3 de nov de 2024 às 00:01
“Eu te medico, Deus te cura”, costumava dizer são Martinho de Lima (ou são Martinho de Porres), o santo da vassoura e padroeiro dos barbeiros, dos grandes senhores e homens simples que acodem a ele em busca de sua ajuda. Sua festa é celebrada hoje (3).
São Martinho nasceu em Lima, em 1579. Desde a infância, sentiu a predileção pelos enfermos e os pobres. Aprendeu o ofício de barbeiro e algo sobre medicina. Aos 15 anos, pediu para ser admitido como terciário no convento dos dominicanos.
Em seu serviço como enfermeiro, não fazia diferença entre pobres e aqueles que tinham mais, embora tivesse que passar por experiências de incompreensão e inveja. Em 1603, fez a profissão religiosa.
Com a ajuda de Deus, realizava alguns milagres de curas instantâneas ou, em algumas ocasiões, bastava a sua presença para que os doentes terminais começassem a se recuperar. Alguns o viram entrar e sair de recintos com as portas fechadas, enquanto outros asseguram tê-lo visto em dois lugares diferentes ao mesmo tempo.
Era tão grande o carinho e a admiração que tinham pelo humilde frei Martinho, que até o vice-rei daquela época foi visitá-lo no seu leito de morte para beijar sua mão. Morreu em 3 de novembro de 1639, beijando o crucifixo com grande alegria.
São Martinho é recordado com a vassoura, que é o símbolo de seu humilde serviço. Por isso, são João XXIII, ao canonizá-lo em 1962, disse: “Que o exemplo de Martinho ensine a muitos como é feliz e maravilhoso seguir os passos e obedecer aos mandamentos divinos de Cristo!”.
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