XXXII
Domingo do Tempo Comum
A liturgia deste domingo propõe-nos uma
reflexão sobre os horizontes últimos do homem e garante-nos a vida que não
acaba.
Na primeira
leitura – 2Mc 7,1-2.9-14 -, temos o testemunho de sete
irmãos que deram a vida pela sua fé, durante a perseguição movida contra os
judeus por Antíoco IV Epifanes. Aquilo que motivou os sete irmãos mártires, que
lhes deu força para enfrentar a tortura e a morte foi, precisamente, a certeza
de que Deus reserva a vida eterna àqueles que, neste mundo, percorrem, com
fidelidade, os seus caminhos.
No Evangelho
– Lc 20, 27-38 -, Jesus garante que a ressurreição é a
realidade que nos espera. No entanto, não vale a pena estar a julgar e a
imaginar essa realidade à luz das categorias que marcam a nossa existência
finita e limitada neste mundo; a nossa existência de ressuscitados será uma
existência plena, total, nova. A forma como isso acontecerá é um mistério; mas
a ressurreição é uma certeza absoluta no horizonte do crente.
Na segunda
leitura – 2Ts 2, 16-3,5 - temos um convite a manter o
diálogo e a comunhão com Deus, enquanto esperamos que chegue a segunda vinda de
Cristo e a vida nova que Deus nos reserva. Só com a oração será possível
mantermo-nos fiéis ao Evangelho e ter a coragem de anunciar a todos os homens a
Boa Nova da salvação.
(dehonianos)
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