“Assim como Jesus morreu e ressuscitou,
também aos que morrem em Jesus,
Deus os levará com Ele à sua glória.” 1Tess 4,14.
Dia 2 de Novembro
O “Dia de Finados”, que hoje celebramos, está impregnado de um profundo sentimento religioso no qual se unem afecto e recordações familiares
com a fé e esperança cristãs.
Por esse motivo suscita sempre um profundo eco no povo de Deus.
É uma oportunidade especial para rezar pelos nossos mortos e lembrar a alegre verdade sobre a qual está fundada a nossa fé: a RESSURREIÇÃO.
1. Celebramos a vida, não a morte
A religião cristã não celebra o culto à morte, mas à vida. Assim o ressalta a liturgia da palavra de hoje com suas muitas leituras. Todo o conjunto nos fala de ressurreição e vida; e a referência omnipresente é a Ressurreição de Cristo, da qual participa o cristão pela fé e pelos sacramentos.
- Por isso, este dia não é uma comemoração para a tristeza, provocando saudade dos seres queridos que já nos deixaram, mas uma recordação cheia de esperança que expressa e continua a Comunhão dos Santos, que celebramos no dia de ontem.
Pois "a fé oferece a possibilidade de uma comunhão com nossos queridos irmãos já falecidos, dando-nos a esperança de que já possuem em Deus a vida verdadeira". (GS 18,2)
2. Lembramos nosso destino futuro:
+ Cristo é a Raiz da esperança cristã: Estaremos sempre com o Senhor. Jesus é a razão última do nosso viver, morrer e esperar como cristão. Uma vez que Ele se fez igual a nós em tudo, passou também pelo transe da morte para alcançar a Vida perene. Esse é o itinerário que o discípulo deve percorrer.
+ Cristo é vida e ressurreição para aquele que nele crê.
Assim, diante da morte de nossos entes queridos, não devemos pensar numa perda irreparável, mas no destino esperançoso ao qual Deus nos chama: "Vou preparar-lhes um lugar, para que onde eu estiver, estejam vocês também". (Jo 14,3).
(Enxerto de um texto do Sr Pe. António Geraldo Dalla Costa - 02.11.2008)
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