REDAÇÃO
CENTRAL, 01 Nov. 19 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 1° de novembro, a Igreja Católica
se enche de alegria ao celebrar a Solenidade de Todos os Santos, os que foram e
os que não foram canonizados, mas que, com sua vida,
são exemplo de que a santidade é possível.
Diz
o Catecismo da Igreja Católica: “Todos os
fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida
cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser
perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ (Mt 5,48)”.
Cada
cristão carrega dentro de si o dom da santidade dado por Deus, como diz a Carta
de São Paulo aos Efésios: “Deus nos escolheu em Cristo, antes da criação do
mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos” (Ef 1,4).
O culto
aos santos por parte dos cristãos remonta aos primeiros séculos, começando
pelos mártires. Ao viver essa tradição, a Igreja convida cada um a contemplar
essas pessoas, exemplos de fé, esperança e caridade, e lançar o olhar ao Alto.
“Hoje estamos imersos com o nosso espírito entre esta grande multidão de
santos, de salvos, os quais, a partir do ‘justo Abel’, até a quem neste momento
talvez esteja a morrer em qualquer parte do mundo, nos fazem coroa, nos dão
coragem, e cantam todos juntos um poderoso coro de glória Aquele a quem os
Salmistas chamam justamente ‘o Deus meu Salvador’ e ‘o Deus que é a minha
alegria e o meu júbilo’”, afirmou São João Paulo II em uma data como esta de
1980.
A
Solenidade de Todos os Santos foi instaurada como consequência da Grande
Perseguição do Imperador Diocleciano, no princípio do século IV, pela grande
quantidade de mártires causados pelo poder romano.
O Papa
Gregório III a fixou para 1º de novembro no século VIII, como resposta à celebração
pagã do “Samhain” ou ano novo celta, celebrada na noite de 31 de outubro. Mais
tarde, Gregório IV estenderia esta festividade a toda a Igreja.
A
Solenidade de Todos os Santos antecede o Dia de Finados, 2 de novembro, data
que recorda aqueles que já estão salvos, mas que ainda precisam ser
purificados.
Ao
celebrar esta data em 2014, o Papa Francisco indicou como devem ser vividos
esses dois dias: com esperança, seguindo os exemplos dos santos.
“Esta é a
esperança que não cria desilusão. Hoje e amanhã são dias de esperança. A
esperança é como o fermento que faz ampliar a alma. Mas também existem momentos
difíceis na vida, mas com a esperança, a alma vai adiante. Olha o que te
espera”, disse.
(acidigital)
Sem comentários:
Enviar um comentário