quarta-feira, 7 de novembro de 2007

CIDADE DO VATICANO

Bispos portugueses celebram Eucaristia junto ao túmulo de S. Pedro
Em sua quinquenal visita «ad Limina»
CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 06 de Novembro de 2007 (ZENIT.org).- Durante a Missa concelebrada ontem pelos bispos portugueses que estão no Vaticano para sua quinquenal visita «ad Limina» ao Papa e à Cúria Romana, Dom Jorge Ortiga, Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), disse em sua homilia, junto ao túmulo de S. Pedro, que a Igreja precisa «sair para ir ao encontro da humanidade que sofre».Segundo informou a Agência portuguesa Ecclesia, o Arcebispo de Braga também definiu a visita como um «momento de graça».Dom Jorge Ortiga ainda revelou que a visita procura «intensificar o existente e renovar compromissos eclesiais que delimitam os objectivos que pretendemos alcançar».O presidente da CEP disse que a «Igreja deve centralizar-se na prioridade do espiritual e místico e, a partir daqui, encarar os mais variados desafios». O prelado também reflectiu sobre a necessidade de se conhecer e olhar com profundidade para os dramas existenciais.Dom Jorge também afirmou que o mundo olha «preferencialmente para os acontecimentos negativos ou para os assuntos que podem suscitar conflitos, e não quer fixar os olhos na Igreja». Segundo informa Ecclesia, o Presidente da CEP também falou sobre a maneira em que se vive o cristianismo hoje, e que muitos cristãos «conseguem viver com opções contraditórias entre si e em oposição com os valores evangélicos».Sobre o anúncio de Cristo, o prelado revela que o mundo de hoje «exige uma linguagem nova, capaz de suscitar interesse e fazer com que ele ‘olhe’ para nós, não com ‘as respostas habituais’, mas ‘num apelo contínuo à nossa criatividade’».O Arcebispo de Braga afirma não ser «fácil uma presença que provoque atenção por parte do mundo da indiferença ou daqueles que hostilizam o pensar e agir eclesial», mas indica que «renunciar a esta responsabilidade pode significar tornar-nos geradores de indiferença religiosa, se não for pelo contra-testemunho, pela incúria».O Presidente da CEP recordou as palavras de Bento XVI no Brasil, «Cristo não se impõe, mas deve propor-se» e a linguagem que o homem moderno entende «é o testemunho. Só este arrasta e convence, embora provoque sacrifício e dificuldades a quem testemunha», sublinhou. «Naquele tempo era o testemunho de Pedro e João. Hoje somos muitos, e só a unidade tocará o coração da humanidade», ressalvou.Os bispos portugueses continuam nesses dias sua visita ao Papa e à Cúria Romana, visitando os diversos dicastérios vaticanos e no dia 10, encontrando-se todos com Bento XVI.No dia 11 de Novembro, encerra-se a visita dos bispos portugueses ao Vaticano, com a celebração da Eucaristia na Igreja de Santo António dos Portugueses.A Agência Ecclesia, órgão informativo da Conferência Episcopal Portuguesa, preparou um dossier com a cobertura completa da visita dos bispos de Portugal, que pode ser encontrado em http://www.ecclesia.pt/adlimina2007/. (In ZENIT)

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