REDAÇÃO
CENTRAL, 15 Nov. 19 / 06:00 am (ACI).- Há alguns anos, tornou-se comum receber
através do WhatsApp algumas “correntes de oração” para que sejam enviadas a
todos os contatos em um período de tempo e, assim, receber uma bênção de Deus e
evitar “um castigo”.
O
que um católico deve fazer quando recebe uma dessas mensagens?
O
sacerdote mexicano Sergio Román respondeu a esta inquietude em um artigo
publicado no meio católico 'Desde la Fe'.
O que fazer?
“Em
primeiro lugar, o que devemos fazer é recordar que Deus não colocou condições
na hora de convidar seus discípulos para rezar, por isso, o recomendável é
apagar o texto, embora quem nos enviou seja nosso melhor amigo. E não acontece
nada? Absolutamente nada! Não se preocupem”, assegurou.
O presbítero disse que se pode “aproveitar esse tipo de correntes como uma
recordação para rezar pelas muitas necessidades do mundo”, mas não se pode
“deixar de assinalar que intrinsecamente são ruins e não devem ser feitas nem
seguidas, porque apresentam uma imagem errada e supersticiosa de Deus”.
Em
terceiro lugar, recomendou ter uma legítima devoção a Jesus, a Virgem e aos
santos, porque, “dessa maneira, estariam fazendo uma propaganda boa que
serviria para instruir outras pessoas e para incentivá-las a compartilhar sua
devoção”.
Razões pelas quais as correntes não são
recomendáveis
1. Causam desconforto
Embora
essas correntes sejam feitar por “pessoas de boa fé que pensam que desse modo
ajudarão a fomentar a devoção a algum santo”, Pe. Román assegura que “a única
coisa que fazem é causar desconforto aos seus contatos sobretudo àqueles que,
por falta de conhecimento, se deixam escravizar pelas correntes”.
2. Fomentam superstições
Fomentam
a superstição ao fazer acreditar que as graças divinas dependem da repetição
sem sentido de uma ação que não tem nenhuma importância, indica o presbítero.
3. Assemelha-se à magia ou bruxaria
“As
correntes fazem fronteira com magia ou bruxaria, o que atribui às coisas o
poder que só Deus tem e que considera que existem fórmulas infalíveis para
forçar Deus a fazer os nossos caprichos”, concluiu Pe. Román.
(acidigital)
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