quarta-feira, 28 de outubro de 2015
terça-feira, 27 de outubro de 2015
«UM DIA ISTO TINHA QUE ACONTECER"
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos
numa
abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes
as
agruras da vida. Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram
ensinados
a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens
que agora se
dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma
geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e
na sua adolescência.
E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens
como lhes tem sido exigido
nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de
vida, a minha
geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos)
vingaram-se
das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e
quiseram
dar aos seus filhos o melhor. Ansiosos por sublimar as suas
próprias
frustrações, os pais investiram nos seus descendentes:
proporcionaram-lhes
os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de
sempre (já lá
vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e
mordomias,
entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º
automóvel,
depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada
lhes
faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram
goradas,
a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e
roupa
lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer
o melhor;
o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes
em
substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo,
já
que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra
(quase)
tudo. E éramos (quase) todos felizes. Depois, veio a crise, o
aumento do custo
de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu,
secou.
Foi então que
os pais ficaram à rasca. Os pais à rasca não vão a um
concerto, mas os seus
rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de
música e bares e discotecas
onde não se entra à borla nem se consome
fiado. Os pais à rasca deixaram de ir
ao restaurante, para poderem
continuar a pagar restaurante aos filhos, num país
onde uma festa de
aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e
vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da
água e da
luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que
os
filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem
dos
qualquer coisa phones ou pads, sempre de última geração. São estes pais
mesmo à rasca,
que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É
um
"não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles
não
suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles
têm
necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que
eles
são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes
pode
dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo
menos
duas décadas. Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis
agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por
escolas
e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na
proporção
do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país
lhes
alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem
a
pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma
geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio
nenhum. Uma
geração que tem acesso a informação sem que isso signifique
que é informada;
uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e
interpretação da
realidade em que se insere. Eis uma geração habituada a
comunicar por
abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo
modo o caminho para o
sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da
ascensão social à mesma
velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma
geração que distingue mal a
diferença entre emprego e trabalho,
ambicionando mais aquele do que este, num
tempo em que nem um nem outro
abundam.
Eis uma geração que, de repente, se
apercebeu que não manda no
mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar
regras à sociedade como
as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão
habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega
e o acessório
se lhe tornou indispensável. Eis uma geração consumista,
insaciável e
completamente desorientada. Eis uma geração preparadinha para
ser
arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de
cavalgar
demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura
e
capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro
que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos! Os jovens
que detêm
estas capacidades-características não encaixam no retrato
colectivo, pouco se identificam
com os seus contemporâneos, e nem são
esses que se queixam assim (embora
estejam à rasca, como todos nós). Chego
a ter a impressão de que, se alguns
jovens mais inflamados pudessem,
atirariam ao tapete os seus contemporâneos que
trabalham bem, os que são
empreendedores, os que conseguem bons resultados
académicos, porque, que
inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só
estorvam os outros (como
se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já
estão a ser capazes
de abarbatar bons ordenados e a subir na vida. E nós, os
mais velhos,
estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de
trabalho,
para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter
direito
e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de
algumas
almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e
velhos, todos estamos à rasca. Apesar do tom desta minha prosa, o
que eu tenho
mesmo é pena destes jovens. Tudo o que atrás escrevi serve
apenas para
demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
Haverá mais
triste prova do nosso falhanço?
Mia Couto
(internet)
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Ninguém se entende neste país.
O sentido de discernir o que é certo ou não, deixou de fazer
parte da natureza humana. Cada um acha que é o senhor e dono da razão, da vida
do outro, do pensamento do outro, do querer do outro. Por que cada um pensa e
faz assim, é que ninguém se entende neste país. Cada um luta pelo poder,
prestígio e um lugar cimeiro.
Os partidos são previsíveis; tem frases feitas, os mesmos
chavões de sempre, apresentam ideias “voadoras” que nem eles sabem como
concretizar . Alguém já disse o que pretende fazer, em concreto, para ajudar o
povo que passa fome e adoece, que morre por falta de assistência, das crianças
e adolescente que se vendem para ter dinheiro para as propinas ou para pagar a
cantina, das mulheres que abortam porque não podem cuidar dos filhos ou dos
casais que se separam, porque onde não há pão... , dos velhos que deixam de
aviar as receitas para ajudar os filhos desempregados?...
O orgulho, o ódio está de tal forma instalado, que ninguém
quer “ceder” ao bom senso se isso for melhor para as pessoas deste país. Isto
por que somos um povo de ignorantes que ainda não entendeu a importância de
umas eleições, porque ninguém está interessado em ensinar. Dá mais resultado em
véspera de eleições fazer as ditas visitas, oferecer umas coisas, prometer e já
está o voto assegurado.
Todos dizem que ganharam as eleições, todos dizem que os dos
outros partidos é que são petulantes, que não quem dobrar...
Se eles tivessem uma família estável e o pai e a mãe
fizessem o seu papel de educadores, gestores, se cultivassem o amor e a
concórdia, provavelmente estariam mais aptos a dirigir os destino deste país de
gente ordeira e trabalhadora.
PASSA UM BOM DIA
domingo, 25 de outubro de 2015
Homilía del Papa en la clausura del Sínodo
2015-10-25
Las tres lecturas de este domingo nos
presentan la compasión de Dios, su paternidad, que se revela definitivamente en
Jesús.
El profeta Jeremías, en pleno desastre
nacional, mientras el pueblo estaba deportado por los enemigos, anuncia que «el
Señor ha salvado a su pueblo, ha salvado al resto de Israel» (31,7). Y ¿por qué
lo hizo? Porque él es Padre (cf. v. 9); y como el Padre cuida de sus hijos, los
acompaña en el camino, sostiene a los «ciegos y cojos, lo mismo preñadas que
paridas» (31,8). Su paternidad les abre una vía accesible, una forma de
consolación después de tantas lágrimas y tantas amarguras. Si el pueblo
permanece fiel, si persevera en buscar a Dios incluso en una tierra extranjera,
Dios cambiará su cautiverio en libertad, su soledad en comunión: lo que hoy
siembra el pueblo con lágrimas, mañana lo cosechará con la alegría (cf. Sal
125,6 ).
Con el Salmo, también nosotros hemos
expresado la alegría, que es fruto de la salvación del Señor: «La boca se nos
llenaba de risas, la lengua de cantares» (v. 2). El creyente es una persona que
ha experimentado la acción salvífica de Dios en la propia vida. Y nosotros, los
pastores, hemos experimentado lo que significa sembrar con fatiga, a veces llorando,
y alegrarnos por la gracia de una cosecha que siempre va más allá de nuestras
fuerzas y de nuestras capacidades.
El pasaje de la Carta a los Hebreos
nos ha presentado la compasión de Jesús. También él «está envuelto en
debilidades» (5,2), para sentir compasión por quienes yacen en la ignorancia y
en el error. Jesús es el Sumo Sacerdote grande, santo, inocente, pero al mismo
tiempo es el Sumo Sacerdote que ha compartido nuestras debilidades y ha sido
puesto a prueba en todo como nosotros, menos en el pecado (cf. 4,15). Por eso
es el mediador de la nueva y definitiva alianza que nos da salvación.
El Evangelio de hoy nos remite
directamente a la primera Lectura: así como el pueblo de Israel fue liberado
gracias a la paternidad de Dios, también Bartimeo fue liberado gracias a la
compasión de Jesús que acababa de salir de Jericó. A pesar de que apenas había
emprendido el camino más importante, el que va hacia Jerusalén, se detiene para
responder al grito de Bartimeo. Se deja interpelar por su petición, se deja
implicar en su situación. No se contenta con darle limosna, sino que quiere
encontrarlo personalmente. No le da indicaciones ni respuestas, pero hace una
pregunta: «¿Qué quieres que haga por ti»? (Mc 10,51). Podría parecer una
petición inútil: ¿Qué puede desear un ciego si no es la vista? Sin embargo, con
esta pregunta, hecha «de tú a tú», directa pero respetuosa, Jesús muestra que
desea escuchar nuestras necesidades. Quiere un coloquio con cada uno de
nosotros sobre la vida, las situaciones reales, que no excluya nada ante Dios.
Después de la curación, el Señor dice a aquel hombre: «Tu fe te ha salvado» (v.
52). Es hermoso ver cómo Cristo admira la fe de Bartimeo, confiando en él. Él
cree en nosotros más de lo que nosotros creemos en nosotros mismos.
Hay un detalle interesante. Jesús pide
a sus discípulos que vayan y llamen a Bartimeo. Ellos se dirigen al ciego con
dos expresiones, que sólo Jesús utiliza en el resto del Evangelio. Primero le
dicen: «¡Ánimo!», una palabra que literalmente significa «ten confianza,
anímate». En efecto, sólo el encuentro con Jesús da al hombre la fuerza para
afrontar las situaciones más graves. La segunda expresión es «¡levántate!»,
como Jesús había dicho a tantos enfermos, llevándolos de la mano y curándolos.
Los suyos no hacen más que repetir las palabras de alentadoras y liberadoras de
Jesús, guiando hacia él directamente, sin sermones. Los discípulos de Jesús
están llamados a esto, también hoy, especialmente hoy: a poner al hombre en
contacto con la misericordia compasiva que salva. Cuando el grito de la
humanidad, como el de Bartimeo, se repite aún más fuerte, no hay otra respuesta
que hacer nuestras las palabras de Jesús y sobre todo imitar su corazón. Las
situaciones de miseria y de conflicto son para Dios ocasiones de misericordia.
Hoy es tiempo de misericordia.
Pero hay algunas tentaciones para los
que siguen a Jesús. El Evangelio de hoy destaca al menos dos. Ninguno de los
discípulos se para, como hace Jesús. Siguen caminando, pasan de largo como si
nada hubiera sucedido. Si Bartimeo era ciego, ellos son sordos: aquel problema
no es problema suyo. Este puede ser nuestro riesgo: ante continuos apuros, es
mejor seguir adelante, sin preocuparse. De esta manera, estamos con Jesús como
aquellos discípulos, pero no pensamos como Jesús. Se está en su grupo, pero se
pierde la apertura del corazón, se pierde la maravilla, la gratitud y el
entusiasmo, y se corre el peligro de convertirse en «habituales de la gracia».
Podemos hablar de él y trabajar para él, pero vivir lejos de su corazón, que
está orientado a quien está herido. Esta es la tentación: una «espiritualidad
del espejismo». Podemos caminar a través de los desiertos de la humanidad sin
ver lo que realmente hay, sino lo que a nosotros nos gustaría ver; somos
capaces de construir visiones del mundo, pero no aceptamos lo que el Señor pone
delante de nuestros ojos. Una fe que no sabe radicarse en la vida de la gente
permanece árida y, en lugar oasis, crea otros desiertos.
Hay una segunda tentación, la de caer
en una «fe de mapa». Podemos caminar con el pueblo de Dios, pero tenemos
nuestra hoja de ruta, donde entra todo: sabemos dónde ir y cuánto tiempo se
tarda; todos deben respetar nuestro ritmo y cualquier inconveniente nos
molesta. Corremos el riesgo de hacernos como aquellos «muchos» del Evangelio,
que pierden la paciencia y reprochan a Bartimeo. Poco antes habían reprendido a
los niños (cf. 10,13), ahora al mendigo ciego: quien molesta o no tiene
categoría, ha de ser excluido. Jesús, por el contrario, quiere incluir, especialmente
a quienes están relegados al margen y le gritan. Estos, como Bartimeo, tienen
fe, porque saberse necesitados de salvación es el mejor modo para encontrar a
Jesús.
Y, al final, Bartimeo se puso a seguir
a Jesús en el camino (cf. v. 52). No sólo recupera la vista, sino que se une a
la comunidad de los que caminan con Jesús. Queridos hermanos sinodales, hemos
caminado juntos. Les doy las gracias por el camino que hemos compartido con la
mirada puesta en el Señor y en los hermanos, en busca de las sendas que el
Evangelio indica a nuestro tiempo para anunciar el misterio de amor de la
familia. Sigamos por el camino que el Señor desea. Pidámosle a él una mirada
sana y salvada, que sabe difundir luz porque recuerda el esplendor que la ha
iluminado. Sin dejarnos ofuscar nunca por el pesimismo y por el pecado,
busquemos y veamos la gloria de Dios que resplandece en el hombre viviente.
(romereports)
HOJE É O DIA DO SENHOR
30º DOMINGO DO TEMPO COMUM
"Eu quero ver"
Nos momentos de
trevas em nossa vida,
a Palavra de Deus
é sempre uma Luz,
que ilumina a
nossa caminhada na fé.
Na 1ª Leitura, Jeremias anuncia um sinal de
luz
para o povo
sofrido, que vivia nas trevas do exílio:
"Coxos e
cegos, mulheres grávidas e que deram à luz" retornam à pátria,
guiados por Deus,
que cuida deles com cuidados de pai. (Jr 31,7-9)
- É um apelo à
esperança e confiança em Deus.
A 2ª Leitura destaca que Jesus é o Sumo
Sacerdote,
mediador entre
Deus e a Humanidade. (Hb 5,1-6)
No Evangelho,
Jesus dá a um cego a luz da visão e da fé. (Mc 10,46-52)
O núcleo central
do evangelho de Marcos, que refletimos nesse ano,
é uma caminhada de
Jesus para Jerusalém, onde será morto e ressuscitará.
No texto de hoje, temos
o último Milagre e última Catequese de Jesus, encerrando sua
caminhada para Jerusalém.
Os APÓSTOLOS estavam
"cegos" e necessitavam de "Luz":
aceitavam Jesus
como Messias, mas não aceitavam a cruz.
- Perto de Jericó,
um cego, sentado "à beira da estrada",
informou-se de que
Jesus estava passando e gritou por socorro:
"Filho de Davi, tem piedade de mim". ("Filho
de Davi": título messiânico)
- CRISTO parou e
chamou-o.
- O cego jogou
longe o manto e as moedas, e "saltou" ao encontro de Jesus.
- Cristo tomou a
iniciativa: "O que você está
querendo?"
- "Mestre, eu quero ver de novo",
respondeu o cego.
- E Jesus afirmou:
"Vai, a tua fé te salvou".
- E o cego,
duplamente "iluminado" por Cristo,
tornou-se um seguidor de Jesus no
caminho a Jerusalém.
Esse episódio,
mais do que uma crônica, é uma CATEQUESE
BATISMAL:
- JESUS se manifesta, passa pelo
caminho do cego...
- O CEGO não vê, mas percebe a presença
do Senhor e acolhe o convite...
- Trava-se o diálogo...
- O cego recebe a visão da fé e segue
Jesus pelo caminho até o Calvário.
+ Quem era o
cego Bartimeu?
Um cego, à beira
do caminho, marginalizado como tantos ainda hoje...
O encontro
aconteceu "ao longo do CAMINHO". ("Caminho": cristianismo)
O cego não estava
no caminho, estava à margem da religião e da vida.
No final, também
Bartimeu seguiu Jesus "no
caminho".
* A Cura de
Bartimeu é mais do que a história de um cego...
É o caminho da FÉ, dos que querem VER e
SEGUIR Jesus.
+ O que faz o cego?
- Está atento à
passagem de Cristo...
- Toma consciência
de sua situação e decide sair dela.
- Supera o medo, a
vergonha, começa a gritar, pede ajuda:
- Não desanima
diante das contrariedades, continua procurando a Luz…
mesmo quando o povo manda que se cale…
- E quando Jesus o
chama: dá um pulo, joga o manto para longe e
corre ao encontro daquele que podia restituir
a vista.
- Saiu da margem
do caminho e se pôs no caminho com o Mestre.
* Joga
fora o Manto, em que recolhia as esmolas...
Para o pobre mendigo, o manto era a sua
riqueza, a sua casa, o seu abrigo.
- Quais são os obstáculos
que impedem tanta gente, que quer enxergar,
de se aproximar mais de Cristo e de sua
Igreja?
Talvez as nossas discórdias internas, a falta
de unidade dos cristãos,
talvez uma falta de acolhimento, também uma
linguagem complicada,
talvez um chamado mais carinhoso?
* Dá
um "Salto" ao encontro de Jesus:
É um gesto significativo "pular" para
um cego que "não vê"...
Mas Bartimeu entendeu que Cristo podia
curá-lo.
Por isso, jogou o manto, deu um
"Pulo" e se aproximou de Jesus.
+ Que tipos
de pessoas o cego encontra?
- Uns atrapalham:
tentam abafar o seu grito... mandam que se cale...
- Outros ajudam,
animam: "Coragem, ele TE CHAMA..."
- Jesus ESCUTA o grito sofrido e
confiante do cego, PÁRA e LIBERTA:
Da margem, Jesus o coloca no centro do
caminho.
Dá a luz da VISÃO e a luz da FÉ.
+ E Nós o que podemos fazer?
1) Descobrir as nossas cegueiras:
Cegos são todos os que "não
vêem" no seu coração as coisas importantes,
não reconhecem a presença e o amor de
Deus e vivem na escuridão.
- Quais
são as nossas cegueiras, que devemos apresentar a Cristo,
para que ele nos cure e nos dê a verdadeira
Luz?
2) Perseverar na Oração
como Bartimeu.
- Somos pacientes e perseverantes na
oração?
3) Seguir Jesus no Caminho:
Na Igreja primitiva, "o Caminho" significava o cristianismo.
Os "seguidores
do Caminho" eram os cristãos.
O cego curado seguiu Jesus pelo caminho,
tornou-se um "Discípulo".
Para ser "Discípulo" precisa
querer VER e decidir CAMINHAR.
Não basta a euforia do primeiro encontro.
Façamos nossa, a
oração do cego: "Mestre, eu quero ver!…"
Pe. Antônio Geraldo Dalla
Costa - 25.10.2015
(Buscando
Novas Águas)
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