Neste dia, a Igreja vive um grande silêncio, não é um silêncio de luto, pois sabemos que Jesus está vivo, mas um silêncio de respeito e gratidão pela entrega do Senhor por nós.
Mariangela Jaguraba - Vatican News
A Igreja recorda nesta Sexta-feira Santa a Paixão e Morte de Jesus. É o segundo dia do Tríduo Pascal, iniciado na Quinta-feira Santa à noite e que terminará com a celebração da Missa após a Vigília Pascal.
Na Sexta-feira Santa não se celebra a Santa Missa, mas a celebração chamada “Funções da Sexta-feira da Paixão” que tem origem numa tradição muito antiga da Igreja que já ocorria nos primeiros séculos. Trata-se de uma ação litúrgica que recorda a entrega de Jesus por nós.
Neste dia, a Igreja vive um grande silêncio, não é um silêncio de luto, pois sabemos que Jesus está vivo, mas um silêncio de respeito e gratidão pela entrega do Senhor por nós. Temos de passar pela Sexta-feira da Paixão para chegar às alegrias da ressurreição. O mesmo acontece em nossa vida. Muitas vezes passamos por sofrimentos para chegar às alegrias.
Jesus segue para o Calvário, carregando a cruz nas costas, o peso dos nossos pecados. Ao carregar a cruz, Jesus carrega as dores e os sofrimentos do mundo inteiro, por meio de sua morte na cruz, Ele nos salva do pecado e nos dá a garantia da vida eterna. A sua morte é o preço da nossa salvação.
O arcebispo de Juiz de Fora (MG), dom Gil Antônio Moreira, nos faz uma reflexão sobre o significado da Sexta-feira da Paixão.
Segundo dom Gil, a Adoração da Cruz na celebração da Paixão "se reveste de uma grande beleza e grande sentido de respeito e agradecimento ao Senhor que dá a vida pela salvação das pessoas humanas. A Sexta-feira é tempo de penitência, é tempo de jejum, de abstinência, é tempo de pensarmos nos sofredores, na cruz que pesa no ombro de tanta gente que não tem o que comer, que não tem o que vestir, que não tem os seus direitos garantidos. Tudo isso deve estar na nossa mente durante a sexta-feira e no momento da adoração da cruz, lembrando a cruz que pesa sobre o ombro dos nossos irmãos".
(vaticannews)
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