sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Mongólia: evangelizando pelas mãos de Deus


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O missionário da Consolata, Padre James Mate, do Quênia, fala sobre os desafios para evangelizar que os missionários enfrentam na Mongólia, incluindo o aprendizado do idioma mongol e o clima rigoroso. Evangelizar mesmo com 40 graus negativos de temperatura.

Patricia Ynestroza - enviada a Ulan Bator

O Vatican News conversou com o Padre James Mate, missionário da Consolata, sobre a Igreja na Mongólia e o trabalho que está sendo feito para a evangelização. A Mongólia, uma terra de missão, é um país onde os que conheceram Jesus são em minoria: 1500 batizados.

O sacerdote explica que, pouco a pouco, com perseverança, há um interesse crescente pelo cristianismo. No ano passado, a Igreja Católica na Mongólia comemorou 30 anos de presença no país. Atualmente, há 9 paróquias, algumas delas muito pequenas, e há várias escolas e projetos de assistência social. A comunidade missionária é composta por 75 pessoas, representando 10 congregações religiosas e 27 nacionalidades, o que a torna uma comunidade verdadeiramente internacional. Há 29 padres, dos quais dois são locais, 36 irmãs religiosas, seis religiosos não sacerdotes e três missionários leigos. Há quatro Fidei Donum da Coreia do Sul.

Entre os desafios enfrentados pelos missionários, afirma ele, está o clima invernal, as temperaturas muito baixas, abaixo de 40 graus. Além disso, o idioma mongol é muito difícil de aprender.


A Mongólia é um país aberto a religiões e culturas


O Vatican News também entrevistou Munkhbolor Gungaa, o responsável oficial do Programa Nacional da ONUDI em Ulan bator, que faz parte da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial. Sua missão é promover, estimular e acelerar o desenvolvimento industrial, trabalhando para um mundo livre da pobreza e da fome, no qual a indústria impulsione economias de baixa emissão, melhore os padrões de vida e preserve um ambiente habitável para as gerações presentes e futuras.


A visita do Papa ao país dará um caráter totalmente internacional. O que gostaria de destacar, Gungaa?


Em primeiro lugar, para mim, pessoalmente, é uma ótima notícia o fato do Papa vir à Mongólia e acho que é uma grande oportunidade para a visibilidade da Mongólia no mundo e para atrair atenção e interesse globais. Também acredito que a Mongólia está se tornando um país cada vez mais importante do ponto de vista geopolítico. Além da China e da Rússia, os líderes mundiais agora estão mais interessados na Mongólia como um país de paz, como afirmou Antonio Gutierrez, secretário geral da ONU, que visitou a Mongólia recentemente.


(vaticannews)

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