28 de abr de 2024 às 07:00
A Igreja celebra hoje (28), o padre são Pedro Chanel, primeiro mártir e padroeiro da Oceania, onde conseguiu a conversão de muitos nativos.
Pierre-Louis-Marie Chanel nasceu na França em 1803 em uma família de camponeses. Recebeu as ordens sacerdotais aos 24 anos e foi enviado para a paróquia de Crozet, que estava em declínio, mas que com a sua chegada começou a renascer.
Em 1831 ingressou na Sociedade de Maria (Maristas) formada pelo padre Jean Claude Colin na França e que recebeu a aprovação final do papa Gregório XVI em 1836. O papa pediu à nova congregação que enviasse missionários à Polinésia.
Na ilha de Futuna, na Oceania, são Pedro Chanel encontrou um território dividido entre duas tribos. O canibalismo havia sido proibido havia pouco tempo
Apesar das dificuldades, são Pedro Chanel conseguiu converter muitos, aprendendo a língua, ensinando e cuidando dos doentes.
Aos poucos, porém, a intranquilidade de Niuliki, o rei de Alo e principal reino da ilha de Futuna, cresceu, pois ele achava que o cristianismo tiraria suas prerrogativas como líder religioso e rei.
Depois que Meitala, filho do rei de Alo, foi batizado, Niuliki enviou seu genro Musumusu para resolver o problema conforme necessário.
Musumusu enfrentou primeiro seu cunhado Meitala, mas ficou ferido e foi até a residência de são Pedro Chanel fingindo que precisava de atendimento médico
Enquanto era atendido, partidários de Musumusu saquearam a casa do santo e o genro do rei rompeu a cabeça de são Pedro Chanel com um machado matando-o em 28 de abril de 1841.
Depois de uma longa viagem, os restos mortais do mártir chegaram a Lyon, França, no dia 1º de junho de 1850, na sede da Casa Mãe dos Maristas.
São Pedro Chanel foi declarado mártir e beato em 17 de novembro de 1889, e canonizado em 12 de junho de 1954 por Pio XII.
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