A União Europeia (UE) aprovou esta segunda-feira a possibilidade de recorrer à força militar para impedir as actividades dos traficantes de seres humanos como parte da operação naval no Mediterrâneo, informaram fontes europeias em Bruxelas.
A medida autoriza que os navios de guerra europeus abordem as embarcações suspeitas de serem utilizadas pelos traficantes e que procedam a detenções.
A primeira fase da operação, iniciada em Julho, consistiu em acções dos serviços secretos, etapa prévia ao início da segunda fase.
A decisão foi anunciada antes da reunião em Bruxelas esta segunda-feira dos ministros do Interior da UE para tentar alcançar um acordo sobre medidas urgentes para controlar o grande fluxo de migrantes em fuga do Médio Oriente e de África.
Vários Estados da UE estavam em dúvidas sobre uma acção contra os traficantes por medo de operar na Líbia, onde várias facções disputam o poder.
Mas os governantes europeus concordaram que uma resposta mais forte é necessária, incluindo o uso da força, depois do naufrágio de um navio que matou mais de 700 migrantes no sul de Itália em Abril.
A segunda fase mantém a restrição das operações às águas internacionais.
(Diario digital)
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