Bispo de Aveiro destaca diáconos permanentes
Diocese de Aveiro
Diocese de Aveiro
D. António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro, classificou a ordenação de um novo padre e seis diáconos permanentes como um “sinal de confiança no futuro e uma bênção de Deus que devemos agradecer e merecer”.
“O número significativo de diáconos permanentes diz-nos que há entre nós um manancial extraordinário de graça e de bênção que urge merecer e valorizar, integrando cada vez mais os diáconos permanentes na vida das comunidades e na acção pastoral diocesana que como ministros ordenados lhes concerne”, escreve.
Para este responsável, “a nomeação dos novos diáconos permite reorganizar a distribuição de todos pelo todo diocesano, tendo em conta a idade, a saúde, o trabalho pastoral anteriormente atribuído e as necessidades pastorais mais prementes”.
Na nota em que procede às nomeações para o novo ano pastoral, o prelado admite que a Diocese enfrenta “escassez de Clero”, o que leva a “recorrer à cooperação de Igrejas irmãs e de Congregações religiosas”.
Neste sentido, o Bispo de Aveiro desafia a “investir com confiança e com determinação no Seminário e na Pastoral Vocacional e incentiva-nos a trabalhar em toda a Diocese com renovado entusiasmo e com fundada alegria, certos de que Deus não faltará à sua Igreja com os trabalhadores necessários”.
D. António Francisco dos Santos destaca ainda a “presença activa e contemplativa na Diocese de numerosas comunidades religiosas” e o “percurso exemplar na formação dos leigos como servidores responsáveis e comprometidos do Reino de Deus”.
“Importa valorizar as instâncias de participação e de corresponsabilidade pastoral e chamar os leigos a viver também aí a alegria da fé e o empenhamento da vida cristã.”, assinala.
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Cinco sacerdotes libertados no Sri Lanka
Padres católicos e 177 religiosos hindus
estavam nos campos de refugiados de Vavuniya e Cheddikulam
estavam nos campos de refugiados de Vavuniya e Cheddikulam
O governo do Sri Lanka libertou 5 sacerdotes católicos e 177 religiosos hindus, com as respectivas famílias, que se encontravam nos campos de refugiados de Vavuniya e Cheddikulam, noticiou a Rádio Vaticano.
A libertação ocorreu na manhã de Quarta-feira, 26 de Agosto, e foi possível graças à intervenção do Arcebispo de Colombo, D. Malcolm Ranjith, que se dirigiu directamente ao presidente Mahinda Rajapaksa.
O responsável pela Cáritas do Sri Lanka, K. Thievendirajah, presente no momento da libertação, falou à agência ÁsiaNews sobre o clima de euforia dos refugiados libertados: “Os sacerdotes estão muito felizes porque agora podem novamente falar, trabalhar, encontrar e servir o povo”.
Os religiosos hindus e suas famílias, 573 pessoas no total, estão agora a ser transferidos para várias localidades entre Trincomalee, Jaffna e Batticaloa e será a Igreja Católica a ocupar-se da sua reinserção na comunidade. Os cinco sacerdotes, por seu lado, regressarão às suas dioceses de proveniência: Mannar e Jaffna
Os campos de refugiados foram montados depois do fim do conflito entre exército e os Tigres Tâmil no último mês de Maio. Os campos receberam cerca de 280 mil pessoas e somente os militares têm livre acesso à área.
A ONU, a Igreja Católica e as organizações humanitárias locais denunciam as dramáticas condições de vida nas quais os refugiados são obrigados a viver.
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Ecclesia e Fundação AIS mostram trabalho da Igreja na Etiópia
Irmãs Missionárias Combonianas ajudam a tribo Gumuz,
que no passado era de escravos
Irmãs Missionárias Combonianas ajudam a tribo Gumuz,
que no passado era de escravos
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) e o Programa ECCLESIA, do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja, prosseguem a sua divulgação de breves documentários sobre a Igreja perseguida em várias partes do mundo. Os programas são transmitidos no espaço televisivo da Igreja Católica na RTP 2, pelas 18h30.
As extensões de terreno inexploradas da Etiópia do noroeste são sobretudo habitadas por uma tribo denominada Gumuz. Nos séculos passados, os membros da tribo eram escravos. Actualmente vivem à margem da sociedade, sem ligação à civilização, esquecidos pelo mundo.
As Irmãs Missionárias Combonianas instalaram-se nesta área da Mandura há 10 anos atrás. Estão a esforçar-se por tornar a vida diária dos Gumuz mais fácil. Criaram um jardim-de-infância, uma clínica e uma horta, aproximando todas as pessoas, construindo um terreno comum, onde podem falar sobre Deus.
Mandura é uma área de evangelização inicial, ninguém aqui ouviu falar dos Evangelhos. “As pessoas, por vezes, contavam-me que ninguém até então as havia ensinado como nós o tínhamos feito. Nem sequer sabiam que Deus existia. Quando aqui chegámos, vimos a presença do Nosso Senhor e o trabalho que Ele havia efectuado antes de nós. Damos passos pequenos, bem conscientes do pouco que podemos fazer, enquanto Ele faz o resto”, refere uma das religiosas.
Muito nativos, especialmente os jovens, que iniciaram um novo caminho nas suas vidas, juntam-se à volta das Irmãs Combonianas. Desejam aprender sobre a Bíblia e o catecismo, preparam-se para receber os sacramentos. Eles estudam, rezam e tocam juntos. Têm necessidade da Igreja.
AIS
Em todo o mundo existem milhões de pessoas que sofrem perseguição religiosa. Ajudar quem passa por estas situações e informar a opinião pública sobre as mesmas tem sido o mote da acção da AIS, uma organização internacional sem fins lucrativos, dependente da Santa Sé, cujo objectivo é apoiar projectos pastorais nos países onde a Igreja Católica está em dificuldade.
A Organização tem secretariados nacionais em 17 países da Europa - incluindo Portugal -, na América e na Austrália, apoiando mais de cinco mil projectos todos os anos em cerca de 140 nações de todos os continentes.
A Fundação AIS depende única e exclusivamente da generosidade e boa vontade dos nossos benfeitores, uma vez que não recebemos qualquer tipo de ajuda institucional do Estado ou da UE.
(Ag Ecclesia)
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