O ministério de catequista na Igreja entra em vigor nesta terça-feira (11) conforme estabelecido na carta apostólica em forma de Motu proprio “Antiquum ministerium” do Papa Francisco. O arcebispo do Rio do Janeiro, dom Orani João Tempesta, acredita que esse reconhecimento vai incentivar ainda mais as pessoas no aprofundamento da fé.
Andressa Collet - Vatican News
O Papa Francisco, com o Motu proprio “Antiquum ministerium” que institui o ministério laical de catequista e “olhando para a vida das primeiras comunidades cristãs”, procura reconhecer a missão evangelizadora daquele que o Pontífice descreve logo no início da carta apostólica como um “ministério antigo na Igreja” – já que os primeiros exemplos foram encontrados ainda nos escritos do Novo Testamento. Devido “à renovada consciência da evangelização no mundo contemporâneo e à imposição de uma cultura globalizada, que requer um encontro autêntico com as jovens gerações”, como afirma Francisco, a instituição do ministério nesta terça-feira (11) àqueles que dedicaram a vida à difusão do Evangelho é também um estímulo à Igreja.
Reconhecimento de ministério vai refletir na comunidade
O arcebispo do Rio do Janeiro, dom Orani João Tempesta, acredita que o serviço de ensinamento do catequista agora sendo reconhecido como ministério na Igreja vai incentivar ainda mais as pessoas no aprofundamento da fé:
“O ministério para os catequistas é um assunto que já há muito tempo vinha sendo estudado e aprofundado. E já consta em alguns documentos à procura de encontrarmos os caminhos para que os catequistas que exercem uma grande missão, um grande trabalho, pudessem justamente ser reconhecidos como ministério. Por isso, neste momento em que o Papa Francisco, com o seu Motu proprio, institui o ministério de catequista, tenho certeza que aquilo que é um trabalho muito importante na Igreja, ainda mais agora oficializando como ministério na Igreja, será um bem muito grande que ajudará nessa nossa caminhada para que, além do primeiro anúncio - o querigma - o trabalho de catequese, de aprofundamento da fé, seja ainda mais para levar o nosso povo, as pessoas na Igreja, a viver ainda melhor também o conhecimento e o aprofundamento da fé e, assim, ver com mais clareza a sua vida cristã.”
(vaticannews)
Sem comentários:
Enviar um comentário