O Pico foi a Ilha mais visitada este verão.
Até na Manhenha,
um lugar até há bem pouco tempo desconhecido, todos os dias nos cruzávamos com
eles. Passavam em grupo ou isolados; estes preferiam andar pelos trilhos que
percorrem a costa da Ponta da Ilha.
Alguns estão a comprar adegas de pedra para as
reconstruírem. Outros já se fixaram abrindo residenciais.
Pelos caminhos só se ouve falar alemão e espanhol e algum
francês; inglês, dos muitos luso-descendentes.
Todos descem ao Poceirão para se recriarem com aquela
“piscina natural” de água límpida e fresca, só que a mão humana destruiu
rochedos que eram autênticos monumentos naturais e aplanou mais de 50% da área
com cimento... Concordo com um recanto recuado e apropriado para as toalhas,
guarda-sol, cadeiras, mas nunca dentro do magma. Por outro lado a ideia de
rampas foi boa, só que não há cadeira de rodas normal que consiga utilizá-las
porque são inacessíveis. É uma pena!
Em frente à minha adega segue um caminho que vai dar ao Restaurante
“Ponta da Ilha” o qual, este ano mudou de gerência. Já foi uma referencia na
ilha. Constatei alguns pormenores que me desagradaram por não satisfazerem as
necessidades dos clientes: o horário das refeições.
Geralmente quem está de férias come tarde e quando tem fome,
por isso não pode haver horário rígido. Muitas vezes via-os a saírem desolados
porque a partir das 14.45 h já não servem almoços...
Outro apontamento: se eu quiser tomar um café, uma água, uma
cerveja, comer uma sobremesa ou um gelado “fora de horas”, não me servem porque
não tomei lá a refeição e/ ou porque está fechado...
Este restaurante, que é sazonal, deveria ter todo o
interesse de servir e não querer servir-se ... Está a perder clientela. É uma
pena!
PASSA UM BOM DIA
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