Origens da Santa
Rosa de Viterbo foi uma menina de família pobre da cidade de
Viterbo (Itália). Foi educada na fé católica e defendia o catolicismo a
todo custo.
Perseguida desde cedo
Mostrou-se defensora da Igreja
na disputa entre o Papa Inocêncio IV e o imperador Germanico Frederico
II. Foi perseguida pelo imperador Frederico II, mas não abriu mão de
sua fé em Cristo. Demonstrava uma fé madura e penitente, a ponto de se
impor severas penitências.
Milagre aos 4 anos
A pequena Rosa foi ao velório de
sua tia. Achegando-se ao lado do caixão, a menina de 4 anos, envolvida
por uma força sobrenatural, chamou pelo nome de sua tia, que ressuscitou
em meio a todos que estavam no funeral. Entende-se que essa
ressurreição foi uma forma de ressuscitar também a fé do povo de
Viterbo, que tiveram suas esperanças também ressuscitadas e passaram a
lutar novamente pela Santa Sé, que era ameaçada pelo imperador.
Santa Rosa de Viterbo e o desejo de oração
Espiritualidade
Desde pequena, ela se sentia
atraída pela espiritualidade franciscana; e, à medida que crescia,
aumentava-se seu desejo de oração, de contemplação, de estar em lugares
silenciosos para rezar.
Saúde fragilizada
Acometida de uma forte febre, a
Virgem Maria lhe aparece. A febre some e Nossa Senhora lhe confia uma
missão e orienta a pedir sua admissão na Ordem Franciscana.
Ousadia na pregação
Ainda na cidade de Viterbo, ela
teve uma visão do crucificado, quando seu coração ardeu em chamas. Foi
impulsionada a sair pelas ruas pregando com um crucifixo nas mão. Ao
anunciar Jesus, a multidão que ela
atraía era tão grande que, por vezes, não se podia vê-la pregando. Numa
ocasião, Rosa começou a levitar-se até poder ser vista por todos. A
levitação de Rosa foi atestada por milhares de testemunhas e a notícia
percorreu a Itália. A pregação de Rosa transformou Viterbo. Pecadores
empedernidos se converteram. Hereges voltavam ao seio da igreja e,
principalmente, os partidários italianos do Imperador revoltado
reconciliaram-se com seu soberano – o Sumo Pontífice. Muitas vezes, a
multidão comovida interrompia a jovem missionária exclamando: “Viva a
Igreja! Viva o Papa! Viva o Nosso Senhor Jesus Cristo!”.
Denunciada ao Imperador
Deportação
Tempos depois, Frederico II
voltou a dominar a Itália e, consequentemente, Viterbo. Rosa foi
denunciada ao Imperador e levada à sua presença, sendo proibida pelo
ditador de continuar suas pregações. E Rosa respondeu à Frederico: “Quem me manda pregar é muito mais poderoso e, assim, prefiro morrer a desobedecê-lo”.
Frederico prendeu Rosa e temendo que houvesse revolta em Viterbo, caso
conservasse Rosa na prisão, o Imperador mandou deportar a jovem
missionária e seus idosos pais. Depois de muitas privações em meio à
neve, Rosa e seus pais chegaram à Soriano, onde uma multidão correu para
ouvi-la. Ela permaneceu pregando a submissão à Igreja.
Rejeitada e aceita
Rosa decidiu consagrar-se à Deus
no Convento de Santa Maria das Rosas. As freiras recusaram a presença
de Rosa. E Rosa lhes disse: “A donzela que repelis hoje há de ser por vós aceita um dia, com alegria, e guardareis preciosamente”.
Rosa, então, transformou seu quarto em uma cela de religiosa e, assim,
passou seus últimos sete anos de vida. Aos 18 anos, entregou sua alma a
Deus. Seu corpo foi sepultado na Paróquia Santa Maria Del Poggio. Por
três vezes o Papa Alexandre IV sonhou com Rosa, que lhe pedia por parte
de Deus, que ele mesmo, o Papa, transladasse seus restos para o Convento
Santa Maria das Rosas. Alexandre IV deslocou-se para Viterbo. As
religiosas daquele convento receberam seus restos mortais como um
verdadeiro tesouro.
Curiosidades
– Oficialmente, existem duas
festas de Santa Rosa de Viterbo: 6 de março, sendo o dia de sua morte; e
4 de setembro, dia da trasladação do seu corpo para o Convento Santa
Maria das Rosas.
– Os Papas Eugênio IV e Calisto
III continuaram o seu processo de canonização que ficou pronto em 1457,
mas, com a morte do Papa Calisto III, o decreto não foi promulgado,
assim a canonização de Santa Rosa não chegou aos termos dentro dos
trâmites exigidos. Mesmo assim, foi integrada ao Martirológio Romano e
confirmada por documentos e pontífices.
Devoção a Santa Rosa de Viterbo
Repercussão mundial
Há Santuários de Santa Rosa de
Viterbo nos EUA, França e México. Além da sacralidade, a vida da jovem
Rosa de Viterbo foi excepcional, a ponto de repercutir, para que cidades
recebessem o seu nome no Brasil, Colômbia, EUA e Espanha.
Devoção no Brasil
Por influência da santa, no
interior do Estado de São Paulo, existe o município de Santa Rosa de
Viterbo. Nesta cidade, a devoção a Santa é cultivada e é difundida; pois
é a história de uma jovem que amou a Igreja até o fim.
Padroeira
Reconhecida como intercessora da Juventude Franciscana e da Juventude
Feminina da Ação Católica. Também é invocada como padroeira dos
exilados.
Súbito: oração pelos ucraniamos
“Senhor Jesus, como tantos ucranianos que vivem hoje no
exílio e saem em busca de refúgio, são tantos outros filhos teus
espalhados pelo mundo que assim também sofrem. Tende misericórdia do teu
povo Jesus. Amém.”
Minha oração
“Senhor Jesus, a pequena
Rosa, desde criança recebeu do Senhor graças sobrenaturais. Pedimos-Te,
humildemente, cuide, guarde e proteja nossas crianças, para que, sob a
Tua graça, vivam e anunciem a Tua Palavra. Assim pedimos porque cremos
em teu amor e zelo pelos pequenos e inocentes. Amém!”
Sem comentários:
Enviar um comentário