Por Redação central
A celebração da “oitava” tem suas raízes no Antigo Testamento, no qual os judeus festejavam as grandes festas por oito dias. Do mesmo modo, como se lê em Gênesis (17,9-14), há muito séculos, deus fez uma aliança com Abraão e sua descendência, cujo sinal é a circuncisão no oitavo dia depois do nascimento.
O próprio Jesus, como todo judeu, também foi circuncidado ao oitavo dia e ressuscitou no “dia depois do sétimo dia da semana”. Assim, a Oitava (oito dias) segue sendo uma tradição muito importante na Igreja e, por isso, estabeleceu-se apenas dois momentos no calendário litúrgico: a “oitava de Natal” e a “oitava de Páscoa”.
Na oitava de Natal, também são celebradas as seguintes festas:
26 de dezembro: Santo Estêvão é o primeiro mártir do cristianismo e representa todos os que morreram por Cristo voluntariamente.
27 de dezembro: São João Evangelista é o jovem e valente apóstolo que permaneceu ao pé da cruz com a Virgem Maria. É considerado o “discípulo amado” e representa os que estiveram dispostos a morrer por Cristo, mas não foram mortos.
28 de dezembro: Os santos inocentes representam os que morreram por Cristo sem saber e os milhões de bebês que morrem hoje em dia com o aborto.
31 de dezembro: A Sagrada Família é modelo para todas as famílias e símbolo da união da Santíssima Trindade. É celebrada no domingo seguinte ao Natal. Quando o Natal cai em um domingo, celebra-se em 30 de dezembro.
1º de janeiro: Santa Maria, Mãe de Deus. Todos os títulos atribuídos à Virgem Maria têm sua raiz neste dogma de fé.
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