Vaticano,
08 Fev. 15 / 10:49 pm (ACI/EWTN Noticias).-
Antes da oração do Ângelus deste domingo na Praça de São Pedro, o Papa
Francisco destacou que o serviço prestado aos doentes é um “caminho
privilegiado” para encontrar o Senhor, pois quem serve e cura um doente, serve
o próprio Cristo.
O Santo
Padre assegurou que “a Igreja
continuamente os encontra pelo caminho, considerando os doentes um caminho
privilegiado para encontrar Cristo, para acolhê-lo e servi-lo”.
“Curar um
doente, acolhê-lo, servi-lo, é servir Cristo: o doente é a carne de Cristo”,
disse.
O Santo
Padre recordou que “o Evangelho de hoje apresenta Jesus que, depois de pregar
no sábado, na sinagoga, cura muitos enfermos”.
O
Pontífice explicou que apesar dos avanços da ciência, “o sofrimento interior e
físico das pessoas suscita fortes interrogações sobre o sentido da doença e da
dor e do porquê da morte”.
“Trata-se
de perguntas existenciais, às quais a ação pastoral da Igreja deve responder à
luz da fé, tendo diante dos olhos o Crucifixo, o qual revela todo o mistério
salvífico de Deus Pai, que por amor aos homens entregou o seu próprio Filho”.
Francisco
indicou que “a obra salvífica de Cristo não se esgota com a sua pessoa e no
arco de sua vida
terrena; ela continua mediante a Igreja, sacramento do amor e da ternura de
Deus pelos homens”.
“Enviando
em missão seus discípulos, Jesus confere a eles um duplo mandato: anunciar o
Evangelho da salvação e curar os enfermos. Fiel a este ensinamento, a Igreja
sempre considerou a assistência aos doentes como parte integrante da sua
missão”.
Todo
cristão, assegurou, “é chamado a levar a luz do Evangelho aos que sofrem e aos
os assistem, parentes, médicos e enfermeiros, para que o serviço ao doente seja
realizado sempre mais com humanidade, com dedicação generosa, com amor
evangélico, com ternura”.
“A Igreja
mãe, através das nossas mãos, acaricia os nossos sofrimentos e cura as nossas
feridas, e o faz com a ternura de mãe”.
Para o
Pontífice, a atividade principal de Jesus durante a sua vida pública é
precisamente a de “pregar e curar”.
“Com a
pregação, Ele anuncia o Reino de Deus e com a cura demonstra que este está
próximo, que o Reino de Deus está entre nós”.
O Papa
explicou aos milhares de fiéis que se reuniram na Praça São Pedro, que “Vindo
sobre a terra para anunciar e realizar a salvação de todo o homem e de todos os
homens, Jesus mostra uma especial predileção por aqueles que estão feridos no corpo
e no espírito: os pobres, os pecadores, os endemoninhados, os doentes e os
marginalizados”.
Desta
maneira, “se revela médico seja das almas, seja dos corpos, bom Samaritano do
homem”.
Por isso,
indicou, Cristo “é o verdadeiro Salvador: Jesus salva, Jesus cuida, Jesus
cura”.
Esta atitude de Cristo para com os doentes “nos convida a refletir
sobre o sentido e o valor de doença”, assinalou.
O Papa
também recordou que no dia 11 de fevereiro se comemora o Dia Mundial do Enfermo
e abençoou as iniciativas que estão sendo preparadas para a ocasião. Entre
elas, uma vigília de oração em Roma em 10 de fevereiro.
(acidigital.com)
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