segunda-feira, 29 de setembro de 2014
O Trabalho dignifica
domingo, 28 de setembro de 2014
HOJE É O DIA DO SENHOR
Celebramos hoje o "Dia Nacional da Bíblia"...
no último domingo de setembro,
em homenagem a São Jerônimo (30/09),
que dedicou 35 anos de sua vida na tradução da Bíblia...
A melhor homenagem à Bíblia é ler, estudar... e sobretudo VIVER...
Diante da Palavra de Deus, podemos dizer SIM,
assumindo um compromisso coerente ou evitar qualquer compromisso.
Na 1ª Leitura, Ezequiel convida os israelitas exilados na Babilônia
a viverem com coerência o Sim dado ao Senhor e à Aliança. (Ez 18,25-28)
Na 2ª Leitura, Paulo apresenta o exemplo de Jesus:
despoja-se da condição divina, assume a condição humana
e diz "SIM" ao Pai até a morte de Cruz. (Fl 2,1-11)
O Evangelho fala de dois tipos de SIM. (Mt 21,28-32)
Continuamos a refletir sobre a Igreja, "Vinha do Senhor".
Vimos já que todos somos chamados a trabalhar na vinha do Senhor...
Hoje veremos qual pode ser a nossa resposta a esse chamado...
Com a Parábola, Jesus ilustra duas atitudes diversas:
Ao Pai que convida os dois filhos a trabalharem na Vinha,
o primeiro se nega no começo, mas depois acaba indo...
o segundo responde Sim, Pai, mas depois não vai.
E a parábola questiona: "Qual dos dois fez a vontade do Pai?"
A resposta é clara: Não quem DISSE "Sim",
mas quem FEZ a vontade do Pai.
* A Parábola tinha endereço certo:
Os dois filhos representam dois grupos do tempo de Jesus:
Os "pecadores inveterados" e os "justos estabelecidos".
- Os judeus eram os "justos estabelecidos", fiéis praticantes da Lei,
que há séculos tinham dito o seu SIM a Deus pela Aliança,
e agora rejeitavam o Cristo, enviado de Deus e ficavam fora do Reino...
O modo como viviam o seu "Sim" à Lei
os levou a dizer "Não" ao Evangelho.
- Os "pecadores inveterados" eram os cobradores de impostos e as prostitutas,
que por muito tempo disseram NÃO à vontade de Deus expressa na lei,
mas agora acabavam dizendo "SIM" ao apelo de Jesus e
entravam no Reino, seguindo a sua proposta.
É interessante notar que essa parábola só foi narrada por Mateus,
um cobrador de impostos, antes considerado um pecador público e
agora um discípulo ardoroso de Cristo.
+ O que a PARÁBOLA nos diz HOJE?
Também em nossos dias, Deus continua tendo dois filhos:
- Alguns, no Batismo, dizem "Sim", mas depois, na vida concreta,
transformam o "Sim" em muitos "Não".
- Outros nunca disseram um "Sim" explícito para Deus,
mas, na prática de cada dia, amam o irmão, se sacrificam pelos outros,
executam muitas obras de caridade.
Estes, ainda que não batizados, são verdadeiros Filhos de Deus...
"Nisto conhecerão que sois meus discípulos,
se vos amardes uns aos outros como eu vos amei..."
- Hoje muitos, que se dizem católicos, afirmam: Cristo SIM, Igreja NÃO.
Não é possível ser CRISTÃO, prescindindo da IGREJA.
Somos cristãos pela graça de Deus e essa graça nós a recebemos na Igreja,
fundada por Jesus, como sacramento universal de salvação,
como fonte e sinal do favor de Deus à humanidade
como povo eleito, organizado e unido na comunhão da caridade
sob a animação pastoral dos apóstolos e dos sucessores.
* Não é suficiente uma adesão verbal a Cristo...
Não bastam palavras bonitas, se não refletem a sinceridade do coração.
Não basta pertencer a um grupo religioso,
e não ter um olhar atento para perceber o caminho da justiça...
"É melhor ser cristão sem dizê-lo, que o dizer sem sê-lo".
- A que grupo pertencemos? A que filho nos assemelhamos?
Ao primeiro, ao segundo? Ou um pouco de cada?
Ou seria melhor que fôssemos como o terceiro filho,
do qual a parábola não fala: aquele que diz "Sim" e vai mesmo!
+ Todos são chamados a trabalhar na vinha do Pai.
Ninguém está dispensado de colaborar com Deus na construção
de um mundo mais humano, mais justo, mais verdadeiro, mais fraterno.
Os chamados de Deus, nós os conhecemos pela sua Palavra,
contida na BÍBLIA, cujo dia hoje comemoramos.
+ Qual é a nossa resposta à Palavra de Deus?
- SIM, nós compramos a Bíblia e a colocamos num lugar nobre da casa,
mas NÃO a lemos, muito menos nos esforçamos em vivê-la?
- Aceitamos toda a Bíblia, sem preconceitos e sem interesses...
também os pontos que nos questionam e nos comprometem:
Ou, isso Sim, isso Não!... Batismo sim, Casamento não...
Ela nos garante:
"Felizes os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática..."
Façamos nossa Profissão de fé = nosso SIM à PALAVRA DE DEUS...
De mão estendida para a Bíblia: cantemos:
"Creio, Senhor, mas aumentai a minha fé..."
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 28.09.2014
sábado, 20 de setembro de 2014
As minhas metas
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
"Leva-me ao céu, ó Senhor"
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
PALAVRA DE VIDA - setembro
Essas palavras expressam uma das últimas recomendações que são Paulo faz na sua carta aos cristãos de Roma. Aquela comunidade, como, aliás, muitas outras espalhadas pelo mundo greco-romano, era formada por fiéis provenientes, em parte, do paganismo e, em parte, do judaísmo. Portanto, pessoas com mentalidade, formação cultural e sensibilidade espiritual muito diferentes. Essa diversidade dava margem a julgamentos, preconceitos, discriminações e intolerâncias de uns para com os outros, certamente não condizentes com aquela acolhida mútua que Deus gostaria que eles tivessem.
Para ajudá-los a superar essas dificuldades, o Apóstolo não encontra outro meio mais eficaz do que fazê-los refletir sobre a graça da própria conversão. O fato de Jesus tê-los chamado à fé, comunicando-lhes o dom de seu Espírito, era a prova palpável do amor com o qual Jesus havia acolhido a cada um deles. Apesar de seu passado e da diversidade de proveniências, Jesus os tinha acolhido para formarem um só corpo.
“Acolhei-vos uns aos outros, como Cristo vos acolheu, para a glória de Deus.”
Essas palavras de são Paulo nos lembram um dos aspectos mais tocantes do amor de Jesus: é o amor com o qual Ele, durante a sua vida terrena, sempre acolheu a todos, de modo especial os mais marginalizados, os mais necessitados, os mais distanciados; é o amor com o qual Jesus ofereceu a todos sua confiança, sua confidência, sua amizade, derrubando uma por uma as barreiras que o orgulho e o egoísmo humano tinham erguido na sociedade de seu tempo. Jesus foi a manifestação do amor plenamente acolhedor do Pai celeste para cada um de nós e do amor que, por consequência, nós deveríamos ter uns para com os outros. Esta é a primeira vontade do Pai a nosso respeito; por isso não temos como dar a Deus uma glória maior do que aquela que lhe damos quando procuramos nos acolher uns aos outros da maneira como Jesus acolheu a nós.
“Acolhei-vos uns aos outros, como Cristo vos acolheu, para a glória de Deus.”
Como poderemos viver então, a Palavra de Vida desse mês? Ela chama a nossa atenção para um dos aspectos mais frequentes do nosso egoísmo e – digamos a verdade – um dos mais difíceis de superar: a tendência a nos isolarmos, a discriminar, a marginalizar, a excluir o outro na medida em que é diferente de nós e poderia perturbar a nossa tranquilidade.
Procuraremos, então, viver essa Palavra de Vida antes de mais nada no âmbito das nossas famílias, associações, comunidades e grupos de trabalho, eliminando em nós os julgamentos, as discriminações, os preconceitos, os ressentimentos, as intolerâncias contra esse ou aquele próximo, coisas que surgem tão facilmente e tão frequentemente, sentimentos esses que comprometem e esfriam tanto os relacionamentos humanos e impedem o amor mútuo, fazendo-o emperrar, como se fossem ferrugem.
Além disso, procuraremos viver essa Palavra na vida social em geral, fazendo o propósito de testemunhar o amor acolhedor de Jesus para com qualquer próximo que o Senhor colocar ao nosso lado, principalmente aqueles que o egoísmo social tende mais facilmente a excluir ou a marginalizar.
Acolher o outro, o diferente de nós, é básico no amor cristão. É o ponto de partida, o primeiro degrau para a construção daquela civilização do amor, daquela cultura de comunhão à qual Jesus nos chama hoje de modo especial.
Coimbra tem mais encanto, na hora da chegada, da surpresa e da novidade!
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
A sabedoria dos mais velhos
domingo, 14 de setembro de 2014
HOJE É O DIA DO SENHOR
O Imperador Constantino, antes de uma importante batalha, viu no céu uma Cruz, com os dizeres:
"Por este sinal, vencerás".
Crendo nesse sinal, obteve uma grande vitória.
Na liturgia comemoramos hoje
a EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ...
Como pode a Igreja propor aos cristãos a exaltação
daquilo que foi o instrumento de tortura e morte de Jesus ?
O que se exalta na cruz não é a dor, mas a salvação, que ela trouxe.
Assim a cruz não é símbolo de morte,
mas símbolo de nossa redenção, símbolo de nossa fé cristã.
É a expressão suprema do amor de Deus por nós.
As Leituras são um convite a contemplar esse Deus crucificado
e a deixar-se envolver numa resposta de amor.…
A 1ª Leitura introduz o tema com o episódio da SERPENTE DE BRONZElevantada por Moisés no deserto. (Nm 21,4b-9)
- O Povo, em marcha pelo deserto, cansado da longa marcha e
enfastiado com um alimento sempre igual (o maná),
expressa o seu desagrado contra Deus e contra Moisés.
- Deus castiga os revoltosos com serpentes venenosas.
- Arrependidos, os israelitas pedem perdão.
- Deus manda Moisés construir uma serpente de bronze e colocá-la num poste.
Os que dirigiam o olhar para ela ficavam salvos.
* Deus usa o mesmo instrumento que causa morte para salvar a vida do Povo.
Essa serpente é figura da CRUZ,
em que CRISTO foi levantado para dar vida a todos.
A 2ª leitura é um Hino cristológico, que narra a história de Jesus.
Jesus, Filho de Deus, despojou-se da grandeza divina e
assumiu a condição humana:
"Esvaziou-se, humilhou-se, se fez obediente até a morte de CRUZ.
Mas Deus o exaltou... tornando-o 'Senhor' do universo." (Fl 2,6-11)
* Exaltado na Cruz, Jesus é proclamado como o Senhor glorioso.
No Evangelho, João apresenta o mistério da Cruz, como exaltação,
como fonte de vida e salvação para a humanidade. (Jo 3,13-17)
Cristo interpreta o episódio da serpente de bronze.
Como a serpente erguida por Moisés no deserto, foi sinal de salvação,
assim Cristo levantado na cruz será Sinal de salvação
a todos os que nele crerem.
* A Cruz não é um amuleto que se carrega ao pescoço
para proteção nas doenças ou desventuras;
não é um símbolo colocado no cimo das montanhas
para mostrar a conquista do território,
ou nas casas para indicar a sacralidade do ambiente.
- É um Sinal: o ponto de referência dos que têm fé e
vêem nela a proposta de vida, feita por Cristo ressuscitado.
O olhar a Cristo crucificado nos revela o verdadeiro rosto de Deus
e nos convida a nos deixar envolver por seu amor.
Descobriremos que Deus não é forte e poderoso, mas frágil;
não é vencedor, mas derrotado; não é rico, mas despojado de tudo;
não é servido, mas servidor dos homens;
não faz o que quer, deixa que os homens façam dele o que querem.
É fraco, vencido, pobre, servo, humilhado... por amor...
+ E para nós, o que significa a Cruz ?
- Um amuleto para dar sorte ou afastar desgraças?
- Uma jóia que carregamos ao pescoço?
- Um enfeite que penduramos na parede fria de nossas casas?
- Um monumento em lugar turístico?
+ DUAS SUGESTÕES:
1) FIXAR OS OLHOS NO CRUCIFICADO e orientar as nossas escolhas:
Nessa semana, encontre um momento e um local adequado
para permanecer sozinho, olhando para o crucificado...
- Os Acontecimentos dramáticos da Paixão e morte de Jesus na cruz,
procure reviver em silêncio e na contemplação:
Desprezado pelo povo, odiado pelos sacerdotes, calúnias, mentiras, acusações.
* Tenho coragem de recordar as ofensas, os rancores
por uma falta de compreensão, por uma palavra inoportuna?
- As Palavras: "Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem".
"Ainda hoje estarás comigo no paraíso..."
* Se abrirmos o coração, do crucificado brotará um clima de paz e
uma necessidade de compreensão, de amor e de perdão.
- Vendo esse Cristo de Braços Abertos, posso continuar de braços cruzados,
me omitindo diante das necessidades dos irmãos?
2) O SINAL DA CRUZ, que talvez aprendemos ainda no colo de nossa mãe:
Um gesto simples, em que traçamos uma cruz sobre nós, invocamos
a Trindade e consagramos nossa mente, nosso coração e nossas ações...
* Que tal nessa semana, fazê-lo consciente, com mais fé e amor?
Cristo venceu pelo caminho da Cruz e é também o caminho de nossa vitória.
Canto: Vitória, tu reinarás, ó Cruz tu nos salvarás...
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 14.09.2014
sábado, 13 de setembro de 2014
Uma vida inteira não dá para agradecer tamanho amor
"Fazei tudo sem reclamar ou murmurar, para que sejais livres de repreensão e ambiguidade, filhos de Deus sem defeito, no meio desta geração depravada e pervertida, na qual brilhais como os astros no universo" (Fl 2,14-15).
Ao ler estes versículos, fi-lo como se fosse a primeira vez, por se adaptaram integralmente à situação por que estou a passar. A Palavra de Deus, para além de ser eficaz é nova todos os dias e naquele momento que a lês, é mesmo para ti. Fantástico.
Sempre contestei, reclamei, também por dever de profissão, na defesa dos direitos dos mais desfavorecidos. Mas nao é disso que me diz o Senhor agora. "Reclamar, murmurar" quando o faço por fazer, para satisfação pessoal, por orgulho ou inveja, não é próprio de um cristão, pois devo saber calar e aceitar para dar testemunho d, Aquele que maltratado e injuriado, não abriu a boca.
O Senhor sabe que estou no meio de leões ferozes e que sou uma mulher fraca e sem fé , por isso me dá as armas para me defender, uma delas é a Sua Palavra. Foi o que aconteceu hoje e agora. Uma vida inteira não dá para agradecer tamanho amor!
PASSA UM BOM DIA
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Los mártires de Irak serán estimados como los primeros cristianos
Tempo para Deus
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Es muy desagradable ver salir de la boca de un cristiano un insulto o una agresión."
Francisco explicó por qué es importante corregir a los demás cuando hacen algo mal. Para el Papa, corregir es un acto de servicio y también la mejor forma de no insultar.
Papa Francisco
A Obediência
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Aprender a ser fiel
domingo, 7 de setembro de 2014
HOJE É O DIA DO SENHOR
- PROFETA é a Sentinela do Senhor no meio do Povo
Na 2a leitura, Paulo ensina que o AMOR é a plenitude da Lei