Macau é casinos, jogo e apostas milionárias mas não só. Macau é uma experiência única para os sentidos. Há dezenas e dezenas de restaurantes à nossa espera com cheiros e sabores exóticos. E para viver a sério esta cidade nada como nos entranharmos pelas ruas mais recônditas e pelos mercados — onde o peixe e o marisco ainda estão vivos — e conhecer os botequins e as bancas de comida local.
Macau é um paraíso para quem se deslumbra com lojas grandes e luxuosas e para quem gosta de lugares quase secretos onde se encontram verdadeiras pechinchas.
Esta cidade frenética, onde as pessoas andam (quase) sempre de telemóvel na mão, tem também muita história para oferecer: os 25 edifícios e monumentos considerados Património Mundial comprovam a importância cultural e histórica de Macau.
Aqui ainda encontramos uma forte presença portuguesa: na arquitectura, na própria calçada ou nas placas das ruas — que nos fazem sentir como se estivessemos num filme com legendas enquanto passeamos pela cidade.
É da fusão do Oriente e do Ocidente, de Portugal e da China, do antigo e do moderno que nasce a identidade singular deste território. Os rituais católicos permanecem no tempo a par das cerimónias de culto nos templos budistas. Os chineses ainda fazem tai chi chuan pela manhã e levam as gaiolas com pássaros para os jardins, mas também se tornaram verdadeiros adeptos dos lanches a meio da tarde e das egg tarts, uma espécie de pastel de nata.
É comum vermos dezenas de scooters a tentar furar o trânsito intenso enquanto passam riquexós, de capotas verdes, ao ritmo lento de outros tempos. Aqui encontramos alguns dos maiores e mais arrojados edifícios do mundo mas também muitas pequenas casas antigas onde ainda se estende roupa à varanda. Macau é isto: uma escala do 8 ao 80.
Gina Ávila Macedo
(facebook)
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