações, manteve-se firme na doutrina e no ensino. Seu retorno definitivo a Alexandria se deu por aclamação popular, pois a cidade o reivindicou como seu verdadeiro bispo.

Atanásio morreu em 2 de maio de 373, depois de servir como bispo por 45 anos e ter passado um total de 18 anos de sua vida no exílio.

 

Laudes da Memória de Santo Atanásio, bispo e doutor da Igreja

quarta-feira, 1 de maio de 2024

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 01.05.2024

Tiempo Pascual: Dia 32

Hino a São José

Montserrat - La Virgen de la Montaña - Una Visita a su Santuario

AUDIÊNCIA GERAL: (Texto)

PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL

Sala Paulo VI
Quarta-feira, 1° de maio de 2024


Locutor:

Hoje refletimos sobre a virtude da fé que, antes de tudo, é dom de Deus. Ela conserva a nossa relação com Ele e possibilita ver o invisível. Foi a fé que fez Abraão, Moisés e a Virgem Maria sentirem-se seguros nas mãos do Senhor e completamente abandonados à sua vontade. Pela fé venceram o medo, que por vezes tenta submergir-nos, como sucedeu no Evangelho aos discípulos quando se debateram com uma tempestade em alto mar. Enquanto eram tomados pelo pânico, Jesus dormia na barca. Apavorados, acordaram-no e sentiram o Senhor perguntar-lhes: «Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?». Na verdade, sem a fé, podemos afogar-nos no mar do medo. Porém, com ela, revestidos da força que vem de Deus, saímos sempre vitoriosos.

* * *

Santo Padre:  

Cari pellegrini di lingua portoghese, benvenuti. San Giuseppe Lavoratore vi ispiri a cadenzare ogni giornata con uno speciale impegno: la preghiera. In essa, chiediamo anzitutto al Signore che rinnovi e aumenti in noi la fede, affinché ogni nostro lavoro abbia in Lui il suo inizio e il suo compimento. Dio vi benedica!

* * *

Locutor:

Queridos peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos. Que São José Operário vos inspire a ritmar cada dia com um trabalho especial: a oração. Nela, antes de mais, peçamos ao Senhor que renove e aumente em nós a fé, para que toda a nossa atividade por Ele comece e n’Ele acabe. Deus vos abençoe!



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