quarta-feira, 16 de março de 2022

Jovens enquanto construtores da vida em sociedade


Mariana Rei 


Jovens enquanto construtores da vida em sociedade Geração Z é o termo sociológico para a geração de pessoas nascidas entre 1995 e o início do ano 2010, sendo desta forma um termo correspondente aos jovens de hoje, marcados na educação e socialização pela Internet. Apesar da associação negativa inerente à relação dos jovens com o digital, assente na justificação de uma maior negligência nas relações interpessoais, podemos equilibrar a balança lembrando que somos os que damos voz a diversas causas sociais através desse meio. Embora pontualmente criticada, somos uma geração que luta pela dignidade, que desencadeia movimentos de solidariedade e empatia. 


Falamos de uma geração que já está a impactar a nossa sociedade, falando sobre o que nos preocupa, ajudando a desconstruir tabus, criticando e, através da crítica, construindo um caminho e mudanças importantes na sociedade. Confirmamos a construção deste caminho quando aceitamos um convite para ajudar ou quando tomamos a iniciativa de ajudar, quando participamos na organização de um encontro ou evento, quando expomos a nossa opinião, quando contribuímos com novas ideias. No fundo, quando oferecemos o nosso tempo e disponibilidade. 


Retornando a palavras do Papa Francisco aos jovens, recordo a importância de sermos “consciência crítica da sociedade” e de termos “coragem de ir contracorrente”. Com isto é oportuno lembrar que ir contracorrente não significa estar contra o outro, mas sim não ter receio de usar a palavra “discordo”, se for esse o caso, não conspirar, mas sim construir uma opinião assente nas nossas crenças enquanto jovens cristãos. 


A geração Z está a assistir a eventos certamente marcantes a nível mundial, eventos lamentáveis, e perante isto também o Papa Francisco nos deixa o apelo à crítica e à procura pela verdade. A nossa vontade e os nossos sonhos não dependem da sociedade construída, mas da que construímos a cada dia. 


Como jovens, somos futuro. Devemos, na nossa liberdade e autenticidade, sonhar com coragem, ter uma voz crítica na construção da nossa vida em sociedade e caminhar. 


Boletim Paroquial

Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus, Brandoa

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