29º DOMINGO DO TEMPO COMUM
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No mês de outubro, a Igreja intensifica as
atividades
para despertar a consciência e a vida
Missionária.
Hoje, promove também a coleta mundial para
as Missões,
para atividades de promoção humana e
evangelização, sobretudo onde as necessidades materiais são mais urgentes.
As Leituras bíblicas e a Mensagem do Papa motivam
essa realidade:
A 1a
Leitura apresenta o "Servo de Javé". (Is
53,10-11)
Isaías apresenta o Messias como uma pessoa
insignificante e desprezada
pelos homens, através do qual se revela a
vida e a salvação de Deus.
O Messias não será um rei de grande poder,
mas um humilde "servo sofredor".
Cristo, o grande Missionário do Pai,
"não veio para ser servido, mas PARA SERVIR".
Na 2ª Leitura,
Paulo afirma que Cristo foi para nós um grande Sacerdote,
mediador entre Deus e os homens, que
resgatou com sua morte na cruz e continua intercedendo por nós junto ao Pai. (He 4,14-16)
No Evangelho,
Jesus educa para a Missão os seus apóstolos,
ainda impregnados pelos falsos conceitos de
grandeza da época. (Mc
10,35-45)
- Jesus continua sua caminhada para
Jerusalém e,
na
sua catequese, faz o 3º Anúncio da Paixão.
- Dois discípulos íntimos de Jesus lhe
fazem uma pergunta estranha:
"Mestre, faça que nos sentemos um à tua
direita e
outro à tua esquerda, na tua glória".
- Os demais Apóstolos reagem indignados,
pois
todos eles tinham as mesmas pretensões.
- A resposta de Jesus foi taxativa: "Não sabeis o que pedis…"
* A procura dos primeiros lugares pelos
dois irmãos,
e a indignação dos outros dez apóstolos
revelam muito bem a mentalidade dos
discípulos,
que alimentavam sonhos pessoais de
grandeza, de ambição e de poder.
Jesus
convida os discípulos a não se deixarem levar por sonhos
de
ambição, de grandeza, de poder e domínio,
mas a
fazerem de sua vida um dom de amor e de "serviço".
- E Jesus
apresenta seu exemplo:
"O Filho do homem não veio para ser
servido,
mas para SERVIR e dar a sua vida em resgate
de muitos.
Mensagem do Papa: (Resumo)
Neste ano de
2015, o Dia Mundial das Missões tem como pano de fundo
o Ano da Vida Consagrada, que serve
de estímulo para a sua oração e reflexão. Na verdade, entre a vida consagrada e
a missão subsiste uma forte ligação, porque, se todo o batizado é chamado a dar
testemunho do Senhor Jesus, anunciando a fé que recebeu em dom,
isto vale de modo particular para a pessoa
consagrada.
O seguimento de Jesus, que motivou a aparição da vida consagrada na
Igreja,
é reposta à chamada para se tomar a cruz e
segui-lo, imitar a sua dedicação
ao Pai e os seus gestos de serviço e amor,
perder a vida a fim de a reencontrar.
A dimensão missionária, que pertence à própria natureza da Igreja,
é intrínseca também a cada forma de vida
consagrada,
e não pode ser transcurada sem deixar um
vazio que desfigura o carisma.
Quem segue Cristo não pode deixar de tornar-se missionário, e sabe
que Jesus «caminha com ele, fala com ele,
respira com ele, trabalha com ele.
Sente Jesus vivo com ele, no meio da tarefa
missionária» (EG 266).
A missão é uma paixão por Jesus Cristo e,
ao mesmo tempo, uma paixão pelas pessoas.
Quando nos detemos em oração diante de Jesus crucificado,
reconhecemos a grandeza do seu amor, que
nos dignifica e sustenta e, simultaneamente, apercebemo-nos de que aquele amor,
saído do seu coração transpassado,
estende-se a todo o povo de Deus
e à humanidade inteira; e sentimos também
que Ele quer servir-Se de nós
para chegar cada vez mais perto do seu povo
amado
e de todos aqueles que O procuram de
coração sincero.
Hoje, a missão enfrenta o desafio de respeitar
a necessidade que todos os povos têm de
recomeçar das próprias raízes
e salvaguardar os valores das respectivas
culturas.
Dentro desta dinâmica complexa, ponhamo-nos
a questão:
«Quem são os destinatários privilegiados do
anúncio evangélico?”.»
A resposta é clara; encontramo-la no
próprio Evangelho:
os pobres, os humildes e os doentes,
aqueles que muitas vezes são desprezados e esquecidos, aqueles que não te podem
retribuir (Lc 14, 13-14).
Queridos irmãos e irmãs, a paixão do missionário é o Evangelho.
São Paulo podia afirmar: «Ai de mim, se eu
não evangelizar!» (1 Cor 9, 16).
O Evangelho é fonte de alegria, liberdade e
salvação para cada homem.
Ciente deste dom, a Igreja não se cansa de
anunciar a todos
«O que existia desde o princípio, O que
ouvimos,
O que vimos com os nossos olhos» (1 Jo 1, 1).
A
missão dos servidores da Palavra, bispos, sacerdotes, religiosos e leigos,
é colocar a todos, sem excluir ninguém, em
relação pessoal com Cristo.
No campo imenso da atividade missionária da
Igreja,
cada batizado é chamado a viver o melhor
possível o seu compromisso,
segundo a sua situação pessoal.
Uma resposta generosa a esta vocação
universal pode ser oferecida
pelos consagrados e consagradas através
duma vida intensa de oração
e união com o Senhor e com o seu sacrifício
redentor.
Pe, Antônio Geraldo Dalla Costa -18.10.2015
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