Hoje (2), a Igreja Católica celebra os Anjos da Guarda, que têm a missão de nos proteger. Dom Bosco, grande devoto deles, costumava dar um conselho especial aos seus jovens e conhecidos, com o qual conseguiu até que alguns deles escapassem milagrosamente da morte.
Nas Memórias Biográficas (MB), conjunto de 19 volumes sobre a vida de dom Bosco, consta que o santo “estava tão convencido de tê-lo ao seu lado que parecia vê-lo com os olhos”. Ele cumprimentava o anjo da guarda das pessoas que encontrava e pedia aos anjos da guarda de seus meninos que os ajudassem.
Ele incutia nos seus meninos um profundo respeito e amor pelo seu próprio anjo, dizendo-lhes que era um amigo. “Invoque seu Anjo nas tentações. Ele quer o ajudar mais do que você quer ser ajudado... Não dê ouvidos ao diabo e não o tema; Ele treme e foge diante da presença do seu Anjo”, dizia-lhes.
Certa vez, ele lhes prometeu: “se você se encontrar em algum perigo grave para sua alma ou corpo, invoque-o: garanto-lhe que ele irá ajudá-lo e livrá-lo”.
Um dos jovens que seguia dom Bosco trabalhava como pedreiro. Um dia, enquanto estava no andaime, alguns suportes quebraram. Ele e outros dois companheiros começaram a cair do quarto andar em meio a tábuas, pedras e tijolos. O rapaz se lembrou do conselho do santo e exclamou: “Meu anjo, me ajude”.
Os três caíram no chão. Um morreu no local, outro morreu no hospital, mas o jovem que invocou o seu anjo da guarda se levantou ileso e sem ferimentos, para o espanto de todos os presentes. Relatos das MB dizem que o rapaz ainda continuou trabalhando naquele dia e depois confirmou a promessa de dom Bosco.
O anjo e os cavalos
As MB também narram o que viveu a esposa de um embaixador português que se confessou a dom Bosco. O santo lhe deu como penitência dar esmola em certas circunstâncias daquele dia, mas ela disse que não poderia porque tinha que viajar.
Então, o padre lhe disse para rezar três vezes a oração do Anjo de Deus ao seu anjo da guarda, para que ele a ajudasse e assim não se assustasse com o que iria acontecer com ela. A mulher ficou impressionada e em casa fez a oração com seus empregados.
Ela viajou de carruagem com a filha e uma empregada. Quando estavam a caminho, os cavalos ficaram assustados e começaram a correr rapidamente. O cocheiro não conseguiu detê-los e a carruagem capotou, enquanto os cavalos continuavam a puxar.
As mulheres gritavam e parecia que seriam esmagadas até a morte. A senhora reagiu e começou a implorar com todas as forças: “Anjo de Deus, você é meu guardião…”. De repente, os cavalos pararam e ninguém morreu. Por isso, mãe e filha exclamaram: “Viva Deus e viva o Anjo da Guarda que nos salvou!”.
Algum tempo depois, a senhora se tornou uma grande benfeitora de dom Bosco em favor dos jovens mais necessitados.
(acidigital)
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