PASSA UM BOM DIA
sábado, 30 de novembro de 2013
Mensagem do dia
Partilha
O tempo que temos para viver é o hoje
Certa vez, perguntaram a Madre Teresa de Calcutá qual era o dia mais
belo. Sabiamente ela respondeu: hoje.
O tempo que temos para viver é o hoje, e é importante viver esse momento
sem perder nenhuma oportunidade para fazer o bem. Com certeza, ao longo deste
dia, virão ao nosso encontro as mais variadas situações, desde as mais
tranquilas até as mais desencontradas. A nós cabe, diante delas, escolher agir
a partir do amor. De uma forma muito simples podemos nos perguntar: “Se fosse
Jesus nesta situação, como Ele faria ou responderia? Então, o Espírito Santo
virá em nosso socorro, ajundando-nos a agir da maneira correta, porque “Deus
ama o direito e a justiça, transborda em toda terra sua graça” (Sl 32).
Jesus, ensina-nos a viver bem e a fazer o bem a cada instante da nossa
vida.
Jesus, eu confio em vós!
Luzia Santiago
(cançaonova)
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Arquidiocese filipina ordena sacerdotes em meio à destruição causada pelo tufão
A alegria da arquidiocese de Palo, Filipinas, para a ordenação de sete sacerdotes, não foi impedida pela passagem do tufão Haiyan. O arcebispo dom John Du, presidiu uma cerimônia solene no último dia 25 de novembro na Catedral, em meio aos danos causados pela catástrofe e debaixo do sol, já que o templo perdeu seu telhado durante a tempestade.
A Eucaristia congregou a "comunidade cristã cuja Fé no Senhor crucificado provou ser ainda mais forte", de acordo com a Conferência dos Bispos Católicos das Filipinas (CBCP). "Perdemos tudo, mas a nossa Fé está ficando mais forte", disse o porta-voz da arquidiocese, padre Amadeo Alvero. "Não há prova ou tempestade que possa destruir a nossa vontade de ter Fé em Jesus. E isso deve se manifestar em ações."
A ordenação dos sacerdotes é uma ação da Igreja para expressar sua confiança em Deus e continuar seu apostolado na ajuda da recuperação espiritual e material do país após o desastre. O estado da Catedral é uma amostra das grandes necessidades de toda a população da Arquidiocese. "Não temos certeza de onde vamos obter os fundos para os reparos, considerando que todos somos vítimas aqui", explicou o padre Alvero.
A passagem do super tufão Yolanda (Haiyan) significou para as Filipinas a perda de aproximadamente cinco mil vidas e afetou mais de 11 milhões de pessoas.
Fonte: Gaudium Press
A Eucaristia congregou a "comunidade cristã cuja Fé no Senhor crucificado provou ser ainda mais forte", de acordo com a Conferência dos Bispos Católicos das Filipinas (CBCP). "Perdemos tudo, mas a nossa Fé está ficando mais forte", disse o porta-voz da arquidiocese, padre Amadeo Alvero. "Não há prova ou tempestade que possa destruir a nossa vontade de ter Fé em Jesus. E isso deve se manifestar em ações."
A ordenação dos sacerdotes é uma ação da Igreja para expressar sua confiança em Deus e continuar seu apostolado na ajuda da recuperação espiritual e material do país após o desastre. O estado da Catedral é uma amostra das grandes necessidades de toda a população da Arquidiocese. "Não temos certeza de onde vamos obter os fundos para os reparos, considerando que todos somos vítimas aqui", explicou o padre Alvero.
A passagem do super tufão Yolanda (Haiyan) significou para as Filipinas a perda de aproximadamente cinco mil vidas e afetou mais de 11 milhões de pessoas.
Fonte: Gaudium Press
Da redação do Portal Ecclesia.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
"O Dono do tempo"
Missa do Papa em Santa
Marta
Ai de quem se ilude que é dono do nosso tempo. Podemos
ser donos do momento no qual vivemos, mas o tempo pertence a Deus e ele
doa-nos a esperança para o viver. Há muita confusão hoje para determinar
efectivamente a quem pertence o tempo, mas – advertiu o Papa Francisco na
homilia da missa celebrada na manhã de terça-feira, 26 de Novembro, na capela
de Santa Marta – não nos devemos deixar enganar. Explicou o porquê e o
como, reflectindo sobre quanto propõem as leituras deste último período
do ano litúrgico, durante o qual «a Igreja nos faz meditar sobre o fim».
São Paulo, observou o Papa, «fala muitas vezes sobre
isto e de modo claro: “A fachada deste mundo desaparecerá”. Mas isto é
outra coisa. As leituras com frequência falam de destruição, de fim, de
calamidade». Aquele é um caminho rumo ao fim que todos nós temos que percorrer,
todos os homens, toda a humanidade. Mas enquanto a percorremos «o Senhor
aconselha-nos duas coisas – especificou o Pontífice. Duas coisas que são
diferentes segundo o modo como vivemos. Porque é diferente viver no
momento e viver no tempo». E frisou que «o cristão é, homem ou mulher, aquele
que sabe viver o momento e o tempo».
O momento, acrescentou o bispo de Roma, é aquele que
temos nas mãos no instante em que vivemos. Mas não deve ser confundido com o
tempo porque o momento passa. «Talvez nós – frisou – possamos sentir-nos donos
do momento». Mas, acrescentou, «o engano é crer que somos donos do tempo. O
tempo não é nosso. O tempo é de Deus». Certamente o momento está nas nossas
mãos e temos também a liberdade de o viver como mais nos agrada, explicou
o Papa. Aliás, «podemos tornar-nos soberanos do momento. Mas do tempo, há um só
soberano: Jesus Cristo. Por isso o Senhor aconselha-nos: “Não vos deixeis
enganar. De facto muitos virão em meu nome dizendo: Sou eu, e o tempo está
próximo! Não andeis atrás deles (Daniel 2, 31-45). Não vos deixeis
enganar pela confusão».
Mas como é possível superar estes enganos? O cristão,
explicou o Santo Padre, para viver o momento sem se deixar enganar deve
orientar-se com a oração e o discernimento. «Jesus repreende os que não sabiam
discernir o momento», acrescentou o Papa que se referiu em seguida à parábola
do figo (Marcos 13, 28-29), na qual Cristo repreende quantos são capazes
de intuir a chegada do Verão através do florescer da figueira e, ao
contrário, não sabem reconhecer os sinais deste «momento, parte do tempo de
Deus».
Eis para que serve o discernimento, explicou: «para
conhecer os verdadeiros sinais, para conhecer a estrada que devemos empreender
neste momento». A oração, prosseguiu o Pontífice, é necessária para viver bem
este momento.
No que diz respeito ao tempo, «do qual só o Senhor é o
Dono», nós – afirmou o Pontífice – nada podemos fazer. De facto, não há virtude
humana que sirva para exercer poder algum sobre o tempo. A única
virtude possível para encarar o tempo «deve ser um dom de Deus: é a esperança».
Oração e discernimento para o momento; esperança para o
tempo: «desta forma o cristão caminha na estrada do momento, com a oração e o
discernimento. Mas deixa o tempo à esperança. O cristão sabe esperar o Senhor
em todos os momentos; mas espera no Senhor até ao fim dos tempos. Homem e
mulher de momentos e de tempo, de oração, discernimento e esperança».
A invocação final do Papa foi: «o Senhor nos dê a graça
de caminhar com a sabedoria. Também ela é um dom: a sabedoria que no momento
nos leva a rezar e a discernir, e no tempo, que é mensageiro de
Deus, nos faz viver com esperança».
(osservatoreromano.va)
terça-feira, 26 de novembro de 2013
VATICANO: PRIMEIRA EXORTAÇÃO APOSTÓLICA DE FRANCISCO APELA À RENOVAÇÃO DA IGREJA
Papa diz que mudança é «inadiável» e relança discussão
sobre «conversão» do papado
Cidade
do Vaticano, 26 nov 2013 (Ecclesia) – O Papa publicou hoje a sua primeira exortação apostólica,
a ‘Evangelii Gaudium’ (A alegria do Evangelho, em português), na qual defende
uma renovação das estruturas da Igreja, incluindo a “conversão” do papado.
“Penso que não se deve esperar do magistério
papal uma palavra definitiva ou completa sobre todas as questões que dizem
respeito à Igreja e ao mundo”, escreve Francisco.
O documento, primeiro do género no atual
pontificado, sustenta a necessidade de proceder a uma “salutar
«descentralização»” nas estruturas eclesiais, por entender que “uma
centralização excessiva, em vez de ajudar, complica a vida da Igreja e a sua
dinâmica missionária”.
“Não convém que o Papa substitua os
episcopados locais no discernimento de todas as problemáticas que sobressaem
nos seus territórios”, explica Francisco.
Num texto em que deixa vários apelos à
renovação da Igreja, o Papa diz que isso implica permanecer “aberto às
sugestões” sobre o seu próprio ministério, para que “o torne mais fiel ao
significado que Jesus Cristo pretendeu dar-lhe e às necessidades atuais da
evangelização”.
“Dado que sou chamado a viver aquilo que
peço aos outros, devo pensar também numa conversão do papado”, acrescenta.
Francisco, o primeiro Papa em seis séculos a
ser eleito após uma renúncia do seu antecessor ao pontificado, recorda que
João Paulo II (1920-2005) tinha pedido que o ajudassem a encontrar “uma forma
de exercício do primado que, sem renunciar de modo algum ao que é essencial
da sua missão, se abra a uma situação nova” (encíclica ‘Ut unum sint’, 25 de
maio de 1995).
“Pouco temos avançado neste sentido. Também
o papado e as estruturas centrais da Igreja universal precisam de ouvir este
apelo a uma conversão pastoral”, destaca a ‘Evangelii Gaudium’.
“Exorto também cada uma das Igrejas
particulares a entrar decididamente num processo de discernimento,
purificação e reforma”, acrescenta.
Francisco escreve, a este respeito, que
ainda não foi suficientemente “explicitado” um estatuto das conferências
episcopais que as considere como “sujeitos de atribuições concretas,
incluindo alguma autêntica autoridade doutrinal”.
O Papa reflete sobre a “renovação eclesial
inadiável”, pedindo que não se tenha medo de “rever” costumes “não
diretamente ligados ao núcleo do Evangelho”, bem como de algumas “normas ou
preceitos eclesiais”.
Francisco diz sonhar com “uma opção
missionária capaz de transformar tudo”, para toda a estrutura eclesial se
torne “um canal proporcionado mais à evangelização do mundo atual que à
autopreservação”.
A exortação, que recolhe algumas das
propostas do Sínodo dos Bispos de 2012, sobre a nova evangelização, destaca a
importância da paróquia, exigindo que “esteja realmente em contacto com as
famílias e com a vida do povo”.
O documento pontifício deixa um olhar
particular sobre a ação da Igreja nas cidades, onde os católicos são
convidados a “imaginar espaços de oração e de comunhão com caraterísticas
inovadoras”.
O Papa alerta para a pretensão de “dominar o
espaço da Igreja”, por parte de alguns dos seus membros, que acusa de
“mundanismo”, antes de deixar um elogio aos “inúmeros cristãos que dão a vida
por amor” e aos jovens que trazem consigo “novas tendências da humanidade”.
Francisco apela ainda à superação do
“clericalismo”, afirmando que a formação dos leigos e a “evangelização das
categorias profissionais e intelectuais” constituem um “importante desafio”
para a Igreja.
OC
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segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Terminámos o Convívio de Início de Ano
Terminámos ontem o Convívio de Início de Ano com a Celebração da Eucaristia celebrada pelo Bispo da Diocese de Angra, acolitado pelo Pe Sixto, da equipa de Catequistas. Fez-se o encerramento do Ano da Fé e celebrou-se a Festividade de Cristo Rei.
Todo o Convívio - de 6ª feira a domingo - se focou na Penitêncial, nas Catequeses, na Formação e Louvor ao Senhor que faz maravilhas na história de cada um de nós.
Que eu me deixe amar por Deus, para eu ser capaz de amar!
PASSA UM BOM DIA
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
domingo, 17 de novembro de 2013
HOJE É O DIA DO SENHOR
XXXIII Domingo do Tempo Comum
"Levantai a cabeça"
Estamos no
penúltimo domingo do Ano litúrgico.
As Leituras
bíblicas são um prelúdio desse encerramento,
convidando-nos a
refletir sobre o fim dos tempos.
A meta final, para
onde Deus nos conduz,
faz nascer em nós
a esperança e a coragem
para enfrentar as
adversidades e lutar pelo Advento do Reino.
Na 1a leitura: Malaquias
descreve o "Dia do Senhor". (Mal 4,1-2)
- O Povo de Israel
tinha voltado do exílio com muitas promessas
de um futuro
maravilhoso, um reino de paz, de bem estar e de justiça.
Mas, o que ele vê
é o contrário. Por isso, começa a manifestar a desilusão.
- Malaquias, numa
linguagem profética, dirige palavras de conforto e esperança.
Deus não abandona
o seu povo. Vai intervir na história,
destruindo o mal e
fazendo triunfar o Bem, a Justiça e a Verdade.
* O texto não
pretende incutir medo, falando do "fim do mundo",
mas fortalecer a ESPERANÇA
no Deus libertador
para enfrentar os
dramas da Vida e da História,
Esperança que
devemos ter ainda hoje, apesar do que vemos...
A 2a Leitura fala da comunidade
de Tessalônica,
perturbada por
fanáticos que pregavam estar próximo o fim do mundo.
Por isso, não
valia mais a pena continuar trabalhando.
Paulo apresenta o
exemplo de trabalho de sua vida e acrescenta:
"Quem não quer trabalhar, também não deve
comer..." (2Ts 3,7-12)
* O TRABALHO é o melhor jeito de se preparar
para a vinda do Senhor.
No Evangelho, temos o Discurso Escatológico,
em que aparecem
três momentos da História da Salvação:
A destruição de Jerusalém,
o tempo da Missão da Igreja e
a Vinda do Filho
do Homem. (Lc
21,5-19)
- Lucas escreveu o
evangelho uns 50 anos depois da morte de Cristo.
Durante esse tempo, aconteceram fatos
terríveis:
guerras, revoluções, a destruição do Templo
de Jerusalém,
a perseguição dos cristãos por parte dos
judeus e dos romanos.
- Para muitos eram
sinais do fim do mundo...
Lucas, com palavras do próprio Mestre, indica
duas atitudes:
. Não se deixar enganar por falsos
profetas.
. Não perder a esperança, Deus está
conosco.
- Os Discípulos
mostram a Jesus com orgulho a grandiosidade do TEMPLO...
- Jesus não se
entusiasma com essa estrutura, para ele já superada,
e anuncia o fim desse modelo de
sociedade e o surgimento de outra:
"Dias
virão em que não ficará pedra sobre pedra... Tudo será destruído."
- Diante disso, curiosos, querem saber mais
informações:
"Quando
acontecerá isso? Qual vai ser o sinal?"
- Jesus responde numa linguagem apocalíptica,
misturando
referências à queda de Jerusalém e ao fim do mundo:
"Haverá grandes terremotos... fome e peste...
aparecerão fenômenos espantosos no céu...
+ Jesus alerta
sobre os falsos profetas: Não se deixar enganar:
"Cuidado
para não serdes enganados,
porque
muitos virão em meu nome... Não sigais essa gente".
* Ainda hoje muitas
pessoas falam em nome de Jesus,
dando respostas fantasiosas produzidas por
motivações pessoais.
Não é
prudente acreditar em tudo o que se diz em nome de Jesus.
+ Jesus exorta
à esperança: Não ter medo...
Esses sinais de desagregação do mundo velho não
devem assustar,
pelo contrário são anúncio de alegria e
esperança,
de que um mundo novo está para surgir.
"Quando essas
coisas começarem a acontecer, levantem-se,
ERGAM A
CABEÇA, porque a Libertação está próxima". (Lc 21,28)
* Jerusalém deixa
de ser o lugar exclusivo e definitivo da salvação;
começa o tempo da Igreja, em que a
Comunidade dos discípulos
testemunharão a Salvação a todos os povos da
terra.
+ As catástrofes
continuam ainda hoje...
Guerras, revoluções, terrorismo infernizam por
toda parte...
Muita gente morre de fome, o aquecimento
global é ameaçador;
ciclones, terremotos e maremotos se
multiplicam.
Parece mesmo o fim de tudo.
Os discípulos não devem temer: Haverá
dificuldades,
mas eles terão sempre a ajuda e a força de
Deus.
No Discurso escatológico, Jesus define a
missão da Igreja na História:
Dar testemunho da Boa nova e construir o
Reino.
Qual é a nossa atitude
diante do mundo catastrófico em vivemos?
* Desperdiçamos o nosso
tempo, ouvindo histórias de visionários,
acreditando mais em revelações privadas, do
que na Palavra do evangelho?
* Temos a certeza
de que não obstante todas as contrariedades,
o mundo novo, o Reino de Deus, um dia
certamente triunfará?
* Diante de tantas
dificuldades, nos deixamos levar pelo desânimo
ou acreditamos de fato na vitória final do Reino
de Cristo?
à Cristo nos garante:
"Coragem, LEVANTAI A CABEÇA, porque se
aproxima a libertação".
Pe.
Antônio Geraldo Dalla Costa – 17.11.2013
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