quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 31.08.2022

Minuto (ou mais) com Glorinha#34: Sentar com requinte.

New advice on covid vaccination in pregnancy

Pessoas carnais e pessoas espirituais | (1Cor 3, 1-9) #862- Meditação da...

AUDIÊNCIA GERAL (Texto)

  PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL

Aula Pablo VI

Quarta-feira, 31 de agosto de 2022


Catequeses sobre o discernimento 1. O que significa discernir?


Prezados irmãos e irmãs, bom dia!


Hoje iniciamos um novo ciclo de catequeses: terminámos as catequeses sobre a velhice, agora começamos um novo ciclo sobre o tema do discernimento. Discernir é um ato importante que se refere a todos, pois as escolhas constituem uma parte essencial da vida. Discernir as escolhas. Escolhe-se uma comida, uma roupa, um percurso de estudos, um emprego, uma relação. Em tudo isto realiza-se um projeto de vida, e também se concretiza a nossa relação com Deus.

No Evangelho, Jesus fala do discernimento com imagens tiradas da vida comum; por exemplo, descreve os pescadores que selecionam os peixes bons e descartam os maus; ou o comerciante que sabe identificar, entre muitas pérolas, a de maior valor. Ou aquele que, lavrando um campo, se depara com algo que se revela um tesouro (cf. Mt 13, 44-48).

À luz destes exemplos, o discernimento apresenta-se como um exercício de inteligência, também de perícia e inclusive de vontade, para reconhecer o momento favorável: são estas as condições para fazer uma boa escolha. É preciso inteligência, perícia e também vontade para fazer uma boa escolha. E há ainda um custo necessário para que o discernimento se torne viável. Para desempenhar a sua profissão da melhor forma, o pescador tem em consideração o cansaço, as longas noites passadas no mar, e além disso descarta uma parte da pesca, aceitando uma perda do lucro para o bem daqueles a quem se destina. O mercador de pérolas não hesita em gastar tudo para comprar aquela pérola; e o homem que se deparou com um tesouro faz o mesmo. Situações inesperadas, não programadas, onde é fundamental reconhecer a importância e urgência de uma decisão a tomar. Cada um deve tomar decisões; não há ninguém que as tome por nós. Numa certa altura os adultos, livres, podem pedir conselhos, pensar, mas a decisão é pessoal; não se pode dizer: “Perdi isto, porque o meu marido decidiu, a minha esposa decidiu, o meu irmão decidiu”: não! Tu deves decidir, cada um de nós deve decidir, e por isso é importante saber discernir: para decidir bem, é necessário saber discernir.

O Evangelho sugere outro aspeto importante do discernimento: ele envolve os afetos. Quem encontrou o tesouro não tem dificuldade de vender tudo, tão grande é a sua alegria (cf. Mt 13, 44). O termo usado pelo evangelista Mateus indica uma alegria totalmente especial, que nenhuma realidade humana pode dar; e com efeito, repete-se em pouquíssimas outras passagens do Evangelho, todas elas relativas ao encontro com Deus. É a alegria dos Magos quando, depois de uma viagem longa e árdua, veem de novo a estrela (cf. Mt 2, 10); a alegria, é a alegria das mulheres que regressam do sepulcro vazio, depois de ter ouvido o anúncio da ressurreição, feito pelo anjo (cf. Mt 28, 8). É a alegria de quem encontrou o Senhor! Tomar uma boa decisão, uma decisão certa, leva-te sempre àquela alegria final; talvez ao longo do caminho tenhamos que sofrer um pouco de incerteza, pensar, procurar, mas no final a decisão certa beneficia-te com a alegria.

No juízo final Deus fará um discernimento – um grande discernimento – em relação a nós. As imagens do camponês, do pescador e do comerciante são exemplos do que acontece no Reino dos céus, um Reino que se manifesta nas ações comuns da vida, que exigem uma tomada de posição. Por isso é muito importante saber discernir: as grandes escolhas podem surgir de circunstâncias à primeira vista secundárias, mas que se revelam decisivas. Por exemplo, pensemos no primeiro encontro de André e João com Jesus, um encontro que nasce de uma simples pergunta: “Rabi, onde moras?” – “Vinde ver!” (cf. Jo 1, 38-39), diz Jesus. Um diálogo muito breve, mas é o início de uma mudança que, passo a passo, marcará a vida inteira. Anos mais tarde, o Evangelista continuará a lembrar-se daquele encontro que o mudou para sempre, recordando-se até da hora: «Eram cerca das quatro horas da tarde» (v. 39). Foi a hora em que o tempo e o eterno se encontraram na sua vida. E, numa decisão boa, certa, encontra-se a vontade de Deus com a nossa vontade; encontra-se o caminho atual com o eterno. Tomar uma decisão certa, depois de um caminho de discernimento, significa fazer este encontro: o tempo com o eterno.

Portanto: conhecimento, experiência, afetos, vontade: eis alguns elementos indispensáveis para o discernimento. No decurso destas catequeses veremos outros, igualmente importantes.

O discernimento - como eu dizia – exige esforço. Segundo a Bíblia, não encontramos diante de nós, já embalada, a vida que devemos viver: não! Devemos decidi-la continuamente, de acordo com as realidades que se apresentam. Deus convida-nos a avaliar e a escolher: Criou-nos livres e quer que exerçamos a nossa liberdade. Por isso, discernir é difícil.

Vivemos frequentemente esta experiência: escolher algo que nos parecia bom e, no entanto, não o era. Ou saber qual era o nosso verdadeiro bem e deixar de o escolher. O homem, diversamente dos animais, pode errar, pode não desejar escolher de modo correto. A Bíblia mostra-o a partir das suas primeiras páginas. Deus dá ao homem uma instrução exata: se quiseres viver, se quiseres desfrutar da vida, lembra-te que és criatura, que não és o critério do bem e do mal, e que as escolhas que fizeres terão uma consequência para ti, para os outros e para o mundo (cf. Gn 2, 16-17); podes fazer da terra um jardim magnífico, ou podes transformá-la num deserto de morte. Um ensinamento fundamental: não é por acaso que se trata do primeiro diálogo entre Deus e o homem. O diálogo é: o Senhor dá a missão, é preciso fazer isto e aquilo; e o homem, a cada passo que dá, deve discernir qual é a decisão a tomar. O discernimento é aquela reflexão da mente, do coração que devemos fazer antes de tomar uma decisão.

O discernimento é árduo, mas indispensável para viver. Requer que eu me conheça, que saiba o que é bom para mim aqui e agora. Exige sobretudo uma relação filial com Deus. Deus é Pai e não nos deixa sozinhos, está sempre disposto a aconselhar-nos, a encorajar-nos, a acolher-nos. Mas nunca impõe a sua vontade. Porquê? Porque quer ser amado, não temido. E Deus também quer que sejamos filhos, não escravos: filhos livres. E o amor só pode ser vivido na liberdade. Para aprender a viver é preciso aprender a amar, e por isso é necessário discernir: o que posso fazer agora, diante desta alternativa? Que seja um sinal de mais amor, de mais maturidade no amor. Peçamos que o Espírito Santo nos guie! Invoquemo-lo todos os dias, especialmente quando devemos fazer escolhas. Obrigado!


Saudações:

Saúdo cordialmente os fiéis de língua portuguesa, em particular a tripulação do Navio-Escola “Brasil”. Irmãos e irmãs, não deixeis jamais de pedir a ajuda do Espírito Santo – guia segura para um bom discernimento – em cada escolha que tenhais de fazer. Que Deus vos abençoe!

APELO

Amanhã celebraremos o Dia Mundial de Oração pela Criação, e o início do Tempo da Criação, que terminará a 4 de outubro, festa de São Francisco de Assis. O tema deste ano, “Ouve a voz da criação”, possa fomentar em todos um compromisso concreto para cuidar da nossa casa comum. À mercê dos nossos excessos consumistas, a irmã e mãe terra geme e implora-nos que acabemos com os nossos abusos e a sua destruição. Durante este Tempo da Criação, oremos para que os encontros COP-27 e COP-15 da ONU possam unir a família humana na abordagem decisiva da dupla crise do clima e da redução da biodiversidade.

* * *

Acompanho com preocupação os violentos acontecimentos ocorridos em Bagdad nos últimos dias. Peçamos a Deus em oração que conceda a paz à população iraquiana. No ano passado tive a alegria de a visitar, e senti de perto o grande desejo de normalidade e convivência pacífica entre as diferentes comunidades religiosas que a compõem. O diálogo e a fraternidade são a via mestra para enfrentar as dificuldades atuais e alcançar este objetivo.


Resumo da catequese do Santo Padre:

Iniciamos hoje um ciclo novo de catequeses, sobre o tema do discernimento. Discernir é um ato importante que diz respeito a todos, pois as escolhas são parte essencial da vida, pois nelas se concretiza o nosso projeto de vida e a nossa relação com Deus. À luz das imagens – tiradas da vida quotidiana – que Jesus utiliza no Evangelho, o discernimento apresenta-se como um exercício de inteligência, aptidão e vontade. É muito importante saber discernir, e as grandes escolhas podem nascer de circunstâncias à primeira vista secundárias, mas que se revelam decisivas. Conhecimento, experiência, afetos, vontade: eis alguns elementos indispensáveis do discernimento e, ao longo destas catequeses, veremos outros, não menos importantes. O discernimento comporta um esforço, pois Deus convida-nos a avaliar cada situação e a escolher: criou-nos livres e quer que exerçamos a nossa liberdade. Discernir é algo exigente, mas é indispensável para viver e requer conhecimento próprio, isto é, que eu saiba qual é o bem para mim no momento e situação em que me encontro, mas requer sobretudo uma relação filial com Deus, que é Pai e não nos deixa sós, que está sempre disposto a aconselhar-nos, encorajar-nos e a acolher-nos, mas que nunca impõe a Sua vontade, pois Ele quer ser amado, não temido, e o amor só se vive quando há liberdade.


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Audiência Geral de 31 de agosto de 2022

Hoje é celebrado são Raimundo Nonato, padroeiro das grávidas e parturientes


REDAÇÃO CENTRAL, 31 ago. 22 / 05:00 am (ACI).- Diz-se que são Raimundo nasceu em uma família nobre da Espanha por volta do ano 1200. Foi-lhe dado o apelido de “non natus” (não nascido), porque sua mãe morreu no parto, antes que ele viesse à luz. Por esse fato, é tradicionalmente considerado padroeiro das grávidas, parturientes (que vão dar à luz), parteiras e recém-nascidos.

Ingressou na ordem dos Mercedários, comunidade que são Pedro Nolasco acabara de fundar com a missão de resgatar os cristãos que os muçulmanos tomavam como prisioneiros. Depois de dois ou três anos de sua profissão perpétua, sucedeu o fundador no serviço de “resgatar os cativos”.

Foi enviado para o norte da África com uma grande soma de dinheiro e resgatou muitos escravos. Quando acabaram os recursos econômicos, são Raimundo Nonato se ofereceu como refém pela liberdade de alguns prisioneiros que estavam em uma situação difícil e prestes a perder a fé.

Este sacrifício do santo exasperou os infiéis e o trataram com extrema crueldade, mas não o mataram porque o magistrado principal procurava ganhar muito dinheiro com seu resgate.  São Raimundo aproveitou o “tratamento humano” que lhe ofereceram para poder sair à rua, confortar os cristãos e converter muçulmanos.

Ao inteirar-se disso, o governador o condenou morrer empalado, mas, pelos interesses econômicos, foi apenas flagelado. Isso não desanimou o santo, que continuou ajudando e evangelizando. Como castigo, foi açoitado nas esquinas da cidade, teve os lábios perfurados com ferro quente e colocaram um cadeado em sua boca, cuja chave somente o governador tinha.

Por cerca de oito meses, são Raimundo viveu nesta penosa situação até que São Pedro Nolasco pôde enviar alguns membros da ordem para resgatá-lo.

São Raimundo retornou à Espanha por obediência e mais tarde foi nomeado cardeal pelo papa Gregório IX. O santo permaneceu simples e não mudou nem suas vestes, nem sua pobre “cela” do convento de Barcelona.

Posteriormente, o papa lhe pediu que fosse a Roma e empreendeu a viagem como um religioso humilde. Ao chegar a Cardona, a cerca de dez quilômetros de Barcelona, foi surpreendido por uma febre violenta e partiu para a Casa do Pai em 31 de agosto de 1240.


Oração a são Raimundo Nonato por um parto feliz

Oh! Santo padroeiro, São Raimundo Nonato, modelo de caridade aos pobres e necessitados, aqui estou eu, deitada a vossos pés para, humildemente, implorar a sua ajuda nesta minha necessidade.

Como sua maior alegria foi ajudar aos pobres e necessitados da terra, ajude-me, peço-vos, ó glorioso São Raimundo, nesta minha aflição. A vós, oh glorioso protetor, vim para que abençoe a criança que carrego em meu ventre.

Proteja a mim e ao filho das minhas entranhas agora e na hora do nascimento que se aproxima. Em troca, prometo educar meu filho de acordo com as leis e mandamentos de Deus.

Escuta a minha oração, meu protetor amoroso, São Raimundo, e me faça a feliz mãe desta criança que, espero, possa dar à luz através da sua poderosa intercessão. Amém.


(acidigital)

Laudes de Quarta-feira da 22ª Semana do Tempo Comum

terça-feira, 30 de agosto de 2022

TESTEMUNHO IMPRESSIONANTE: DA ASSEMBLÉIA DE DEUS PARA IGREJA CATÓLICA | ...

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Minuto (ou mais) com Glorinha #31: Hospedes tem suas regras

Horizontes da Memória, Surpresas em Montalegre, 1999

Destruindo as obras do mal (Lc 4,31-37) Palavra de Deus #384 | 30/08 | I...

Hoje é celebrado o beato Eustáquio van Lieshout, missionário da saúde e da paz

 


REDAÇÃO CENTRAL, 30 ago. 22 / 05:00 am (ACI).- Hoje (30), a Igreja celebra o beato Eustáquio van Lieshout, sacerdote holandês que veio para o Brasil e ficou conhecido como missionário da saúde e da paz, por sempre abençoar e saudar os fiéis com essas duas palavras. Atualmente, seus restos mortais estão no Memorial do Santuário da Saúde e da Paz, em Belo Horizonte (MG), que atrai grande número de devotos.

Padre Eustáquio nasceu em 3 de novembro de 1890, em Aarle Rixtel, na Holanda, e recebeu o nome de batismo de Humberto van Lieshout. Ingressou na Congregação dos Sagrados Corações e foi ordenado sacerdote em 10 de agosto de 1919. Seis anos depois, em 15 de julho de 1925, chegou como missionário ao Brasil, juntamente com seus irmãos de congregação, os padres Gil van den Boorgart e Matias van Rooy.

Inicialmente, foram para a cidade de Romaria, no Triângulo Mineiro, onde assumiram a pastoral do santuário episcopal e da paróquia de Nossa Senhora da Abadia de Água Suja e das paróquias de São Miguel de Nova Ponte e Santana de Indianópolis, na arquidiocese de Uberaba.

Padre Eustáquio dava especial atenção aos doentes. Segundo sua biografia publicada pelo site do Vaticano, quando ministrava suas orientações pessoais para “ações curativas de enfermidades físicas padre Eustáquio falava da disposição de Deus em curar as pessoas integralmente e, sempre que possível, indicava medicamentos naturais de aquisição fácil e uso seguro”, sempre recorrendo aos seu “Manual de Medicina no Campo”.

Mais tarde, padre Eustáquio foi transferido para Poá (SP), onde “também fazia bênçãos, entre elas a da água no reservatório e nas pias de água benta, à entrada da igreja”. Com o tempo, “fiéis começaram a levar para a igreja garrafas de água para ser abençoadas”. Mas, com a repercussão de notícias de curas por meio das bênçãos do sacerdote, “o aglomerado de pessoas começou a aumentar em Poá”. Assim, ele foi transferido para Araguari (MG) e cumpriu um tempo de reclusão.

Em 1942, foi transferido para Belo Horizonte (MG), aonde chegou “sem alarde, já que era nacionalmente venerado como santo e taumaturgo. Porém, a despeito da discrição, logo nos primeiros dias muitas pessoas o procuraram pedindo bênçãos e curas”.

No dia 16 de maio de 1943, lançou a pedra fundamental da atual Igreja dos Sagrados Corações, conhecida como Igreja do Padre Eustáquio, que não chegou a ver construída. Padre Eustáquio morreu em 30 de agosto daquele mesmo ano.

Padre Eustáquio foi beatificado em 15 de junho de 2006, em missa celebrada pelo então prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, cardeal José Saraiva Martins, no estádio Mineirão, na capital mineira. A beatificação aconteceu após o reconhecimento da cura milagrosa de um sacerdote por sua intercessão. Padre Gonçalo Belém, de Belo Horizonte, foi curado de um câncer, em 1962. Na época, o sacerdote tinha 39 anos e descobriu que tinha um tumor na laringe e que deveria ser submetido a uma cirurgia, sem garantia de cura. Foi incentivado a pedir a intercessão de padre Eustáquio e assim o fez. Na véspera de sua cirurgia, os médicos não detectaram nenhum sinal do tumor. Padre Gonçalo Belém Rocha morreu em 2007, aos 83 anos.


(acidigital)

Consistorio 2022: Papa Francisco comienza reunión con cardenales sobre r...



Vaticano, 29 ago. 22 / 03:36 pm (ACI).- Entre hoje (29) e amanhã (30), o papa Francisco se reúne no Vaticano com cardeais de todo o mundo para referendar a reforma da Cúria Romana.

“Está em andamento no Vaticano, com a presença do Santo Padre Francisco, a reunião dos cardeais sobre a nova constituição apostólica Praedicate Evangelium”, diz a sala de imprensa da Santa Sé num breve comunicado.

O encontro terminará amanhã (30) com uma missa que o papa Francisco vai celebrar às 17h30 (12h30 no horário de Brasília) na basílica de São Pedro.

A constituição Praedicate Evangelium entrou em vigor no dia 5 de junho, na solenidade de Pentecostes, e define mudanças na Cúria Romana que vêm sendo implementadas desde então.

Segundo o Vatican News, serviço de informações da Santa Sé, há cerca de 200 cardeais, dos 226 membros do Colégio Cardinalício presentes nas sessões de trabalho com o papa Francisco na sala nova do sínodo.


“Nunca nos dez anos de pontificado de Jorge Mario Bergoglio um encontro desse tipo e uma participação assim tão ampla tinha sido vista apenas oito anos atrás, quando o Pontífice convocou o duplo sínodo sobre a família (2014-15), convidando cerca de 180 bispos e cardeais”, diz o Vatican News.

O cardeal Arthur Roche, prefeito do Dicastério para o Culto Divino, destacou que os trabalhos buscam destacar dois aspectos: a "natureza missionária" e a "conversão da Igreja".

O cardeal Roche é um dos 20 novos cardeais nomeados pelo papa no sábado (27).

Praedicate Evangelium

Com a entrada em vigor deste documento pontifício, a constituição Pastor Bonus, que são João Paulo II promulgou em 1988, foi completamente revogada.

A nova constituição apostólica Praedicate Evangelium tem 54 páginas e estabelece as funções dos 16 dicastérios da Santa Sé.

Como primeira modificação, todos os escritórios da Santa Sé foram renomeados como dicastérios. A Congregação para a Doutrina da Fé, por exemplo, agora é Dicastério para a Doutrina da Fé.

A Esmolaria Apostólica tornou-se o novo Dicastério para o Serviço da Caridade.

O Pontifício Conselho para a Cultura e a Congregação para a Educação Católica foram fundidos no Dicastério para a Cultura e a Educação, dividido em duas seções.

A mudança mais significativa foi a fusão do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização e da Congregação para a Evangelização dos Povos, no que agora se chama Dicastério para a Evangelização, presidido diretamente pelo papa.

Desde sua eleição em 2013, o papa Francisco promoveu a reforma da Cúria Romana. A nova Constituição consolida todas as mudanças feitas.

(acidigital)

Laudes de Terça-feira da 22ª Semana do Tempo Comum

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Faça estrelas para o natal

Segunda-feira, 29 de Agosto de 2022 11h00 Missa, na Basílica da Santíssi...

El Papa Francisco visita a Benedicto XVI con los nuevos cardenales tras ...

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Cuidado para você não perder a cabeça (Mc 6, 17-29) Palavra de Deus #383...

Papa prorroga por um ano a indulgência do Perdão Celestino

 


A Arquidiocese de L'Aquila comunicou a prorrogação por um ano da indulgência do Perdão Celestino concedida pelo Papa Francisco

Tiziana Campisi – Vatican News

Na noite desta segunda-feira (29), será fechada a Porta Santa da Basílica de Santa Maria di Collemaggio em L'Aquila. O fechamento será após a celebração eucarística marcada para as 18h30 pelo Bispo Auxiliar da cidade, Dom Antonio D'Angelo. A Porta Santa foi aberta ontem pelo Papa Francisco durante sua visita pastoral por ocasião do início da indulgência concedida pelo Perdão Celestino.


Prorrogada indulgência


Porém, a indulgência não terminará esta noite, como estipulado na Bula "Inter sanctorum solemnia" do Papa Celestino V, mas poderá ser desfrutada até o Perdão Celestino de 2023, por concessão especial do Papa Francisco. Até 28 de agosto de 2023, os fiéis e peregrinos que vierem a L’Aquila poderão obter a indulgência plenária todos os dias, participando dos ritos em honra de São Celestino V ou rezando "na presença dos restos mortais do santo por um tempo apropriado".


Condições para a indulgência


Para obter a indulgência, é necessário também recitar o Credo, o Pai Nosso e uma oração de acordo com as intenções do Sumo Pontífice. Por fim, é preciso se aproximar da Confissão Sacramental e da Comunhão Eucarística dentro de oito dias antes ou depois de participar de um rito em honra de Celestine V, ou depois de ter estado em oração diante dos restos mortais do Santo Pontífice.

Os idosos, os doentes e todos aqueles que por motivos graves não podem sair de suas casas, também poderão obter uma indulgência plenária se, arrependidos de cada pecado e com a intenção de cumprir as três condições habituais assim que puderem, participarem espiritualmente das celebrações diante de uma pequena imagem de São Pedro Celestino, depois de terem oferecido suas orações e suas tristezas, ou os sofrimentos de suas vidas, ao Deus misericordioso.

A indulgência poderá ser aplicada também aos fiéis falecidos.


(vaticannews)

Igreja Católica : Os “humildes” são “vencedores”, diz Papa Francisco

 

Os “humildes” são “vencedores”, diz Francisco sobre Celestino V, o primeiro Papa a renunciar 

À escolha dos novos cardeais e a visita a L’Aquila soma-se ainda a reunião extraordinária de todos os cardeais, na terça-feira. Em Roma, muitos descrevem o ambiente destes dias de consistório como de pré-conclave.

Sofia Lorena 

28 de Agosto de 2022, 23:27

Um dia depois do consistório em que nomeou 20 novos cardeais, incluindo vários dos que terão a cargo a escolha do seu sucessor, Francisco viajou até à cidade italiana de L’Aquila para prestar homenagem ao Papa Celestino V, o primeiro a renunciar ao pontificado, em 1294, até Bento XVI se afastou em 2013. Dois gestos consecutivos que puseram os vaticanistas a especular sobre a possível renúncia do Papa argentino, um cenário que ele já admitiu, por razões de saúde. Quatro anos antes da renúncia, Ratzinger rezou no túmulo de Celestino. 

(Jornal O Público)

(Jornal O Público)

Francisco é o primeiro papa a abrir Porta Santa de L'Aquila em 728 anos

 


Vaticano, 28 ago. 22 / 01:19 pm (ACI).- O Papa Francisco se tornou hoje (28) o primeiro papa em 728 anos a abrir a Porta Santa de uma basílica do século 13 em L'Aquila, Itália, no domingo.

Durante visita à cidade a cerca de 110 km a nordeste de Roma, o papa participou do Perdão Celestino, e uma tradição secular, conhecida em italiano como Perdonanza Celestiniana.

A abertura da Porta Santa marcou um momento chave na celebração anual instituída pelo papa Celestino V em 1294.

“Durante séculos L'Aquila manteve vivo o presente que o papa Celestino V deixou”, disse Francisco na homilia da missa que celebrou na basílica de Santa Maria di Collemaggio. “É o privilégio de lembrar a todos que com misericórdia, e somente com ela, a vida de cada homem e mulher pode ser vivida com alegria”.

“Ser perdoado é experimentar aqui e agora o que mais se aproxima da ressurreição. O perdão é passar da morte para a vida, da experiência de angústia e culpa para a de liberdade e alegria. Que esta igreja seja sempre um lugar onde possamos nos reconciliar e experimentar essa graça que nos coloca de pé e nos dá outra chance”, disse o papa.

A viagem do papa começou às 7h50, quando ele partiu de helicóptero do Vaticano. Em L’Aquila ele visitou a catedral, que está sendo reconstruída desde o terremoto de 2009, que matou mais de 300 pessoas.

O papa usou um capacete para visitar a área de reconstrução da igreja. Ele falou com familiares das vítimas do terremoto na praça da cidade em frente à catedral. Presidiários da cidade também estavam presentes na multidão. O papa cumprimentou as pessoas numa cadeira de rodas.

“Antes de tudo, agradeço-vos o vosso testemunho de fé: apesar da dor e da perda, que pertencem à nossa fé de peregrinos, fixais o vosso olhar em Cristo, crucificado e ressuscitado, que com o seu amor redimiu o absurdo de dor e morte”, disse Francisco. “E Jesus vos pôs de volta nos braços do Pai, que não deixa cair em vão uma lágrima, nem uma, mas as recolhe todas em seu coração misericordioso”.

Depois o papa foi no papamóvel até a basílica de Santa Maria di Collemaggio, em L’Aquila, onde celebrou uma missa ao ar livre, rezou o Ângelus e abriu a Porta Santa.

Em sua mensagem do Ângelus, o papa rezou pelos paquistaneses. As inundações já mataram mais de mil pessoas no Paquistão.

O papa Francisco também pediu a intercessão da Virgem Maria para obter “perdão e paz para o mundo inteiro”, mencionando a Ucrânia e todos os outros lugares que sofrem com a guerra.

Durante sua visita a L'Aquila, o papa disse que queria que a cidade central italiana se tornasse uma "capital do perdão, paz e reconciliação".

“É assim que a paz é construída através do perdão recebido e dado”, disse ele.

Na basílica de L’Aquila está sepultado são Celestino V, que foi papa por cinco meses e renunciou em 13 de dezembro de 1294. Ele foi canonizado em 1313.

O anúncio da Santa Sé de que o Papa Francisco visitaria L'Aquila provocou especulações de que a viagem poderia indicar a intenção de Francisco de renunciar.

Quando, em 2013, Bento XVI se tornou o primeiro papa a renunciar em quase 600 anos, observadores do Vaticano lembraram que ele havia visitado o túmulo de Celestino V anos antes. Durante sua viagem em 28 de abril de 2009, ele deixou seu pálio – a vestimenta de lã branca dada aos arcebispos metropolitanos – no túmulo.

Em sua homilia em L'Aquila, o papa Francisco elogiou o são Celestino V por sua humildade e coragem.

Mencionando a descrição de Dante Alighieri de Celestino como o homem da “grande recusa”, o papa Francisco sublinhou que Celestino não deve ser lembrado como um homem de “não” – por renunciar ao papado – mas como um homem de “sim”.

“De fato, não há outro caminho para realizar a vontade de Deus senão assumindo a força dos humildes, não há outro caminho. Precisamente porque são assim, os humildes parecem fracos e perdedores aos olhos dos homens, mas na realidade eles são os verdadeiros vencedores, pois são os únicos que confiam completamente no Senhor e conhecem sua vontade”, disse Francisco.

No final da Missa, a multidão rezou a ladainha dos santos e assistiu ao papa Francisco abrir a Porta Santa da basílica. Segundo o bispo de L’Aquila, cardeal Giuseppe Petrocchi, Francisco é o primeiro papa a abrir a Porta Santa em 728 anos.

Cardeais abriram a Porta Santa para o Perdão Celestino nos últimos anos, depois da bula do perdão pelo prefeito local.

A bula, de são Celestino V, concede indulgência plenária a todos os que, tendo confessado e se arrependido de seus pecados, vão à basílica de Santa Maria di Collemaggio das vésperas de 28 de agosto ao pôr do sol de 29 de agosto. Indulgência é uma graça concedida pela Igreja Católica pelos méritos de Jesus Cristo, Maria e todos os santos para remover o castigo temporal devido ao pecado.

Celestino doou a bula papal a L’Aquila, onde está guardada em uma capela blindada na torre da prefeitura

Depois de abrir a Porta Santa, Francisco foi levado pela basílica até o túmulo de são Celestino V, onde rezou.

"No espírito do mundo, dominado pelo orgulho, a Palavra de Deus de hoje nos convida a ser humildes e mansos. A humildade não consiste na desvalorização de si mesmo, mas naquele realismo sadio que nos faz reconhecer nossas nossas misérias", disse o papa Francisco. “Partindo precisamente de nossas misérias, a humildade nos faz desviar o olhar de nós mesmos e voltar nosso olhar para Deus, Aquele que tudo pode e também obtém para nós o que não podemos ter por nós mesmos. 'Tudo é possível para quem acredita' (Marcos 9, 23)."


(acidigital)

Hoje é celebrado o martírio de são João Batista, decapitado por anunciar a Verdade



REDAÇÃO CENTRAL, 29 ago. 22 / 05:00 am (ACI).- “Na verdade, vos digo, dentre os nascidos de mulher, nenhum foi maior que João Batista”. Assim se referiu Jesus Cristo ao seu primo, o qual morreu decapitado por anunciar a Verdade, fato que é recordado hoje (29), quando a Igreja Católica celebra o martírio de são João Batista.

Em sua audiência geral de 29 de agosto de 2012, o papa Bento XVI destacou que João Batista é o único santo na Igreja – além do próprio Jesus Cristo e da Virgem Maria – do qual se celebra tanto o nascimento (24 de junho), como a sua morte, ocorrida através do martírio.

Mas esta memória “remonta à dedicação de uma cripta de Sebaste, em Samaria onde, já em meados do século IV, se venerava a sua cabeça. Depois, o culto se estendeu a Jerusalém, às Igrejas do Oriente e a Roma, com o título de Degolação de São João Batista”, explicou.

O papa Bento XVI acrescentou que “no Martirológio romano faz-se referência a uma segunda descoberta da preciosa relíquia, transportada naquela ocasião para a igreja de São Silvestre no Campo de Marte, em Roma. Estas breves referências históricas ajudam-nos a compreender como é antiga e profunda a veneração de São João Batista”.

Sobre São João Batista há narrações nos Evangelhos, em particular de Lucas, que fala de seu nascimento, vida no deserto, pregação, e de Marcos, que menciona sua morte.

Pelo evangelho e pela tradição é possível reconstruir a vida do Precursor. Negou categoricamente ser o Messias esperado, afirmando a superioridade de Jesus, o qual assinalou aos seus seguidores por ocasião do batismo nas margens do Rio Jordão como o Cordeiro de Deus, aquele de quem não era digno de desatar as sandálias.

Sua figura parece ir se desfazendo à medida que vai surgindo “o mais forte”, Jesus. Todavia, “o maior dentre os profetas” não cessou de fazer ouvir a sua voz onde fosse necessária para consertar os sinuosos caminhos do mal.

João Batista reprovou publicamente o comportamento pecaminoso de Herodes Antipas e da cunhada Herodíades, com quem tinha uma relação adúltera. Mas, a suscetibilidade de ambos lhe custou a prisão em Maqueronte, na margem oriental do mar Morto.

O relato da morte de São João Batista está no evangelho de são Marcos, capítulo 6, versículos 17 a 29, no qual narra o banquete oferecido por Herodes pelo seu aniversário, onde a filha de Herodíades dançou.

Herodes gostou tanto da dança que prometeu a jovem que cumpriria qualquer pedido que ela fizesse. Ela, então, por sugestão de sua mãe, pediu a cabeça de João Batista, que lhe foi entregue em um prato.

Para o papa emérito, “celebrar o martírio de são João Batista recorda-nos, também a nós cristãos deste nosso tempo, que não se pode comprometer o amor a Cristo, à sua Palavra e à Verdade. A Verdade é a Verdade, não há comprometimentos”.

O papa Francisco, ao falar sobre a vida de são João Batista em fevereiro de 2015, recordou os “mártires dos nossos dias, aqueles homens, mulheres e crianças que são perseguidos, odiados, expulsos das casas, torturados, massacrados”. O Pontífice sublinhou que esses mártires “terminam sua vida sob a autoridade corrupta de pessoas que odeiam Jesus Cristo”.


(acidigital)

Laudes da Memória do Martírio de São João Batista

domingo, 28 de agosto de 2022

PROFECIAS SE CUMPRINDO EM ISRAEL? O milagre da tamareira de 2000 anos!

Excess deaths, the data

Símbolos da JMJ nas Celebrações Marianas da Diocese de Bragança

28 August 2022, Pastoral Visit to Aquila. Pope Francis (Eucaristia)

28 August 2022, Pastoral Visit to Aquila. Pope Francis

Hoje é celebrado santo Agostinho, doutor da Igreja

 


REDAÇÃO CENTRAL, 28 ago. 22 / 05:00 am (ACI).- A Igreja celebra hoje (28) santo Agostinho, doutor da Igreja e “padroeiro dos que procuram Deus”, o qual em suas “Confissões” disse a Deus sua famosa frase: “Tarde te amei, ó Beleza sempre antiga, sempre nova. Tarde te amei”.

Santo Agostinho nasceu em 13 de novembro de 354, em Tagaste, ao norte da África. Foi filho de Patrício e Santa Mônica, que ofereceu orações pela conversão de seu marido e de seu filho.

Em sua juventude, entregou-se a uma vida dissoluta. Conviveu com uma mulher por aproximadamente 14 anos e tiveram um filho chamado Adeodato, que morreu ainda jovem.

Agostinho pertenceu à seita do maniqueísmo até que conheceu santo Ambrósio, por quem ficou impactado e começou a ler a Bíblia.

No ano 387, foi batizado junto com seu filho. Sua mãe faleceu naquele mesmo ano. Mais tarde, em Hipona, foi ordenado sacerdote e em seguida bispo, ficando a cargo dessa diocese por 34 anos. Combateu as heresias de seu tempo e escreveu muitos livros, sendo o mais famoso sua autobiografia intitulada “Confissões”.

Em 28 de agosto de 430, adoeceu e faleceu. Seu corpo foi enterrado em Hipona, mas logo foi transladado a Pavia, Itália. É um dos 33 Doutores da Igreja, recordado como o Doctor Gratiae (doutor da Graça).

Para o papa emérito Bento XVI, santo Agostinho foi um “bom companheiro de viagem” em sua vida e ministério. Em janeiro de 2008, referiu-se a ele como “homem de paixão e de fé, de alta inteligência e de incansável solicitude pastoral… deixou um rastro profundo na vida cultural do Ocidente e de todo o mundo”.

Em agosto de 2013, o papa Francisco, durante a missa de abertura do capítulo geral da Ordem de Santo Agostinho, referiu-se ao santo como um homem que “comete erros, toma também caminhos equivocados, é um pecador; mas não perde a inquietação da busca espiritual. E deste modo descobre que Deus lhe esperava; mais ainda, que jamais tinha deixado de lhe buscar primeiro”.

Quem também fez grande difusão da vida e obra deste doutor da Igreja foi são João Paulo II, que redigiu a carta apostólica “Augustinum Hipponensem”, em 1986, por ocasião do XVI centenário da conversão de santo Agostinho.


(acidigital)

Laudes do 22º Domingo do Tempo Comum

sábado, 27 de agosto de 2022

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 27.08.2022

Horizontes da Memória, I #7, Os Milagres do Gerês, 1996

Papa recebe família Guimarães de Mello, de Portugal


"E não nos esqueçamos da oração, porque a oração nos ajuda a manter viva a fé; o óleo da fé conserva-se elevando frequentemente os nossos pensamentos ao Senhor: ajuda-nos muito olhar para a imagem de Jesus crucificado, deter aí os olhos. É uma boa maneira de rezar."

Vatican News

Um encontro que ajuda a fortalecer a união da família e dos cristãos e "como empresários, pretendemos desenvolver nossas empresas e nossos colaboradores para um mundo melhor", começou dizendo o patriarca da família Guimarães de Mello, ao ser recebida na manhã desta sexta-feira, 26, pelo Papa Francisco na Sala Clementina. "Peço-vos  - acrescentou ele - que possamos rezar juntos três Ave-Marias pelas intenções do Papa, pela paz no mundo, pelos nossos familiares - alguns dos quais se casarão este ano -, pelas jovens grávidas e, em particular, pela saúde do meu irmão. -o cunhado Manuel e da minha irmã, que não pôde vir porque está no hospital."

Após a breve saudação do Sr. Guimarães de Mello, o Papa Francisco dirigiu-se em espanhol aos 140 membros da família de Pedro Maria Guimarães de Mello:


Bom dia e bem-vindos a todos, e muito obrigado por nos visitar!

Vocês são uma família numerosa e unida. Muito obrigado pelo testemunho deste amor à Igreja e pela peregrinação ao túmulo de São Pedro. A fé em Jesus os trouxe aqui e os fez chegar juntos. E é lindo ver uma família unida, uma família fortalecida pelo dom da fé. E vendo esta família, pensando em tantas famílias como a sua, me vem à mente o Salmo 132: 'Oh,como é bom, como é agradável para irmãos unidos viverem juntos. É como um óleo suave derramado sobre a fronte, para correr em seguida até a orla do seu manto''. (Salmo 132, 1-2). 

O óleo é uma linda imagem de união, é uma imagem de felicidade de estar em comunhão. Mas o óleo também é uma imagem da fé que fortalece os nossos vínculos e transmite o Espírito Santo, e torna possível a harmonia nas famílias - isso é importante -, a harmonia também na Igreja e no mundo. Encorajo a não deixar que termine o óleo da fé nas vossas lâmpadas (cf. Mt 25,1-13). Nesse sentido, se colabora, em um certo sentido, com a graça de Deus que experimentamos no encontro com Ele. E experimentamos a presença do Senhor em tantas circunstâncias, mas sobretudo nos sacramentos e na meditação de Sua Palavra.

E não nos esqueçamos da oração, porque a oração nos ajuda a manter viva a fé; o óleo da fé conserva-se elevando frequentemente os nossos pensamentos ao Senhor: ajuda-nos muito olhar para a imagem de Jesus crucificado, deter aí os olhos. É uma boa maneira de rezar.

Como família e como cada um, convido-vos a progredir em vosso caminho de fé, confiando na bondade do Senhor e na protecção da Santíssima Virgem, que venerais com tanto amor em Fátima. E também peço que rezem por mim.

E agora, como pedido pelo chefe da família, rezemos juntos três Ave-Marias: Ave, ó Maria,... 

[Bênção]

A família Mello, formada por 12 irmãos, é uma família de empresários portugueses e como tal tem mais de 100 anos de história, com fortes sentimentos de unidade e responsabilidade social, com uma ligação muito forte com a Universidade Católica Portuguesa, desde a sua fundação. Nas empresas são empregados mais de mil funcionários.

No dia 9 de setembro de 1998, a família já havia sido recebida pelo Papa João Paulo II.


(vaticannews)

O Papa aos coroinhas da França: servir a Igreja é uma bela aventura

 


Mais de dois mil coroinhas chegaram a Roma para sua grande peregrinação, acompanhados por sacerdotes e bispos. Uma ocasião para Francisco exaltar sua experiência de serviço e reconhecer neles "apóstolos", testemunhas para seus coetâneos. O Papa os convidou a seguir seus sonhos, mesmo que consistam no "chamado" do Senhor.

Gabriella Ceraso/Mariangela Jaguraba – Vatican News

Adiada duas vezes por causa da Covid, finalmente se realiza a peregrinação a Roma de mais de dois mil coroinhas franceses. Eles foram recebidos pelo Papa Francisco, nesta sexta-feira (26/08), na Sala Paulo VI, no Vaticano, e o Pontífice se deteve com eles sobre o tema que os guia nessa experiência, nas "pegadas das muitas testemunhas de Cristo que, ao longo dos séculos, vieram a Roma para se regenerarem na fé". "Um encontro de partilha, oração e descontração", lembrou Francisco, "com o lema "Vem, serve e vai!", "bonito e expressivo".


O chamado na Igreja


"Vem": o Senhor o chama. Assim, o Papa começa sua reflexão sobre o chamado dos jovens dentro da Igreja e sobre seu lugar e seu testemunho, encorajando-os em sua escolha:

Vocês escolheram ser ministrantes do altar, e eu gostaria de agradecer-lhes do fundo do meu coração pelos esforços, e às vezes as renúncias que fazem para se dedicar a este compromisso de coroinhas, enquanto muitos de seus amigos preferem dormir nas manhãs de domingo, ou praticar esportes. Vocês não imaginam o quanto vocês podem ser um modelo, um ponto de referência para muitos jovens da sua idade. Vocês podem realmente se orgulhar do que fazem. Não tenham vergonha de servir o Altar, mesmo que estejam sozinhos, mesmo que estejam crescendo. É uma honra servir a Jesus quando Ele doa sua vida por nós na Eucaristia.


Ir e servir os irmãos para difundir o amor de Jesus


O serviço é, portanto, "testemunho concreto do Evangelho" e é "apostolado" que atrai, nas palavras do Papa aos coroinhas de 10 a 18 anos que vêm de diferentes dioceses da França. "Mas, servir a missa requer um seguimento: 'Serve e vai'!"

Vocês sabem que Jesus está presente nas pessoas dos irmãos que encontramos. Depois de servir Jesus na missa, Ele envia vocês a servi-lo nas pessoas que encontram durante o dia, especialmente se são pobres e desfavorecidas, porque Ele está especialmente unido a elas. Talvez vocês tenham amigos que vivem em bairros difíceis ou que passam por grandes sofrimentos, até mesmo vícios; talvez conheçam jovens que são desarraigados, migrantes ou refugiados. Peço-lhes que os acolham generosamente, para tirá-los da solidão e que façam amizade com eles.


Proximidade e não relações virtuais que se separam da realidade


Coragem, espontaneidade e entusiasmo são os instrumentos com os quais o Papa convida esses jovens a conquistar outros, a difundir o amor, o perdão, a proximidade de Jesus a cada um. "Insisto nisso, proximidade: proximidade entre vocês, proximidade aos membros de suas famílias, proximidade aos outros jovens", para não cair no 'egoísmo' ou nos 'grupos restritos':

Evitem cair na tentação do voltar-se para si mesmos, do egoísmo, de se fecharem no seu mundo, nos grupos restritos, nas redes sociais virtuais. É melhor preferir amizades reais, não virtuais, que são ilusórias e aprisionam vocês, separando-os da realidade.


Risco de hoje: não ter raízes


Outro aspecto que Francisco sugere aos coroinhas, é o da relação com os idosos, com os avós. "Para quem tem a sorte de ter avô e avó é precioso aproveitar de sua presença, de seus conselhos e suas experiências. Muitas vezes são eles que os acompanham à missa e falam com vocês de Deus. Os idosos são um recurso necessário para sua maturidade humana", disse o Papa aos ministrantes.

Hoje, corre-se o risco de não saber mais de onde vem, de perder as raízes, perder a orientação. Digam-me, como vocês pensam construir seu futuro, planejar sua vida, se não têm raízes fortes que os ajudem a permanecer de pé e ligado à terra? É fácil "voar para longe" quando não se tem onde ficar, onde se fixar. Procurem suas raízes, aprendam a conhecer e amar sua cultura, sua história, para dialogar na verdade com aqueles que são diferentes de vocês, orgulhando do que vocês são e respeitando o que os outros são.

Construir bases sólidas para uma vida que "cresce em Cristo": esta é a idade justa, explicou o Papa aos ministrantes, convidando-os a olhar para os seus corações. "Não desistam dos sonhos e não tenham medo de responder ao chamado do Senhor se o serviço ao Altar o despertar":

Não tenham medo! Alimentem esse chamado em seu coração, e um dia, tenham a coragem de falar sobre isso com alguém em quem vocês confiam. Como é bonito ver jovens comprometidos generosamente com o Reino de Deus, a serviço da Igreja! É uma bela aventura!

Por isso, a entrega a Maria que, desde menina, tinha sonhos e projetos, mas "ao chamado de Deus, se fez serva com o seu 'sim' generoso, fecundo e alegre", concluiu o Papa.

(vaticannews)

Hoje é celebrada santa Mônica, padroeira das mães cristãs

 


REDAÇÃO CENTRAL, 27 ago. 22 / 05:00 am (ACI).- “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”. Este foi o conselho dado por um bispo a santa Mônica, cuja memória litúrgica a Igreja celebra hoje (27).

A santa seguiu este conselho, não se deixou abater pelas dificuldades até ver seu filho, Santo Agostinho, convertido. Por essa razão, tornou-se a padroeira das mães cristãs.

Ao recordar a vida desta santa, em 2013, o papa Francisco destacou o exemplo que ela deixa a tantas mulheres que atualmente choram por seus filhos. “Quantas lágrimas derramou aquela santa mulher pela conversão do filho! E quantas mães, também hoje, vertem lágrimas a fim de que os seus filhos voltem para Cristo! Não percais a esperança na graça de Deus!”, disse.

Santa Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, em 331. Ainda jovem e por um acordo dos seus pais, casou-se com Patrício, um homem violento e mulherengo.

Algumas mulheres lhe perguntaram por que o seu marido nunca lhe batia, então lhes disse: “É que, quando meu marido está de mau humor, eu me esforço por estar de bom humor. Quando ele grita, eu me calo. E para brigar é preciso de dois e eu não aceito a briga, pois... não brigamos”.

Suportando tudo no silêncio e mansidão, encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo, que mudou de vida, batizou-se e morreu como bom cristão.

Mas a dor dessa mulher não terminaria aí. Agostinho, seu filho mais velho, tinha atitudes egoístas, caprichosas e não se aproximava da fé. Levava uma vida dissoluta e ela sofria por ver o seu filho afastado de Deus. Por isso, durante anos continuou rezando e oferecendo sacrifícios.

Agostinho se tornou um brilhante professor de retórica em Cartago. Mais tarde, foi, às escondidas, para Roma e depois para Milão, onde conseguiu o cargo de professor em uma importante universidade. Em Milão começaria também sua busca por respostas que a vida intelectual não oferecia. Abraçou o maniqueísmo e rejeitava a proposta da fé cristã.

Mônica não desistiu e viajou atrás de seu filho. Ela sentiu que a sua missão foi realizada quando, tempos depois, santo Agostinho foi batizado na Páscoa de 387. Mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu, em 27 de agosto de 387.

O papa Alexandre III confirmou o tradicional culto à Santa Mônica, em 1153, quando a proclamou padroeira das mães cristãs.

Sobre sua mãe, santo Agostinho, que se tornou bispo e doutor da Igreja, escreveu: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.

No Ângelus de 27 de agosto de 2006, o papa Bento XVI, recordando estes dois santos, disse: “Santa Mônica e Santo Agostinho nos convidam a dirigirmo-nos com confiança a Maria, Sede da Sabedoria. A Ela confiemos os pais cristãos para que, como Mônica, acompanhem com o exemplo e a oração o caminho dos filhos”.


(acidigital)

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sexta-feira, 26 de agosto de 2022

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Santa Teresa de Calcutá nasceu em um dia como hoje há 112 anos

 


REDAÇÃO CENTRAL, 26 ago. 22 / 05:00 am (ACI).- “De sangue, sou albanesa. De cidadania, indiana. Em relação à fé, sou uma freira católica. Por vocação, pertenço ao mundo. No que se refere ao meu coração, pertenço totalmente ao Coração de Jesus”, costumava dizer santa Teresa de Calcutá.

Agnes Gonxha Bojaxhia nasceu no dia 26 de agosto de 1910, em Skopje (atual Macedônia). Seus pais foram Nikola e Drane Bojaxhia. Fez sua primeira comunhão quando tinha apenas cinco anos e meio e recebeu a crisma em 1916.

Desde pequena recebeu uma profunda formação religiosa na paróquia Sagrado Coração, que estava sob responsabilidade dos jesuítas.

Seu pai morreu quando ela tinha oito anos. Esta perda causou problemas econômicos em sua família. Aos 18 anos, ingressou no Instituto da bem-aventurada Virgem Maria, conhecido como as Irmãs de Loreto, na Irlanda. Ali tomou o nome de irmã Maria Teresa em honra à santa Teresa de Lisieux.

Chegou à Índia em 6 de janeiro de 1929. Em maio de 1931, fez seus primeiros votos e foi enviada à comunidade de Loreto Entally, em Calcutá, como professora do colégio para meninas St. Mary.

Em 24 de maio de 1937, tornou-se “esposa de Jesus para toda a eternidade”, ao fazer seus votos perpétuos. Desde então, foi chamada madre Teresa.

Permaneceu durante 20 anos dedicando-se ao ensino, inclusive ocupou o cargo de diretora do colégio St. Mary. Nesse tempo, caracterizou-se pela sua profunda piedade, pelo amor com o qual tratava suas irmãs religiosas e suas alunas. Também foi uma grande administradora e trabalhadora.

O chamado dentro do chamado

Em 10 de setembro de 1946, durante uma viagem à Darjeeling para seu retiro anual, madre Teresa recebeu uma espécie de “inspiração” ou seu “chamado dentro do chamado”.

Naquele dia, a sede de amor e de almas se apoderou do seu coração. Durante as semanas seguintes, mediante locuções interiores e visões, o próprio Jesus lhe revelou seu desejo de encontrar “vítimas de amor” que “irradiassem seu amor às almas”. “Vêm ser minha luz. Não posso estar sozinho”, disse-lhe Jesus.

Em resposta a esse chamado, no dia 17 de agosto de 1948, madre Teresa vestiu pela primeira vez o sari branco com detalhes em azul e saiu do convento de Loreto para se introduzir no mundo dos mais pobres.

Percorreu os bairros mais pobres, visitou famílias, lavou as feridas das crianças e ajudou os esquecidos. Todos os dias recebia a Eucaristia e saía de sua casa com o rosário na mão. Alguns meses depois, algumas de suas antigas alunas se uniram a ela.

Cristo lhe pediu que fundasse uma congregação religiosa, que mais tarde seria as Missionárias da Caridade, dedicada ao serviço aos mais pobres entre os pobres.

Em 1950, fundou oficialmente a Congregação das Missionárias da Caridade. Tempos depois, enviou algumas irmãs a outras partes da Índia e abriu outras casas na Venezuela, em Roma, na Tanzânia e inclusive em quase todos os países que nessa época faziam parte da União Soviética.

Além disso, fundou os Irmãos Missionários da Caridade, o ramo contemplativo das irmãs, os irmãos contemplativos, os padres missionários da caridade, os colaboradores de madre Teresa e os colaboradores enfermos e que sofrem. Posteriormente, surgiu a congregação de Missionários da Caridade Leigos e o Movimento Sacerdotal Corpus Christi.

Esteve atenta a sua imensa obra. Descansava pouco, quase não comia, rezava durante horas e atendia os pobres.

Em 1979, outorgaram-lhe o Prêmio Nobel da Paz. Desde então, a mídia seguiu atentamente suas obras, que davam testemunho da alegria do amor, da grandeza e da dignidade de cada pessoa humana.

Apesar dos seus problemas de saúde, madre Teresa continuou servindo aos pobres até o fim da sua vida.

Depois de se encontrar pela última vez com são João Paulo II, retornou a Calcutá e morreu em 5 de setembro de 1997.

Durante a missa de beatificação, no dia 19 de outubro de 2003, são João Paulo II disse: “Veneremos esta pequena mulher apaixonada por Deus, humilde mensageira do Evangelho e infatigável benfeitora da humanidade. Honremos nela uma das personalidades mais relevantes de nossa época. Acolhamos sua mensagem e sigamos seu exemplo”.

Foi canonizada em 4 de setembro de 2016 pelo papa Francisco.


(acidigital)

Laudes de Sexta-feira da 21ª Semana do Tempo Comum

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 25.08.2022

Minuto (ou mais) com Glorinha #69 : Gestos simples e delicados

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Amanhã pode ser tarde demais (Mt 24, 42-51) Palavra de Deus #379 | 25/08...

Palavra de Vida – agosto 2022


“Se o meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?” (Mt 18, 21)


O capítulo 18 do evangelho de Mateus é um texto riquíssimo, onde Jesus dá instruções aos discípulos sobre como viver os relacionamentos no seio da comunidade recém-nascida. A pergunta feita por Pedro retoma as palavras que Jesus tinha pronunciado um pouco antes: «Se o teu irmão cometer alguma falta contra ti…»[1]. Jesus continua a falar e, pouco depois, Pedro interrompe-o, como se se desse conta de não ter compreendido bem aquilo que o seu Mestre tinha acabado de dizer. Coloca-lhe uma das questões mais relevantes acerca do caminho que um discípulo de Jesus deve percorrer. Quantas vezes é preciso perdoar?


“Se o meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?”


Interrogar-se faz parte do caminho da fé. Quem acredita não tem todas as respostas, mas permanece fiel apesar das perguntas. A interrogação de Pedro não se refere ao pecado contra Deus, mas ao que fazer quando um irmão comete alguma falta contra outro irmão. Pedro julga ser um bom discípulo, que consegue chegar a perdoar até sete vezes[2]. Não esperava a resposta de Jesus que desfaz todas as suas certezas: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete» (Mt 18,22). Os discípulos conheciam bem as palavras de Lamec, o sanguinário filho de Caim, que canta a repetição da vingança até setenta vezes sete[3]. Jesus, fazendo justamente alusão a essa afirmação, contrapõe à vingança ilimitada o perdão infinito.


“Se o meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?”


Não é uma questão de perdoar a uma pessoa que ofende continuamente, mas antes de perdoar repetidamente no nosso coração. O perdão verdadeiro, aquele que nos faz sentir livres, acontece normalmente de forma gradual. Não é um sentimento, não é esquecer: é a escolha que o crente deve fazer, não apenas quando a ofensa se repete, mas também todas as vezes que ela volta à memória. Por isso é preciso perdoar setenta vezes sete.

Escreve Chiara Lubich: «Jesus, portanto, […] tinha como objetivo sobretudo os relacionamentos entre os cristãos, entre os membros da mesma comunidade. É, por isso, antes de tudo com os teus irmãos na fé que te deves comportar assim: na família, no trabalho, na escola ou, se vives em comunidade, na tua comunidade. Sabes bem como muitas vezes se quer compensar com um ato, com uma palavra correspondente, uma ofensa recebida. Sabes como as faltas de amor são frequentes entre pessoas que vivem próximas, quer por diferenças de caráter quer por nervosismo ou por outras razões. Então, recorda-te que só uma atitude de perdão, sempre renovada, pode manter a paz e a unidade entre os irmãos. Existirá sempre a tendência para pensar nos defeitos dos teus irmãos, para recordar o seu passado, para querer que sejam diferentes do que são… É preciso que tu cries o hábito de os ver com olhos novos, de os ver novos, aceitando-os sempre, imediatamente e plenamente, mesmo que não se arrependam»[4].


“Se o meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?”


Todos nós fazemos parte de uma comunidade de “perdoados”, porque o perdão é um dom de Deus, do qual precisamos sempre. Deveríamos viver sempre maravilhados com a imensa misericórdia que recebemos do Pai, que nos perdoa, se também nós perdoarmos aos nossos irmãos[5].

Há situações em que não é fácil perdoar. Acontecimentos que derivam de situações políticas, sociais, económicas em que o perdão pode assumir uma dimensão comunitária. São muitos os exemplos de mulheres e homens que conseguiram perdoar, mesmo nos contextos mais difíceis, ajudados pela comunidade que os apoiou.

O Osvaldo é colombiano. Foi ameaçado de morte e viu o seu irmão ser assassinado. Atualmente é dirigente de uma associação rural, onde se ocupa da recuperação de pessoas que tinham estado diretamente envolvidas no conflito armado do seu país.

«Teria sido fácil responder à vingança com outra violência, mas recusei», explica o Osvaldo: «Aprender a arte do perdão é muito, muito difícil, mas as armas ou a guerra nunca podem ser opção para uma mudança de vida. A estrada da transformação é outra, é poder tocar a alma humana do outro. Para isso, não precisamos de soberba nem de nenhum outro poder: é necessária a humildade que é a virtude mais difícil de construir»[6].


Letizia Magri


[1] Mt 18, 15. [2] O número sete indica a totalidade, a plenitude: Deus cria o mundo em sete dias (cf. Gen 1,1-2,4). No Egito houve sete anos de abundância e sete de carestia (Gen 41, 29-30). [3] “Se Caim foi vingado sete vezes, Lamec sê-lo-á setenta vezes sete” (Gen 4,24). [4] C. Lubich, Palavra de Vida de outubro de 1981, in Parole di Vita, a/c Fabio Ciardi (Opere di Chiara Lubich 5) Città Nuova, Roma 2017, p. 219. [5] Cf. Oração do Pai Nosso, Mt 6,9-13. [6] Unità è il nome della pace: La strategia di Chiara Lubich, a/c Maddalena Maltese, Città Nuova, Roma, 2020, p.37.


(focolores)

Papa Francisco lamenta vítimas inocentes da “loucura da guerra” na Ucrânia

 


Vaticano, 24 ago. 22 / 02:35 pm (ACI).- “Renovo meu convite para implorar a paz do Senhor para o amado povo ucraniano que sofre o horror da guerra há seis meses”, disse o papa Francisco hoje (24) no final da Audiência Geral.

Ele também pediu que sejam tomadas medidas para "evitar o risco de um desastre nuclear em Zaporizhzhia", cidade no sudeste da Ucrânia, sede de uma das maiores usinas nucleares da Europa.

Francisco disse que leva no coração os presos, “especialmente aqueles em condições frágeis”, e pediu às autoridades responsáveis ​​que trabalhem para a sua libertação.

O papa também lamentou que são os inocentes que pagam pela "loucura da guerra": "Tantos mortos, tantos refugiados, temos aqui...".

“Tantas crianças ucranianas e crianças russas que se tornaram órfãs e a orfandade não tem nacionalidade, perderam o pai ou a mãe, sejam russos, sejam ucranianos... Penso em tanta crueldade, tantos inocentes que estão pagando a loucura, a loucura de todos os lados porque a guerra é uma loucura e ninguém na guerra pode dizer: "não, eu não sou louco". A loucura da guerra.…”, disse o papa.

Francisco também falou da morte de Darya Dugina, filha do filósofo ultranacionalista russo Aleksandr Dugin, que morreu em uma explosão de carro em 20 de agosto. Dugin é próximo do presidente russo Vladimir Putin.

“Penso naquela pobre jovem voou pelos ares por causa de uma bomba que estava debaixo do assento de seu carro em Moscou. Os inocentes pagam pela guerra”, destacou.

Ele denunciou que "aqueles que se beneficiam tanto da guerra quanto do comércio de armas são criminosos, que matam a humanidade".

O papa falou das guerras em outros países, como a da Síria ou do Iêmen, “onde tantas crianças passam fome”.

Referindo-se à Rússia e à Ucrânia, disse: "consagrei ambos os países ao Imaculado Coração de Maria. Que ela, Mãe, olhe para esses dois países amados, olhe para a Ucrânia, olhe para a Rússia, e que Ela nos traga a paz! Precisamos de paz!”


(acidigital)

Hoje é celebrado são Luís IX, rei da França sábio e piedoso

 


REDAÇÃO CENTRAL, 25 ago. 22 / 05:00 am (ACI).- A Igreja celebra hoje (25) são Luís IX, que se distinguiu por seu espírito de penitência e oração e seu amor pelos pobres. Foi um governante justo e sábio.

São Luís nasceu em Poissy, perto de Paris, em 25 de abril de 1214. Era filho de Luís VIII da França e de Branca de Castela. É contemporâneo a santo Tomás e são Boaventura.

Foi coroado aos 22 anos.

Casou-se com Margarida de Provença em 1227 e com ela teve onze filhos, aos quais deu pessoalmente uma excelente educação. Foi um esposo e pai exemplar.

A primeira das muitas abadias que fundou foi inaugurada em 1239.

Balduíno II, o imperador latino, presenteou o soberano com a “Coroa de Espinhos” para agradecer pela generosidade com que tinha ajudado os cristãos da Palestina e de outros países do Oriente.

O santo mandou derrubar sua capela de São Nicolau e construiu a “Saint Chapelle” em Paris para depositar ali a Coroa de Espinhos e outras relíquias.

O rei pertenceu à Ordem Terceira Franciscana. Fundou vários mosteiros, entre eles o de Royaumont, o convento de Maubuisson (com a ajuda de sua mãe) e o hospital de cegos Quinze-Vingts, mais conhecida como Os Trezentos.

Participou de duas cruzadas, cujo objetivo era recuperar o Santo Sepulcro e frear as invasões muçulmanas na região, mas estas não tiveram êxito. No entanto, foi considerado um dos cavaleiros mais valentes da época.

Na primeira cruzada, foi feito prisioneiro no Egito e durante a segunda ficou doente com disenteria, próximo de Cartago (Norte da África). Recebeu os últimos sacramentos em 24 de agosto de 1270 e expirou no dia seguinte. Tinha 55 anos.

Foi transladado para a França e depositado na Igreja de Saint-Denis, onde seus restos mortais ficaram até que foram profanados durante a Revolução Francesa. Foi canonizado em 1297.


(acidigital)

Laudes de Quinta-feira da 21ª Semana do Tempo Comum

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 24.08.2022

Minuto (ou mais) com Glorinha #73: Quando retirar o souplat? e o Sorbet ...

Homilia Diária | Deus vem ao nosso encontro (Festa de São Bartolomeu, Ap...

AUDIÊNCIA GERAL (Texto)

 PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL

Aula Pablo VI

Quarta-feira, 24 de agosto de 2022


Catequese sobre a Velhice 18. As dores da criação. A história da criatura como mistério de gestação


Estimados irmãos e irmãs, bom dia!

Há pouco celebramos a Assunção da Mãe de Jesus no Céu. Este mistério ilumina o cumprimento da graça que plasmou o destino de Maria e ilumina também o nosso. O destino é o céu. Com esta imagem da Virgem que subiu ao Céu, gostaria de concluir o ciclo de catequeses sobre a velhice. No Ocidente contemplamo-la elevada ao Céu, envolta em luz gloriosa; no Oriente Ela é representada adormecida, circundada pelos Apóstolos em oração, enquanto o Senhor Ressuscitado a segura pela mão como uma menina.

A teologia sempre refletiu sobre a relação desta singular “assunção” com a morte, que o dogma não define. Penso que seria ainda mais importante tornar explícita a relação deste mistério com a ressurreição do Filho, que abre a todos nós o caminho da geração à vida. No ato divino do encontro de Maria com Cristo Ressuscitado, não é simplesmente superada a normal corrupção corporal da morte humana, não só isto, mas é antecipada a assunção corporal da vida de Deus. Com efeito, o destino da ressurreição que nos diz respeito é antecipado: pois de acordo com a fé cristã, o Ressuscitado é o primogénito de muitos irmãos e irmãs. O Senhor Ressuscitado é Aquele que partiu antes, que ressuscitou antes de todos, depois iremos nós: este é o nosso destino: ressuscitar.

Poderíamos dizer - segundo as palavras de Jesus a Nicodemos - que é um pouco como um segundo nascimento (cf. Jo 3, 3-8). Se o primeiro foi um nascimento na terra, o segundo é o nascimento no céu. Não é por acaso que o Apóstolo Paulo, no texto lido no início, fala de dores de parto (cf. Rm 8, 22). Do mesmo modo que, quando saímos do ventre da nossa mãe, somos sempre nós, o mesmo ser humano que estava no ventre, assim, após a morte, nascemos no céu, no espaço de Deus, e ainda somos os mesmos que caminhávamos nesta terra. Analogamente a quanto aconteceu com Jesus: o Ressuscitado é sempre Jesus, Ele não perde a sua humanidade, aquilo que viveu, nem sequer a sua corporeidade, não, porque sem ela já não seria Ele, não seria Jesus: isto é, com a sua humanidade, com aquilo que viveu.

É o que nos diz a experiência dos discípulos, aos quais Ele aparece durante quarenta dias depois da ressurreição. O Senhor mostra-lhes as feridas que selaram o seu sacrifício; mas já não são a fealdade do aviltamento dolorosamente sofrido, agora são a prova indelével do seu amor fiel até ao fim. Jesus Ressuscitado vive com o seu corpo na intimidade trinitária de Deus! E nela não perde a memória, não abandona a própria história, não dissolve as relações nas quais viveu na terra. Aos seus amigos prometeu: «E quando Eu tiver ido e vos tiver preparado um lugar, virei outra vez e levar-vos-ei comigo para que onde Eu estiver, estejais vós também» (Jo 14, 3). Ele partiu a fim de preparar o lugar para todos nós e depois de ter preparado um lugar voltará. Não virá somente no final para todos, virá cada vez para cada um de nós. Virá procurar-nos para nos levar com Ele. Neste sentido a morte é um pouco como o passo ao encontro de Jesus que está à minha espera para me levar com Ele.

O Ressuscitado vive no mundo de Deus, onde existe um lugar para todos, onde se forma uma nova terra e onde se constrói a cidade celestial, morada definitiva do homem. Não podemos imaginar esta transfiguração da nossa corporeidade mortal, mas estamos certos de que ela manterá os nossos rostos reconhecíveis e nos consentirá permanecer humanos no céu de Deus. Permitir-nos-á participar, com sublime emoção, na infinita e feliz exuberância do ato criador de Deus, cujas intermináveis aventuras experimentaremos pessoalmente.

Quando Jesus fala do Reino de Deus, descreve-o como um banquete de núpcias, como uma festa com amigos, como o trabalho que torna a casa perfeita: é a surpresa que torna a colheita mais rica do que a sementeira. Levar a sério as palavras do Evangelho sobre o Reino permite à nossa sensibilidade desfrutar do amor ativo e criativo de Deus, colocando-nos em sintonia com o destino inaudito da vida que semeamos. Queridas e queridos coetâneos, e falo aos “velhinhos” e às “velhinhas”, na nossa velhice a importância dos numerosos “detalhes” de que a vida é feita - uma carícia, um sorriso, um gesto, um trabalho apreciado, uma surpresa inesperada, uma alegria hospitaleira, um laço fiel - torna-se mais sentida. O essencial da vida, que nos é mais caro quando nos aproximamos do nosso adeus, torna-se definitivamente claro para nós. Eis, pois, que esta sabedoria da velhice é o lugar da nossa gestação, que ilumina a vida das crianças, dos jovens, dos adultos e de toda a comunidade. Nós, “velhinhos”, deveríamos ser isto para os outros: luz para todos. Toda a nossa vida se manifesta como uma semente que deverá ser enterrada a fim de que nasçam a sua flor e o seu fruto. Ela brotará, juntamente com todo o resto do mundo. Não sem os trabalhos de parto, não sem dores, mas brotará (cf. Jo 16, 21-23). E a vida do corpo ressuscitado será cem, mil vezes mais viva do que a experimentamos nesta terra (cf. Mc 10, 28-31).

Não é por acaso que o Senhor Ressuscitado, enquanto espera os Apóstolos na margem do lago, assa alguns peixes (cf. Jo 21, 9) e depois lhos oferece. Este gesto de amor atencioso dá-nos um vislumbre do que nos aguarda quando atravessarmos para a outra margem. Sim, caros irmãos e irmãs, especialmente vós, idosos, o melhor da vida ainda deve vir; “Mas somos velhos, o que mais devemos ver?”. O melhor, pois o melhor da vida ainda está por vir. Aguardemos esta plenitude de vida que nos espera a todos, quando o Senhor nos chamar.  Que a Mãe do Senhor e nossa Mãe, que nos precedeu no Paraíso, nos restitua a trepidação da expetativa, pois não é uma espera anestesiada, não é uma espera entediada, não, é uma espera com trepidação: “Quando virá o meu Senhor? Quando poderei estar com Ele?”. Há um pouco de medo porque não sei o que significa esta passagem e cruzar aquela porta provoca um pouco de temor, mas há sempre a mão do Senhor que nos leva em frente e, após a travessia da porta vem a festa. Estejamos atentos, vós queridos “velhinhos” e queridas “velhinhas”, coetâneos, estejamos atentos, Ele espera por nós, apenas uma passagem e depois a festa.

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Saudação 

Saúdo cordialmente os fiéis de língua portuguesa, em particular os peregrinos da Diocese do Porto e os membros da Comunidade Amigos de Jesus, de Ipatinga. Irmãos e irmãs, o exemplo de São Bartolomeu Apóstolo, que hoje celebramos, reforce em vós o compromisso de levar o Evangelho a todos. Que Deus vos abençoe!

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APELO

Renovo o convite a implorar do Senhor a paz para o amado povo ucraniano que há seis meses – hoje – padece o horror da guerra. Desejo que se deem passos concretos para pôr fim à guerra e evitar o risco de um desastre nuclear em Zaporizhzhia. Trago no coração os prisioneiros, sobretudo quantos estão em condições frágeis, e peço às autoridades responsáveis que se esforcem pela sua libertação. Penso nas crianças, tantos mortos e tantos refugiados - aqui na Itália há muitos - tantos feridos, tantas crianças ucranianas e russas que se tornaram órfãs e a orfandade não tem nacionalidade, perderam o pai ou a mãe, tanto russos como ucranianos. Penso em tanta crueldade, em tantos inocentes que pagam pela loucura, a loucura de todas as partes, pois a guerra é loucura e ninguém em guerra pode dizer: “Não, eu não sou louco!”. A loucura da guerra! Penso naquela pobre jovem, em Moscovo, que foi para o ar por causa de uma bomba que estava debaixo do assento do carro. Os inocentes pagam pela guerra, os inocentes! Pensemos nesta realidade e digamos uns aos outros: a guerra é uma loucura! E quantos lucram com a guerra e com o comércio de armas são criminosos que matam a humanidade. E pensemos noutros países que estão em guerra desde há muito tempo: na Síria, há mais de 10 anos, pensemos na guerra no Iémen, onde muitas crianças sofrem de fome, pensemos nos Rohingyas que vagueiam pelo mundo por causa da injustiça de ter sido expulsos da sua terra. Mas hoje, de modo especial, seis meses depois do início da guerra, pensemos na Ucrânia e na Rússia, ambos os países que consagrei ao Imaculado Coração de Maria; que Ela, como Mãe, dirija o seu olhar para estes dois amados países: que veja a Ucrânia, veja a Rússia e nos traga a paz! Precisamos de paz!

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Resumo da catequese do Santo Padre:

Há pouco celebramos a Assunção de Nossa Senhora aos Céus. Este mistério nos ajuda a contemplar o nosso destino eterno, pois nele vemos uma antecipação da ressurreição que nos está reservada. Segundo a fé cristã, o Ressuscitado é primogênito de muitos irmãos e irmãs. O Apóstolo Paulo nos fala, no texto que ouvimos, das “dores de parto” da criação, pois assim como um recém-nascido é o mesmo ser humano que estava no ventre materno, após a morte, quando nascermos para a Céu, para a morada de Deus, seremos os mesmos que caminhamos sobre esta terra, transfigurados. Não podemos imaginar como será esta transfiguração da nossa corporeidade mortal, mas estamos certos que manterá reconhecíveis os nossos rostos e nos consentirá permanecermos humanos no céu de Deus. Em nossa velhice, caras e caros coetâneos, o que é essencial na vida aparece-nos de modo definitivamente mais claro, e eis que essa sabedoria da idade avançada é o lugar da nossa gestação: a nossa vida inteira aparece como uma semente que deverá ser colocada na terra para que nasçam a sua flor e o seu fruto, e a nova vida no corpo ressuscitado será mil vezes mais viva de como a experimentamos nesta terra.



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August 24 2022 General Audience Pope Francis

Hoje é celebrado são Bartolomeu, um dos doze apóstolos

 


REDAÇÃO CENTRAL, 24 ago. 22 / 05:00 am (ACI).- A Igreja celebra hoje (24) são Bartolomeu, um dos doze apóstolos, cuja figura – afirmou Bento XVI – “mesmo sendo escassas as informações acerca dele, permanece contudo diante de nós para nos dizer que a adesão a Jesus pode ser vivida e testemunhada também sem cumprir obras sensacionais”.

Bartolomeu também é identificado na Bíblia como Natanael, devido à relação com Filipe. Nascido em Caná, na Galileia, é tido como um modelo para quem se deixa conduzir pelo outro ao Senhor.

O evangelho de São João narra que, após encontrar Jesus, Filipe vai até Natanael e lhe diz “Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei e que os profetas anunciaram: é Jesus de Nazaré, filho de José” (Jo 1,45).

Diante disso, Natanael lançou a pergunta: “Pode, porventura, vir coisa boa de Nazaré?”, ao que Filipe não rebate, mas apenas faz o convite “Vem e vê” (Jo 1,46).

Ainda segundo o evangelista, ao ver Natanael se aproximar, o próprio Jesus exclama: “Eis um verdadeiro israelita, no qual não há falsidade” (Jo 1,47). E, ao ser questionado por Natanael de onde o conhecia, Jesus afirma que antes que fosse chamado por Filipe, já o via quando “estavas debaixo da figueira”.

A resposta de Cristo leva Natanael a proclamar esta confissão de fé: “Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel” (Jo 1,49). Conforme explicou Bento XVI em sua catequese de outubro de 2006, nesta exclamação “é dado um primeiro e importante passo no percurso de adesão a Jesus”.

Como um dos doze, Bartolomeu pôde acompanhar a missão de Jesus na terra, compartilhando seu dia a dia, seus milagres, ouvindo seus ensinamentos, testemunhando a sua ressurreição. Posteriormente, recebeu, junto aos demais apóstolos o Espírito Santo em Pentecostes.

“Da sucessiva atividade apostólica de Bartolomeu-Natanael não temos notícias claras”, indicou o agora Papa emérito. Porém, recordou que “segundo uma informação referida pelo historiador Eusébio do século IV, um certo Panteno teria encontrado até na Índia os sinais de uma presença de Bartolomeu”.

De acordo com a tradição, o apóstolo teria evangelizado na Índia, passando pela Armênia, local onde conseguiu a conversão do rei Polímio, de sua esposa e várias pessoas. Este fato gerou a inveja de sacerdotes pagãos que, insuflaram o irmão de rei, Astiages, e conseguiram autorização para matar Bartolomeu esfolado.

Como Bartolomeu não morreu com o esfolamento, foi decapitado, em 24 de agosto do ano 51.


(acidigital)

Laudes da Festa de São Bartolomeu, apóstolo

terça-feira, 23 de agosto de 2022

As notícias do dia | 23 Agosto 2022 - Tarde

Missa a Nossa Senhora de Fátima desde a Capelinha das Aparições 23.08.2022

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Nunca se ache o melhor | (2Cor 10, 17-11) #854 - Meditação da Palavra

Hoje é celebrada santa Rosa de Lima, a primeira santa da América

 


REDAÇÃO CENTRAL, 23 ago. 22 / 05:00 am (ACI).- A Igreja celebra hoje (23), santa Rosa de Lima, primeira santa das Américas, virgem e padroeira do Peru, do continente americano e das Filipinas, que viveu dedicada à oração, à mortificação e à ajuda aos mais necessitados. Em seu país natal, é celebrada no dia 30 de agosto.

Entre as principais virtudes da primeira santa da América, sobressai a solidariedade e amor aos doentes pobres, aos quais atendia em sua própria casa.

Nasceu em Lima (Peru) em 30 de abril de 1586, sendo batizada com o nome Isabel Flores de Oliva. Todos a chamavam Rosa porque, segundo a tradição, quando era apenas uma bebê seu rosto era muito rosado. Posteriormente, ela mesma quis se chamar Rosa de Santa Maria.

Rosa tinha como modelo santa Catarina de Sena. Dedicou-se a atacar o amor próprio mediante a humildade, a obediência e a abnegação da vontade própria.

Ingressou na Ordem Terceira de São Domingos (terciárias dominicanas) e, a partir de então, encerrou-se em uma cabana que tinha construído na horta de sua casa.

Levava sobre a cabeça um estreito cinto de prata, cujo interior estava cheio de pontas, era uma espécie de coroa de espinhos.

Seu amor pelo Senhor era tanto que, quando falava Dele, mudava o tom de sua voz e seu rosto se acendia como um reflexo do sentimento que embargava sua alma.

Santa Rosa morreu em 24 de agosto de 1617, festa de são Bartolomeu, aos 31 anos de idade como ela mesma profetizou. O papa Clemente X a canonizou em 1671. Hoje, seus restos mortais são venerados na basílica de Nossa Senhora do Rosário de Lima (São Domingos) com uma grande devoção do povo peruano e da América. Em Lima, foi erguido um santuário em sua honra.


(acidigital)

Laudes da Festa de Santa Rosa de Lima

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Morreu António de Sousa Braga. Era bispo emérito de Angra e Ilhas dos Açores

 


O bispo emérito de Angra e Ilhas dos Açores, António de Sousa Braga, que dirigiu aquela diocese entre 1996 e 2016, faleceu hoje aos 81 anos na “sequência de uma paragem cardiorrespiratória”.

Numa nota de imprensa divulgada no portal Igreja Açores, a diocese de Angra do Heroísmo avança que António de Sousa Braga faleceu no “hospital onde fazia tratamentos diários”, estando o corpo no Seminário de Alfragide, em Lisboa, uma “das casas da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus a que pertencia e onde residia”.

António de Sousa Braga foi nomeado pelo papa João Paulo II a 09 de abril de 1996 como 38º. bispo de Angra, tendo sido ordenado a 30 de junho de 1996.

António de Sousa Braga nasceu a 15 de março de 1941, na freguesia de Santo Espírito, ilha de Santa Maria, nos Açores, tendo frequentado o curso de Filosofia em Monza (Itália) de 1962 a 1964 e o curso de Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana de 1966 a 1970.

Foi ordenado padre pelo Papa Paulo VI, em Roma, em 1970, tendo iniciado um percurso nas casas de formação dos Dehonianos, onde foi superior provincial e conselheiro geral até ser nomeado bispo de Angra.

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ANGELUS (Texto em Poruguês)

 PAPA FRANCISCO

ANGELUS

Praça São Pedro

Domingo, 21 de agosto de 2022


Estimados irmãos e irmãs, bom domingo!

No excerto do Evangelho de Lucas da liturgia deste domingo, alguém pergunta a Jesus: «“Se­nhor, são poucos os homens que se salvam?”». E o Senhor responde: «Procurai entrar pela porta estreita» (Lc 13, 24). A porta estreita é uma imagem que nos pode assustar, como se a salvação fosse destinada apenas a poucos eleitos ou aos perfeitos. Mas isto contradiz o que Jesus nos ensinou em muitas ocasiões; com efeito, um pouco mais adiante, Ele diz: «Virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, e sentar-se-ão à mesa no Reino de Deus» (v. 29). Portanto, esta porta é estreita, mas está aberta a todos! Não vos esqueçais disto: a todos! A porta está aberta a todos!

Mas para compreender melhor esta porta estreita, devemos perguntar-nos o que ela é. Jesus apresenta a imagem da vida da época e provavelmente refere-se ao facto de que, quando anoitecia, as portas da cidade eram fechadas e apenas uma, mais estreita e pequena, permanecia aberta: para regressar a casa, só se podia passar por ali.

Pensemos então em quando Jesus diz: «Eu sou a porta: se alguém entrar por mim, será salvo» (Jo 10, 9). Significa que para entrar na vida de Deus, na salvação, é preciso passar por Ele, e não por outro, por Ele; acolher a Ele e à sua Palavra. Assim como para entrar na cidade era preciso “medir-se” com a única porta estreita deixada aberta, também aquela do cristão é uma vida “à medida de Cristo”, fundada e modelada n’Ele. Significa que a medida é Jesus e o seu Evangelho: não o que pensamos, mas o que Ele nos diz. E assim trata-se de uma porta estreita não porque se destina a poucos, não, mas porque ser de Jesus significa segui-Lo, comprometer a vida no amor, no serviço e no dom de si como Ele fez, passando pela porta estreita da cruz. Entrar no projeto de vida que Deus nos propõe requer que reduzamos o espaço do egoísmo, que diminuamos a presunção de autossuficiência, que baixemos as alturas da soberba e do orgulho, e que superemos a preguiça a fim de atravessar o risco do amor, até quando inclui a cruz.

Pensemos, para sermos concretos, nos gestos diários de amor que realizamos com esforço: pensemos nos pais que se dedicam aos filhos fazendo sacrifícios e renunciando ao tempo para si mesmos; naqueles que cuidam dos outros e não apenas dos próprios interesses: quantas pessoas são assim, boas; pensemos em quantos se dedicam ao serviço dos idosos, dos mais pobres e mais frágeis; pensemos naquelas que continuam a trabalhar com empenho, suportando dificuldades e talvez incompreensões; pensemos em quantos sofrem por causa da fé, mas continuam a rezar e a amar; pensemos naqueles que, em vez de seguirem os próprios instintos, respondem ao mal com o bem, encontram a força para perdoar e a coragem para recomeçar. Estes são apenas alguns exemplos de pessoas que não escolhem a porta larga do próprio conforto, mas a porta estreita de Jesus, de uma vida vivida no amor. Estes, diz o Senhor hoje, serão reconhecidos pelo Pai muito mais do que aqueles que se consideram já salvos e, na realidade, na vida são «iníquos» (Lc 13, 27).

Irmãos e irmãs, de que lado queremos estar? Preferimos o caminho fácil de pensar apenas em nós mesmos ou escolhemos a porta estreita do Evangelho, que desafia o nosso egoísmo, mas que nos torna capazes de acolher a verdadeira vida que vem de Deus e nos faz felizes? De que lado estamos nós? Que Nossa Senhora, que seguiu Jesus até à cruz, nos ajude a medir a nossa vida com a d’Ele, para entrar na vida plena e eterna.

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Depois do Angelus

Amados irmãos e irmãs!

Estou a acompanhar de perto com preocupação e tristeza a situação na Nicarágua, que envolve pessoas e instituições. Gostaria de expressar a minha convicção e esperança de que, através de um diálogo aberto e sincero, se possam ainda encontrar as bases para uma convivência respeitadora e pacífica. Peçamos ao Senhor, através da intercessão da Puríssima, que inspire no coração de todos esta vontade concreta.

Irmãos e irmãs, saúdo todos vós, romanos e peregrinos de vários países: famílias, grupos paroquiais, associações. Em particular, saúdo a comunidade do Pontifício Colégio Norte-Americano, especialmente os novos seminaristas que acabam de chegar, e exorto-os ao compromisso espiritual e à fidelidade ao Evangelho e à Igreja. Saúdo as consagradas do Ordo virginum e encorajo-as a testemunhar com alegria o amor de Cristo.

Saúdo os fiéis de Verona, Trevignano, Pratissolo; os jovens de Paternò, Lequile e os do caminho da Via lucis, que, sustentados pelo exemplo dos santos da “porta ao lado”, irão ao encontro dos pobres que vivem nos arredores das estações ferroviárias. E uma saudação também aos jovens da Imaculada.

Perseveremos na proximidade e na oração pelo querido povo ucraniano, que está a viver uma imensa crueldade.

Desejo-vos feliz domingo e por favor não vos esqueçais de rezar por mim. Bom almoço e até à vista!


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