Jornal britânico destaca “fascínio” exercido pelos
Açores
jornal britânico The Telegraph destaca, o “fascínio” exercido pelo
arquipélago dos Açores. A ublicação elogia “a beleza natural cativante” das
ilhas açorianas, bem como “as regiões charmosas que proporcionam férias
abençoadas”, revela o site “Boas Notícias”.
The
Telegraph que assina a peça, “é difícil encontrar defeitos nos Açores”. “[O
arquipélago] é remoto, mas acessível, amigável sem ser demasiado turístico,
relaxante mas
cheio de
actividades e, acima de tudo, tão bonito que quase faz parar o coração”,
escreve Bray. Localizadas no meio do Atlântico, as ilhas portuguesas “não são
apenas manchas no oceano”, assegura o autor do artigo, realçando que a maior,
São Miguel, se estende ao longo de cerca de 64 quilómetros, e que a mais
alta montanha, “com uma forma cónica perfeita e que se pode escalar”, o Pico,
ultrapassa os 2.300 metros de altura. Segundo Bray, “cada ilha tem o seu
próprio charme”: São Miguel alberga a capital, a “elegante” cidade de Ponta
Delgada, as piscinas termais das Furnas e a célebre Lagoa das Sete Cidades, ao
passo que, por exemplo, “a pequena [ilha de] Santa Maria, mais a sul, sobressai
por ter as melhores praias de areia”.
No grupo
central, composto por cinco ilhas, o Pico é “uma terra de vinhas e muros de
pedra”, ao passo que o Faial “é amado por donos de iates e por observadores de
baleias”, refere o jornalista, destacando que os Açores são “um ponto de
referência” no que toca à “observação de mamíferos marinhos”. Para o autor do
artigo, a ilha de São Jorge “é o paraíso dos caminhantes”, com os seus
penhascos e campos de lava, a Terceira é “o lar da cidade de Angra do Heroísmo,
uma pérola da Renascença e Património Mundial da UNESCO”, enquanto a Graciosa,
que faz jus ao nome, se cobre de “campos verdes e moinhos”.
Já a ilha
das Flores é, também como o nome indica, “um jardim luxuoso, com quedas de água
cintilantes e hidrângeas azuis”, enquanto o “pequeno Corvo é um santuário
para os
observadores de aves”. A peça do The Telegraph sublinha que há alojamento “para
todos os gostos”, de hotéis a moinhos transformados em albergues” eque todas as
ilhas partilham “um clima agradável”, com invernos suaves, verões amenos e
mares quentes durante todo o ano, além de uma “atitude” também ela “agradável ”
em
relação à
vida. “É o género de local onde completos desconhecidos conversam connosco em
cafés e o taxista que nos leva vai mostrar-nos as vinhas das famílias”, ilustra
Bray.
Ao nível
da gastronomia, o autor do artigo destaca o inevitável “cozido das furnas,
cozinhado lentamente com o calor geotermal” e “o marisco”, que vai “do
excelente
atum e polvo” às “lapas e as
cracas” que despertam curiosidade de quem se arrisca a prová-las. “Nenhum local
nos Açores chega a ser demasiado concorrido e nas pequenas ilhas é possível
sentir-nos como se fossemos os únicos visitantes”, confessa Bray, deixando um
conselho: “os destinos turísticos ‘puros’ estão a tornar-se cada vez mais
raros; aproveitem este enquanto podem”.
(In: e-mail de um primo)
Sem comentários:
Enviar um comentário