quinta-feira, 7 de novembro de 2024

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Apresentação do livro "o torno e o altar" do padre Luis Martins Ferreira

Homilia Diária | A glória dos que venceram suas misérias (Quinta-feira d...

Convento fundado por madre Teresa é incendiado em contínua escalada de violência no Haiti


Missionárias da Caridade em procissão religiosa nas Ruas de Porto Príncipe ??
Missionárias da Caridade em procissão religiosa nas Ruas de Porto Príncipe, Haiti. | Willuconquer, Wikimedia

Uma gangue armada saqueou e incendiou, em uma escalada de violência, um convento das Missionárias da Caridade no Haiti, fundado pela própria madre Teresa em 1979.

Segundo a agência de notícias católica Zenit, o ataque devastador aconteceu na noite de 26 de outubro. O grupo de agressores foi liderado por um dos líderes de gangues mais infames do Haiti — o ex-policial Jimmy Chérizier, conhecido como “Barbeque”.

Chérizier lidera as Forças Revolucionárias da Família G9 e Aliados, uma coalizão de nove gangues sediadas na capital do país, Porto Príncipe. Ele tem sido um agitador principal nos esforços para derrubar o que restou do governo do Haiti.

Chérizier e seus homens saquearam o convento e seu dispensário de auxílio adjacente antes de incendiar a propriedade. Nenhuma das freiras ficou ferida, pois a polícia pediu que elas desocupassem a propriedade um mês antes do ataque, segundo um relatório da Santa Sé.

As Missionárias da Caridade têm dado assistência médica gratuita a membros vulneráveis ​​da comunidade local desde sua criação, atendendo cerca de 1,5 mil pacientes internados e 30 mil pacientes ambulatoriais por ano, segundo o relatório.

“Itens roubados agora são vendidos abertamente no mercado perto da escola San José”, disse à Zenit a irmã Paësie, fundadora da Família Kizito, uma comunidade religiosa na maior favela de Porto Príncipe.

Ataques a freiras em Porto Príncipe têm ocorrido com frequência. No começo deste ano, seis freiras da Congregação das Irmãs de Sant’Ana foram sequestradas por membros de gangues.

O caos generalizado e a violência das gangues têm se espalhado por todo o país desde que um grupo de mercenários, em sua maioria estrangeiros, matou o presidente Jovenel Moïse em julho de 2021.

Moïse se recusou a deixar o cargo depois do término de seu mandato em fevereiro de 2021 e enfrentou apelos de partidos da oposição para renunciar por conta de sua suposta corrupção e incompetência. O então primeiro-ministro Ariel Henry assumiu o cargo, o que provocou mais agressões.

Chérizier ameaçou causar uma guerra civil se Henry não renunciar.

“A situação em Porto Príncipe é inaceitável, intolerável e inconcebível”, disse o padre Baudelaire Martial, da Congregação da Santa Cruz, à CNA, agência em inglês da EWTN News, em agosto. “Vivemos em condições muito precárias”, completou.

 (acidigital)

Hoje é dia do beato Francisco Palau, pregador das missões populares


Beato Francisco Palau. ??
Beato Francisco Palau. | ACI Digital.
 

A Igreja católica recorda hoje (7) o beato Francisco Palau y Quer, padre e frade carmelita descalço, nascido em Aitona, Lérida, Espanha, em 29 de dezembro de 1811.

Chamado para o Carmelo

Em 1828, ele entrou no seminário diocesano de Lérida, onde estudou Filosofia e Teologia durante quatro anos. Após terminar os estudos, entrou para a Ordem dos Carmelitas Descalços. Em 14 de novembro de 1832, recebeu o hábito da ordem na cidade de Barcelona e, em 1833, fez a profissão solene.

Em 25 de julho de 1835, eclodiram os chamados “motins anticlericais”, organizados contra as ordens religiosas pela sua recusa em apoiar as reformas liberais no país. Na Catalunha, conventos e outros edifícios religiosos foram queimados. Entre os edifícios danificados estava o convento de Francisco Palau, ordenado padre pouco antes, em 2 de abril de 1836.

Os anos de exílio

O padre Palau foi então forçado a fugir junto com outros carmelitas. Nessas circunstâncias, ele se encarregou pessoalmente de proteger e ajudar um dos frades mais antigos de sua comunidade, também cego, a escapar. Viveu exilado na França de 1840 a 1851 e, voltando à Espanha, foi injustamente confinado em Ibiza de 1854 a 1860. Ali fundou, em 1860, duas congregações religiosas: as Irmãs Terciárias Carmelitas e os Irmãos Terciários Carmelitas.

Por intermediação da rainha Isabel II, conseguiu chegar à Espanha continental, onde organizou o seu trabalho apostólico e se dedicou ao fortalecimento das suas congregações, bem como à assistência aos carmelitas descalços e ao clero diocesano.

O padre Francisco levava uma vida intensa de oração e meditação – conseguiu escrever alguns folhetos espirituais – que alternava com o serviço aos pobres e doentes. Aos períodos de retiro e isolamento – mais típicos da vida de eremita – foram seguidos os de serviço e de apostolado. Uma das missões mais difíceis que teve de cumprir foi a de exorcista.

As missões populares e catequese

O beato Francisco também organizou missões catequéticas populares nas Ilhas Baleares, bem como as que já fazia na Península, ampliando assim a devoção à Santíssima Virgem e a formação catequética através do que chamou de “Escolas de virtude”. Dedicou-se especialmente à catequese dos adultos, aos quais dedicou um dos seus escritos, a Catequese das Virtudes. Palau descobriu muitos adultos que não tinham recebido nenhum sacramento ou que não os completaram.

Em 1870, viajou a Roma para participar do Concílio Vaticano I. O padre Francisco tinha um plano em mãos: a formação de uma ordem de exorcistas. Na verdade, ele conseguiu enviar um documento com suas ideias a todos os padres conciliares que falavam espanhol. Infelizmente, o projeto não prosperou devido à interrupção do Concílio.

Legado espiritual e apostólico

Francisco morreu em Tarragona no dia 20 de março de 1872, aos 61 anos. Após a sua morte, a congregação feminina que fundou se dividiu em Carmelitas Missionárias Teresianas e Carmelitas Missionárias, que encarnam até hoje o espírito e o legado dos ensinamentos do seu fundador. Infelizmente, durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), o ramo masculino, os Irmãos Carmelitas Terciários, desapareceu.

No dia 24 de abril de 1988, o padre Francisco Palau foi beatificado pelo papa são João Paulo II.

 

Laudes de Quinta-feira da 31ª Semana do Tempo Comum

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Eleições nos EUA: breve guia linguístico

Fundação AIS, CEPAC, apresentação do livro "o torno e o altar"

ANDRESSA DUCOSTA - SANTOFLOW PODCAST #260

Guiné-Bissau: católicos se unem em oração e jejum pela paz e estabilidade no país

Em um gesto de fé e comprometimento com a paz e estabilidade da Guiné-Bissau, fiéis católicos em todo o país participaram esta segunda-feira, 4 de novembro, de um dia especial de oração e jejum. Convocado pela Igreja Católica, o evento teve como lema “A verdade vos libertará” e foi marcado por missas nas catedrais de Bissau e Bafatá, além de celebrações em todas as paróquias e comunidades das duas dioceses.

Casimiro Jorge Cajucam - Rádio Sol Mansi, Bissau

A missa na Catedral de Bissau foi presidida pelo Vigário Geral da Diocese, padre Davide Sciocco, que, em sua homilia, ressaltou a verdade como instrumento essencial para a libertação da Guiné-Bissau dos desafios que seu povo enfrenta nas esferas social, política e económica.

“Vamos parar, a situação é difícil, temos que rezar, jejuar e lembrar o lema do nosso primeiro bispo Dom Septímio no seu centenário, ´A Verdade Vós Libertará` que é o lema deste dia de oração e jejum pela Guiné-Bissau. A verdade tem o poder de libertar a Guiné-Bissau, especialmente no momento delicado quanto atual”, sublinhou o Vigário Geral.

Na Catedral de Bafatá, o padre Lucio Brentegani, Administrador Diocesano, descreveu a difícil situação socioeconômica do país e dirigiu-se diretamente aos políticos, governantes e demais detentores de cargos de relevo, exortando-os a abrirem os olhos diante dos problemas enfrentados pelo povo.

“Lançamos um apelo aos governantes, aos políticos, aos militares, aos magistrados e aos polícias: não fechem os olhos e os ouvidos ao pedido de ajuda que vem de tantas famílias que não têm o suficiente para comer”, concluiu.

Em sinal de adesão ao convite da Igreja, todas as escolas católicas suspenderam suas atividades, incentivando alunos e professores a participarem dessa jornada de reflexão e oração. A Igreja Católica reafirma, assim, sua missão de promover a paz, a justiça e a verdade como bases para uma Guiné-Bissau mais harmoniosa e estável.

 (vaticannews)

Homilia Diária | O que nos falta para crer no amor de Deus? (Quarta-feir...

Hoje é celebrado são Leonardo de Noblac, padroeiro das parturientes e dos prisioneiros


São Leonardo São Leonardo
 

Hoje (6), a Igreja Católica celebra a festa de são Leonardo de Noblac, padroeiro dos prisioneiros e das parturientes. Em sua honra foram construídas centenas de igrejas e capelas.

São Leonardo nasceu em Galia, entre 491 e 518, em uma família nobre de Roma. São Remígio, bispo de Reims, o conduziu ao apostolado e à caridade.

Rechaçou o episcopado oferecido pelo rei Clóvis, retirou-se a um convento de Micy e depois a um bosque de Aquitania (França). Mais tarde, recebeu de um rei uma terra em Noblac.

São Leonardo conseguiu a libertação de vários prisioneiros graças a um privilégio que obteve do rei, assim como fazia são Remígio.

Em certa ocasião, ajudou a rainha, que de repente sentiu as dores de parto. As orações e cuidados de são Leonardo permitiram que desse à luz a criança sem complicações particulares.

 

Laudes de Quarta-feira da 31ª Semana do Tempo Comum

terça-feira, 5 de novembro de 2024

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Missa desde a Basílica da Nossa Senhora do Rosário de Fátima 05.11.2024

342. Cinco palavras sobre Macau

Que português está mais próximo do português quinhentista?

Sínodo: Novo modo de ser Igreja, com documento final «conjunto, menos hi...

Ninguém Pode Servir a dois Senhores (Mt 6,24-33)

Palavra de Deus | Como decidir o que fazer primeiro (Lc 14,15-24) Ir. Ma...

Hoje a Igreja celebra são Zacarias e santa Isabel, pais de João Batista


São Zacarias São Zacarias e santa Isabel
 

“Ambos eram justos diante de Deus e observavam irrepreensivelmente todos os mandamentos e preceitos do Senhor”, afirma são Lucas em seu evangelho (Lc 1,6) sobre são Zacarias e santa Isabel – pais de são João Batista e tios de Jesus –, cuja festa litúrgica é celebrada hoje (5).

Conforme são Lucas descreve no primeiro capítulo de seu evangelho, Zacarias pertencia à classe sacerdotal de Abias e Isabel era descendente de Aarão. Ambos eram de idade avançada e não tinham filhos, pois Isabel era estéril.

Certo dia, coube a Zacarias ingressar no “Santuário do Senhor” para oferecer o perfume. Então, um anjo do Senhor apareceu e lhe disse que sua esposa lhe daria um filho ao qual chamaria João.

“Irá adiante de Deus com o espírito e poder de Elias para reconduzir os corações dos pais aos filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, para preparar ao Senhor um povo bem disposto”, disse o anjo a Zacarias.

Zacarias perguntou como poderia ter certeza disso, porque ele e sua esposa eram idosos. O anjo, então, respondeu que ele era Gabriel, o que está diante de Deus, e que tinha sido enviado para lhe falar e anunciar esta boa notícia. Em seguida, disse-lhe que ficaria mudo por não ter acreditado.

Quando Zacarias voltou para casa, sua esposa Isabel concebeu um filho e ela pensava: “Eis a graça que o Senhor me fez, quando lançou os olhos sobre mim para tirar o meu opróbrio dentre os homens”.

Depois que o anjo Gabriel apareceu à Virgem Maria, a Mãe de Deus foi ajudar Isabel, que ao vê-la exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio. Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas”.

Quando João nasceu, todos se alegraram da misericórdia de Deus. No dia da circuncisão, todos queriam chamá-lo como seu pai. Entretanto, Isabel comunicou que se chamaria João. Zacarias confirmou, escrevendo esse nome em uma tabuinha e imediatamente voltou a falar.

Finalmente, o pai de são João Batista, louvando a Deus, pronunciou o famoso “Cântico de Zacarias”, uma das orações que os sacerdotes e religiosos rezam todas as manhãs em suas orações chamadas ‘Laudes’.

 

Laudes de Terça-feira da 31ª Semana do Tempo Comum

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

COMO COMER AZEITONAS COM CAROÇO - Minuto (ou mais) com Glorinha #109

Missa desde a Basílica da Nossa Senhora do Rosário de Fátima 04.11.2024

É pecado “chamar” os mortos? Isso é o que a Igreja ensina sobre o cuidado com as almas


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Imagem ilustrativa | Wikipédia Jashim Salam (Domínio Público)
 

O reitor do Seminário Santo Toribio de Mogrovejo da arquidiocese de Lima (Peru), padre Carlos Rosell, falou sobre o cuidado que os fiéis devem ter para com quem já morreu e que “chamar” os mortos para tentar conversar com eles é pecado.

Em declarações à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, o padre disse que a palavra “espíritos” é um termo muito amplo, que inclui os anjos, bons e maus, assim como os defuntos.

“Quando se diz ‘vou invocar espíritos’ poderia se entender ‘vou invocar os anjos caídos’, o que é um pecado muito grave, mas ‘vou invocar os meus defuntos’ também é pecado grave”, disse.

O padre Rosell disse que “o que podemos fazer pelos nossos defuntos é apenas rezar por eles. O resto vem do maligno”.

O que a Igreja nos ensina sobre o “além”, disse o padre peruano, é “invocar os santos, que são nossos amigos, sobretudo pedir-lhes muito e pedir à Santíssima Virgem Maria, nossa Mãe, para que vivamos na Graça de Deus”.

“A Igreja também nos ensina a oferecer a Santa Missa pelos nossos defuntos”, disse.

“Nós podemos ajudar as almas do purgatório rezando por elas, é o que chamamos de sufrágios. A Igreja também nos fala acerca do inferno não para nos amedrontar, mas para nos ensinar que podemos perder o céu se usarmos mal a nossa liberdade”, disse.

O padre Rosell disse que “quem faz o que se denomina invocação de espíritos está brincando de ser Deus. Deus é o Senhor do além e a maneira correta de nos relacionar com os defuntos não é através da invocação, mas através da oração”.

“Se são santos, invocamo-los para que nos ajudem”, disse. Mas, ressaltou que, “se não sabemos se nossos defuntos estão no céu, o que devemos fazer é rezar por eles, sobretudo oferecer a santa missa”.

“Essa é a maneira correta de nos relacionarmos com o além”, afirmou o reitor do seminário de Lima, pois “outras maneiras de nos relacionarmos com os nossos defuntos, como o espiritismo, são portas abertas para chamar o maligno”.

“O maligno se serve dessas técnicas de invocação para entrar na vida de uma pessoa e arruiná-la”, disse.

 (acidigital)

Como se desfazer adequadamente de objetos abençoados que estão quebrados

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Terço | Diocese de Saginaw
 

Ao longo do tempo, muitos objetos religiosos que foram abençoados por um sacerdote podem quebrar devido ao uso. Mas, todos os católicos devem ser reverentes ao desfazer-se deles de maneira adequada.

Segundo o número 1171 do Código de Direito Canônico, os objetos abençoados devem ser tratados “com reverência e não se votem ao uso profano ou a outro uso não próprio, ainda que estejam sob o domínio de particulares”.

Caso os objetos não possam ser reparados, a tradição diz que devem ser queimados ou enterrados. Se um objeto for queimado, as cinzas também devem ser enterradas.

A tradição de devolver os objetos abençoados a terra, vem da ideia de que um objeto abençoado em nome de Deus deve voltar para Deus, da mesma maneira que uma pessoa é enterrada.

Em 1874, a Sagrada Congregação para os Ritos e o Santo Ofício emitiu determinações formais sobre quais são os métodos para eliminar adequadamente os objetos abençoados.

Qualquer pano de linho, vestuário ou panos do altar devem ser queimados e as cinzas enterradas. A água benta em excesso ou contaminada deve ser vertida diretamente no solo. Os ramos devem ser queimados e as cinzas são utilizadas na quarta-feira de cinzas. Do mesmo modo, um terço ou uma imagem devem ser enterrados.

 (acidigital)

Palavra de Deus | Como você pode obter uma recompensa maior (Lc 14,12-14...

Hoje é celebrado são Carlos Borromeu, patrono de são João Paulo II


São Carlos Borromeu São Carlos Borromeu
 

Hoje (4), a Igreja celebra são Carlos Borromeu, o santo padroeiro de são João Paulo II e muito ligado à vida do pontífice polonês. Conheça a história do valente são Carlos, que também é padroeiro dos catequistas e seminaristas.

São Carlos Borromeu nasceu na Itália em 1538, em uma família muito rica. Era sobrinho do papa Pio IV e ocupou altos cargos eclesiásticos, chegando a ser arcebispo de Milão e Cardeal.

Sua participação no Concílio de Trento foi a chave para este chegar a um término, no qual foram aprovados muitos decretos dogmáticos e disciplinares.

São Carlos se preocupou bastante com a formação dos sacerdotes. Destituiu alguns presbíteros indignos e os substituiu por pessoas que restauraram a fé e os costumes do povo.

A vida de são Carlos Borromeu correu grave perigo quando a ordem religiosa dos Humiliati, que possuía muitos mosteiros, terras e membros corrompidos, tentou desprestigiá-lo para que o papa anulasse as disposições do santo. Não alcançando este objetivo, três priores da ordem armaram um complô para matá-lo.

Jerónimo Donati, um mau sacerdote da ordem, aceitou assassiná-lo por 20 moedas de ouro e disparou contra ele quando estava rezando na capela de sua casa, mas a bala só tocou a roupa e o manto do Cardeal.

Quando se propagou em Milão uma terrível peste, são Carlos se dedicou aos cuidados dos enfermos. Como seu clero não era o suficiente para atender as vítimas, pediu ajuda aos superiores das comunidades religiosas e imediatamente muitos religiosos se ofereceram como voluntários.

Borromeu não se contentou em rezar e atender pessoalmente os moribundos, mas também esgotou seus recursos para ajudar os necessitados e contraiu grandes dívidas.

Foi amigo de são Francisco de Borja, são Felipe Neri, são Pio V, são Félix de Cantalício, santo André Avelino e muitos outros. Chegou inclusive a dar a primeira comunhão ao adolescente são Luís Gonzaga.

Morreu no dia 4 de novembro de 1584, sendo pobre e dizendo: “Já vou, Senhor, já vou”.

São Carlos Borromeu e são João Paulo II

Embora tenham vivido em épocas diferentes, os dois estão unidos por ter histórias parecidas que o próprio são João Paulo II ressaltou em sua audiência de 4 de novembro de 1981.

A primeira semelhança está no nome. “Karol” Wojtyla em português é “Carlos”, nome com o qual João Paulo II foi batizado, estando sob a proteção do santo para crescer na missão de ser filho adotivo de Deus.

“Eis o papel que São Carlos desempenha na minha vida e na vida de todos aqueles que usam o seu nome”, disse.

A segunda semelhança é em uma arma. Assim como tentaram acabar com a vida do arcebispo de Milão, no século XVI, o papa peregrino enfatizou que o atentado que sofreu em maio de 1981 tinha lhe permitido “olhar para a vida de modo novo: esta vida cujo início anda unido à memória dos meus pais e ao mesmo tempo ao mistério do batismo e com o nome de são Carlos Borromeu”, assinalou.

O terceiro fato parecido está nos Concílios. São Borromeu participou no Concílio de Trento e são João Paulo II fez o mesmo no Vaticano II. Como seu padroeiro, o santo do século XX também introduziu os ensinamentos do Concílio em sua própria arquidiocese.

Por último, está o amor pelos pobres e os doentes. João Paulo II é lembrado por visitar os mais necessitados e Borromeu não hesitou em ajudar pessoalmente os afetados pela praga.

Diz-se que são Carlos Borromeu era tão amado em Milão que quase ninguém dormiu na noite em que ele agonizava. E João Paulo II manteve o mundo em oração antes de morrer.

“Olhando para a minha vida na perspectiva do batismo, olhando através do exemplo de são Carlos Borromeu, agradeço a todos os que, hoje, em todo o período passado e continuamente ainda agora, me sustentam com a oração e por vezes também com grande sacrifício pessoal”, disse naquela ocasião o santo polonês.

 

Laudes da Memória de São Carlos Borromeu, bispo

domingo, 3 de novembro de 2024

Missa desde a Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima 03...

Quero casar, o meu marido não! O que fazer? | Perguntas e Respostas - D...

Shemá Israel Caminho Neocatecumenal com Cifras

Angelus 03 de novembro de 2024 Papa Francisco

Papa, Angelus: “a fonte de tudo é o amor, nunca separe Deus do homem” (Texto)

O Papa Francisco rezou neste domingo (03/11), a Oração mariana do Angelus com os fiéis reunidos na Praça São Pedro, recordando as palavras de Jesus: “Amarás o Senhor teu Deus” e “amarás o teu próximo”. “Esse é um pouco o coração da nossa fé”.

Silvonei José – Vatican News

“Todos nós - e sabemos isso - precisamos voltar ao coração da vida e da fé, porque o coração é “a fonte e a raiz de todas as outras forças, de todas as outras convicções E Jesus nos diz que a fonte de tudo é o amor, que nunca devemos separar Deus do homem”. Foi o que disse o Papa Francisco aos fiéis e peregrinos reunidos na grande Praça São Pedro na alocução que precedeu o Angelus deste domingo, 03 de novembro.

O Evangelho da liturgia de hoje – destacou o Santo Padre -, nos conta sobre uma das muitas discussões que Jesus teve no templo de Jerusalém. Um dos escribas se aproxima e o questiona: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?”. Jesus responde juntando duas palavras fundamentais da lei mosaica: “Amarás o Senhor teu Deus” e “amarás o teu próximo”. “Amarás o Senhor, teu Deus” e ‘amarás o teu próximo’.

Com sua pergunta – continuou o Papa - o escriba busca “o primeiro” dos mandamentos, ou seja, um princípio que sustenta todos os mandamentos; os judeus tinham tantos preceitos, que buscavam a base de todos eles, um que fosse o fundamental, que colocassem de acordo sobre um fundamental, e havia discussões entre eles, boas discussões porque buscavam a verdade.

Angelus - Praça São Pedro
Angelus - Praça São Pedro

O Papa Francisco destacou então que essa pergunta também é essencial para nós, para nossas vidas e para o caminho de nossa fé.

“Também nós, às vezes, nos sentimos dispersos em tantas coisas e nos perguntamos: mas, afinal, qual é a coisa mais importante de todas? Onde posso encontrar o centro da minha vida, da minha fé? E Jesus nos dá a resposta, combinando esses dois mandamentos que são os principais: “Amarás o Senhor teu Deus” e “amarás o teu próximo”. E esse é um pouco o coração da nossa fé”.

Jesus nos diz que a fonte de tudo é o amor, que nunca devemos separar Deus do homem.

Papa Francisco
Papa Francisco

“Ao discípulo de todas as épocas, o Senhor diz: no seu caminho, o que conta não são as práticas exteriores, como holocaustos e sacrifícios, mas a disposição de coração com a qual você se abre a Deus e a seus irmãos no amor”.

O Santo Padre reafirmou que podemos fazer muitas coisas, de fato, mas fazê-las somente para nós mesmos e sem amor é errado, fazê-las com o coração distraído ou com o coração fechado é errado. Muitas coisas devem ser feitas com amor.

O Senhor virá e, antes de tudo, nos perguntará: “Como você tem amado?”, disse o Papa, acrescentando: é importante fixar em nosso coração o mandamento mais importante. Qual é ele? Amar o Senhor, teu Deus, e amar o próximo como a si mesmo. E todos os dias façamos nosso exame de consciência e nos perguntemos: o amor a Deus e ao próximo é o centro de minha vida? Minha oração a Deus me impulsiona a ir ao encontro de meus irmãos e amá-los gratuitamente? Reconheço a presença do Senhor no rosto dos outros?

Francisco concluiu pedindo que a Virgem Maria, que trazia a lei de Deus impressa em seu coração imaculado, nos ajude a amar o Senhor e nossos irmãos.

 (vaticannews)

Hoje é celebrado são Martinho de Lima, o santo da vassoura


São Martinho de Lima São Martinho de Lima
 

“Eu te medico, Deus te cura”, costumava dizer são Martinho de Lima (ou são Martinho de Porres), o santo da vassoura e padroeiro dos barbeiros, dos grandes senhores e homens simples que acodem a ele em busca de sua ajuda. Sua festa é celebrada hoje (3).

São Martinho nasceu em Lima, em 1579. Desde a infância, sentiu a predileção pelos enfermos e os pobres. Aprendeu o ofício de barbeiro e algo sobre medicina. Aos 15 anos, pediu para ser admitido como terciário no convento dos dominicanos.

Em seu serviço como enfermeiro, não fazia diferença entre pobres e aqueles que tinham mais, embora tivesse que passar por experiências de incompreensão e inveja. Em 1603, fez a profissão religiosa.

Com a ajuda de Deus, realizava alguns milagres de curas instantâneas ou, em algumas ocasiões, bastava a sua presença para que os doentes terminais começassem a se recuperar. Alguns o viram entrar e sair de recintos com as portas fechadas, enquanto outros asseguram tê-lo visto em dois lugares diferentes ao mesmo tempo.

Era tão grande o carinho e a admiração que tinham pelo humilde frei Martinho, que até o vice-rei daquela época foi visitá-lo no seu leito de morte para beijar sua mão. Morreu em 3 de novembro de 1639, beijando o crucifixo com grande alegria.

São Martinho é recordado com a vassoura, que é o símbolo de seu humilde serviço. Por isso, são João XXIII, ao canonizá-lo em 1962, disse: “Que o exemplo de Martinho ensine a muitos como é feliz e maravilhoso seguir os passos e obedecer aos mandamentos divinos de Cristo!”.

 

Laudes do 30º Domingo do Tempo Comum

sábado, 2 de novembro de 2024

Terra Santa no dia 2 de novembro: “Comemorar, lembrar, honrar os fiéis defuntos”

Na Terra Santa, o “Dia dos Mortos” não é comemorado apenas em 2 de novembro. De fato, todos os dias os boletins de guerra nos informam sobre o número de mortos e o número de pessoas que sofrem por causa da guerra.

Ibrahim Faltas - Vigário da Custódia da Terra Santa

“Lembrai-vos, Senhor, dos vossos fiéis que nos precederam com o sinal da fé”. A lembrança da oração por todos os mortos é diária, mas em 2 de novembro a oração se torna solene e universal. Comemorar, recordar, honrar são verbos que não teriam significado se não os usássemos para respeitar o que existe antes da morte: a vida!

E respeita-se a vida agregando valor à própria vida, não tirando a dignidade e o respeito daqueles que estão com fome, com sede, que precisam de cuidados, que precisam de tudo. A guerra tira a vida ao privar os hospitais de eletricidade e oxigênio; aqueles que apoiam a guerra não respeitam a dignidade e a sacralidade do ser humano se não há nem mesmo mortalhas para envolver os corpos.

A morte pode ser vista e quase tocada: a destruição das casas, dos hospitais, das escolas e dos edifícios de culto são símbolos de morte, assim como a natureza, ultrajada e ferida, enterrada em um túmulo de lixo. Mesmo que, como crentes, aceitamos a morte como uma passagem para a esperança da vida eterna, é sempre difícil aceitar o sofrimento e a dor da separação. Eu fui pároco em Jerusalém e acompanhei muitos frades e muitos paroquianos aos cemitérios da Cidade Santa e abençoei seus túmulos no dia dedicado aos mortos. Sempre me lembro, e se repetem em minha mente, as palavras do Salmo: “Ensina-nos, Senhor, a contar os nossos dias, para que o nosso coração alcance sabedoria”. Moisés pede ao Senhor a sabedoria para aceitar as dificuldades dos dias vividos porque a recompensa é certa. É difícil aceitar doenças ou imprevistos que levam à morte, é muito difícil aceitar mortes violentas e evitáveis. É ainda mais doloroso aceitar a morte de vidas jovens e inocentes cujos sonhos e futuro foram interrompidos.

Em 2 de novembro, tradicionalmente visitamos os cemitérios, oramos por todos os mortos, acendemos uma lâmpada para lembrar a luz de Cristo na vida eterna e abençoamos os túmulos. Lembramos de nossos entes queridos e daqueles que nunca conhecemos em vida e os confiamos à misericórdia de Deus. Lembremo-nos daqueles que perderam a vida devido ao ódio e à violência, lembremo-nos daqueles que sofreram seus últimos momentos de vida na solidão, lembremo-nos daqueles que não receberam um enterro digno e daqueles que foram enterrados sob escombros e têm esses escombros como túmulo.

Recordemos e honremos os mortos, mas respeitando e honrando a vida.

Fonte: Agência Sir

(vaticannews)

 

Diocese na China faz “excursão vermelha” de “gratidão” ao partido comunista chinês


Bandeiras da República Popular da China ??
Bandeiras da República Popular da China. Imagem referencial. | crystal51/Shutterstock
 

Uma diocese na China anunciou recentemente que fez uma excursão de “gratidão” aos “heróis” do Partido Comunista Chinês (PCCh).

A diocese de Yibin, na província de Sichuan, China, anunciou no início do mês passado que liderou todos os seus padres, freiras e “chefes de associações patrióticas de base” em uma “Excursão Vermelha para Expressar Gratidão ao Partido”.

A notícia da excursão foi divulgada logo depois da Santa Sé anunciar que renovaria seu acordo com a China sobre a nomeação de bispos no país por mais quatro anos.

A delegação de católicos chineses visitou vários locais memoriais associados à história do PCCh, como o salão memorial da revolta de 1º de agosto de Nanchang, o salão memorial dos mártires revolucionários de Jinggangshan, a casa da moeda do Exército Vermelho e o antigo local da conferência de Lushan.

O comunicado diz que, “ao ouvir a explicação dos feitos revolucionários no local, assistir a documentários educacionais patrióticos e oferecer coroas de flores para mártires revolucionários”, a delegação foi capaz de “aumentar ainda mais o reconhecimento da grande pátria, da nação chinesa, da cultura chinesa, do Partido Comunista da China (PCCh) e do socialismo com características chinesas”.

Um grupo liderado pelo bispo de Yibin, dom Luo Xuegang, também visitou várias igrejas católicas chinesas “para promover o processo de sinicização”. Dom Luo foi ordenado bispo na diocese de Yibin em novembro de 2011 com a bênção da Santa Sé.

Um bispo excomungado que foi ordenado sem a aprovação papal participou da missa de ordenação, apesar de ter recebido ordens para não fazer isso, em uma ação que destacou as tensas relações diplomáticas entre o governo chinês e a Santa Sé.

Nina Shea, pesquisadora sênior da organização conservadora Hudson Institute e diretora do Centro para a Liberdade Religiosa, disse à CNA, agência em inglês da EWTN News, que, embora Luo tenha sido nomeado bispo com a aprovação da Santa Sé, ele parece ter apoio do partido comunista.

“Desde o acordo China-Santa Sé, as autoridades chinesas estão pressionando todos os bispos a se juntarem à associação e pressionando aqueles dentro dela a mostrarem fervor pelo partido”, disse Shea à CNA. “Esse bispo está fazendo isso e está demonstrando sua adesão à campanha de sinicização do PCCh ao educar sua diocese sobre os valores e doutrinas do Partido Comunista. Esse é um dos exemplos mais extremos que já ouvi”.

Depois dos recentes acordos diplomáticos, a Santa Sé notou várias violações de termos nos últimos anos, como a nomeação governamental de vários bispos sem a aprovação da Santa Sé, incluindo um em uma diocese não reconhecida pela Santa Sé.

Segundo Shea, a Igreja na China está passando por uma “transformação moldada pelo PCCh com a aceitação da Santa Sé”.

“Está se tornando um parceiro entusiasmado na Frente Unida, o departamento de propaganda do PCCh, que desde 2018 controla diretamente a Associação Patriótica”, disse Shea.

A Igreja na China está dividida entre a Associação Católica Patriótica Chinesa (CPCA, na sigla em inglês), um grupo administrado pelo Estado, e a Igreja clandestina, que é perseguida e cujas nomeações episcopais frequentemente não são reconhecidas pelas autoridades chinesas.

A diocese disse que na excursão também houve um diálogo adicional entre os bispos e padres “sobre a adesão à direção da sinicização e do ensino democrático”.

A diocese fez mais elogios ao evento, ao dizer: “Todos os membros acreditaram que essa Excursão Vermelha para Expressar Gratidão ao Partido' estava repleta de espírito revolucionário e herança cultural, e eles se beneficiaram muito”.

“Todos eles expressaram que em seu trabalho futuro, herdarão e levarão adiante a bela tradição de patriotismo e amor pela Igreja”, diz a declaração, “[e] vão aprimorar constantemente as 'cinco identificações', aderir firmemente à direção da sinicização do catolicismo em nosso país, ouvirão o partido, sentir-se-ão gratos ao partido, seguirão o partido e vão contribuir ativamente para o desenvolvimento econômico e social local com um estado de espírito mais elevado”.

A excursão parece ser uma continuação do objetivo do Partido Comunista Chinês de subordinar grupos religiosos sob controle do governo. Segundo um relatório da comissão dos EUA sobre liberdade religiosa internacional no início do mês passado, autoridades chinesas ordenaram a remoção de cruzes de igrejas e que imagens de Cristo e Nossa Senhora fossem substituídas por fotos do presidente Xi Jinping.

 (acidigital)

DIANTE DOS ANJOS - Salmo 138 (137)

Santa Missa pelos falecidos, 2 de novembro de 2024, Papa Francisco

Homilia Diária | Um dia de caridade às almas do Purgatório (Comemoração ...

Como lucrar indulgência plenária no Dia de Finados


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Anjo tirando uma alma do purgatório | Imagem: Wikipédia (Domínio público)
 

Hoje (2), Dia dos Fiéis Defuntos, um católico pode lucrar a indulgência plenária visitando um cemitério ou alguma igreja para rezar pela alma de algum familiar, amigo, ou alguma alma do purgatório.

Segundo o Diretório de Liturgia da Igreja no Brasil, “aos que visitarem o cemitério e rezarem, mesmo só mentalmente, pelos defuntos, concede-se uma Indulgência Plenária, só aplicável aos defuntos: diariamente, do dia 1º ao dia 8º de novembro, nas condições de costume”.

O diretório também diz que hoje um fiel pode lucrar a indulgência plenária só aplicável aos defuntos fazendo uma visita piedosa “em todas as igrejas, oratórios públicos ou semi-públicos”. Durante a visita, o fiel deve recitar o Pai-Nosso e o Credo.

O Catecismo da Igreja Católica ensina que “a indulgência é a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições, pela ação da Igreja, a qual, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos”.

Segundo a Indulgentiarum Doctrina, sobre a doutrina das indulgências, a indulgência plenária só pode ser adquirida uma vez por dia e é preciso que o fiel cumpra com as três condições que são:

1-      Fazer a confissão, rejeitando todo apego ao pecado, inclusive aos veniais. A confissão não precisa ser no mesmo dia, mas pode ser feita em dias próximos.

2-      Participar da missa e receber a comunhão eucarística com a intenção da indulgência.

3-      Rezar ao menos um Pai-Nosso, Ave Maria e Glória pelas intenções do papa, ou outra oração conforme a piedade e devoção do fiel. 

 (acidigital)

Hoje a Igreja recorda os Fiéis Defuntos


Fiéis defuntos Comemoração de todos os fiéis defuntos
 

Depois de comemorar a solenidade de Todos os Santos, os católicos celebram hoje (2) os fiéis defuntos, recordando todos aqueles que já morreram.

A celebração dos fiéis defuntos é oferecida, em particular, pelas almas do purgatório, onde estão para expiar os pecados veniais ou para satisfazer a pena temporal devida aos seus pecados.

O Catecismo da Igreja Católica recorda que os que morrem em graça e amizade de Deus, mas não perfeitamente purificados, passam depois de sua morte por um processo de purificação, para obter a completa formosura de sua alma.

A Igreja chama de purgatório essa purificação e, para falar que será como um fogo purificador, apoia-se na frase de são Paulo: “A obra de cada um aparecerá. O dia (do julgamento) demonstra-lo-á. Será descoberto pelo fogo; o fogo provará o que vale o trabalho de cada um”. (1Cor 3, 13).

Por isso, os fiéis na terra podem ajudar as almas do purgatório pelas orações, esmolas e especialmente pelo sacrifício da missa, para que possam ir para o céu em breve.

A prática de rezar pelos defuntos é extremamente antiga. O segundo livro dos Macabeus no Antigo Testamento diz: “Eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas” (2Mac 12, 46).

Seguindo esta tradição, a Igreja desde os primeiros séculos, tem o costume de rezar pelos defuntos.

São Gregório Magno diz: “Se Jesus Cristo disse que há faltas que não serão perdoadas nem neste mundo nem no outro, é sinal de que há faltas que sim são perdoadas no outro mundo. Para que Deus perdoe os defuntos das faltas veniais que tinham sem perdoar no momento de sua morte, para isso oferecemos missas, orações e esmolas por seu eterno descanso”.

Sobre a oração pelos defuntos, também são Francisco de Sales dizia: “Vós que chorais inconsoláveis a perda de vossos entes queridos, eu não vos proíbo de chorar, não. Mas, procurai adoçar vossas lágrimas com o suave bálsamo da oração, que pode concorrer para as aliviar”.

O próprio Jesus, certa vez, dirigiu a santa Gertrudes as seguintes palavras: “Muitíssimo grata me é a oração pelas almas do purgatório, porque por ela tenho ocasião de libertá-las das suas penas e introduzi-las na glória eterna”.

O Senhor prometeu à santa que seriam libertas mil almas do purgatório cada vez que esta oração fosse rezada com fervor:

“Eterno Pai, ofereço o Preciosíssimo Sangue de Vosso Divino Filho Jesus, em união com todas as missas que hoje são celebradas em todo o mundo, por todas as santas almas do purgatório, pelos pecadores, em todos os lugares, pelos pecadores, na Igreja Universal, pelos da minha casa e meus vizinhos. Amém”.

 

Laudes da Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Exorcista italiano alerta sobre a “armadilha mortal” do Halloween


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Imagem ilustrativa de Halloween. | Shutterstock.
 

O vice-presidente da Associação Internacional de Exorcistas (AIE), padre Francesco Bamonte, alerta para a “armadilha mortal” que envolve o Halloween e que pode ser um perigo real para crianças e jovens.

Num artigo publicado no site da AIE, o padre italiano adverte que, nesta época do ano, alguns sites "para crianças, onde são descritos personagens e cenários de terror, apresentam até mesmo links que levam diretamente a sites satânicos e de magia negra".

O padre, ordenado em 1990 e exorcista desde 2004, diz no seu texto intitulado A Armadilha Mortal do Halloween, que isto acontece porque “quem planeja e espalha socialmente o mal sabe que, acostumando as crianças com os símbolos e conteúdos da linguagem esotérica e ocultista, quando forem jovens e adultos se aproximarão de modo natural, com familiaridade, do ocultismo, visto pelos colaboradores do diabo como uma alternativa para combater o cristianismo nas novas gerações.

O padre Bamonte, que também é membro da congregação dos Servos do Imaculado Coração de Maria, diz que nos dias próximos ao Halloween “também desaparecem crianças e se multiplicam os atos de blasfêmia e sacrilégio contra a fé dos símbolos cristãos”.

“O Halloween também tem sido palco de tragédias e estragos no mundo. Uma coincidência nada coincidente”, como o chamado “crime de Perugia”, quando no dia 1º de novembro de 2007 a britânica Meredith Kercher, de 21 anos, foi morta e estuprada na Itália.

O padre Bamonte também citou a debandada em Seul no dia 29 de outubro de 2022 para o Halloween, que deixou pelo menos 150 mortos, acontecimento que foi saudado pelos satanistas “com grande satisfação”, já que nestas datas “rezam” a Satanás para que “ocorra algum evento sangrento”.

“Tudo isso aponta para definir o aspecto não apenas oculto e demoníaco, mas também intimamente violento do Halloween agradando aos satanistas pela celebração e exaltação das forças dos inimigos do mal da raça humana”.

O padre descreve que nestas datas aqueles que “cultuam o maligno” “oferecem-lhe os jogos, as diversões e as ‘energias’ de todos aqueles que, celebrando o Halloween, evocam mais ou menos conscientemente o mundo das trevas”. Assim, acrescenta, “o poder do diabo é reforçado na sociedade e naqueles que o evocam”.

Por tudo isto, diz, “nós, sacerdotes exorcistas, não nos cansamos de nos alertar contra esta celebração macabra, que não só com comportamentos imorais ou perigosos, mas com a leveza de uma diversão considerada inócua, pode não só preparar o terreno para uma futura ação extraordinária do demônio, mas lhe permite moldar e desfigurar as almas dos mais jovens”.

No final de seu artigo, o padre italiano se dirige aos pais e aos responsáveis pela educação de crianças e jovens: "Estejam cientes de que isso de levar os seus filhos aos braços do inimigo de Cristo e da humanidade em geral está sempre à espreita. Principalmente nestes dias”.

 

A missão do jornalista católico é tornar conhecido o Coração de Jesus, diz papa Francisco


Papa Francisco em audiência geral no Vaticano ??
Papa Francisco em audiência geral no Vaticano. Imagem referencial. | Vatican Media.
 

O papa Francisco falou hoje (31) sobre o que é necessário para que jornalistas católicos cumpram a “grande e emocionante” vocação de “tornar o Coração de Jesus conhecido ao mundo”, em audiência com membros do dicastério para a Comunicação da Santa Sé, no Vaticano.

No início do seu discurso aos comunicadores, o papa falou sobre a exortação de são Paulo: “Ficai, firmes, tendo os vossos rins cingidos com a verdade, revestidos com a couraça da justiça, e os pés calçados, prontos para ir anunciar o Evangelho da paz”.

“Este poderia ser também o retrato do bom comunicador, não é verdade?”, disse Francisco.

A “grande e emocionante” tarefa dos jornalistas católicos

O papa falou sobre o valor do jornalismo católico, uma vocação e ao mesmo tempo uma missão: “Com o vosso trabalho e a vossa criatividade, com o uso inteligente dos meios que a tecnologia põe à disposição, mas sobretudo com o vosso coração: comunica-se com o coração! Sois chamados a uma grande e entusiasmante tarefa".

Francisco disse que essa tarefa se baseia em “construir pontes, quando tantos erguem muros, muros das ideologias; favorecer a comunhão, quando tantos fomentam a divisão; deixar-vos envolver pelos dramas do nosso tempo, quando tantos preferem a indiferença”.

Francisco disse que em cada expressão da vida comunitária, “somos chamados a reverberar aquele amor divino que em Cristo nos atraiu e atrai”.

“E é isto que distingue a pertença eclesial: se raciocinássemos e agíssemos segundo categorias políticas ou empresariais, não seríamos Igreja. Isto está errado! Se aplicássemos critérios mundanos ou reduzíssemos as nossas estruturas à burocracia, não seríamos Igreja”.

Ser Igreja, disse o papa Francisco, “significa viver na consciência de que o Senhor nos ama primeiro, nos chama primeiro, nos perdoa primeiro. E nós somos testemunhas desta misericórdia infinita, que foi derramada gratuitamente sobre nós, transformando a nossa vida”.

Papa Francisco recebe jornalistas católicos hoje (31) no Vaticano. Vatican Media
Papa Francisco recebe jornalistas católicos hoje (31) no Vaticano. Vatican Media

Com que tipo de comunicação o papa Francisco sonha?

“Pois bem, poderíeis perguntar-me: mas o que tem isto a ver com o nosso trabalho de comunicadores, de jornalistas? Tem a ver, e muito! Sim, precisamente como comunicadores sois chamados a tecer a comunhão eclesial tendo os vossos rins cingidos com a verdade, revestidos com a couraça da justiça e os pés calçados, e os pés calçados, prontos para ir anunciar o Evangelho da paz”, disse Francisco.

O papa disse com qual tipo de comunicação sonha: “Sonho com uma comunicação capaz de conectar pessoas e culturas. Sonho com uma comunicação capaz de contar e valorizar histórias e testemunhos que acontecem em todos os cantos do mundo, de os pôr em circulação, oferecendo-os a todos”.

“Sonho com uma comunicação feita de coração a coração, deixando-nos envolver pelo que é humano, deixando-nos ferir pelos dramas que tantos dos nossos irmãos e irmãs vivem. É por isso que vos convido a sair mais, a ousar mais, a arriscar mais, não para difundir as vossas ideias, mas para contar a realidade com honestidade e paixão".

“Sonho com uma comunicação que saiba ir além dos slogans e que mantenha os holofotes sobre os pobres, os últimos, os migrantes, as vítimas da guerra. Uma comunicação que favoreça a inclusão, o diálogo, a busca da paz. Como é urgente dar espaço aos construtores de paz! Não vos canseis de contar os seus testemunhos, em todas as partes do mundo”, continuou o papa.

“Sonho com uma comunicação que eduque as pessoas a renunciar um pouco a si para dar espaço ao outro; uma comunicação apaixonada, curiosa e competente, que saiba mergulhar na realidade para a poder narrar. Faz-nos bem ouvir histórias com sabor evangélico, que hoje, como há dois mil anos, nos falam de Deus tal como Jesus, o seu Filho, o revelou ao mundo”, acrescentou.

“Não tenhais medo”

O papa exortou também os comunicadores a não terem medo “de participar, de mudar, de aprender novas linguagens, de percorrer novos caminhos, de habitar o ambiente digital”, embora sem substituir “com o encontro online as relações humanas reais, concretas, de pessoa a pessoa”.

Francisco disse que “o Evangelho é uma história de encontros, gestos, olhares, diálogos na rua e à mesa”.

“Sonho com uma comunicação que saiba testemunhar, hoje, a beleza dos encontros com a samaritana, com Nicodemos, com a adúltera, com o cego Bartimeu...", disse o papa Francisco.

“Tornar o Coração de Jesus conhecido ao mundo”

“Por favor, ajudai-me a dar a conhecer ao mundo o Coração de Jesus, através da compaixão por esta terra ferida. Através da comunicação, ajudai-me a fazer com que o mundo, ‘sobrevivendo no meio das guerras, desequilíbrios socioeconômicos, consumismo e uso anti-humano da tecnologia, possa recuperar o que é mais importante e necessário: o coração’ (Dilexit nos, 31). Ajudai-me com uma comunicação que seja instrumento para a comunhão”, disse Francisco.

Embora o mundo esteja abalado por “terríveis violências”, os cristãos, segundo o papa, sabem “olhar para as muitas chamas de esperança, para as muitas pequenas e grandes histórias de bem”.

“Temos a certeza de que o mal não vencerá, pois é Deus que conduz a história e salva a nossa vida. O Jubileu, que iniciaremos daqui a poucas semanas, é uma grande ocasião para testemunhar ao mundo a nossa fé e a nossa esperança”, disse Francisco.

 

Angelus 01 de novembro de 2024 Papa Francisco

Missa de todos os Santos na Sé de Angra do Heroísmo

Hoje é celebrada a solenidade de Todos os Santos


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Solenidade de Todos os Santos. | Crédito: ACI Digital.

Hoje (1º), a Igreja Católica se enche de alegria ao celebrar a solenidade de Todos os Santos, os que foram e os que não foram canonizados, mas que, com sua vida, são exemplo de que a santidade é possível.

Diz o Catecismo da Igreja Católica: “Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ (Mt 5,48)”.

Cada cristão carrega dentro de si o dom da santidade dado por Deus, como diz a Carta de São Paulo aos Efésios: “Deus nos escolheu em Cristo, antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos” (Ef 1,4).

O culto aos santos por parte dos cristãos remonta aos primeiros séculos, começando pelos mártires. Ao viver essa tradição, a Igreja convida cada um a contemplar essas pessoas, exemplos de fé, esperança e caridade, e lançar o olhar ao Alto.

“Hoje estamos imersos com o nosso espírito entre esta grande multidão de santos, de salvos, os quais, a partir do ‘justo Abel’, até a quem neste momento talvez esteja a morrer em qualquer parte do mundo, nos fazem coroa, nos dão coragem, e cantam todos juntos um poderoso coro de glória Aquele a quem os Salmistas chamam justamente ‘o Deus meu Salvador’ e ‘o Deus que é a minha alegria e o meu júbilo’”, afirmou são João Paulo II em uma data como esta de 1980.

A Solenidade de Todos os Santos foi instaurada como consequência da grande perseguição do imperador Diocleciano, no princípio do século IV, pela grande quantidade de mártires causados pelo poder romano.

O papa Gregório III a fixou para 1º de novembro no século VIII, como resposta à celebração pagã do “Samhain” ou ano novo celta, celebrada na noite de 31 de outubro. Mais tarde, Gregório IV estenderia esta festividade a toda a Igreja.

A Solenidade de Todos os Santos antecede o Dia de Finados, 2 de novembro, data que recorda aqueles que já estão salvos, mas que ainda precisam ser purificados.

Ao celebrar esta data em 2014, o papa Francisco indicou como devem ser vividos esses dois dias: com esperança, seguindo os exemplos dos santos.

“Esta é a esperança que não cria desilusão. Hoje e amanhã são dias de esperança. A esperança é como o fermento que faz ampliar a alma. Mas também existem momentos difíceis na vida, mas com a esperança, a alma vai adiante. Olha o que te espera”, disse.


Laudes de Sexta-feira da 30ª Semana do Tempo Comum